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CEL0014-WL-RA-01-Análise Textual (17-03-2012)

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Análise Textual
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Língua, Linguagem e Variação Linguística�Folha:
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Língua, Linguagem e Variação Linguística�Folha:
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17/03/2012��
	INTRODUÇÃO
Repare que os momentos de nossa vida são constituídos de situações em que estamos com pessoas desconhecidas, pessoas próximas, pessoas de nossa intimidade, pessoas com quem temos pouca intimidade... Enfim, situações em que nos encontramos são enquadradas na formalidade ou na informalidade. Então, a necessidade de adquirirmos a linguagem mais elaborada, chamada por muitos de “norma culta”, é porque todos nós vivemos situações diferentes na vida, que requerem tipos específicos de comportamento e de linguagem.
Entretanto, isso não quer dizer que há perda dos aspectos informais da língua, ou seja, continuaremos sempre a falar com pessoas de nossa intimidade da mesma forma, apesar de adquirirmos outros modos de falar. Só estaremos “alargando nossa capacidade de comunicação”.
	MATERIAL DIDÁTICO
Capítulo 1: Linguagem e variação linguística, do livro Gramática - texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
Capítulo 2, Oralidade e Escrita, do livro Gramática-texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
	OBJETIVO DA AULA
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Identificar os conceitos língua, linguagem e contextos de uso;
2- Reconhecer as atividades de linguagem;
3- Identificar contexto formal e informal.
	APRENDA MAIS
Participe do fórum de discussão, no tópico Integração do grupo, e se apresente aos colegas de sua turma. Ainda, não deixe de realizar o registro de frequência desta aula!
==XXX==
Livros Recomendados:
1-Maria Luíza M. Abaurre e Marcela Pontara – Gramática e texto: análise e construção de sentido
01- Resumo Aula (Waldeck Lemos)
	1ª AULA – Língua, Linguagem e Variação Linguística
	TELA_01: 1ª AULA – Língua, Linguagem e Variação Linguística
	TELA-02: Objetivo desta Aula:
Ao final desta aula, você será capaz de:
Identificar os conceitos língua, linguagem e contextos de uso;
Reconhecer as atividades de linguagem;
Identificar contexto formal e informal.
Clique aqui para ver o estudo dirigido desta aula.
Nesta disciplina, trabalharemos, fundamentalmente, a competência leitora, capacidade que temos de ler/entender textos, mensagens, e reagir diante delas, ou seja, como leitores, fazer o que o texto espera de nós. E isso só é possível (reagir adequadamente ao que o texto sugere) se entendermos a mensagem. Vamos falar mais sobre isso? Então vá para a próxima tela, clicando na seta abaixo
	TELA-03: É algo mais ou menos assim...
O Português é a língua oficial do Brasil e também de Portugal, Moçambique, Angola e de outros países e varia de acordo com a região em que é falada. São os dialetos regionais ou geográficos. A língua também varia de acordo com o contexto de comunicação, já que não falamos sempre do mesmo modo, mas é preciso distinguir informalidade de linguagem vulgar ou popular.
A língua é um produto social e cultural constituído por signos lingüísticos, é um código; a linguagem é o veículo de expressão. As línguas, a dança, a música, as imagens, os gráficos, os gestos são diferentes formas de expressão ou linguagens. Uma vez que o texto é um produto social, existe uma relação intrínseca entre ele, a cultura, o momento histórico e a ideologia de que é formado.
Considerando que usamos a linguagem com finalidades comunicativas, entre outras, informar, expressar idéias, opiniões, simplesmente manter o contato com o interlocutor, existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o contexto em que se realiza: o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social.
Informações para o médico sobre estado de saúde
- Doutor: tenho sentido fortes dores de estômago, dores de cabeça, indisposição...
(O paciente deseja relatar, dar informações sobre seu estado de saúde para que o médico avalie o procedimento adequado).
Estratégia de provocar a fala do outro, chamá-lo para a conversa
- Tenho certeza de que se você topasse ir à festa comigo iríamos nos esquecer do problema que caiu sobre nós, está entendendo? Precisamos estar calmos para tomarmos a melhor decisão, não acha?
(Note que a pessoa que está sugerindo ir à festa provoca uma reação do outro: “está entendendo?” “o que você acha?”).
Expressar algum tipo de emoção
- Não imagina como me senti perturbado ao sair daquela reunião. Estou com as mãos trêmulas e suadas, meu corpo está mole e sinto sensação de desmaio.
(Parece que essa fala deseja evidenciar as sensações para que o outro imagine como ela se sente, se comova, tenha alguma reação).
Sugerir algum tipo de atitude através da fala
- Já sabemos dos males causados pelo fumo. Seja inteligente enquanto você está vivo e pare de fumar !
(Nesta fala, parece estar acontecendo uma espécie de convencimento para uma pessoa tomar determinada atitude, um conselho a fazer determinada coisa).
Expressar emoções, sentimentos, através de falas características
- “... Carolina, com seus olhos fundos, causa tanto amor, amor de todo esse mundo...“.
(Carolina - Chico Buarque)
Explicar algo usando a própria coisa
- Para fazer um texto movimentado, escrevi: “Corri naquele parque que se harmonizava com o verde, deitei na grama, rolei. Quando começou a chover, quis molhar toda a roupa, corri mais ainda naquela chuva...”, os verbos de ação: corri, deitei, rolei, movimentam os fatos.
“Ao desenvolvermos nossas idéias, temos de ter em mente o que desejamos expressar e quem vai ler a mensagem”. “Queremos entender e ser entendidos”.
	TELA-04: Afinal, por que nos comunicamos?
Bem, voltando ao nome da nossa disciplina, o que se pretende é analisar, refletir sobre uma série de textos que servem à nossa comunicação em diferentes momentos de nossa vida. E por falar em comunicação, é interessante detalharmos como esse processo se dá. Veja aqui exemplo:
Usamos a linguagem com finalidades comunicativas diferenciadas, como informar, expressar idéias, opiniões, simplesmente manter o contato com o interlocutor. Assim, é correto afirmar que existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o contexto em que se realiza: o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social.
Quando realizamos o ato de comunicação, acionamos elementos essenciais: o emissor, o destinatário, o assunto, o canal por meio do qual ocorre o contato, o código e a mensagem.
Roman Jakobson, um linguísta russo, percebeu que nos enunciados, ou seja, nos textos que produzimos, de acordo com o objetivo da mensagem transmitida, há a predominância de um desses elementos da comunicação. A essa predominância ele denominou FUNÇÃO e verificou que existem, pelo menos 6 delas.
Função emotiva ‐ trata‐se de um texto centrado no emissor, isto é, naquele que produz o texto.
Exemplo: Uma carta ou um e‐mail bem pessoal.
Função conativa ou apelativa – é o caso do texto que tem como elemento predominante o receptor. Esse tipo de texto é produzido para convencer o destinatário de algo. É um traço comum dos textos publicitários.
Exemplo: “Vem prá Caixa você também. Vem!”.
Função referencial – ela ocorre em textos que tenham como objetivo transmitiruma informação ou expor um conhecimento sobre determinado assunto.
Exemplo:
Função fática – frequente naqueles textos em que o objetivo daquele que fala ou escreve é certificar‐se de que a mensagem está sendo recebida pelo receptor/ouvinte.
Em outras palavras, é um texto que funciona como um teste do canal de comunicação, do meio em que o ato comunicativo se realiza. O papel, a música, o vídeo são canais de comunicação, assim como o telefone.
Um bom exemplo é a saudação que fazemos nas chamadas telefônicas: “–Alô!”. Você já se perguntou sobre o que esse texto significa? Se não dissermos a saudação, aquele que está ligando não saberá se o telefonema foi atendido, ou seja, se é possível haver comunicação por aquele canal.
Função metalinguística ‐ É interessante observar que existem textos que usam o seu código para explicar o próprio código. Isso acontece no dicionário, por exemplo, em que usamos as palavras para explicar o conteúdo de uma palavra.
Exemplo: um verbete.
Função poética – Se um texto valoriza a combinação de palavras, os sons produzidos por essa combinação ou os sentidos novos que possam ser gerados, teremos a função poética da linguagem. Aqui é muito importante fazermos uma distinção no uso das palavras, se as empregamos com o sentido denotativo ou conotativo.
Já parou para pensar que tudo para nós, seres humanos, tem de ter uma explicação? Isso nos chama a atenção para uma coisa que sempre fazemos e não nos damos conta disso: procuramos sempre dar um sentido aos fatos, interpretar situações, interpretar o mundo, a vida...
	TELA-05: Linguagem e língua: introdução
Essa interpretação dos fatos, o significado que precisamos atribuir está relacionado com a capacidade humana, e exclusivamente humana, que nos permite comunicar o que estamos pensando, nossos anseios, desejos....
Assista ao vídeo e tente responder à pergunta formulada abaixo:
Afinal, o que é linguagem? O que é língua?
Para adiantar, podemos dizer que linguagem é uma faculdade (capacidade) que permite exercitar a comunicação, latente ou em ação. Já a língua (ou idioma) refere-se a um conjunto de palavras e expressões usadas por um povo, por uma nação, munidas de regras próprias (sua gramática).
Mas será que os animais, como o golfinho ao lado, possuem linguagem? Para refletir sobre esta pergunta clique no botão para ler a resposta:
Os animais se comportam sempre da mesma forma em determinadas situações, não criam coisa alguma. Já os seres humanos, dotados de linguagem que são, sempre podem criar uma comunicação diferente. Quer um exemplo? Temos várias maneiras de nos cumprimentarmos, com várias falas e gestos diferentes, e sempre podemos criar mais uma. Portanto a possibilidade de criação é infinita, conservando o mesmo significado, e isso só é possível por causa da capacidade humana a que chamamos linguagem.
	TELA-06:
Agora sim, linguagem e língua
Se você estiver confuso em relação aos animais, pensando que eles de alguma maneira se comunicam, não como nós, mas se comunicam, ainda assim não podemos dizer que tenham linguagem, essa é exclusiva do ser humano. O que os animais têm são formas de comunicação.
Pesquisas científicas já catalogaram, em chimpanzés, cerca de 100 sinais diferentes para expressar medo, fome, alegria etc. Mas são formas pontuais, limitadas, específicas.
Pare para refletir...
Se a linguagem é uma capacidade humana, por que todos nós não falamos a mesma língua? Por que uma criança de família chinesa, que nasce na França, fala francês e também chinês?
Aqui chegamos a um ponto essencial: a língua é uma construção social, e corresponde à cultura, história e sociedade de um determinado povo, de uma determinada nação.
Tome Nota:
Se você tem uma capacidade de pensar sobre alguma coisa, de interpretar, de atribuir significado a algo, isso é comunicado através das regras de alguma língua que você saiba. Mas como os outros vão saber o que você está pensando? Bem, só vão saber se você falar: linguagem e língua se concretizam na fala.
	TELA-07: Linguagem, língua... Mas e na prática?
Se linguagem não fosse uma capacidade humana, e a língua uma espécie de “contrato” entre pessoas em uma sociedade, as pessoas analfabetas não conseguiriam se comunicar. Isso quer dizer que, para haver comunicação, basta o indivíduo “acionar” a capacidade mental (linguagem) e articular o código social (língua).
	TELA-08: Língua padrão e variação
A variação padrão, ou norma culta, é a forma de se comunicar das pessoas que têm mais prestígio social, das que possuem um nível de escolaridade maior. Enfim, é a forma de comunicação das pessoas que são mais respeitadas na sociedade, daí a maioria não querer terem a mesma forma de falar das pessoas que têm pouco prestígio social.
A língua nos possibilita organizar frases, textos, utilizando os elementos que conhecemos dessa língua. Porém, a norma social não permite que sejam feitas todas as combinações possíveis, ela impõe limites. Em outras palavras, tudo se pode, mas nem tudo se deve.
O professor Claudio Moreno, no vídeo ao lado, tece algumas considerações sobre norma culta, prestígio e variação da língua. Se quiser saber mais sobre o autor, acesse o site : (http://wp.clicrbs.com.br/sualingua/)
Leitura:
Para aprofundar essa discussão, vamos utilizar o material didático. Leia:
Capítulo 1: Linguagem e variação linguística, do livro Gramática – texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
	TELA-09: Escrita versus fala
Podemos nos comunicar de duas formas: a forma falada e a forma escrita. Vejamos agora uma adaptação da fala para o texto (clique nos destaques):
“( ) na minha opinião... o Presidencialismo já teve muitas chances de melhorar... eh...eh... mais de cem anos... cem anos já ...né? e ... até hoje não melhorou... sempre... sempre... os presidentes fi\ nas suas campanhas ficam falando que vão fazer isso... fazer aquilo... aí sempre... chega sempre lá na hora...” (Projeto Discurso & Gramática – UFRJ – dados da língua falada).
Característica da fala:
Na fala, se o ouvinte não entender alguma coisa, ele faz perguntas, pede para o outro falar novamente. Mesmo quem fala, se falar algo que não está adequado, pode repetir a mensagem, pode consertar, por isso, embora às vezes possa parecer que o contexto da escrita, por exemplo, retrata o contexto da fala, isso não é verdade, porque cada um desses contextos tem suas particularidades.
Característica da escrita:
Note que, até para escrever o discurso falado tentando ser fiel à fala, é problemático, pois é necessário marcar as pausas próprias dessa modalidade. As repetições, então, ficam evidenciadas. Na escrita, a realidade é diferente, lidamos com outro contexto: faz-se uma comunicação e a pessoa não está presente, daí a possibilidade de haver comunicação sem contar a distância. Essa possibilidade requer comportamentos diferentes da modalidade da fala. Justamente porque a pessoa não está presente, tudo deve ser comunicado da forma mais clara possível, pois o leitor precisa entender a mensagem.
Para aprofundar essa discussão, vamos utilizar o material didático. Leia:
Capítulo 2, Oralidade e Escrita, do livro Gramática–texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara)
	TELA-10: Formalidade e informalidade
Esse tópico também fará parte da aula 2. Entretanto, vamos esclarecer logo a questão. Adaptar a linguagem para situações formais ou informais faz parte de nossa realidade, embora muitas vezes não identifiquemos. Mas o fato é que tanto no contexto formal quanto no informal sabemos, intuitivamente, nos comportar adequadamente, com a linguagem apropriada à situação.
Formalidade:
Muitíssimo bom dia! Gostaria de convidar-lhe a adentrar ao oceano para iniciarmos a prática da modalidade esportiva denominada surfe.
Informalidade:
E aí,bro! borá cair nagua?
	TELA-11:
Repare que os momentos de nossa vida são constituídos de situações em que estamos com pessoas desconhecidas, pessoas próximas, pessoas de nossa intimidade, pessoas com quemtemos pouca intimidade... Enfim, situações em que nos encontramos são enquadradas na formalidade ou na informalidade. Então, a necessidade de adquirirmos a linguagem mais elaborada, chamada por muitos “norma culta”, é porque todos nós vivemos situações diferentes na vida, que requerem tipos específicos de comportamento e de linguagem.
Entretanto, isso não quer dizer que há perda dos aspectos informais da língua, ou seja, continuaremos sempre a falar com pessoas de nossa intimidade da mesma forma, apesar de adquirirmos outros modos de falar.  Só estaremos “alargando nossa capacidade de comunicação”. 
 
Participe do fórum de discussão, no tópico Integração do grupo, e se apresente aos colegas de sua turma. Ainda, não deixe de realizar o registro de frequência desta aula, na próxima tela.
Na próxima aula deste nível, iremos nos aprofundar na noção de contexto e sua implicação na análise de diversos tipos de produção textual. Até lá
	Registro de freqüência
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de freqüência desta aula. Como você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula.
Lembre-se que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes para marcar sua na sala de aula virtual.
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar freqüência no final das questões. Somente aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões.
Domingo, 15 de julho de 2007
O texto seguinte já foi escrito há algum tempo. Não modifiquei nada nele porque acho que se ele faz parte do meu "passado" não tem que ser alterado.
Bem, como toda a gente sabe, o que está na moda é comprar bolos em miniaturas: mini pastel de nata, mini queque, mini qualquer coisa!!! Porque não fazem mini tartes de amêndoa, mini pampilhos (não que eu desgoste de estes serem grandinhos :D) ou mini xadrezes? MINI??? Estou farta da palavra MINIII!!! Ok, ok... Revoltem-se comigo...Dá para levar mais, né?
Ora... Na minha visão do assunto, só fazem miniaturas de bolos que já são pequenos, que se comem com a mão (não dá jeito comer com garfo e faca, penso eu). O pastel de nata. É bom, não é? É pequeno não é? Os meninos comem o creme com uma colher café... Já viram o desgosto deles ao verem uma coisa tão pequena que ao meterem lá a colher e a tirarem, ficam sem o conteúdo que eles tanto adoram? E depois os pais? "Não comas mais nenhum Jaquinzinho! Olha que engordas com tanto pastel de nata!" Woi? indignação do menino: "É tão pequeno! Se comer dois é o mesmo que um. Não é justo. Eu prefiro os maiores porque assim cor quantidade de uma vez, yaaaaaaa?" Weird? Little bit :X
Ok... Já percebeste que eu fico mais indignada quando se fala de pastéis de nata mas pronto... =X
Que direito têm as pastelarias de o fazer??? Eu acho é que deveriam ser ainda maiores! O maior sonho do homem, desde que dá à luz é comer um pastel de nata tão grande que tenha de ser comido com garfo e faca!! É ou não?
Pensem um bocadinho sobre este assunto tão sério. Talvez concordem comigo! AH! E lembrei-me! Então e os donuts? Aquilo acaba num instante!! E agora também são minis?
Digam-me se isto tem alguma razão de ser!
Já agora digam também "Que coisa tão estúpida!"
E que nunca tinham pensado nisto...
Há sempre uma primeira vez para tudo!
Marta
1. Leia as alternativas abaixo e aponte aquela que melhor corresponde ao texto em questão:
O texto apresenta linguagem formal em toda a sua extensão;
O texto apresenta passagens em linguagem formal e informal;
O texto apresenta linguagem informal em toda a sua extensão;
Observando o texto, podemos afirmar que ele foi escrito no século XIX;
Responder| Resposta correta
2. Na passagem "O texto seguinte já foi escrito há algum tempo. Não modifiquei nada nele porque acho que se ele faz parte do meu 'passado' não tem que ser alterado", podemos depreender que:
A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria com a mesma linguagem que foi empregada originalmente;
A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria para o mesmo público-leitor;
A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria assim se soubesse usar a linguagem da internet;
A intenção da autora é alertar ao leitor que, possivelmente, ela não escreveria assim se vivesse no Brasil;
Responder| Resposta correta
	FAZER
	Ler: Capítulo 1: Linguagem e variação linguística, do livro Gramática – texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
	1-Linguagem e Língua:
Introdução:
Tome Nota: O termo Interlocutor designa cada um dos participantes de um diálogo.
Como todo texto se dirige a um leitor em que o autor pensa no momento de escrever, dizemos que os leitores a quem um texto se dirige são os interlocutores deste texto.
Tome Nota: A linguagem é uma atividade humana que, nas representações do mundo que constrói, revela aspectos históricos, sociais e culturais.
É por meio da linguagem que o ser humano organiza e da forma às suas experiências. Seu uso ocorre na interação social e pressupõe a existência de interlocutores.
Tome Nota: Língua é um sistema de representação socialmente construído, constituído por signos linguísticos.
Signo linguístico:
Tome Nota: O signo linguístico é uma unidade de significação que possui dupla face.
O Significante => Suporte que da idéia, isto é, a sequência de sons que se combinam para formar palavras.
O Significado => A própria idéia ou Conteúdo Intelectual.
Atividades: Linguagem e comunicação.
Lembre-se: Pressuposto é algo que se supõe antecipadamente.
2-Variação e Norma:
Introdução:
Tome Nota: Variedade Linguística é cada um dos sistemas em que uma língua se diversifica, em função das possibilidades de variação de seus elementos (vocabulário, pronúncia, morfologia, sintaxe).
Norma Culta ou Padrão, Variedades Regionais e Variedades Sociais.
Norma Culta ou Padrão é a denominação dada à variedade lingüística dos membros da classe social de maior prestígio dentro de uma comunidade.
Tome Nota: Preconceito Linguístico é o julgamento negativo que é feito dos falantes em função da variedade linguística que utilizam.
Variedades Regionais e Sociais:
Variedades Estilísticas: Linguagem Coloquial e Linguagem Formal.
Tome Nota: A Gíria ou Jargão é uma forma de linguagem baseada em um vocabulário especialmente criado por um determinado grupo social com o objetivo de servir de emblema para os seus membros, distinguindo-os dos demais falantes da língua.
Gíria costuma designar o jargão utilizado por grupos de jovens (skatistas, surfistas, clubbers, etc...).
O termo Jargão por sua vez, quase sempre identifica um uso específico da linguagem associado a um grupo profissional (economistas, profissionais de informática, etc...).
Mudança Linguística:
Tome Nota: Gênero Discursivos correspondem a certos padrões de composição de texto consagrados pelo uso. Esses padrões são determinados pelo contexto em que um texto foi produzido, pelo público a que se destina, por sua facilidade, por seu modo de circulação, etc.
Exemplo: Editorial, carta, bilhete, cartaz, receita, anúncio, notícia, ensaio, e-mail, etc...
Tradicionalmente, costuma-se fazer uma abordagem especial dos gêneros literários (épico, lírico e dramático), mas eles também são gêneros discursivos e podem assim ser chamados 
	FAZER
	Ler: Capítulo 2, Oralidade e Escrita, do livro Gramática–texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
	1-A relação entre Oralidade e Escrita:
Introdução: Nem todas as sociedades do mundo têm escrita, mas todas fazem uso de uma linguagem oral.
Tome Nota: A escrita alfabética recupera os significados (as idéias) por meio da representação dos significantes linguísticos (as palavras). Isso não significa, porém, que a fala possa ser simplesmente transporta para a escrita com uma simples substituição dos sons pelas letras.2-A dimensão sonora da língua portuguesa: Cada língua faz uso de um número limitado de sons, dentre aqueles que o aparelho fonador humano é capaz de produzir.
Tome Nota: A fonologia é a parte da gramática que se dedica ao estudo dos fonemas de uma língua e sua ocorrência em diferentes contextos.
Fonema é a unidade de som que contribui para o estabelecimento de diferenças de significado entre as palavras de uma língua.
A relação entre os sons da língua e a escrita alfabética: O sistema alfabético prevê a representação apenas dos fonemas, e não de todos os sons que ocorrem na língua. É importante também reconhecer que a escrita alfabética não prevê a representação de um mesmo fonema sempre com a mesma letra.
Tome Nota: O uso de um sistema alfabético de escrita costuma ser regulado por uma ortografia, que estabelece as normas para a utilização das letras na representação dos fonemas das diversas palavras da língua.
==XXX==
	Capítulo 1: Linguagem e variação linguística, do livro Gramática – texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
	Capítulos
1	Linguagem e variação lingüística
Linguagem e língua Variação e norma
2	Oralidade e escrita
A relação entre oralidade
e escrita
A dimensão sonora da língua
portuguesa
3	A dimensão discursiva da linguagem
Os elementos da comunicação O trabalho dos interlocutores com a linguagem
Uma das principais diferenças entre os seres humanos e os outros animais é a nossa capacidade de utilizar a linguagem não ira estabelecer uma interlocução com nossos semelhantes, mas também para refletir sobre nós mesmos e sobre o mundo em que vivemos. Por meio das línguas que falamos, um tipo particular de linguagem, expressamos valores abstratos, definimos o que é bom e mau, justo e injusto.
Escrita e fala são modalidades comuns à maioria das línguas e o modo como se organizam definem identidades para os grupos que as utilizam. Desde sempre, as sociedades humanas julgam as pessoas pela maneira como falam e escrevem. Nos capítulos desta unidade, você vai conhecer a diferença entre linguagem e língua, descobrir o que são as variedades linguísticas e por que algumas delas são alvo de preconceito. Vai entender, ainda, o uso que fazemos da linguagem a tanto sobre quem somos e sobre vemos o mundo.
	Objetivos
O que você deverá saber ao final deste estudo.
1. O que são linguagem e língua.	2. O que são variação lingüística e norma.
Qual é a diferença entre linguagem e língua. • O que é preconceito lingüístico.
O que é signo lingüístico.	• Que fatores determinam a variação lingüística.
Introdução
Observe a propaganda para responder às questões de 1 a 4.
1-Não fique perdido no mundo dos números. Assine o Valor 0800 701'8888 e ganhe o conteúdo do Valor Online.
2-Época, São Paulo: Globo, n. 246, 3 fev. 2003.
1. A imagem acima combina dois elementos aparentemente incompatíveis. Quais são esses elementos? Por que são incompatíveis?
2. O texto apresentado sob a imagem sugere uma explicação possível para a estranha combinação de elementos. Qual é ela?
3. A peça publicitária dialoga com um interlocutor específico. Quem é ele?
Tome Nota
-O termo interlocutor designa cada um dos participantes de um diálogo.
-Como todo texto se dirige a um leitor em quem o autor pensa no momento de escrever, dizemos que os leitores a quem um texto se dirige são os interlocutores desse texto.
• Que elementos do texto marcam o diálogo com esse leitor?
4. Qual é a imagem de leitor feita pelo anúncio e de que informações esse leitor deveria dispor para ser capaz de ler essa propaganda e chegar à conclusão de que a assinatura do jornal lhe poderá ser útil?
	
	
	
	
==XXX==
	Capítulo 2, Oralidade e Escrita, do livro Gramática–texto: análise e construção de sentido (Maria Luiza M. Abaurre e Marcela Pontara).
	
	
	
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-001/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-001/WLAJ/DP

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