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HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA

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HELLEN MARTINS 
HIPERSENSIBILIDADE 
DENTINÁRIA 
“Resposta exagerada a estímulo sensitivo que em 
condições normais não causaria reação adversa.” 
 
SINTOMATOLOGIA 
• Dor aguda de rápido estabelecimento. 
• Cessa após remoção do estimulo. 
 
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA 
“Não há hipersensibilidade sem exposição dentinária, 
mas nem toda dentina exposta é hiperestésica.” 
 
EXPOSIÇÃO RADICULAR 
• Problema comum em 
periodontia; 
• Recessão gengival. 
 
 
REGIÃO CERVICAL 
• Cemento delgado (20-50 um) → Removido RAR → 
Hipersenbilidade 
• (Pico 1 semana – remissão espontânea) 
• Dentina exposta → Túbulos expostos → Dor. 
 
TEORIAS DA DOR ATRAVÉS DA DENTINA 
Pereira (1995) – nenhuma teoria leva a um perfeito 
entendimento de como os estímulos na superfície 
dentinária podem provocar dor. 
• Estimulação direta: Nervos percorrendo todo o 
túbulo. 
• Receptor odontoblástico: Estimulação de nervos que 
fazem sinapse com os odontoblastos. 
• Hidrodinâmica: Movimentação do fluido tubular. 
 
TEORIA HIDRODINÂMICA 
• Postulada por Garberoglio e Brannstrom na 
década de 70. 
• Variação da pressão do fluido dentinário provoca 
estimulação das terminações nervosas à camada 
odontoblástica. 
ESTRUTURA DA DENTINA INSENSIVEL 
• Presença Da 
smear layer 
• Túbulos obliterados 
• Presença de cemento 
 
ESTRUTURA DA DENTINA HIPERSENSÍVEL 
• Túbulos bem abertos 
• Ausência de cemento 
• Rápidofluxo de fluido 
intratubular 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA 
FREQUÊNCIA 
• 8 a 35% adultos 
• 85% pacientes periodontais 
• 30 anos em diante 
• Caninos e prés 
 
ESTIMULOS 
• Físicos: 
- Elétricos 
- Térmicos 
- Mecânicos 
• Químicos: Osmóticos 
 
LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS 
• Abrasão 
• Corrosão (erosão) 
• Abfração 
CAUSAS 
• Tratamento periodontal 
• Escovação incorreta 
• Hábitos alimentares/sociais 
• Oclusão incorreta 
• Disfunção alimentar 
• Má-formação dental 
 
 
HELLEN MARTINS 
 
ORIGENS 
Teoria da corrosão química: erosão 
 
EROSÃO ÁCIDA 
• Sensodyne Pro-Esmalte é um creme dental que foi 
especialmente formulada para os dentes em risco 
de sofrerem de erosão ácida. 
• Funciona de várias formas: 
- Tem baixa abrasividade para limitar posteriores 
perdas de esmalte pelo processo de escovação. 
- Tem um alto teor de fluor para endurecer o 
esmalte, tornando-se mais resistente a futuros 
ataques ácidos. 
- Contém nitrato de potássio para prevenir e alivar 
a sensibilidade que pode ser um sintoma de erosão 
ácida. 
- Tem pH neutro para ser gentil com o esmalte 
dentário. 
 
Itens de 
prevenção 
Ações Conduta Clínica 
Dieta Diminuir a 
frequência e 
severidade do 
meio ácido 
Redução da 
frequência de 
consumo de bebidas 
e alimentos ácidos e 
utilização de 
canudos da ingestão 
dessas bebidas. 
 
Não reter 
bebidas ácidas na 
boca. 
 
Encaminhar ao 
médico em caso de 
refluxo 
gastresofágico. 
 
Encaminhar ao 
Psicólogo ou 
psiquiatra em 
casos de distúrbios 
alimentares 
(bulimia e 
anorexia). 
Encaminhar 
pacientes 
alcoólatras a 
programas de 
reabilitação 
Saliva Aumento dos 
mecanismos 
de proteção 
orgânicos – 
fluxo salivar 
O aumento do fluxo 
salivar aumenta a 
capacidade de 
tampão da saliva. 
 
O acréscimo de 
cálcio e fósforo inibe
 a 
desmineralização 
dental. 
 
O fluxo salivar pode 
ser estimulado pelo 
consumo de goma 
de 
mascar. 
Reminerali 
zarão 
dental 
Neutralização 
dos ácidos no 
meio oral 
Gomas de mascar 
sem açúcar 5 vezes 
ao dia, após as 
refeições. 
 
Manter pedações 
de queijos duros 
na boca por alguns 
minutos
 a
pós alimentação 
ácida – pois são 
ricos em 
cálcio e fosfato. 
Escovação Reduzir forças 
abrasivas 
O uso de escovas 
dentais macias e 
dentifrícios 
 com baixo
 conteúdo 
abrasivo. 
 
Não escovar 
os dentes 
imediatamente 
após 
a ingestão 
de 
alimentos ácidos. 
Proteção 
mecânica 
Utilização de 
resinas 
compostas 
Indicação na 
proteção de dentina 
exposta. 
 
Reconstrução 
HELLEN MARTINS 
oclusal nos casos 
em que houver 
hábito de 
bruxismo. 
Acompanh 
amento 
Documentação 
do caso 
Utilização de fotos 
e modelos ara 
documentação e 
acompanhamento 
do padrão de 
desgaste dental. 
 
Acompanhamento 
periódico do 
paciente para 
avaliar 
a evolução do 
tratamento. 
 
Teoria do desgaste abrasivo: abrasão 
 
Teoria da tração oclusal: abfração 
 
 
 
 
FUNÇÃO DO PROFISSIONAL 
• Certificar-se do exato local da hipersensibilidade 
• Fazer o diagnóstico diferencial 
• Encontrar a melhor solução para o paciente. 
 
ANAMNESE 
• Preocupação 
• Duração 
• Frequência 
• Localização 
 
EXAME FÍSICO 
• Exame radiográfico 
• Procurar pela exposição/recessão 
• Diretamente nos dentes 
• Testes térmicos 
• Testes com jatos de ar 
• Testes com explorador 
GRAUS DE SENSIBILIDADE 
• Grau 0: sem desconforto 
• Grau 1: desconforto sem dor 
• Grau 2: dor aguda durante estímulo 
• Grau 3: dor aguda durante e após o estimulo 
 
TRATAMENTO 
• Formação de lama dentinaria produzida pelo 
brunimento da superfície exposta. 
• Aplicação tópica de agentes que formam 
precipitados insolúveis no interior dos túbulos 
• Impregnação dos túbulos com resinas plásticas 
• Selamento dos túbulos. 
 
RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE 
1. Reduzir a ingestão de alimentos ácidos 
2. Escovar os dentes após refeições 
3. Escovar corretamente 
 
 
 
 
 
 
HELLEN MARTINS 
 
O AGENTE DESSENSIBILIZANTE IDEAL 
• Efeito imediato e duradouro 
• Não irritante à polpa 
• Bem tolerado pelo paciente 
• Não manchar dentes/restaurações 
• Baixo custo. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES E 
TERAPIAS DESSENSIBILIZANTES 
1. Alteração da resposta nervosa 
2. Oclusão dos canalículos dentinários 
 
ALTERAÇÃO DA RESPOSTA NERVOSA 
1. Agentes Anti-inflamatórios 
• Corticosteróides → Perdinisolona a 1% + para-
colorofenol, m-cresil acetato e cânfora + 
parametasona. 
Marcas comerciais: Deltacortil e Decadron 
injetável. 
• Laser de baixa intensidade → Um minuto no ápice 
e no colo dental, reaplicar após 1,2 e 8 semanas. 
Efeito analgésico e anti-inflamatório transitório. 
• Aplicação de películas impermeabilizadora 
• Procedimentos restauradores 
 
2.1.Obliteração pela formação de dentina secundária 
nos canalículos 
Hidróxido de Cálcio → Indução biológica da esclerose 
do canalículo dentinário. 
2.2.Obliteração pela precipitação de proteínas ou 
coagulação 
• Agentes químicos 
• Destruição dos prolongamentos odontoblástico 
• Ex: Cloreto de Zinco, Formalina, 
Paraformaldeído, Nitrato de Prata, 
Glutaraldeído (Gluma). 
 
2.3.Obliteração pela deposição de partículas 
• Cloreto de Estrôncio → Estrôncioapatita (20 um) 
– Sensodyne original. 
- Despolarização das fibras (?) 
 - Sabor desagradável 
 - Ausência de flúor 
• Compostos Fluoretados 
- Fluoreto de sódio 
- Fluorfosfato acidulado 
 - Fluoreto estanhoso 
- Creme dental 
- Gel 
 - Solução 
 - Verniz 
 
• Oxalato de Potássio 
Fator de Risco Orientação 
Alimento
s ácidos 
Estes alimentos podem ser parte de 
uma dieta balanceada, mas podem 
gerar dissolução do esmalte dental. 
Você não precisa evita-los por 
completo, mas consumi-los menos 
frequentemente. 
Bebidas 
ácidas 
Estas bebidas ampliam o desgaste 
dental. Tente alternar seu consumo 
com outras menos ácidas e lembre-
se que a maneira que você ingere é 
de igual importância. Evite 
bochechar e engula rapidamente 
para evitar o contato 
com os dentes. 
Escovação 
imediatament
e após 
alimentar- se 
Em geral a escovação imediata é 
ideal para prevenção de cáries, mas 
em pacientes com erosão dental 
provocada pela ingestão de 
alimentos ácidos é prudente 
aguardar uma hora antes de 
escovar, pois o esmalte torna-se 
macio após alimentação ácida e 
pode desgastar facilmente. 
Visita 
ao 
dentist
a 
É recomendável que você visite seu 
dentista regularmente, pois 
qualquer alteração será 
rapidamente percebida e tratada 
Dor dental A sensibilidade dental é comum em 
pacientes comerosão dental. Evite 
alimentos ácidos e relate ao seu 
dentista como ocorre a 
sensibilidade. O uso de dentifrícios 
anti-sensibilidade pode ser bom, 
mas dever ser constante e 
prolongado. 
 
Aparência dos 
dentes 
Qualquer alteração na aparência 
dental deve ser relatada ao seu 
dentista. Elas podem ser relatadas 
ao seu dentista. Elas podem ser 
indicativas de erosão ácida. 
HELLEN MARTINS 
- Completo insolúvel (oxalato de cálcio) 
 - Alívio imediato (potássio) 
 - Eficiência: 100% in vitro e 75 a 80% na clinica 
- Oxagel (semanal 
 
O QUE É A ARGININA? 
• É um aminoácido natural sendo essencial em 
diversos processos biológicos. 
• É naturalmente encontrada na saliva 
• É compatível com fluoretos 
• Sua presença é considerada segura em alimentos 
 
2.4. Obliteração pela aplicação de película 
impermeabilizadora 
• Adesivos dentinários 
- Sistema gluma one bond 
- Sistema seal & protect 
 
2.5. Procedimentos restauradores → Recursos 
efetivos quando outros falharam 
• Resina composta 
• Ionômero de vidro 
• Tratamento eficaz 
• Método complexo e caro 
• Bem indicado/última opção 
 
3. Outros mecanismos 
• Cirurgia mucogengival 
• Tratamento endodôntico 
• Exodontia 
 
TRATAMENTO 
Sugestão prática: mais simples/mais complexo 
• Fluoretos tópicos 
• Creme dental KNO3 
• Oxalato de potássio 
• Adesivos/restaurações 
• Tratamento endodôntico 
 
CONCLUSAO 
“Tratar a hipersensibilidade dentinária é mais do que 
fornecer tratamento. É saber ouvir e compreender o 
paciente, tomando decisões conjuntas. Esta é a chave 
para o sucesso.

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