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SUMÁRIO
Programa Lei Orgânia da Policia Civil de Minas Gerais
Lei n. 5.406, de 1969 ........................................................................4
Lei Complementar n. 129 de 2013 .....................................................35
Direito Administrativo
Lei n. 8.112, de 11 de Dezembro de 1990 ......................................... 111
Lei n. 8.429, de 2 de Junho de 1992 ................................................ 197
Lei n. 8.987, de Fevereiro de 1995 ................................................... 212
Direito Civil
Lei n. 10.406, de 10 de Janeiro de 2002 ........................................... 236
Direito Constitucional
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 ....................... 265
Direito Penal
Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de Dezembro de 1940 .............................. 318
Direito Processual Penal
Código de Processo Penal: Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de Outubro de 
1941 ............................................................................................ 410
Constituição do Estado de Minas Gerais ............................................ 458
Lei n. 8.069, de 13 de Julho de 1990 ............................................... 740
Lei n. 8.072, de 25 de Julho de 1990 ............................................... 865
Lei n. 9.099, de 26 de Setembro de 1995 ......................................... 871
Lei n. 9.455, de 7 de Abril de 1997. ................................................. 896
Código de Trânsito Brasileiro 
Lei n. 9.503, de 23 de Setembro de 1997 ......................................... 898
Lei n. 11.340, de 7 de Agosto de 2006 ........................................... 1058
Lei n. 11.343, de 23 de Agosto de 2006 ......................................... 1080
Lei n. 13.869, de 5 de Setembro de 2019 ....................................... 1128
Lei n. 13.964, de 24 de Dezembro de 2019 ..................................... 1144
Programa de Direitos Humanos
Convenção Americana de Direitos Humanos (1969) .......................... 1186
Pacto de San José da Costa Rica .................................................... 1186
Decreto n. 19.841, de 22 de Outubro de 1945 ................................. 1216
Decreto n. 7.037, de 21 de Dezembro de 2009 ................................ 1265
4
Investigador de Polícia
GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
LEI N. 5.406 DE 1969 
Contém a Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais.
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e 
eu, em seu nome, sanciono a seguinte lei:
LIVRO V
ESTATUTO DO SERVIDOR POLICIAL
TÍTULO XVII
REGIME DISCIPLINAR
Art. 142. As disposições constantes deste título aplicam-se a todos os 
servidores no exercício de funções de natureza policial.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 143. A disciplina policial fundamenta-se na subordinação hierárquica 
e funcional, no cumprimento das leis, regulamentos e normas de serviços.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 144. Além de outros a serem enumerados em regulamentação, são 
princípios básicos da disciplina policial:
I – subordinação hierárquica;
II – obediência aos superiores;
III – respeito às leis vigentes e às normas éticas;
IV – cooperação e respeito às autoridades de corporações policiais diver-
sas e de outros poderes ou Secretarias de Estado;
V – apuração ou comunicação à autoridade competente, pela via hierár-
quica respectiva, da prática de transgressão disciplinar;
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GRAN VADE MECUM – Legislação Consolidada para Polícia Civil do Estado de Minas Gerais
Investigador de Polícia
VI – observância das condições e normas necessárias para a boa execução 
das atividades policiais;
VII – espírito de camaradagem e de cooperação, mesmo quando de folga 
o servidor policial;
VIII – atendimento ao público em geral dentro das normas de urbanidade 
e sem preferência.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 145. A hierarquia no serviço policial é fixada do seguinte modo:
I – Secretário de Estado da Segurança Pública;
II – Dirigentes dos Órgãos Superiores da Polícia Civil;
III – Chefe de Departamentos Policiais e unidades equiparadas;
IV – Delegados de Polícia, observado em ordem descendente, o escalona-
mento da série de classes correspondentes;
V – Médicos-Legistas, Peritos Criminais Especialistas, Inspetores Gerais e 
Chefes de Serviços Policiais;
VI – Ocupantes das demais chefias policiais, na escala descendente de 
níveis de vencimentos;
VII – cargos das demais classes policiais, segundo o mesmo critério con-
signado no item anterior.
Parágrafo único. Para desempate no grau de hierarquia, observar-se-á o 
seguinte:
I – em igualdade de cargo de chefia ou de classe, é considerado superior 
aquele que contar com mais antiguidade num ou noutro;
II – quando a antiguidade de cargo ou classe for a mesma, prevalecerá a 
do cargo ou classe anterior e assim, sucessivamente, até o maior tempo de 
serviço na classe e, por fim, de idade.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
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Art. 146. As ordens superiores devem ser prontamente executadas, quan-
do não sejam manifestamente ilegais, cabendo a responsabilidade a quem as 
determinar, respondendo o agente pelos excessos que cometer.
Parágrafo único. Quando a ordem parecer obscura ou de difícil entendi-
mento, compete ao agente solicitar os esclarecimentos necessários, no ato 
de recebê-la.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 147. São deveres do servidor policial, observadas as suas atribui-
ções, além dos que lhe cabem pelo cargo, os constantes dos regulamentos 
vigentes especiais, os das normas comuns a todos os funcionários e os que 
vierem a ser consignados em nova regulamentação.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 148. Além de outras proibições vigentes ou que constarão de regula-
mento, é vedado ao servidor policial:
I – participar de atividades político-partidárias, salvo se licenciado para 
tratar de interesses particulares;
II – exercer outras ocupações, em detrimento do exercício normal e im-
parcial de suas funções específicas;
III – recusar-se a aceitar encargos ao cargo ou função para os quais for 
designado;
IV – fomentar discussões ou antagonismo entre os integrantes das dife-
rentes carreiras ou corporações policiais, a qualquer pretexto;
V – aceitar presentes ou donativos por motivo de cumprimento de missão policial;
VI – censurar, através de veículos de divulgação, as autoridades consti-
tuídas ou criticar os atos da administração, ressalvado o trabalho de cunho 
doutrinário e que tenha sentido de colaboração e cooperação com esta;
VII – quebrar sigilo de assuntos policiais, de modo a prejudicar o anda-
mento das investigações ou outros trabalhos policiais.
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(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO I
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
Art. 149. Toda ação ou omissão contrária às disposições e aos deveres do 
servidor policial, ainda que constitua infração penal, será considerada trans-
gressão disciplinar.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 150. São transgressões disciplinares, além de outras enumeradas 
nos regulamentos dos órgãos policiais e das aplicáveis aos servidores públi-
cos em geral:
I – concorrer para a divulgação, através da imprensa falada, escrita, tele-
visionada,de fatos ocorridos na repartição, suscetíveis de provocar escândalo 
e desprestígio à organização policial;
II – indispor subordinados contra os seus superiores;
III – deixar de pagar dívidas legítimas ou assumir compromissos superio-
res às suas possibilidades financeiras, de modo a comprometer o bom nome 
da instituição;
IV – manter relações de amizade com pessoas de notórios e desabonado-
res antecedentes criminais ou apresentar-se publicamente com elas, salvo se 
por motivo de serviço;
V – transferir encargos que lhe competirem ou a seus subordinados, a 
pessoa estranha aos quadros da repartição, ressalvadas as exceções legais;
VI – faltar com a verdade, por má-fé ou malícia, no exercício de suas funções;
VII – utilizar-se do anonimato;
VIII – deixar de comunicar à autoridade competente, informações de que 
tenha conhecimento, sobre fatos que interessem à atuação policial, especial-
mente em casos de iminente perturbação da ordem pública;
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IX – apresentar, maliciosa ou tendenciosamente, partes, queixas ou recla-
mações;
X – dificultar, retardar ou, de qualquer forma, frustrar o cumprimento de 
ordens legais da autoridade competente;
XI – permutar serviço sem expressa permissão da autoridade competente;
XII – abandonar o serviço para qual tenha sido designado;
XIII – atribuir-se qualidade ou posição de hierarquia policial diversas das 
que efetivamente lhe correspondem;
XIV – frequentar, exceto em razão de serviço, lugares incompatíveis com 
o decoro da função policial;
XV – fazer uso indevido de arma ou equipamento que lhe haja sido con-
fiado para o serviço;
XVI – submeter a maus-tratos, vexames ou a constrangimentos não auto-
rizados em lei, preso sob sua guarda ou custódia, bem como usar de violência 
desnecessária no exercício das funções policiais;
XVII – permitir que presos conservem em seu poder instrumentos com 
que possam causar danos nas dependências em que estejam recolhidos, fe-
rir-se ou produzir lesões em terceiros;
XVIII – omitir-se no zelo da integridade física ou moral de preso sob sua 
guarda;
XIX – desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão ou ordem 
judicial ou da autoridade policial corregedora, bem como criticá-las;
XX – dirigir-se ou referir-se a superior hierárquico e autoridades públicas 
de modo desrespeitoso;
XXI – publicar, sem ordem expressa da autoridade competente, ou dar 
oportunidade que se divulguem, documentos oficiais, ainda que não classifi-
cados como reservados;
XXII – negligenciar no cumprimento de prazos para conclusão de inquéri-
tos policiais e processos disciplinares, bem como no que toca às demais obri-
gações deles decorrentes;
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XXIII – prevalecer-se, abusivamente, da condição de policial;
XXIV – negligenciar a guarda de objetos e valores que, em decorrência 
da função ou para o seu exercício, lhe tenham sido confiados, possibilitando, 
assim, que se danifiquem ou extraviem;
XXV – lançar em livros e registros oficiais dados intencionalmente errône-
os, incompletos ou que possam induzir a erro, bem como inserir neles anota-
ções indevidas;
XXVI – indicar ou insinuar nomes de advogados para assistir pessoa que 
figura em inquérito policial ou qualquer outro procedimento;
XXVII – em razão do serviço ou fora dele, desrespeitar ou maltratar supe-
rior hierárquico, mesmo que este não esteja, na ocasião, no exercício de suas 
funções;
XXVIII – ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, 
sem as formalidades legais ou com abuso de poder;
XXIX – provocar a paralisação, total ou parcial, do serviço policial ou dela 
participar;
XXX – não desempenhar a contento, intencionalmente, ou por negligên-
cia, as missões de que for incumbido;
XXXI – faltar ou chegar atrasado ao serviço ou deixar de participar, com 
antecedência, à autoridade a que estiver subordinado, a impossibilidade do 
comparecimento, salvo por motivo justo;
XXXII – apresentar-se embriagado ou sob ação de entorpecente, em ser-
viço ou fora dele;
XXXIII – entregar-se à prática de vícios ou atos atentatórios à moral e aos 
bons costumes;
XXXIV – cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra des-
pesa que não tenham apoio em lei; e
XXXV – deixar de atender imediatamente à convocação de autoridade 
policial corregedora, bem assim de prestar-lhe diretamente as informações 
solicitadas e julgadas necessárias.
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(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Seção I
Classificação
Art. 151. As transgressões disciplinares classificam-se, segundo a inten-
sidade de dolo ou do grau da culpa, em:
I – leves;
II – médias; e
III – graves.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 152. A classificação a que se refere o artigo anterior será feita pela 
autoridade competente para impor a penalidade, tendo em vista o fato, suas 
condições e os antecedentes pessoais do transgressor.
§ 1º Só se torna necessária e eficaz a aplicação da pena quando dela ad-
vém benefício ao punido, pela sua reeducação, ou à classe a que pertence, 
pelo fortalecimento da disciplina e da justiça.
§ 2º Será sempre classificada como grave a transgressão que for:
I – de natureza infamante e desonrosa;
II – ofensiva à dignidade policial ou profissional;
III – atentatória às instituições ou à ordem legal;
IV – decorrente da prática de ação ou omissão deliberada, prejudicial ao 
serviço policial; e
V – contrária aos preceitos da hierarquia e de respeito à autoridade.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Seção II
Causas E Circunstâncias Que Influem No Julgamento
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Art. 153. Influem no julgamento das transgressões as causas justificati-
vas e as circunstâncias atenuantes e agravantes.
§ 1º São causas justificativas:
I – ignorância, plenamente comprovada, quando não atente contra os 
sentimentos normais de patriotismo, humanidade e probidade;
II – motivo de força maior plenamente comprovado e justificado;
III – ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no 
interesse do serviço, da ordem ou do sossego público;
IV – ter sido cometida a transgressão em obediência a ordem superior;
V – ter sido cometida a transgressão em legítima defesa própria ou de 
outrem; e
VI – uso imperativo de meios violentos a fim de compelir o subordinado a 
cumprir rigorosamente o seu dever; em caso de perigo, necessidade urgente, 
calamidade pública, manutenção da ordem e da disciplina.
§ 2º São circunstâncias atenuantes:
I – bom comportamento anterior;
II – relevância de serviços prestados;
III – falta de prática de serviço;
IV – ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de outrem ou de 
seus respectivos direitos;
V – ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior;
VI – ter sido de somenos importância a participação do indiciado na trans-
gressão disciplinar;
VII – aceitável ignorância ou errônea compreensão das disposições legais 
e administrativas;
VIII – ter o transgressor procurado diminuir as consequências das faltas, 
antes da pena, reparando o dano; e
IX – ter o transgressor confessado espontaneamente a falta perante a au-
toridade sindicante, de modo a facilitar a sua apuração.
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§ 3º São circunstânciasagravantes, quando não constituírem ou qualifica-
rem outra transgressão disciplinar:
I – reincidência específica ou genérica;
II – mau comportamento anterior;
III – a prática simultânea ou a conexão de duas ou mais transgressões;
IV – concurso de dois ou mais agentes na prática de transgressão;
V – prática da transgressão durante a execução do serviço policial ou em 
prejuízo deste;
VI – abuso de autoridade ou poder;
VII – uso indevido de meios de coerção e intimidação;
VIII – coação, instigação ou determinação para que outro policial, subor-
dinado ou não, pratique a transgressão ou dela participe;
IX – impedir ou dificultar, de qualquer maneira, a apuração de falta;
X – ter sido cometida a falta em presença de subordinados;
XI – ter sido praticada a transgressão com premeditação e;
XII – ter sido praticada a transgressão em lugar público;
§ 4º Não haverá punição quando, no julgamento da transgressão, for re-
conhecida qualquer causa justificativa.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO II
PENALIDADES
Art. 154. São penas disciplinares:
I – repreensão;
II – suspensão;
III – multa;
IV – demissão;
V – demissão a bem do serviço público; e
VI – cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
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Parágrafo único. A aplicação das penas administrativas não se sujeita à 
sequência estabelecida neste artigo, mas é autônoma, segundo cada caso, e 
consideradas a natureza e a gravidade de infração e os danos que dela pro-
vierem para o serviço público.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 155. A pena de repreensão será aplicada por escrito e, em princípio, 
corresponderá às faltas de cumprimento de deveres e às transgressões con-
sideradas de natureza leve.
Parágrafo único. Havendo dolo ou má-fé, as faltas de cumprimento de de-
veres são punidas com a pena de suspensão.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 156. A pena de suspensão, que não excederá de noventa dias, será 
aplicada no caso da falta grave ou de reincidência.
§ 1º O servidor policial suspenso perderá todas as vantagens e direitos 
decorrentes do exercício do cargo.
§ 2º A autoridade que aplicar a pena de suspensão poderá converter essa 
penalidade em multa, na base de cinquenta por cento por dia de vencimento ou 
remuneração, sendo o servidor, nesse caso, obrigado a permanecer em serviço.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 157. A pena de multa será aplicada na forma e nos casos expressa-
mente previstos em lei ou regulamentos.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 158. Será aplicada a pena de demissão, nos casos de:
I – abandono de cargo;
II – procedimento irregular de natureza grave;
III – ineficiência no serviço;
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IV – aplicação indevida de dinheiros públicos;
V – ausência do serviço, sem causa justificável, por mais de quarenta e 
cinco dias, interpoladamente, durante um ano; e
VI – exercício de qualquer atividade remunerada, estando o servidor licen-
ciado para tratamento de saúde.
§ 1º Considerar-se-á abandono de cargo o não comparecimento do servi-
dor ao serviço, por mais de trinta dias consecutivos.
§ 2º A pena de demissão por ineficiência no serviço só será aplicada quan-
do verificada a impossibilidade de readaptação.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 159. Será aplicada a pena de demissão a bem do serviço público ao 
servidor policial que:
I – for dado à incontinência pública e escandalosa, ao vício de jogos proibi-
dos, à embriaguez habitual, bem como ao uso de substâncias entorpecentes 
que determine dependência física ou psíquica;
II – praticar crime contra a boa ordem, a administração pública e a Fazen-
da Estadual, ou previstos nas leis relativas à segurança e à defesa nacional;
III – revelar segredos de que tenha conhecimento em razão do cargo, 
desde que o faça dolosamente e com prejuízo para o Estado ou particulares;
IV – praticar insubordinação grave;
V – praticar, em serviço ou em decorrência deste, ofensas físicas contra 
funcionários ou particulares, salvo em legítima defesa;
VI – lesar os cofres públicos ou dilapidar o patrimônio do Estado;
VII – receber ou solicitar propinas, comissões, presentes ou vantagens 
de qualquer espécie, direta ou indiretamente, em razão de cumprimento de 
missão policial;
VIII – pedir, por empréstimo, dinheiro ou quaisquer valores a pessoas que 
tratem de interesse ou os tenham na repartição do servidor, ou estejam su-
jeitos à sua fiscalização;
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IX – praticar qualquer crime que, pela sua natureza e configuração, seja 
considerado infamante, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício 
da função policial;
X – exercer advocacia administrativa;
XI – for contumaz na prática de transgressões disciplinares;
XII – praticar a usura em qualquer de suas formas;
XIII – incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra 
o regime ou o serviço público; e
XIV – apresentar, com dolo, declaração falsa em matéria de abono familiar 
ou de outro qualquer benefício, sem prejuízo da responsabilidade civil e do 
procedimento criminal, que no caso couber.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 160. Será aplicada a pena de cassação de aposentadoria ou disponi-
bilidade se ficar provado que o servidor policial inativo:
I – praticou, quando em atividade, falta grave e que é cominada nesta lei 
a pena de demissão ou de demissão a bem do serviço público;
II – aceitou ilegalmente cargo ou função pública;
III – aceitou representação de Estado estrangeiro, sem prévia autorização 
do Presidente da República; e
IV – praticou, quando convocado para o exercício efetivo de funções poli-
ciais, nos termos legais e regulamentares, quaisquer transgressões puníveis 
com demissão a bem do serviço público.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
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CAPÍTULO III
COMPETÊNCIA PARA IMPOSIÇÃO DE PENALIDADES
Art. 161. Para a aplicação das penalidades previstas no artigo 154, são 
competentes:
I – o Governador do Estado, em qualquer caso;
II – o Secretário da Segurança Pública, até a de suspensão por noventa dias;
III – o órgão disciplinar de Polícia Civil, até a de suspensão por sessenta dias;
IV – o Corregedor Geral de Polícia, até a de suspensão por trinta dias;
V – os Superintendentes, Diretor da Academia de Polícia, Diretor da Casa 
de Detenção “Antônio Dutra Ladeira” e Chefes de Departamentos, até a de 
suspensão por trinta dias;
VI – os Delegados Gerais de Polícia, Delegados de Polícia de Classe Espe-
cial e Delegados Regionais de Polícia, até a de suspensão por dez dias; e
VII – os demais Delegados de Polícia de Carreira, até a de suspensão por 
cinco dias.
Parágrafo único. A competência das autoridades referidas nos itens V, VI 
e VII deste artigo é limitada ao pessoal que lhes é diretamente subordinado.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO IV
PRISÃO ADMINISTRATIVA E SUSPENSÃO PREVENTIVA
Art. 162. No curso do processo administrativo disciplinar poderão ser 
aplicadas, como medidas acessórias, a prisão administrativa e a suspensão 
preventiva, nos termos de lei e regulamentos.§ 1º A prisão administrativa e a suspensão preventiva não poderão exce-
der de noventa dias.
§ 2º- São competentes para a aplicação das medidas de que trata o pará-
grafo anterior:
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I – o Secretário de Estado da Segurança Pública, quanto à prisão adminis-
trativa e à suspensão preventiva; e
II – o Órgão Disciplinar da Polícia Civil e o Corregedor Geral de Polícia, 
quanto à suspensão preventiva.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO V
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
Seção I
INSTAURAÇÃO DO PROCESSO
Art. 163. A aplicação do disposto neste capítulo se fará sem prejuízo da 
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 164. O procedimento administrativo para apuração das transgressões 
disciplinares dos servidores da Polícia Civil compreende os seguintes feitos:
I – sindicância administrativa; e
II – processo administrativo.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 165. Instaura-se processo administrativo ou sindicância, a fim de 
apurar ação ou omissão de servidor policial civil puníveis disciplinarmente.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 166. Será obrigatório o processo administrativo quando a falta disci-
plinar, por sua natureza, possa determinar a pena de demissão.
Parágrafo único. O processo será precedido de sindicância, quando não 
houver elementos suficientes para se concluir pela existência da falta ou de 
sua autoria.
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(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 167. Nos casos do art. 150, poder-se-á aplicar a pena pela verdade 
sabida, salvo se, pelas circunstâncias da falta, for conveniente instaurar-se 
sindicância ou processo.
Parágrafo único. Entende-se por verdade sabida o conhecimento pessoal e 
direto da falta por parte da autoridade competente para aplicar a pena.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 168. São competentes para determinar a instauração do processo 
administrativo as autoridade enumeradas no art. 161, até o item IV, inclusive, 
e, para determinar a instauração de sindicâncias, as autoridades enumeradas 
no mesmo artigo, até o número VII.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Seção II
Sindicância
Art. 169. A sindicância meio sumário e, o quanto possível sigiloso, de 
verificação, será cometida a funcionário ou a comissão de funcionários, de 
condição hierárquica nunca inferior à do indiciado, ou à Comissão Processante 
Permanente a que se refere o art. 173 e seguintes.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 170. A Comissão ou o funcionário incumbido da sindicância, dando-
-lhe início imediato, procederá às seguintes diligências:
I – ouvirá testemunhas para esclarecimento dos fatos referidos na porta-
ria ou despacho de designação, e, sempre que possível, o acusado; e
II – colherá as demais provas que houver, concluindo pela procedência ou 
não, da arguição feita contra o servidor.
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(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 171. Poderão, a critério da autoridade superior, ser consideradas 
como meio sumário de verificação de falta disciplinar, e terão valor de sin-
dicância administrativa, as provas colhidas contra o servidor policial civil em 
inquérito policial instaurado contra o mesmo e das quais resultem, também, 
responsabilidade administrativa a que caiba pena de suspensão.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 172. A critério da autoridade que o designar, o funcionário incumbido 
de proceder à sindicância poderá dedicar todo o seu tempo àquele encargo, 
ficando, em consequência e automaticamente, dispensado do serviço da re-
partição, durante a realização dos trabalho.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Seção III
Comissões Processantes Permanentes
Art. 173. Na Superintendência de Polícia Judiciária e Correições haverá 
Comissões Processantes Permanentes, destinadas a realizar os processos ad-
ministrativos.
§ 1º Os membros das Comissões Processantes Permanentes, serão desig-
nados pelo Secretário de Estado da Segurança Pública.
§ 2º O disposto neste artigo não impede a designação de Comissões Es-
peciais pelo Secretário, Corregedor Geral ou órgão disciplinar da Polícia Civil.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
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Art. 174. As Comissões Processantes Permanentes serão constituídas de 
três servidores estáveis da Polícia Civil, devendo a sua presidência recair em 
Delegado de Polícia de Carreira.
Parágrafo único. Haverá tantas Comissões Processantes Permanentes 
quantas forem julgadas necessárias.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 175. Não poderá ser encarregado de proceder a sindicância, nem fa-
zer parte da Comissão Processante Permanente, mesmo como secretário des-
ta, parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro 
grau inclusive, do denunciante ou indiciado, bem como o subordinado deste.
Parágrafo único. Ao funcionário designado incumbirá, desde logo, comu-
nicar, à autoridade competente, o impedimento que houver, de acordo com 
este artigo.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 176. Os membros das Comissões Processantes Permanentes, bem 
como os respectivos secretários, dedicarão todo o seu tempo aos trabalhos 
pertinentes aos processos administrativos e às sindicâncias de que forem 
encarregados, ficando dispensados de outros serviços da repartição durante 
todo o prazo da designação.
Parágrafo único. Nas comissões não permanentes, também compostas 
de três membros, somente por expressa determinação da autoridade que 
as designar, poderão seus integrantes ser afastados do exercício dos cargos, 
durante a realização do processo.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 177. As Comissões Processantes Permanentes e Especiais terão ju-
risdição em todo o Estado, para o bom desempenho de seus trabalhos.
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(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO VI
ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
Art. 178. O processo administrativo terá a forma prevista neste capítulo, 
iniciando-se no prazo de oito dias, contados da data do ato que determinou 
sua instauração.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 179. É assegurado ao funcionário o direito de ampla defesa, poden-
do, pessoalmente ou por procurador, acompanhar todos os atos processuais, 
indicar e inquirir testemunhas, requerer juntada de documentos, vista dos 
autos em mãos da Comissão, e o mais que julgar necessário, observadas as 
normas processuais estabelecidas nesta lei.
§ 1º Entende-se por direito de ampla defesa a oportunidade que se con-
fere ao acusado de praticar todos os atos previstos no artigo anterior, na fase 
instrutória do processo.§ 2º A autoridade processante não será obrigada a suprir ex-officio a 
omissão do acusado na fase de que trata o parágrafo anterior.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 180. Na portaria que der início ao processo, o Presidente da Comis-
são ordenará a citação do acusado para se ver processar, até julgamento fi-
nal, e nomeará um dos membros da Comissão para secretariar os trabalhos.
§ 1º A citação do acusado será feita em mandado próprio e será instruída 
com a cópia da portaria inicial.
§ 2º Se for desconhecido o paradeiro do acusado ou este se ocultar para 
evitar a citação, esta será feita com o prazo de dez dias, mediante edital pu-
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blicado por cinco vezes seguidas no órgão oficial, findo o qual prosseguir-se-á 
no processo à sua revelia.
§ 3º Será considerado revel o funcionário que, citado ou intimado para os 
atos processuais, deixar de comparecer ou de se fazer representar.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 181. Feita a citação, terá prosseguimento o processo, em sua fase de 
instrução, designando o Presidente dia e hora para o interrogatório do acusa-
do e a inquirição de testemunhas, devendo este ser notificado a apresentar, 
caso queira, rol de testemunhas até o máximo de dez, no prazo de cinco dias.
Parágrafo único. Poderá o acusado, respeitado o limite previsto neste arti-
go, durante a fase instrutória, substituir as testemunhas ou indicar outras no 
lugar das que não comparecerem.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 182. Proceder-se-á à tomada de depoimentos das testemunhas arro-
ladas pela Comissão e, a seguir, os das testemunhas indicadas pelo acusado.
§ 1º Na audiência das testemunhas será dada a palavra ao defensor do 
acusado ou a este, para reperguntar às testemunhas.
§ 2º Se o acusado ou seu defensor não comparecer, será designado o fato 
no respectivo termo.
§ 3º O Presidente poderá indeferir as perguntas que não tiverem conexão 
com a falta, consignando-se no termo as que forem indeferidas.
§ 4º Ocorrendo a necessidade do testemunho de servidores públicos ou 
militares, as respectivas solicitações deverão ser feitas a seus chefes ou co-
mandantes imediatos.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 183. Durante a fase instrutória de processo, poderá o Presidente da 
Comissão ordenar toda e qualquer diligência que se lhe afigure convenien-
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te, facultando-se ao acusado, nos termos do artigo 182, requerer o que for 
necessário à sua defesa, desde que não constitua recurso protelatório, pre-
judicial ao andamento normal dos trabalhos ou de nenhum interesse para o 
esclarecimento dos fatos em apuração.
Parágrafo único. O Presidente, entendendo descabida a pretensão do acu-
sado, recusará a diligência em despacho fundamentado.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 184. É permitido à Comissão tomar conhecimento, na fase instrutó-
ria, de arguições novas que surgirem contra o acusado, caso em que este terá 
o direito de produzir contra elas as provas que tiver.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 185. Encerrada a fase instrutória, em que serão praticados os atos 
concernentes à prova, o acusado não mais poderá requerer diligências no 
processo e, dentro de quarenta e oito horas, deverá ser citado para apresen-
tar, por escrito, as razões finais de sua defesa.
Parágrafo único. Terá o acusado o prazo de dez dias para apresentação da 
defesa a que se refere este artigo. Neste prazo lhe será dada vista dos autos 
em presença do secretário ou de qualquer dos membros da Comissão, no lu-
gar do processo.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 186. No caso de revelia do acusado ou ainda de perda de prazo para 
apresentação de defesa, o Presidente nomeará um funcionário, sempre que 
possível bacharel em Direito, para produzi-la, na forma do artigo 185 e seu 
parágrafo único.
§ 1º Neste relatório, a Comissão apreciará, em relação a cada acusa-
do, separadamente, as faltas administrativas e irregularidades que lhe forem 
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atribuídas, as provas colhidas no processo, e as razões da defesa, propondo, 
então, a absolvição ou a punição, indicando, neste caso, a pena que couber.
§ 2º Deverá também a Comissão, em seu relatório, sugerir quaisquer ou-
tras providências que lhe parecerem de interesse do serviço público.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 187. Findo o prazo para a defesa e juntadas aos autos as peças que 
a contiverem, a Comissão, no prazo de dez dias, apreciará a prova e a defesa 
produzidas, representando o seu relatório.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 188. O processo administrativo deverá ser concluído no prazo de ses-
senta dias, a contar da citação do acusado.
§ 1º Poderá a autoridade que determinou a instauração do processo pror-
rogar-lhe o prazo até mais sessenta dias, por despacho, em representação 
circunstanciada que lhe fizer o Presidente da Comissão.
§ 2º O Secretário de Estado da Segurança Pública, em casos especiais e 
mediante representação do Presidente da Comissão, poderá autorizar nova e úl-
tima prorrogação do prazo, por tempo não excedente ao do parágrafo anterior.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 189. Ultimado o processo e, recebendo os autos conclusos, a autori-
dade que houver determinado a sua instauração deverá proferir julgamento 
no prazo de trinta dias, prorrogáveis por igual período.
Parágrafo único. Se o processo não for julgado no prazo indicado neste artigo, 
o acusado, caso esteja suspenso preventivamente, reassumirá automaticamen-
te o cargo ou função e aguardará em exercício o julgamento, salvo nos casos de 
prisão administrativa que ainda perdure e abandono de cargo ou função.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
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Art. 190. Quando escaparem à sua alçada as penalidades e providências 
que lhe parecerem cabíveis, a autoridade que determinou a instauração do 
processo administrativo deverá propô-las, justificadamente, dentro do prazo 
marcado para julgamento, à autoridade competente.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 191. As decisões serão sempre publicadas no órgão oficial, dentro do 
prazo de oito dias.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 192. O processo administrativo não poderá ser sobrestado para o fim 
de aguardar a decisão de ação penal ou civil.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 193. Não será declarada a nulidade de nenhum ato processual que 
não houver influído na apuração de verdade substancial ou, diretamente, na 
decisão do processo ou da sindicância, e os atos que forem declarados nulos 
não afetarão o processo em seu todo, mas tão somente a diligência que con-
tenham.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO VII
PROCESSO POR ABANDONO DE CARGO OU FUNÇÃO
Art. 194. No caso de abandono de cargo ou função, instaurado o processo 
e feitaa citação, na forma dos artigos 168 e 180, comparecendo o acusado 
e tomadas as suas declarações, terá ele o prazo de cinco dias para oferecer 
defesa ou requerer a produção da prova que tiver, que só pode versar sobre 
força maior ou coação ilegal.
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§ 1º Observar-se-á, então, no que couber, o disposto nos artigos 182 e 
seguintes.
§ 2º No caso de revelia, será designado pelo Presidente um funcionário 
para servir de defensor, observando-se o disposto na parte final deste artigo 
e, no que couber, o disposto nos artigos 182 e seguintes.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
CAPÍTULO VIII
REVISÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 195. Dar-se-á revisão dos processos findos, mediante recurso do 
punido, quando:
I – a decisão for contrária a textos expressos de lei ou à evidência dos 
autos;
II – a decisão se fundar em depoimento, exames ou documentos compro-
vadamente falsos ou errados; e
III – após a decisão, se descobrirem novas provas da inocência do punido 
ou de circunstâncias que autorizem pena mais branda.
§ 1º Os pedidos que não se fundarem nos casos enumerados no artigo e 
que não vierem documentados de provas, serão indeferidos “in limine”.
§ 2º O pedido será sempre dirigido à autoridade que aplicou a pena ou que 
a tiver confirmado em grau de recurso.
§ 3º Não será admissível a reiteração do pedido, salvo se fundado em no-
vas provas.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 196. A revisão, que poderá verificar-se a qualquer tempo, não auto-
riza a agravação da pena.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
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Art. 197. A revisão poderá ser pedida pelo próprio punido, ou procurador 
legalmente habilitado, ou, no caso de morte do punido, pelo cônjuge, ascen-
dente, descendente ou irmão.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 198. Não constitui fundamento para revisão a simples alegação de 
injustiça da penalidade.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 199. A revisão será processada por Comissão Processante Perma-
nente, ou, a juízo do Secretário de Estado da Segurança Pública, por Comis-
são Especial.
§ 1º Será impedido de funcionar na revisão quem houver integrado a co-
missão de processo administrativo.
§ 2º O Presidente designará um funcionário para secretariar a Comissão.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 200. Ao processo de revisão será apensado o processo administrativo 
ou sua cópia, marcando o Presidente o prazo de cinco dias para que o reque-
rente junte as provas que tiver, ou indique as que pretenda produzir.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 201. Concluída a instrução do processo, será aberta vista ao reque-
rente, perante o secretário da comissão, pelo prazo de dez dias, para apre-
sentação de alegações.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 202. Decorrido esse prazo, ainda que sem alegações, será o processo 
encaminhado, com o relatório fundamentado da Comissão e dentro do prazo 
de quinze dias, à autoridade competente para julgamento.
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(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 203. Será de trinta dias o prazo para esse julgamento, sem prejuízo 
das diligências que a autoridade entenda necessárias ao melhor esclareci-
mento do processo.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 204. Julgada procedente a revisão, a Administração determinará a 
redução ou cancelamento da pena.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
Art. 205. Ao processo de revisão aplicam-se as regras cominadas no art. 
178 e seguintes, no que couber.
(Vide parágrafo único do art. 116 da Lei Complementar n. 129, de 
8/11/2013.)
LIVRO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 206. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 206. A Reforma Administrativa da Secretaria de Estado da Seguran-
ça Pública, que se inicia com a presente lei, será realizada gradualmente, com 
a orientação seletiva para problemas existentes em órgãos e atividades afins.
§ 1º Observadas as disposições constitucionais e as desta lei, para os 
efeitos do artigo, o Poder Executivo expedirá progressivamente os atos de 
reorganização, reestruturação, lotação, definição de competência, revisão de 
funcionamento e quantos outros se façam necessários ao processo da Refor-
ma Administrativa.
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§ 2º Por força desta lei e à medida em que sejam expedidos os atos a que 
o parágrafo anterior se refere, considerar-se-ão revogadas as disposições le-
gais que com aqueles atos forem colidentes ou incompatíveis.
§ 3º O Secretário de Estado da Segurança Pública atribuirá à Fundação 
Escritório Técnico de Racionalização Administrativa – ETRA – mediante ajus-
te, o assessoramento necessário à preparação e execução dos atos exigidos 
pela reforma administrativa determinada por este artigo e nos termos da Lei 
n. 5.036, de 22 de novembro de 1968.”
Art. 207. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 207. Fica mantido o Departamento Médico da Polícia Civil, unidade 
específica de assistência médico-hospitalar e odontológica para os servidores 
ocupantes de cargos estritamente policial, bem como para os lotados nos 
órgãos de apoio e assessoramento, até que seja implantado o sistema de as-
sistência Médico-Hospitalar da Administração Pública Estadual.”
Art. 208. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 208. O Poder Executivo adotará medidas para a organização de en-
tidade, com autonomia administrativa e financeira, destinada à realização dos 
serviços de medicina de urgência, atualmente executados pelo Departamento 
do Pronto Socorro, para esse fim podendo:
I – celebrar convênios para a participação de municípios como instituido-
res ou mantenedores da entidade;
II – para uso da entidade, concluir obras de construção de hospital e doar 
terrenos, edificações, benfeitorias, equipamentos hospitalares, móveis e veí-
culos atualmente ocupados ou utilizados pelo Departamento de Pronto Socor-
ro, mediante especificação em decreto;
III – comprometer-se a subvencionar a entidade com recursos financei-
ros, até o valor total das dotações consignadas ao Departamento de Pronto 
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Socorro no orçamento para o exercício de 1970 e nos limites fixados em or-
çamentos para os exercícios anteriores.”
Art. 209. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 209. Até que se cumpram as determinações desta lei no sentido da 
reforma estrutural da Secretaria de Estado da Segurança Pública e observa-
das as alterações que estabelece, prevalecerá a atual estrutura orgânica e 
correspondentes atribuições.”
Art. 210. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivorevogado:
“Art. 210. Para efeito de nomeação para cargo de igual hierarquia, ficam 
dispensados da exigência estabelecida pelo art. 90 desta lei os atuais ocupan-
tes de cargos de chefia ou direção de unidade ao nível de imediata subordi-
nação aos Órgãos Superiores da Polícia Civil.”
Art. 211. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 211. Quando não contrárias às disposições desta lei, normas regu-
ladoras do regime jurídico dos servidores civis do Poder Executivo aplicam-se, 
subsidiariamente, aos ocupantes de cargos de natureza estritamente policial.”
Art. 212. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 212. Os Anexos I e II, que fazem parte integrante desta lei, contêm 
a estrutura e a nova composição de classes do Serviço de Segurança Pública 
e, em virtude deles, ficam alterados os Anexos I e II da Lei n. 3.214, de 16 
de outubro de 1964.”
Art. 213. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
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Dispositivo revogado:
“Art. 213. Ficam criados, para atendimento da estrutura da Secretaria de 
Estado da Segurança Pública:
I – no Anexo III, III.b., da Lei n. 3.214, de 16 de outubro de 1964, dois 
cargos de Assessor de Secretário de Estado;
II – no Anexo III, III.c., da Lei n. 3.214, de 16 de outubro de 1964;
a) quatro cargos de Chefe de Departamento e um de Diretor de Ensino 
Policial símbolo C-11;
b) quatorze cargos de Chefe de Serviço, símbolo C-8;
c) três cargos de Inspetor Geral da Guarda-Civil, símbolo C-8;
d) um cargo de Inspetor Auxiliar de Trânsito, símbolo C-7;
e) vinte e oito cargos de Chefe de Seção, símbolo C-6;
f) sessenta e dois cargos de Chefe de Cartório, símbolo C-6;
g) dez cargos de Inspetor de Detetives, símbolo C-6;
h) seis cargos de Inspetor de Divisão de Policiamento da Guarda-Civil, 
símbolo C-6;
i) dois cargos de Chefe de Distrito de Trânsito, símbolo C-6;
j) trinta cargos de Inspetor de Policiamento da Guarda-Civil, símbolo C-5;
l) um cargo de Diretor de Estabelecimento de Ensino Médio, símbolo C-5;
m) trinta cargos de Subinspetor de Detetives, símbolo C-5;
n) quarenta cargos de Subinspetor de Policiamento da Guarda-Civil, sím-
bolo C-4;
o) vinte e cinco cargos de Fiscal de Turma de Trânsito, símbolo C-4;
p) um cargo de Secretário de Estabelecimento de Ensino Médio, símbolo C-4.”
Art. 214. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 214. Em caso de vacância, falta ou impedimento de seu ocupante 
efetivo, o cargo de Carcereiro será exercido por cidadão designado pelo De-
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legado de Polícia da respectiva jurisdição, mediante condições a serem esta-
belecidas em decreto.
Parágrafo único. Durante o exercício eventual e temporário do cargo de 
Carcereiro, o cidadão designado receberá a remuneração atribuída ao men-
cionado cargo.”
Art. 215. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 215. As autoridades policiais e os ocupantes de cargo de natureza 
estritamente policial, no exercício de suas atribuições, terão direito ao porte 
de armas de defesa, vedado o seu uso indevido ou o do equipamento que lhes 
haja sido confiado para o serviço.”
Art. 216. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 216. Identificação policial que atribua prerrogativas da Polícia Civil 
somente poderá ser concedida a quem, permanentemente, exerça cargo de 
natureza estritamente policial e, a juízo do secretário de Estado de Segurança 
Pública e sob sua responsabilidade, a quem exerça missões policiais especiais 
e temporárias, enquanto as exercer.”
Art. 217. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 217. Será fixado em decreto o valor da remuneração de aulas na 
Academia de Polícia Civil de Minas Gerais.”
Art. 218. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
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“Art. 218. Para os efeitos dos artigos 60, 118 e 119, será computado, 
como de natureza estritamente policial, o tempo de serviço exercido anterior-
mente a esta lei por ocupante de cargo daquela natureza em qualquer cargo 
de direção ou chefia dos órgãos policiais.”
Art. 219. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 219. As classes iniciais das séries de classes de Fotógrafo, Motorista 
e Rádio Operador, do Quadro Geral do Estado, são acrescidas de, respectiva-
mente, 20 (vinte) 100 (cem)e 60 (sessenta) cargos, lotados na Secretaria de 
Estado da Segurança Pública.”
Art. 220. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 220. Objetivando a integração e a harmonia dos diversos órgãos 
de segurança pública, fica o Poder Executivo autorizado a estruturar em de-
creto, o sistema de Segurança e Ordem Pública da Administração Estadual, 
estabelecendo as atribuições e o funcionamento coordenado dos organismos 
componentes.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo, o Governador do Estado cons-
tituirá uma comissão especial que se incumbirá da elaboração da minuta do 
respectivo decreto de estruturação.”
Art. 221. (Revogado pelo inciso I do art. 123 da Lei Complementar n. 
129, de 8/11/2013.)
Dispositivo revogado:
“Art. 221. Para ocorrer às despesas da presente lei, fica o Poder Execu-
tivo autorizado a suplementar dotações orçamentárias, podendo, para tanto, 
anular total ou parcialmente dotações do orçamento em vigor.”
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Art. 222. Revogam-se as disposições em contrário, entrando esta lei em 
vigor na data de sua publicação.
Mando portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e exe-
cução desta lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir, tão inteiramente 
como nela se contém.
Dada no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 16 de dezembro de 1969.
ISRAEL PINHEIRO DA SILVA
Raul Bernardo Nelson de Senna
Joaquim Ferreira Gonçalves
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LEI COMPLEMENTAR N. 129 DE 2013
Contém a Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais - 
PCMG -, o regime jurídico dos integrantes das carreiras policiais civis e 
aumenta o quantitativo de cargos nas carreiras da PCMG.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAIS,
O Povo do Estado de Minas Gerais, por seus representantes, decretou e 
eu, em seu nome, promulgo a seguinte Lei Complementar:
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei Complementar organiza a Polícia Civil do Estado de Minas 
Gerais - PCMG -, define sua competência e dispõe sobre o regime jurídico dos 
integrantes das carreiras policiais civis.
Art. 2º A PCMG, órgão autônomo, essencial à segurança pública, à realiza-
ção da justiça e à defesa das instituições democráticas, fundada na promoção 
da cidadania, da dignidade humana e dos direitos e garantias fundamentais, 
tem por objetivo, no território do Estado, em conformidade com o art. 136 da 
Constituição do Estado, dentre outros, o exercício das funções de:
I – proteção da incolumidadedas pessoas e do patrimônio;
II – preservação da ordem e da segurança públicas;
III – preservação das instituições políticas e jurídicas;
IV – apuração das infrações penais e dos atos infracionais, exercício da po-
lícia judiciária e cooperação com as autoridades judiciárias, civis e militares, 
em assuntos de segurança interna.
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Art. 3º A PCMG reger-se-á pelos princípios constitucionais da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e deve ainda observar, 
na sua atuação:
I – a promoção dos direitos humanos;
II – a participação e interação comunitária;
III – a mediação de conflitos;
IV – o uso proporcional da força;
V – o atendimento ao público com presteza, probidade, urbanidade, aten-
ção, interesse, respeito, discrição, moderação e objetividade;
VI – a hierarquia e a disciplina;
VII – a transparência e a sujeição a mecanismos de controle interno e ex-
terno, na forma da lei;
VIII – a integração com órgãos de segurança pública do Sistema de Defe-
sa Social.
Art. 4º Além dos princípios referidos no art. 3º, orientam a investigação 
criminal e o exercício das funções de polícia judiciária, a indisponibilidade do 
interesse público, a finalidade pública, a proporcionalidade, a obrigatoriedade 
de atuação, a autoridade, a oficialidade, o sigilo e a imparcialidade, observan-
do-se ainda:
I – a investidura em cargo de carreira policial civil;
II – a inevitabilidade da atuação policial civil;
III – a inafastabilidade da prestação do serviço policial civil;
IV – a indeclinabilidade do dever de apurar infrações criminais;
V – a indelegabilidade da atribuição funcional do policial civil;
VI – a indivisibilidade da investigação criminal;
VII – a interdisciplinaridade da investigação criminal;
VIII – a uniformidade de procedimentos policiais;
IX – a busca da eficiência na investigação criminal e a repressão das infra-
ções penais e dos atos infracionais.
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Art. 5º À PCMG é assegurada autonomia administrativa e financeira, ca-
bendo-lhe, especialmente:
I – elaborar a sua programação financeira anual e acompanhar e avaliar 
sua implantação, segundo as dotações consignadas no orçamento do Estado;
II – executar contabilidade própria;
III – adquirir materiais, viaturas e equipamentos específicos.
Parágrafo único. As atividades de planejamento e orçamento e de admi-
nistração financeira e contabilidade subordinam-se administrativamente ao 
Chefe da PCMG e tecnicamente às Secretarias de Estado de Planejamento e 
Gestão e de Fazenda, respectivamente.
Art. 6º A investigação criminal tem caráter técnico-jurídico-científico e pro-
duz, em articulação com o sistema de defesa social, conhecimentos e indicado-
res sociopolíticos, econômicos e culturais que se revelam no fenômeno criminal.
Art. 7º O exercício da investigação criminal tem início com o conhecimen-
to de ato ou fato passível de caracterizar infração penal e se encerra com a 
apuração da infração penal ou ato infracional ou com o exaurimento das pos-
sibilidades investigativas, compreendendo:
I – a pesquisa técnico-científica a respeito de autoria, de materialidade, de 
motivos e de circunstâncias da infração penal;
II – a articulação ordenada dos atos notariais do inquérito policial e de-
mais procedimentos de formalização da produção probatória da prática de 
infração penal;
III – a minimização dos efeitos do delito e o gerenciamento da crise dele 
decorrente.
Art. 8º A investigação criminal se destina à apuração de infrações penais 
e de atos infracionais, para subsidiar a realização da função jurisdicional do 
Estado, e à adoção de políticas públicas para a proteção de pessoas e bens 
para a boa qualidade de vida social.
Art. 9º A função de polícia judiciária consiste, precipuamente, no auxílio 
ao sistema de justiça criminal para a aplicação da lei penal e processual, bem 
como nos registros e fiscalização de natureza regulamentar.
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Art. 10. A função de polícia judiciária compreende:
I – o exame preliminar a respeito da tipicidade penal, ilicitude, culpabilida-
de, punibilidade e demais circunstâncias relacionadas à infração penal;
II – as diligências para a apuração de infrações penais e atos infracionais;
III – a instauração e formalização de inquérito policial, de termo circuns-
tanciado de ocorrência e de procedimento para apuração de ato infracional;
IV – a definição sobre a autuação da prisão em flagrante e a concessão 
de fiança;
V – a requisição da apresentação de presos do sistema prisional em órgão 
ou unidade da PCMG, para fins de investigação criminal;
VI – a representação judicial para a decretação de prisão provisória, de bus-
ca e apreensão, de interceptação de dados e de comunicações, em sistemas de 
informática e telemática, e demais medidas processuais previstas na legislação;
VII – a presença em local de ocorrência de infração penal, na forma pre-
vista na legislação processual penal;
VIII – a elaboração de registros, termos, certidões, atestados e demais 
atos previstos no Código de Processo Penal ou em leis específicas.
Parágrafo único. No desempenho de suas atribuições, o Delegado de Polí-
cia, com sua equipe, comparecerá a local de crime e praticará diligências para 
apuração da autoria, materialidade, motivos e circunstâncias, formalizando 
inquéritos policiais e outros procedimentos.
Art. 11. A direção da polícia judiciária cabe, em todo o Estado, aos Dele-
gados de Polícia de carreira, nos limites de suas circunscrições.
Parágrafo único. Os atos de polícia judiciária serão fiscalizados direta ou 
indiretamente pelo Corregedor-Geral de Polícia Civil.
Art. 12. São símbolos institucionais da PCMG o hino, o brasão, a logomar-
ca, a bandeira e o distintivo.
Art. 13. Os policiais civis terão carteira funcional, com identificação das 
respectivas carreiras e validade em todo o território nacional, cujo modelo 
será regulamentado em decreto.
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CAPÍTULO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 14. À PCMG, órgão permanente do poder público, dirigido por De-
legado de Polícia de carreira e organizado de acordo com os princípios da 
hierarquia e da disciplina, incumbem, ressalvada a competência da União, as 
funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado, das infra-
ções penais e dos atos infracionais, exceto os militares.
Parágrafo único. São atividades privativas da PCMG a polícia técnico-cien-
tífica, o processamento e arquivo de identificação civil e criminal, bem como 
o registro e licenciamento de veículo automotor e a habilitação de condutor.
Art. 15. A PCMG subordina-se diretamente ao Governador do Estado e 
integra, para fins operacionais, o Sistema de Defesa Social.
Art. 16. À PCMG compete:
I – planejar, coordenar, dirigir e executar, ressalvada a competência da 
União, as funções de polícia judiciária e a apuração, no território do Estado, 
das infrações penais, exceto as militares;
II – preservar locais de crime com cenários e bens, apreender objetos, 
colher provas, intimar, ouvir e acarear pessoas, requisitar e realizar exames 
periciais, proceder ao reconhecimento de pessoas e coisas e praticar os de-
mais atos necessários à adequada apuração das infrações penais e dos atos 
infracionais, na forma da legislação processual penal;
III – representar ao Poder Judiciário, por meio do Delegado de Polícia, pela 
decretação de medidas cautelares pessoais e reais, como prisão preventiva e 
temporária,busca e apreensão, quebra de sigilo e interceptação de dados e 
de telecomunicações, além de outras inerentes à investigação criminal e ao 
exercício da polícia judiciária, destinadas a colher e a resguardar provas da 
prática de infrações penais e de atos infracionais;
IV – organizar, cumprir e fazer cumprir os mandados judiciais de prisão e 
de busca domiciliar;
V – cumprir as requisições do Poder Judiciário e do Ministério Público;
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VI – realizar correições e inspeções, em caráter permanente ou extraordi-
nário, em atividades e em repartições em que atue, bem como responsabili-
zar-se pelos procedimentos disciplinares destinados a apurar eventual prática 
de infrações atribuídas a seus servidores;
VII – formalizar o inquérito policial, o termo circunstanciado de ocorrência 
e o procedimento para apuração de ato infracional;
VIII – exercer o controle e a fiscalização de suas armas e munições, de 
explosivos, fogos de artifício e demais produtos controlados, observada a le-
gislação federal específica;
IX – exercer o registro de controle policial, especialmente no que tange 
a estabelecimentos de hospedagem, diversões públicas, comercialização de 
produtos controlados e o prévio aviso relativo à realização de reuniões e 
eventos sociais e políticos em ambientes públicos, nos termos do inciso XVI 
do art. 5º da Constituição da República;
X – desenvolver atividades de ensino, extensão e pesquisa, em caráter per-
manente, objetivando o aprimoramento de suas competências institucionais;
XI – organizar e executar as atividades de registro, controle e licencia-
mento de veículos automotores, a formação e habilitação de condutores, o 
serviço de estatística, a educação de trânsito e o julgamento de recursos 
administrativos;
XII – cooperar com os órgãos municipais, estaduais e federais de seguran-
ça pública, em assuntos relacionados com as atividades de sua competência;
XIII – promover interações para uso dos bancos de dados disponíveis com 
os órgãos públicos municipais, estaduais e federais, bem como para uso de 
bancos de dados disponíveis com a iniciativa privada, observado o disposto 
nos incisos X e XII do art. 5º da Constituição da República;
XIV – organizar e executar os serviços de identificação civil e criminal, 
bem como gerir o acervo e o banco de dados correspondentes, inclusive para 
as atividades de perícia criminal;
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XV – promover o recrutamento, seleção, formação, aperfeiçoamento e o 
desenvolvimento profissional e cultural de seus servidores;
XVI – organizar e realizar ações de inteligência, bem como participar de 
sistemas integrados de informações de órgãos públicos municipais, estadu-
ais, federais e de entidades privadas;
XVII – organizar estatísticas criminais e realizar análise criminal;
XVIII – promover outras políticas de segurança pública e defesa social, 
nos limites de sua competência.
Parágrafo único. As funções constitucionais da PCMG são indelegáveis e so-
mente podem ser desempenhadas por ocupantes das carreiras que a integram.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ORGÂNICA
Art. 17. São órgãos da PCMG:
I – da administração superior:
a) Chefia da PCMG;
b) Chefia Adjunta da PCMG;
c) Conselho Superior da PCMG;
d) Corregedoria-Geral de Polícia Civil
II – de administração:
a) Gabinete da Chefia da PCMG;
b) Academia de Polícia Civil;
c) Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
d) Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária;
e) Superintendência de Informações e Inteligência Policial;
f) Superintendência de Polícia Técnico-Científica;
g) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças.
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§ 1º Integram, ainda, a estrutura orgânica da PCMG as seguintes unidades 
administrativas:
I – Instituto de Criminologia;
II – Departamentos de Polícia Civil:
a) Delegacias Regionais de Polícia Civil:
a.1) Circunscrições Regionais de Trânsito - Ciretrans;
a.2) Delegacias de Polícia Civil;
b) Divisões Especializadas:
b.1) Delegacias Especializadas;
III – Instituto de Criminalística;
IV – Instituto Médico-Legal;
V – Postos de Perícia Integrada, Postos Médico-Legais e Seções Técnicas 
Regionais de Criminalística;
VI – Instituto de Identificação:
a) Postos de Identificação;
VII – Hospital da Polícia Civil;
VIII – Colégio Ordem e Progresso;
IX – Divisão de Polícia Interestadual - Polinter;
X – Casa de Custódia da Polícia Civil.
§ 2º Os Departamentos de Polícia Civil, a Divisão de Polícia Interestadual 
e a Casa de Custódia da Polícia Civil subordinam-se à Superintendência de In-
vestigação e Polícia Judiciária e o Instituto de Criminologia e o Colégio Ordem 
e Progresso subordinam-se à Academia de Polícia Civil.
§ 3º O Instituto de Criminalística, o Instituto Médico-Legal, os Postos de 
Perícia Integrada, os Postos Médico-Legais e as Seções Técnicas Regionais de 
Criminalística subordinam-se à Superintendência de Polícia Técnico-Científica 
e o Instituto de Identificação subordina-se à Superintendência de Informa-
ções e Inteligência Policial.
§ 4º As demais unidades administrativas da estrutura orgânica comple-
mentar e a distribuição e descrição das competências das unidades adminis-
trativas da PCMG serão estabelecidas em decreto.
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§ 5º O Hospital da Polícia Civil, resultado da transformação do Departa-
mento de Saúde da Polícia Civil, conforme disposto na Lei n. 11.724, de 30 de 
dezembro de 1994, terá estrutura administrativa no nível de superintendên-
cia, na forma de regulamento.
§ 6º As Delegacias de Polícia Civil, de âmbito territorial e de atuação espe-
cializada, são dirigidas por Delegados de Polícia de carreira, e as Delegacias 
Regionais de Polícia Civil e as Divisões de Polícia Especializada, por Delegados 
de Polícia de, no mínimo, nível especial.
§ 7º A direção das Superintendências, dos Departamentos de Polícia Civil 
de âmbito territorial e atuação especializada, da Academia de Polícia Civil, do 
Departamento de Trânsito de Minas Gerais, da Corregedoria-Geral de Polícia 
Civil, do Instituto de Identificação, do Gabinete da Chefia da PCMG, da Chefia 
Adjunta da PCMG e o cargo de Delegado Assistente da Chefia da PCMG serão 
exercidos exclusivamente por Delegados-Gerais de Polícia, observado o dis-
posto no § 1º do art. 41.
§ 8º Os titulares dos cargos a que se referem a alínea “d” do inciso I e as 
alíneas do inciso II do caput, bem como o Delegado Assistente da Chefia da 
PCMG, serão escolhidos pelo Chefe da PCMG e nomeados pelo Governador do 
Estado dentre os integrantes, em atividade, do nível final da respectiva car-
reira que possuam, no mínimo, quinze anos de efetivo serviço policial.
§ 9º Os titulares dos cargos a que se referem os incisos XII e XIII do art. 
25 serão escolhidos pelo Chefe da PCMG dentre os integrantes, em atividade, 
do nível final da respectiva carreira que possuam, no mínimo, quinze anos de 
efetivo serviço policial.
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CAPÍTULO II
DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
Seção I
Da Chefia da PCMG
Art. 18. A Chefia da PCMG, órgão da administração superior da PCMG, 
será exercida pelo Chefe da PCMG.
Parágrafo único. O Chefe da PCMG será nomeado pelo Governador do Es-
tado dentre os integrantes, em atividade, do nível final da carreira de Delega-
do de Polícia que possuam, no mínimo,vinte anos de efetivo serviço policial, 
vedada a nomeação daqueles inelegíveis em razão de atos ilícitos, nos termos 
da legislação federal.
Art. 19. O Chefe da PCMG tem prerrogativas, vantagens e padrão remu-
neratório do cargo de Secretário de Estado.
Art. 20. O Chefe da PCMG será substituído, automaticamente, em seus 
afastamentos ou impedimentos eventuais, pelo Chefe Adjunto da PCMG e, nos 
afastamentos ou impedimentos eventuais deste, na seguinte ordem, pelo:
I – Corregedor-Geral de Polícia Civil;
II – Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
III – Chefe de Gabinete da PCMG;
IV – Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
V – Diretor da Academia de Polícia Civil;
VI – Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
VII – Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
VIII – Delegado Assistente da Chefia da PCMG.
Art. 21. O Chefe da PCMG ficará afastado de suas funções pelo cometi-
mento de infração penal cuja sanção cominada seja de reclusão, observado o 
disposto no § 1º do art. 21 da Constituição do Estado.
Parágrafo único. Na hipótese a que se refere o caput, assumirá a Chefia da 
PCMG o Chefe Adjunto da PCMG.
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Art. 22. Ao Chefe da PCMG compete:
I – exercer a direção superior, o planejamento estratégico e a administra-
ção geral da PCMG, por meio da coordenação, do controle e da fiscalização das 
funções policiais civis e da observância do disposto nesta Lei Complementar;
II – presidir o Conselho Superior da PCMG e integrar o Conselho de Defesa 
Social;
III – propor ao Governador do Estado o aumento do efetivo e prover, 
mediante delegação, os cargos dos quadros de pessoal da PCMG, bem como 
deferir o compromisso de posse aos servidores da PCMG;
IV – promover a movimentação de servidores, proporcionando equilíbrio 
entre os órgãos e unidades da PCMG, observado o quadro de distribuição de 
pessoal, nos termos de regulamento;
V – autorizar servidores da PCMG a afastar-se, em serviço, do Estado, sem 
sair do País, observado o disposto no art. 68;
VI – determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e 
aplicar sanções disciplinares;
VII – decidir, em último grau de recurso, sobre a instauração de inquérito 
policial e de outros procedimentos formais;
VIII – decidir sobre a situação funcional e administrativa dos policiais civis, 
bem como editar atos de promoção, exceto se esta for por ato de bravura ou 
para o último nível da carreira;
IX – suspender o porte de arma de policial civil, por recomendação médica 
ou como medida cautelar em processo administrativo disciplinar, assegurado 
o contraditório e a ampla defesa;
X – editar resoluções e demais atos normativos para a consecução das 
funções de competência da PCMG, observada a legislação pertinente;
XI – designar, em cada departamento da PCMG, o respectivo coordenador 
entre os chefes das Seções Técnicas Regionais de Criminalística, o qual se 
reportará ao Chefe de Divisão de Perícia do Interior;
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XII – decidir sobre remoção por conveniência da disciplina de policial civil, 
na forma desta Lei Complementar;
XIII – promover a motivação do ato de remoção ex officio de policial civil 
no interesse do serviço, comprovada a necessidade.
Seção II
Da Chefia Adjunta da PCMG
Art. 23. O Chefe Adjunto da PCMG, escolhido pelo Chefe da PCMG dentre 
os integrantes, em atividade, do nível final da carreira de Delegado de Polícia 
que possuam, no mínimo, vinte anos de efetivo serviço policial, e nomeado 
pelo Governador do Estado, tem por função auxiliar o Chefe da PCMG no 
exercício de suas atribuições, competindo-lhe:
I – substituir o Chefe da PCMG em suas ausências, férias, afastamentos e 
impedimentos eventuais;
II – cooperar com o exercício das funções do Chefe da PCMG, acompanhar 
a execução de atividades por órgãos e unidades da PCMG, requisitar informa-
ções e determinar ações de interesse do serviço policial civil;
III – participar, como membro, das reuniões do Conselho Superior da PCMG;
IV – exercer atribuições que lhe sejam delegadas por ato do Chefe da PCMG.
Parágrafo único. O Chefe Adjunto da PCMG tem prerrogativas, vantagens 
e padrão remuneratório do cargo de Secretário de Estado Adjunto.
Seção III
Do Conselho Superior da PCMG
Art. 24. O Conselho Superior da PCMG é órgão da administração superior 
da PCMG, que tem a função de assessorar e auxiliar a Chefia da PCMG, e pos-
sui a seguinte estrutura:
I – Órgão Especial;
II – Câmara Disciplinar;
III – Câmara de Planejamento e Orçamento.
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Art. 25. Compõem o Conselho Superior da PCMG:
I – o Chefe da PCMG, que o presidirá;
II – o Chefe Adjunto da PCMG;
III – o Corregedor-Geral de Polícia Civil;
IV – o Superintendente de Investigação e Polícia Judiciária;
V – o Chefe de Gabinete da PCMG;
VI – o Diretor do Departamento de Trânsito de Minas Gerais;
VII – o Diretor da Academia de Polícia Civil;
VIII – o Superintendente de Informações e Inteligência Policial;
IX – o Superintendente de Planejamento, Gestão e Finanças;
X – o Delegado Assistente da Chefia da PCMG;
XI – o Superintendente de Polícia Técnico-Científica;
XII – o Inspetor-Geral de Escrivães de Polícia;
XIII – o Inspetor-Geral de Investigadores de Polícia.
Art. 26. Ao Conselho Superior da PCMG compete:
I – conhecer, fomentar e manifestar-se sobre propostas de programas, 
projetos e ações da PCMG;
II – deliberar sobre o planejamento estratégico e subsidiar a proposta or-
çamentária anual da PCMG;
III – examinar ou elaborar atos normativos pertinentes ao serviço policial civil;
IV – deliberar sobre a localização de unidades da PCMG e sobre o quadro de 
distribuição de pessoal da PCMG;
V – estudar e propor inovações visando à eficiência da atividade policial civil;
VI – propor ao Chefe da PCMG a remoção ex officio de policial civil, por 
conveniência da disciplina ou no interesse do serviço policial;
VII – pronunciar-se sobre atribuições e conduta funcional de servidores 
da PCMG;
VIII – deliberar sobre promoção de policial civil, nos termos do regula-
mento do respectivo plano de carreira;
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IX – outorgar a Medalha do Mérito Policial Civil Delegado Luiz Soares de 
Souza Rocha, criada pela Lei n. 7.920, de 8 de janeiro de 1981, e demais 
condecorações e distinções honoríficas;
X – deliberar, atendida a necessidade do serviço, sobre o afastamento re-
munerado de servidores da PCMG para frequentar curso ou estudos, no País 
ou no exterior, observado o interesse da instituição e o disposto no art. 68;
XI – examinar e subsidiar a formulação da proposta orçamentária da 
PCMG, propor a priorização de programas, projetos e ações da PCMG e acom-
panhar a execução do orçamento da PCMG.
Art. 27. O Presidente do Conselho Superior da PCMG será substituído nas 
suas ausências, férias, afastamentos ou impedimentos eventuais pelo Chefe 
Adjunto da PCMG e, sucessivamente, na ordem estabelecida no art. 20.
Art. 28. O Conselho Superior da PCMG elaborará seu regimento interno, 
dispondo sobre o funcionamento, a estrutura, o quórum de deliberações, a 
divulgação de atos e a competência de sua Secretaria Executiva.
Parágrafo único. O regimento referido no caput será aprovado por maioria 
absoluta e submetido à apreciação do Chefe da PCMG, que o instituirá por 
meio de resolução.
Subseção I
Do Órgão Especial
Art. 29. Ao Órgão Especial, composto exclusivamente por Delegados-Gerais 
de Polícia titulares

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