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Aula 2 UNINASSAU Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem 2021 2

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Negociação, Mediação, Conciliação e Arbitragem
Aula 02
Professora: Suzyanne Pessôa.
CONCILIAÇÃO 
CONCEITO: A conciliação pode ser definida como um processo autocompositivo breve no qual as partes são auxiliados por um terceiro, neutro ao conflito, ou por um painel de pessoas sem interesse na causa, para auxilia-las, por meio de técnicas adequadas, a chegar a uma solução ou a um acordo.
CONCILIAÇÃO - CONCEITO
 
Segundo PEREIRA (2015, s. p.): A conciliação é uma forma de resolução de conflitos, onde um terceiro, neutro e imparcial, chamado conciliador, facilita a comunicação entre pessoas que mantém uma relação pontual na busca de seus interesses e na identificação de suas questões, através de sua orientação pessoal e direta, buscando um acordo satisfatório para ambas.
CONCILIADOR
Na conciliação, o terceiro facilitador da conversa interfere de forma mais direta no litígio e pode chegar a sugerir opções de solução para o conflito (art. 165, § 2º CPC).
Princípios fundamentais que regem a atuação dos conciliadores e mediadores judiciais
Artigo 1º - São princípios fundamentais que regem a atuação de conciliadores e mediadores judiciais: confidencialidade, competência, imparcialidade, neutralidade, independência e autonomia, respeito à ordem pública e às leis vigentes. (Anexo III da Resolução 125/2010 CNJ - CÓDIGO DE ÉTICA DE CONCILIADORES E MEDIADORES JUDICIAIS).
COMPETÊNCIA
Dever de possuir qualificação que o habilite à atuação judicial, com capacitação na forma da Resolução 125/2010, observada a reciclagem periódica obrigatória para a formação continuada.
RESPEITO À ORDEM PÚBLICA E ÀS LEIS VIGENTES
Dever de velar para que eventual acordo entre os envolvidos não viole a ordem pública, nem contrarie as leis vigentes.
(Artigo 166 CPC)
Segundo o artigo 166 CPC, “A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, da oralidade, da informalidade e da decisão informada.”
Princípios fundamentais que regem a conciliação e a mediação judiciais
Independência;
Imparcialidade;
Autonomia da vontade; 
Confidencialidade;
Oralidade;
Informalidade e;
Decisão informada.
CONFIDENCIALIDADE
Dever de manter sigilo sobre todas as informações obtidas na sessão, salvo autorização expressa das partes, violação à ordem pública ou às leis vigentes, não podendo ser testemunha do caso, nem atuar como advogado dos envolvidos, em qualquer hipótese.
ORALIDADE
Oralidade. O objetivo é que a audiência seja sempre oral, sem a necessidade da utilização de peças processuais escritas.
INFORMALIDADE
Informalidade. Corolário do anterior, este princípio objetiva que as audiências sejam informais, sem a utilização de linguagens rebuscadas, onde os conciliadores devem primar pelo uso de trajes mais leves, menos formais, etc.
DECISÃO INFORMADA
Dever de manter o jurisdicionado plenamente informado quanto aos seus direitos e ao contexto fático no qual está inserido.
IMPARCIALIDADE
Dever de agir com ausência de favoritismo, preferência ou preconceito, assegurando que valores e conceitos pessoais não interfiram no resultado do trabalho, compreendendo a realidade dos envolvidos no conflito e jamais aceitando qualquer espécie de favor ou presente.
INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA
Dever de atuar com liberdade, sem sofrer qualquer pressão interna ou externa, sendo permitido recusar, suspender ou interromper a sessão se ausentes as condições necessárias para seu bom desenvolvimento, tampouco havendo dever de redigir acordo ilegal ou inexequível.
CONCILIAÇÃO
Aplicação
Aplicação: Aplica-se para conflitos objetivos, mais superficiais, nos quais não existe relacionamento duradouro entre os envolvidos.
CONCILIAÇÃO
A conciliação se mostra frequente em relações comerciais, e na área do consumidor.
CONCILIAÇÃO
Espécies
Espécies: A conciliação pode ser extrajudicial e judicial.
CONCILIAÇÃO EXTRAJUDICIAL
A conciliação extrajudicial ocorre quando as partes concordam entre si com o que foi se ajustando da forma mais conveniente a elas e, assinam um termo de acordo, o qual, poderá, de acordo com a vontade das partes ou natureza da demanda ser encaminhado ao judiciário, por meio de petição, com um pedido de homologação de acordo extrajudicial.
CONCILIAÇÃO JUDICIAL
Já na conciliação judicial, o processo já é existente, sendo que neste o juiz intima às partes envolvidas, para uma audiência de conciliação.
AS INOVAÇÕES ADVINDAS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
A conciliação e a mediação no sistema processual brasileiro
O novo Código de Processo Civil trouxe uma novidade como regra, a audiência de composição obrigatória. Esta se mostra muito importante, pois dispõe às partes, desde o início do processo uma oportunidade de resolução do conflito de forma amigável, pois o réu, agora, é intimado inicialmente, para comparecer a uma audiência de conciliação.
ARTIGO 334 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
O art. 334 do novo Código de Processo Civil dispõe sobre essa inovação, na qual foi implantada a audiência obrigatória de conciliação ou mediação, conforme depreende-se com a redação a seguir:
ARTIGO 334 DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
OBRIGATORIEDADE DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
A regra é que a Audiência de Conciliação seja obrigatória, mas ela pode não ser realizada quando as partes que estão no processo requerem a não realização da audiência, por desinteresse na composição consensual do litígio ou quando a lide não permitir autocomposição.
Como proceder quando não há interesse na realização da audiência de conciliação (Novo CPC)
Com o advento do Novo CPC, a não realização da Audiência de Conciliação poderá se dá devido ao desinteresse das partes e, portanto, irá embasar-se na manifestação de vontade dos interessados.
Como proceder quando não há interesse na realização da audiência de conciliação (Novo CPC)
Quando ocorrer este caso, o autor deverá indicar na petição inicial que não tem interesse na realização da audiência, e, o réu deverá fazer o mesmo, só que por meio de petição autônoma, apresentada, com antecedência de dez dias da data da audiência.
CONCILIAÇÃO – AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DA PARTE À AUDIÊNCIA
A realização da Audiência de Conciliação é obrigatória, sendo assim, caso a parte não tenha se manifestado expressando seu desinteresse na realização da audiência, a parte é obrigada a comparecer, caso contrário, configura ato atentatório à dignidade da justiça e a parte será sancionada com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado. (Art. 334, parágrafo 8º do NCPC).
Obrigatoriedade da presença do advogado ou defensor público
Para que a audiência seja realizada, as partes devem estar acompanhadas por seus patronos, devidamente constituídos por procuração vinculada à petição inicial, no caso do autor ou, no caso do réu, em petição autônoma, ou seja, a parte não poderá estar sozinha, garantindo que tenha o devido conhecimento e a necessária consciência de quaisquer fatos ali ocorridos. (Artigo 334, parágrafo 9º do NCPC).
A AUDIÊNCIA ANTECEDE A CONTESTAÇÃO
As Audiências de Conciliação ou Mediação devem ocorrer antes da apresentação da contestação pelo réu.

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