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CEL0014-WL-RA-04-Análise Textual _15-04-2012_

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Análise Textual 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
1 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
INTRODUÇÃO 
Em aula anterior, demos cuidada atenção aos tipos de ligação sintática e às relações de sentido que podem ser estabelecidas 
por elas, logo, não podemos deixar de tratar também dos tipos de coerência, por serem esses - coesão e coerência - aspectos 
fundamentais de constituição do texto. Vamos lembrar que coerência tem a ver com a harmonia das informações, ou seja, 
informações organizadas de modo tal que elas façam sentido para quem lê, porque são possíveis de acontecer. 
MATERIAL DIDÁTICO 
Capítulo 2, página 28 (título: Procedimentos de leitura I: como ler um texto); e capítulo 20, página 284 (título: coesão e 
coerência: a articulação textual), ambos do livro Produção de texto - interlocução e gêneros, de Maria Luiza M. Abaurre e 
Maria Bernadete M. Abaurre. 
OBJETIVO DA AULA 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1) Reconhecer os tipos de articulação semântica para a construção das mensagens; 
2) Estabelecer relações entre segmentos do texto, identificando repetições ou substituições que contribuam para a continuidade 
do texto no processo de leitura. 
APRENDA MAIS 
Não deixe de realizar o registro de frequência e de participar do fórum de discussão. 
 
 
==XXX== 
 
 
01- RESUMO AULA (WALDECK LEMOS) 
4ª AULA – Tipos de Coerência: Fatores de Coerência. 
TELA_01: 4ª AULA – Tipos de Coerência: Fatores de Coerência. 
TELA-02: Objetivo desta Aula: 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1) Reconhecer os tipos de articulação semântica para a construção das mensagens; 
2) Estabelecer relações entre segmentos do texto, identificando repetições ou substituições que contribuam para a 
continuidade do texto no processo de leitura. 
 
Clique aqui para ver o estudo dirigido desta aula. 
ESTUDO DIRIGIDO DA AULA 
1. Leia as telas da aula. 
2. Participe do Fórum Integração do grupo. 
3. Realize as atividades solicitadas nas telas. 
4. Leia a síntese da sua aula. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Análise Textual 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
2 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
5. Realize o registro de frequência. 
 
Em aula anterior, demos cuidada atenção aos tipos de ligação sintática e às relações de sentido que podem ser 
estabelecidas por elas, logo, não podemos deixar de tratar também dos tipos de coerência, por serem esses – 
coesão e coerência - aspectos fundamentais de constituição do texto. Vamos lembrar que coerência tem a ver 
com a harmonia das informações, ou seja, informações organizadas de modo tal que elas façam sentido para 
quem lê, porque são possíveis de acontecer. 
No vídeo visto, você observa uma situação de comunicação que se torna humorística, justamente pelo fato de o 
“texto” apresentado pelo vendedor ir muito além daquilo que esperamos numa situação de compra/venda de 
produtos na praia, gerando uma espécie de incoerência, mesmo que ela esteja presente na língua (a coerência). 
TELA-03: Tipos de coerência: 
 
A coerência, como você já sabe, é a ligação de cada uma das partes do texto com o seu todo, de forma que não 
haja contradições ou erros que gerem incompreensão, mal entendido ou até mesmo falha na comunicação. A 
coerência diz respeito à intenção comunicativa do emissor, interagindo, de maneira cooperativa, com o seu 
interlocutor. 
Podemos organizar, de acordo com Ingedore Koch, a coerência em quatro tipos (clique no destaque para ver a 
descrição): 
 
TIPOS DE COERÊNCIA 
 
Coerência Semântica: Refere-se à relação entre os significados dos elementos das frases em sequência; a 
incoerência aparece quando esses sentidos não combinam, ou quando são contraditórios. É estabelecida entre os 
significados dos elementos do texto através de uma relação logicamente possível. 
 
Coerência Sintática: Refere-se aos meios sintáticos usados para expressar coerência semântica: conectivos, 
pronomes etc.. e trata da adequação entre os elementos que compõem a frase, o que inclui também atenção às 
regras de concordância e regência. 
 
Coerência Estilística: Utilização de linguagem adequada às possíveis variações do contexto. Na maioria das 
vezes, esse tipo de coerência não chega a perturbar a interpretação de um texto; é uma noção relacionada à 
mistura de registros linguísticos (formal x informal, por exemplo). É desejável que quem escreve ou lê se 
mantenha num estilo relativamente uniforme. 
 
Coerência Pragmática: Podemos dizer que este tipo de coerência é verificado através do conhecimento que 
possuímos da realidade sociocultural, que inclui também um comportamento adequado às conversações. Refere-
se ao texto visto como uma sequência de atos de fala. Para haver coerência nesta sequência, é preciso que os 
atos de fala se realizem de forma apropriada, isto é, cada interlocutor, na sua vez de falar, deve conjugar o seu 
discurso ao do seu ouvinte de forma a manter a expectativa de conteúdo de acordo com a situação em que o texto 
é usado. 
TELA-04: Mas como distinguir cada tipo? 
 
Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situação se seu autor não consegue inferir um sentido ou 
uma idéia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recurso linguísticos (pontuação, 
vocabulário etc.). Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível estabelecer sentido. Por isso, a 
coerência é entendida como um princípio de interpretabilidade. 
 
Vejamos agora os exemplos para cada tipo de coerência. 
 
-Coerência semântica (clique no destaque para ver a descrição) 
 
A casa que desejo comprar é bastante jovem. 
 
 
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Análise Textual 
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Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
3 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
Essa frase seria incoerente do ponto de vista do que significa a palavra jovem. Embora tenha o sentido de coisa 
nova, “jovem” só é empregada para caracterizar seres humanos, e não seres inanimados, como é o caso de casa. 
Para essa caracterização teríamos nova. 
 
-Coerência sintática (clique no destaque para ver a descrição) 
 
As pessoas que têm condições de procurar ensino particular, onde há métodos, equipamentos e até 
professores melhores. 
 
Apesar de haver comunicabilidade (é possível compreender a informação), a coerência desse período está 
inadequada. Ela poderia ser restabelecida se fosse feita uma alteração: seria a troca do relativo onde, específico 
de lugar, para no qual ou em que (ensino particular, no qual/em que há métodos...). 
 
-Coerência estilística (clique no destaque para ver a descrição) 
 
O ilustre advogado observou que na petição não prosperaria, haja vista seu cliente ter enfiado o pé 
na jaca. 
 
Imagine iniciar uma fala, em um contexto formal, com palavras mais elaboradas, e depois misturar com uma 
forma de linguagem bem popular, com gírias. Essa incoerência poderia parecer inclusive uma brincadeira, 
modificando o sentido do autor da frase desejada. 
 
-Coerência pragmática (clique no destaque para ver a descrição) 
 
Falante 1: Você ouviu o que o professor disse? 
Falante 2: Hoje faz um ano que minha avó faleceu. 
 
Note que a pessoa a quem é interessada a pergunta na verdade não responde, pois não estabeleceu uma 
sequência na conversa. Propôs outro assunto, irrelevante para a pergunta feita. Daí podermos afirmar que na 
sequência de falas em questão não há coerência. 
 
Para resumirmos a questão do que se é estabelecido como texto, o que caracteriza a textualidade, vamos inserir a 
explicação de KOCH e TRAVAGLIA: 
 
Ter textualidade ou textura é o que faz de uma sequência linguística um texto e não umasequência ou amontoado 
aleatório de frases ou palavras. A sequência é percebida como texto quando aquele que a recebe é capaz de 
percebê-la como uma unidade significativa global. Portanto, tendo em vista o conceito que se tem de coerência, 
podemos dizer que é Lea que dá origem à textualidade. 
(KOCH, Ingedore G. Vilaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2003, p 26-27). 
TELA-05: 
 
Na atividade abaixo você encontrará quatro enunciados que apresentam erros de coerência. Relacione o 
tipo de coerência associado ao erro em questão: 
 
Na verdade, essa falta de leitura, de escrever, seja porque tudo já vem pronto, mastigado para uma boa 
compreensão, não precisamos pensar. 
Resposta: Coerência sintática. 
 
Não deu asas ao pensamento, obviamente com medo de aferir a opinião dos outros. 
Resposta: Coerência semântica. 
 
No balcão da companhia aérea, o viajante perguntou à atendente. 
A – A senhora pode me dizer quanto tempo dura o voo do Rio a Lisboa? 
B – Um momentinho. 
Resposta: Coerência pragmática. 
 
 
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Análise Textual 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
4 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
AgCl (cloreto de prata) .é considerado insolúvel porque o que fica é um troço tão irrisório que a gente não 
considera... Entendeu qual é a jogada? O que tem na solução daqueles íons não vai atrapalhar ninguém. Você 
pode comer quilos desse troço que a prata não vai te perturbar. 
Resposta: Coerência estilística. 
TELA-06: Como ser Coerente? 
 
Passemos, então, a considerar os fatores responsáveis pela coerência: 
 
-Conhecimento de Mundo: aquele proveniente de nossas experiências com o mundo, resultante da interação 
sociocultural. Através dessa interação armazenamos esse conhecimento, construindo os modelos cognitivos. 
Por exemplo, ao chegar a um funeral, sei o comportamento que devo ter em um evento como esse, como 
cumprimentar as pessoas, usar o traje adequado etc. Em um funeral, portanto, é aceitável dizer “é com muito 
pesar que trago meus sentimentos” e não aceitável dizer “é com muito prazer que trago meus sentimentos”. 
 
-Conhecimento Partilhado: Conhecimento compartilhado entre as pessoas, entre quem estabelece uma 
interação. Essa interação se torna possível graças à experiência comum dos envolvidos. 
Quando compartilhamos algo para determinada pessoa, um acontecimento ordinário, por exemplo, não é 
necessário entrarmos em detalhes. Para esclarecer se eu contar para alguém que saí no final de semana para ir 
ao teatro, não preciso explicar o que é um teatro ou para que ele serve. Se a pessoa possui o mesmo 
conhecimento sociocultural que eu, certamente irá recompor a história contada por mim. 
 
-Inferências: São as reflexões que fazemos a partir de alguma idéia, a partir de determinado texto. Incluem as 
deduções, conclusões que construímos juntamente com quem conta ou escreve uma história, um fato etc. 
Por exemplo, quando alguém diz que foi ao médico ver um probleme no olho, podemos deduzir que está falando 
de um oftalmologista. 
 
-Fatores de Contextualização: São elementos que compõem uma história, um texto: data, local, elementos 
gráficos etc. Uma história em quadrinhos, por exemplo, pode economizar em texto aquilo que a imagem significa. 
 
-Sintuacionalidade: Conhecimento de onde a história se situa, com todos os elementos necessários. Se 
contarmos uma história que se passa em um castelo, já temos algumas noções sobre os aspectos físicos de um 
castelo, como torre, escadas, masmorras etc. 
 
-Informalidade: Trata da própria sequência do texto, da história. As informações antigas que devem ser 
recuperadas pelo ouvinte/leitor, como por exemplo, acionamento de informações que eu já conheça para inserir na 
sequência da narração e as informações novas, a novidade apresentada pelo autor. Essa mescla de informação 
nova constitui a própria sequência dos eventos do texto, permitindo que haja encadeamento lógico dos fatos. 
 
-Focalização: Constitui-se no próprio foco do texto, no assunto a ser tratado. Isso evita que um texto cujo tema 
seja globalização passe a falar mal dos países globalizados. 
 
-Intertextualidade: Interação com outros textos, mecanismo importante para entendimento de determinadas 
mensagens. Ocorre quando um texto faz alusão a outros textos, exigindo do leitor uma busca de informação fora 
do universo do texto em questão. 
TELA-07: Treinando nosso olhar para todos os tipos de texto: figuras: 
 
Geralmente nosso olhar parte do geral para o particular; em outras palavras, olhamos o todo para depois 
enxergarmos o específico. 
 
O quadro que você vê ao lado, por exemplo, se chama Escola de Atenas. Mas o que tem a ver esse título com o 
quadro em si. Pois então avance na seta laranja e descubra! 
 
 
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WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
5 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
 
 
Observe o afresco de Rafael Sanzio (1483-1520), Escola de Atenas, encomendada pelo Papa Júlio II. Ele 
personifica a influência grega no período renascentista. 
 
Mas essa personificação não é percebida diretamente, é preciso “olhar com outros olhos” para vê-la. 
 
Clique nos destaques para entender como isso ocorre. 
 
 
 
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WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
6 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
1-No centro da tela do quadro Escola de Atenas, temos a imagem de Platão (à direita) e Aristóteles, seu discípulo. 
 
 
 
2-Na parte inferior da tela, à esquerda, temos a figura de Pitágoras. 
 
 
 
3-Ainda na parte inferior da tela, à direita, temos a figura de Euclides manuseando um compasso. 
 
 
 
TELA-08: Analisando um texto: exemplo: 
 
Exemplo de análise textual: 
 
Extraído de: SROUR, Robert Henry. Ética Empresarial: a gestão da reputação. Rio de Janeiro> Campus, 2003, p. 
9: 
“O Senso comum propala que há poucos inocentes nas sociedades contemporâneas. Acresce, de forma 
provocadora, que as honrosas exceções, tão merecedoras de admiração, confirmam a regra de que “todo mundo 
tem um preço”. A generalização, porém, é abusiva. Por quê? Porque supõe que a venalidade seja um traço 
congênito dos homens. Ora, se muitos prevaricam, o mesmo não pode ser dito de todos. A razão disto reside nas 
condições históricas: nem todos os agentes sociais ficam à mercê de situações de risco que podem levar alguns a 
cometer ações idôneas; nem todas as sociedades propiciam iguais seduções para que os agentes transgridam os 
padrões morais. De fato, ao açular ambições e ao aguçar apetites, as sociedades de economias monetárias 
abrigam mais tentações do que as sociedades não mercantis e expõem mais as consciências à prova.” 
 
Visão Geral: O autor apresenta neste parágrafo o problema da corrupção e observa a generalização da idéia 
segundo a qual todos nós temos um preço. A corrupção seria um traço congênito. O autor discorda da tese. Não 
entende o fenômeno da corrupção como algo inato, mas um traço cultural. 
 
Informações sobre o autor: Robert Henry Srour é cientista social e doutor em Sociologia pela USP. Atualmente 
 
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Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
7 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
exerce o magistério e a atividade de consultoria em ética empresarial. 
 
Vocabulário e conceitos: Vocabulário/conceitos pesquisados: 
1) Propalar: Tornar público; divulgar; noticiar. 
2) Venalidade: Qualidade de venal, do que pode ser vendido.Fig. Qualidade daquele que se vende, prostitui 
ou deixa se corromper por dinheiro ou outros valores. 
3) Congênito: Que se manifesta desde o nascimento ou antes dele (doença congênita), Que se manifesta de 
maneira natural, espontânea; inato. 
4) Açular: Despertar ou aumentar energia ou disposição para algo; estimular; incentivar; instigar. 
 
Interpretação de conceitos: Conceito de senso comum: Conjunto de concepções geralmente aceitas como 
verdadeiras em determinado meio social (cf. COTRIM, G. Fundamentos da filosofia. História e grandes temas. 
São Paulo: Saraiva, 2000. PP. 46-47). Expressão do senso comum: “todo mundo tem um preço”: O mesmo que 
dizer que somos todos corruptos!!! Somos venais, por natureza? Em todas as épocas e lugares encontramos 
exemplos de corrupção. O que significa ser corrupto? A corrupção tem cura? O que exatamente difere uma 
pessoa corrupta de outra que não tolera a corrupção? 
 
Esquematização das idéias: Esquematização: 
1) O autor problematiza a tese do senso comum segundo a qual todos têm um preço (“O senso comum 
propala...”); 
2) Parte da problematização do conceito de venalidade como um traço congênito (“todo mundo tem um 
preço”); 
3) Sob o ponto de vista histórico e cultural a concepção do senso comum se mostra abusiva (“nem todos os 
agentes sociais ficam à mercê de situações...”); 
4) Observa que nas sociedades capitalistas há uma fragilidade dos padrões morais (Sociedades de 
economias monetárias x sociedades não mercantis). 
TELA-09: 
 
Leitura: 
Para se aprofundar no tema desta aula, leia: 
Capítulo 2, página 28 (título: Procedimentos de leitura I: como ler um texto); e capítulo 20, página 284 (título: 
coesão e coerência: a articulação textual), ambos do livro Produção de texto - interlocução e gêneros, de Maria 
Luiza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre. 
 
Síntese da Aula: 
 
Nesta aula você: 
a) Reconheceu os tipos de coerência; 
b) Identificou os fatores de coerência; 
c) Observou um exemplo de análise de imagem (quadro); 
d) Verificou um exemplo de análise de texto. 
 
O que vem na próxima aula: 
Na próxima aula, iremos conhecer diferentes organizações discursivas em vários tipos de texto, bem como as 
 
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Análise Textual 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0014 
Aula: 
004 
Assunto: 
Tipos de Coerência: Fatores de Coerência 
Folha: 
8 de 8 
Data: 
15/04/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-01/CEL0014/Aula-004/WLAJ/DP 
características discursivas de diversos textos, com vistas a recuperar a informação do texto através de habilidades 
específicas. 
Não deixe de realizar o registro de frequência e de participar do fórum de discussão. Até lá! 
 
 
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