Buscar

Saúde Baseada em Evidências

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Objetivos: Apresentar os desenhos metodológicos das categorias clínicas; entender os 
conceitos da busca na literatura em saúde; avaliar criticamente a literatura científica. 
Buscar fontes científicas para buscar melhor conduta perante o paciente. A prática medica 
deve seguir o rigor do método científico e tem por finalidade promover a melhoria da 
assistência à saúde e do ensino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produto de informação (Pesquisar) x Usuário da informação (Tomar uma decisão). 
Tomada de decisão clínica: Especificar um problema; acessar a informação, avaliar a 
informação; sintetizar a informação, resolver o cenário clínico. O estudante deve ser 
fluente em expressar as informações de saúde baseada em evidências Mais centrado no 
método de com conduzir a tomada de decisão do que concentrada em um caso clínico. 
Origem do SBE: Evoluiu da Medicina baseada em Evidências (MBE) 
 
 Ponto de atrito: SBE x Medicina Tradicional 
 
Anteriormente era supervalorizado: Conhecimento da prática; vivência da experiência; 
conhecimento da fisiologia; bom raciocínio lógico; todas essas características 
anteriormente já eram suficientes para tomar uma decisão. 
Saúde Baseada em Evidências 
MBE: O método anterior continua sendo útil, mas não é suficiente agora. A “prática pura” 
não é necessariamente errada, mas não é completa para fornecer as bases e tomar as 
melhores decisões para os pacientes. 
Continuamente é preciso fiscalizar para não ficar restrito à prática e esquecer das 
evidências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicabilidade: Capacidade de estar sempre atualizado, senso crítico para identificar a 
boa ciência; independência profissional diante de outros interesses além do bem do 
paciente; domínio da busca de informações. 
 
Localizando Informações: 
 
Google: Não é possível ler tudo nas pesquisas do Google; impossível identificar todos os 
resultados; não se pode confiar nos resultados; deve evitar a utilização do google. Traz 
informações superficiais - Não é uma base de dados, mas sim um repositório de 
informações – As buscas no Google não são consistentes, a maior parte das informações 
não são artigos científicos. 
 
Bases de dados: Local/servidor que hospeda informações, principalmente, artigos 
científicos. Os dados são catalogados e classificados de acordo com
um critério claro. É importante buscar informação útil, importante e valiosa. 
 
MEDLINE: A mais importante fonte de informação em saúde – é gratuita e possui artigos 
e interface de navegação em inglês. 
 
LILACS: Base de dados disponíveis e três idiomas – português, inglês e espanhol. É uma 
base de literatura latino-americana e do Caribe em ciências da saúde. 
 
SCIELO: É um repositório de informações. Desenvolvido pela FAPESP – Não tem peso de 
base de dados. É uma biblioteca eletrônica cientifica online. Não respeita o processo de 
indexação 
 
Estratégia de busca: Mecanismo planejado para identificar todos os estudos mais 
relevantes e que podem responder uma pergunta específica. Existem três partes 
fundamentas: Definir a pergunta norteadora; Usar palavras chave ou rótulos específicos; 
inserir operadores Booleanos. 
 
Pergunta norteadora: Deve ser estruturada com todos os componentes necessários para a 
busca; existem acrônimos para estruturar uma pergunta de pesquisa; de início deve saber 
população alvo e o que está sendo investigado. 
 
Descritores: Padrão de linguagem; Termos utilizados para armazenar e catalogar os 
documentos em bases de dados; DeCS; Mesh. 
 
Operadores Booleanos: Termos utilizados para conectar os descritores e elaborar a 
estratégia de busca. 
 AND – Recupera somente os registros que contém ambos os termos. OR – 
Recupera tanto o primeiro assunto quando o segundo. 
 AND NOT – Evitar usar. Funciona por exclusão. 
 ( ) - Ordena a pesquisa, quando utilizado mais de 1 operador de busca. 
 
 
Passos para estratégia de busca: Definir uma pergunta norteadora; listar as bases de 
dados; procurar os descritores; acrescentar os operadores booleanos; selecionar os 
estudos. 
 
 
Conhecimento Científico: Pesquisas produzidas; resultados divulgados em revistar 
científicas (artigos); a “comunidade cientifica” valida ou não a incorporação do 
conhecimento; produção de novas pesquisas corroborando ou refutando os resultados 
anteriores; reprodutibilidade. 
 
Artigo científico: Fomato de apresentação dos resultados (ou achados) oriundos de uma 
pesquisa, acrescidos de contextualização, justificativa, objetivos e métodos utilizados. 
Formato mais comum de divulgação cientifica. 
 
 Ter uma “postura cientifica” não significa ter uma descrença/certezas, mas sim estar 
sempre com uma postura pragmática diante de um assunto. 
 O maior princípio é a redução continua das incertezas. O paciente se beneficia disto. 
 Componente brasileiro: Os pacientes procuram muito mais profissionais que 
estejam cheios de certezas do que incertezas. 
 O melhor é sempre ser o profissional que é transparente e aparenta a realidade 
 Em geral, delega a “experts” a responsabilidade da decisão. 
 
 Buscar o caminho daquele que sempre está aberto às perguntas e em busca da 
melhor resposta. 
 Entender que o conhecimento cientifico, isoladamente, não é capaz de responder a 
todas as perguntas. 
 
Desenhos de Estudo – Estudos Observacionais: 
Estudo Caso-controle: Um grupo de “doentes” (casos) comparado com um grupo de 
“sadios” (controle). 
Estudo de Coorte: Um ou mais grupos de pessoas acompanhados e avaliados após um 
determinado tempo. 
 
 Caso controle: Compara os grupos quanto a uma exposição a um fator de risco no 
passado. Exposição: O grupo utilizou ou foi exposto a um determinado produto, hábito, 
atividade ou condição ambiental. Sempre começa sua pesquisa pelos “casos” e depois 
seleciona “controles que sejam apropriados para cada caso”. Sempre avalia a exposição 
retrospectivamente. Útil para doenças raras (novas) ou com longo período de latência. O 
caso controle sempre é retrospectivo. Ideal para doenças raras ou doenças novas. 
Vantagens: Estudo inicial para novas hipóteses; mais rápido e barato; possibilita estudar 
diversos fatores para uma única doença. Desvantagens: Dificuldade de obter os 
controles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Estudo de Coorte: Dois ou mais grupos de pessoas seguidas juntas em um período de 
tempo. Parte da exposição (2 grupos): Expostas e não expostas. Prospectivo ou 
retrospectivo. Análise posterior da incidência da doença. Avalia etiologia e fatores de 
risco. Vantagem: Ideal para incidência, etiologia e fator de risco (prospectivo). 
Desvantagens: Estudos caros, podem ser demorados. Não vale a pena no caso das 
doenças raras. Perdas durante o seguimento 
 
 
Diferenças: Caso-controle: Inicia com os casos e depois são selecionados os controles 
(pensar em doenças raras ou novas). 
P – Participante, paciente ou problema (situação clínica). 
 
I - Intervenção (algo novo a ser testado) 
 
C – Controle ou comparador (o que já está consagrado ou é utilizado na prática) 
O – Outcomer (Desfechos), critérios para afirmar o que é “melhor”. 
 
 
 
P - Participante, paciente ou problema (situação clínica) 
 
E - Exposição 
 
C - Controle ou comparador (o que já está consagrado ou é utilizado na prática) 
O - Outcomer (Desfechos), critérios para afirmar o que é “melhor”. 
 
 
 
Diferenças entre Incidência e Prevalência: Tanta incidência (incidência cumulativa) 
quanto prevalência são medidas de frequência de ocorrência de um determinado evento 
em uma determinada população em risco. A diferença crucial entre as medidas está no 
delineamento do estudo. No caso da incidência, conta-se o número de eventos novos 
(oriundo, por exemplo, de um estudo de coorte). Já para prevalência, conta-se o número 
de eventos existentes (em um estudo transversal, por exemplo). 
 
 Incidência = n° de eventos novos entreos indivíduos observados / n° total de 
indivíduos observador. 
 
 Prevalência = n° de eventos existentes entre os indivíduos observados / n° total de 
indivíduos observador 
 
 
 
 Medidas de Associação: As medidas de associação baseadas em razões (RR e OR) 
fornecem dados sobre a força da associação entre o fator em estudo e o desfecho, 
permitindo que se faça um julgamento sobre uma relação de causalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Acurácia: A origem do termo está na palavra accuracy, da língua inglesa, mas foi na 
Física e Matemática que começou a ganhar força no Brasil, já que áreas passaram a falar 
em acurácia para definir a proximidade de um resultado experimental com o seu valor real, 
onde quanto maior a acurácia, mais autêntico é o resultado da experiência. Em sua 
aplicação na tecnologia, a acurácia também pode ser definida como a proximidade de um 
resultado experimental com o seu valor de referência real. 
 
Acurácia e precisão são diferentes: Embora possam ter significados parecidos e até mesmo 
serem utilizados muitas vezes como sinônimos, é muito importante deixar claro que são 
conceitos diferentes e que, para evitar eventuais equívocos, é importante ter clareza 
sobre as especificidades de cada um. 
 
A precisão é o grau de variação gerado por diferentes medições. Dessa forma, quanto mais 
preciso um processo, menor será a variação entre os valores obtidos. Já a acurácia é uma 
espécie de soma entre exatidão e precisão. Ou seja, na acurácia, os resultados obtidos por 
uma experiência, por exemplo, não apenas podem ser precisos, mas também precisam 
estar perto do valor de referência ou valor real usado como base. 
 
Importância da acurácia: Contar com altos índices de acurácia nos resultados de uma 
experiência, seja qual for o objetivo ao qual ela se propõe, é fundamental. Quando se fala 
em aplicação de tecnologia, mais ainda. Ao aplicar Inteligência Artificial e Machine 
Learning em soluções antifraude, por exemplo, é preciso trabalhar com nível altíssimo de 
acurácia, para garantir que bons consumidores estão protegidos e que as ações criminosas 
estão sob controle. Trabalhar com altos níveis de acurácia é ter a certeza de que os 
métodos utilizados para os processos têm resultados satisfatórios e que a aplicação da 
tecnologia é feita da maneira mais correta possível. 
 
Níveis de acurácia: A acurácia não é um conceito binário, onde simplesmente há ou não há 
acurácia. Existem níveis percentuais que ajudam a classificar se a acurácia de um processo 
ou modelo está satisfatória. Conheça os níveis e o que significam: 
 
Baixo: Quando o nível de acurácia fica entre 0% e 30%, pode-se dizer que ele é baixo. Com 
isso, há pouca ou nenhuma convicção de que os resultados obtidos são próximos do real. 
Pensando no combate a fraudes, por exemplo, quando se tem um nível baixo de acurácia, 
há um risco relativamente elevado, o que não é interessante para uma solução. 
 
Médio: Se a acurácia varia entre 30% e 70%, ela é considerada média. No exemplo citado 
acima, isso quer dizer que ela apresentaria um risco moderado de não apresentar 
resultados aceitáveis em relação aos valores de referência. Embora não seja o nível mais 
seguro de acurácia, alguns modelos de negócio com mais apetite ao risco podem entender 
que é aceitável trabalhar desta forma e simplesmente correr o risco. 
 
Alto: Nos casos em que o nível de acurácia varia entre 70% e 100%, pode-se considerar que 
há alta precisão dos resultados e baixo risco de erro, o que traz mais segurança para a 
tomada de decisão. Na verdade, quando a acurácia está acima dos 90%, o efeito prático é 
o de resultado comprovado, uma vez que a variação em relação ao valor real de referência 
é bem baixa. Quando a decisão não tem muito espaço para erro e o apetite ao risco não 
pode ser muito grande, trabalhar com elevados níveis de acurácia é o único caminho 
aceitável. 
 
	( Ponto de atrito: SBE x Medicina Tradicional
	Localizando Informações:
	Desenhos de Estudo – Estudos Observacionais:
	Diferenças: Caso-controle: Inicia com os casos e depois são selecionados os controles (pensar em doenças raras ou novas).

Outros materiais