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PRÉ-NATAL ALTO RI SCO SÍNDROMES HEMORRÁGICAS ABORTO: Interrupção da gravidez antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas. - Abortamento espontâneo: é a perda involuntária da gestação. - Ameaça de abortamento: é a ocorrência de sangramento uterino com a cérvix fechada sem eliminação de tecidos ovulares. Manifestações clínicas: Cólicas leves; Sangramento genital discreto; Colo impérvio; Útero compatível com a idade gestacional. - Abortamento completo: quando a totalidade do conteúdo uterino foi eliminada. - Abortamento incompleto: quando apenas parte do conteúdo uterino foi eliminado. Manifestações clínicas: Cólicas intensas; Sangramento genital moderado / intenso; Colo dilatado; Útero compatível ou menor que idade gestacional; Saída de restos ovulares. - Abortamento inevitável: quando há sangramento e dilatação cervical mas ainda não ocorreu eliminação de conteúdo uterino. - Abortamento retido: quando ocorre a morte do embrião ou feto e o mesmo permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado. De uma maneira geral o colo se encontra fechado, podendo ocorrer leve sangramento. Manifestações clínicas: Sangramento escuro; Colo impérvio; Útero menor que a idade gestacional. - Abortamento infectado: é o processo de abortamento acompanhado de infecção genital, tais como endometrite, parametrite e peritonite. Manifestações clínicas: Cólica leve/ moderada; Febre (38ºC); Taquicardia; Colo dilatado com saída de restos, odor fétido e secreção purulenta. - Abortamento habitual: perdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações. GRAVIDEZ ECTÓPICA Nidação do ovo fora da cavidade uterina. O tipo mais frequente é a tubária. A dor e o sangramento vaginal são os principais e mais importantes sintomas da gravidez ectópica. MOLA HIDATIFORME Tumor benigno que se desenvolve no útero como resultado de uma gestação não viável. Pode ou não haver a presença de um embrião ou tecido placentário. Se houver um embrião, infelizmente, ele não sobreviverá. A gestação pode parecer normal no início, mas quando os sintomas se desenvolvem, incluem sangramento vaginal que pode ser marrom escuro ou vermelho vivo, durante o primeiro trimestre, além de náuseas e vômitos. É preciso remover o tumor para evitar complicações graves. DESCOLAMENTO CORIOAMNIÓTICO Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade e é diagnosticado por exame ecográfico. A evolução é boa, não representando quadro grave de risco materno e/ou ovular. PLACENTA PRÉVIA Placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero. O principal fator de risco para placenta prévia é a cicatriz uterina anterior, e entre elas a principal é a cesariana anterior. Durante o exame obstétrico pode ser identificado volume e tono uterinos normais e frequentemente apresentação fetal anômala. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA Separação da placenta da parede uterina antes do parto. O DPP começa por um sangramento no interior da decídua, causando hematoma e o descolamento abrupto da placenta do seu sítio normal de implantação. O sangue fica retido e coagula atrás da placenta. ROTURA UTERINA Complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna. Classificada em: Completa: total rotura da parede uterina. É uma urgência obstétrica, levando a risco de vida tanto da mãe quanto do feto. Incompleta: o peritôneo parietal permanece intacto. Geralmente não é complicada, podendo permanecer assintomática após um parto vaginal. VASA PRÉVIA Sangramento dos vasos sanguíneos fetais que atravessam as membranas amnióticas passando pelo orifício interno do colo. Está associada à inserção anormal dos vasos fetais dentro das membranas. Causa rara de hemorragia. Primeira metade da gestação: Abortamento; Gravidez ectópica; Neoplasia trofoblástica gestacional benigna (mola hidatiforme); Descolamento corioamniótico. Segunda metade da gestação: Placenta prévia; Descolamento prematuro da placenta; Rotura uterina; Vasa prévia.
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