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Arbovírus e Febres Hemorrágicas

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Arbovírus:
arthropod-born virus
 400 vírus isolados 
 100 patógenos humanos
Febres indiferenciadas
Encefalites
Febres hemorrágicas
Famílias: Flavivíridae
Buniaviridae
Arenaviridae
Togaviridae
Vetor hematófago
Hospedeiro
natural vertebrado
Hospedeiro vert.
Homem
Homem
Vetor
urbano
Vetor urbano
Homem como hospedeiro
acidental carreia virus 
para zona urbana
Vetor hemat.
Febre Amarela
Arbovírus flavivírus cuja origem reporta à Ásia
1500 - Epidemias no Mundo
Vetor Aedes albopictus : tigre asiático
Vetor africano: Aedes aegypti - alta eficiência
Tráfico de escravos x tráfico de especiarias x Colonialismo
1800 - Brasil
1900 - 1o vírus humano - identificado no Panamá
 Vírus não é veneno
1920 - Campanhas de Oswaldo Cruz
1942 - Erradicação
Ciclo dos Flavivírus
Hae.janthinomys
Sa.chloropterus
AMÉRICAS
Macacos
Macacos
Homem
Homem
Aedes
aegypti
Aedes
aegypti
Aedes 
albopictus ?
Hae.janthinomys
Sa.chloropterus
Febre Amarela
Brasil: Ciclo silvestre
Ciclo urbano controlado pela 
vigilância epidemiológica
Casos esporádicos geram 
campanhas de vacinação em massa
Dengue
Brasil: Ciclo Urbano
Patogênese e Manifestações Clínicas da Febre 
Amarela
 Replicação em monócitos, macrófagos, células endoteliais
Lesão em fígado , endotélio vascular, medula óssea, baço 
Viremia x Transmissão
 Febre bifásica
 Prostração
 Cefaléia
 Náuseas e vômito
 Icterícia - morte de hepatócitos
 Baixa de fatores de coagulação
 Manifestações hemorrágicas:
 Vômito negro
Diagnóstico Laboratorial da Febre Amarela
Isolamento viral em camundongos 
Inoculação em Ovos embrionados
Detecção viral por PCR
Imunohistoquímica
ELISA para detecção de Anticorpos
Inibição da Hemaglutinação para detecção de Anticorpos totais (conversão 
sorológica)
Ano: 
2000
Ano: 
2004
Média dos últimos 10 anos: 80 casos/ano; 30 óbitos anuais
Prevenção e controle: Vacina atenuada Cepa 17D 
Erradicação do vetor urbano
Municípios com casos confirmados, epizootias e ambos
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE 
AMARELA NO BRASIL
Ano: 
1999
DENGUE 
 Família Flaviviridae, Gênero Flavivirus
Causa doença infecciosa aguda febril de evolução majoritariamente benigna
Dengue Clássico e Febre Hemorrágica da Dengue
É um arbovirus transmitido por mosquitos
Composto por RNA fita simples (+)
Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4)
 Cada sorotipo confere imunidade sorotipo específica permanente e contra outros 
sorotipos por curto período
 Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal
 Variação genética dentro dos sorotipos
 Algumas variantes genéticas parecem ser mais virulentas e possuir maior 
potencial epidêmico
DENGUE 
HISTÓRICO
 Dinastia Chin (265 a 420 d.C.) - enfermidade (“veneno da água”), associando 
mosquitos voadores e água 1779/1780 - primeiros relatos de epidemias na Ásia, 
Américas e África
 1827/1828 - palavra dengue introduzida na literatura médica durante epidemia 
ocorrida no Caribe
 1906 - Bancroft demonstra o papel do Aedes aegypti como vetor do dengue 
 1907 - Ashburn et al., concluíram que o dengue era causado por um agente filtrável
 1944 - Isolados os primeiros vírus dengue (DEN) durante a Segunda Guerra Mundial 
(Sabin)
 1956- Primeira Epidemia de Dengue hemorrágico nas Filipinas
 Cerca de 3 bilhões de pessoas vivem em risco de contrais a doença nos países 
onde o dengue é endêmico
 Anualmente, 50 milhões de pessoas contraem a doença, sendo que 500 mil são 
hospitalizados, ocorrendo 25 mil óbitos
Modo de Transmissão
 Vírus transmitido pela fêmea infectada, de hábitos domiciliares
e diurnos. Ovoposição em recipientes artificiais de água limpa
 Após um repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus,
após 8 a 12 dias de incubação.
Período de Incubação médio de 5 a 6 dias.
Período de Transmissão
 A transmissão ocorre no período de viremia. Este período começa um dia antes do
aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença.
Patogênese
 Replicação em monócitos, macrófagos, células endoteliais, linfócitos B..
 Lesão em endotélio vascular, medula óssea, baço e fígado
ADSORÇÃO
Vírus – Célula 
hospedeira 
via
receptor 
celular
CITOPLASMA
MONTAGEM
do 
nucleocapsídeo
Diminuição do pH
Fusão da membrana 
do vírus
Ptn E sofre mudança 
conformacional
Nucleocapsídeo é 
liberado no 
citoplasma
DESNUDAMENTO
ssRNA(+)
genômico
ssRNA(+)
TRADUÇÃO
Mediada pelo CAP
CITOPLASMA
poliproteína
Proteínas
Não-estruturais
Proteínas
Estruturais
Proteases virais 
e celulares
Helicase + RNA 
polimerase RNA-
dependente & 
Cofatores
Progênies de 
ssRNA (+)
Síntese de molde 
de ssRNA (-)ENDOCITOSE
MORFOGÊNESE
VIRAL
Ocorre no
RER LIBERAÇÃO
Via secretora 
do Complexo 
de Golgi
Replicação dos Vírus Dengue 
(monócitos, macrófagos, linfócitos B, células endoteliais e dendríticas)
Manifestações do Dengue
INFECÇÃO POR DENGUE
SINTOMÁTICAASSINTOMÁTICA
SÍNDROME
DO CHOQUE
POR DENGUE
SEM 
CHOQUE
COM
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA
INCOMUM
FEBRE 
INDIFERENCIADA
FEBRE DO DENGUE 
HEMORRÁGICO
SÍNDROME DA 
FEBRE DO DENGUE
Manifestações Clínicas do Dengue Clássico (DC)
 Febre bifásica
 Prostração
 Cefaléia, Dor retro-orbital
 Artralgia e mialgia
 Náuseas e vômito
 Anorexia
 Rash (exantema)
 Manifestações hemorrágicas 
Hemorragias na pele (petéquias) 
Gengivorragia
Sangramento nasal
Sangramento gastrointestinal: hematêmese, melena
Hematúria
Fluxo menstrual aumentado
 Grau 1
 Febre acompanhada de sintomas inespecíficos.
 A única manifestação hemorrágica é o teste de torniquete positivo.
 Grau 2
 Manifestações do Grau 1, além de sangramento espontâneo.
 Grau 3
 Insuficiência circulatória manifestada por pulso rápido e fraco, redução da pressão do 
pulso ( < 20mmHg) ou hipotensão, com a pele pegajosa e fria)
 Grau 4
 Choque profundo com pressão arterial e pulso não detectáveis
Classificação da gravidade da FHD segundo a 
OMS, 1987
 Teoria da Infecção sequencial:
Exacerbação imunológica
 Anticorpos de memória heterotípicos formam complexos-imunes com novo tipo infectante,
geram fagocitose sem destruição do complexos, que com a baixa do pH do vacúolo
digestivo, permitem aos vírus fundirem e passarem ao citoplasma onde iniciam sua
replicação... Anticorpo ajuda o vírus a infectar sua célula-alvo.... Superinfecção com
destruição maciça das células susceptíveis e forte reação inflamatória :
aumento súbito da permeabilidade vascular, hemoconcentração, plaquetopenia, choque.
 Teoria da Virulência da Cepa
Variantes de alta virulência promovem superinfecção
 Teoria integral admite os dois fenômenos ocorrendo simultaneamente.
Síndrome do Choque por Dengue
CDC
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
19
80
19
81
19
82
19
83
19
84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
*20 de junho/2005
Casos de Dengue Clássico nas 
Américas, 1980–2005*
1.015.420
Casos de FHD nas Américas, 
1980–2005*
Rio de Janeiro
1986- DEN 1
1990- DEN 2
2000- DEN 3
Roraima
1982 - DENV-1
DENV-4
São Paulo
1998- DENV-3
Caso Importado
Belém
1989- DENV-2
Caso Importado
Introdução dos Vírus Dengue no Brasil
0
20
40
60
80
100
120
140
160
J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J
DENV-1
DENV-2
DENV-3
1846: Rio de Janeiro, Bahia; 1890: Paraná; 1917: Rio
Grande do Sul; 1923: Rio de Janeiro; 1904: Campanha
Brasileira de erradicação do mosquito Aedes aegypti
IgM IgM
IgG
Infecção
Primária
Infecção 
Secundária
VírusVírus
N
ív
e
is
 d
e
 a
n
ti
c
o
rp
o
s
Resposta Imune
Diagnóstico do Dengue
 Dificuldades para o controle do vetor
 Falta de vacina para aplicação em larga escala
 Diagnóstico Laboratorial: Principal ferramentapara a vigilância 
epidemiológica
 Diagnóstico diferencial de doenças exantemáticas
Influenza, Sarampo, Rubéola
Malária, Febre Tifóide,Leptospirose
Meningococemia,Rickettsia
Outras febres hemorrágicas
Diagnóstico Laboratorial do Dengue
 Isolamento Viral ( 0 a 5 dias)
 Cultura de células de mosquito A. albopictus
clone C6/36
 Inoculação intratoráxica de mosquitos
Toxorhynchites
 Detecção de ácido nucléico viral (0 a 5 dias)
 RT-PCR, Real Time PCR
 Sorologia ( 6 dias...)
 Mac-ELISA
 Inibição de hemaglutinação (HI), IgG-ELISA
 Histopatologia
 Imunohistoquímica
Título 
IgG
> 40,960
< 40,960
> 10 dias
> 10,240
< 10,240
6 – 9 dias
Secundária
Primária
Resposta 
Imune
> 160
< 160
< 5 dias
Dias após o início dos sintomas
IgG-ELISA
Placa
Fluido 
hiperimune
Antígeno Dengue
Soro 
paciente IgG
Anticorpo 
Secundário
Anti-IgG
Substrato
Prevenção e Controle contra a dengue
 Tratamento sintomático.
 Reposição hidroeletrolítica oral ou venosa.
 Proibido o uso de salicilatos : aumento da
permeabilidade e risco maior de choque.
 Não há uma vacina licenciada no momento.
 Uma vacina eficiente tem que ser tetravalente.
 Uma vacina atenuada tetravalente está sendo
avaliada......
 Uma vacina efetiva, segura e de baixo preço não estará
disponível num futuro imediato

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