Elaboração do plano de estimulação cognitiva

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BRENA CARVALHO - @brenacarvalho.s
DISCIPLINA: Neurociências
ELABORAÇÃO DE PLANO DE ESTIMULAÇÃO
COGNITIVA
08/10/2021
No início da alfabetização (6 a 10
anos) é muito necessário a
memorização de conteúdos,
linguagem, produção verbal e
compreensão textual.
Sempre que pensar em
desenvolver o plano de
estimulação é necessário
considerar o desenvolvimento
cerebral naquele momento,
considerando o desenvolvimento
normal para a idade da criança e
o desenvolvimento cerebral
normal de alguma patologia que
o paciente pode ter.
Dessa forma é possível observar
em qual momento do
desenvolvimento cerebral ele
deveria estar para comparar com
o desenvolvimento atual da
criança.
Os currículos escolares não
respeitam o neuro
desenvolvimento infantil,
considerando o tempo de
concentração, de controle
inibitório, de capacidade de
memorização.
Um dos passos é ensinar a criar
mapas mentais - uma ferramenta
eficaz para melhor organização e
estruturação do pensamento.
A criança precisa entender qual
o mecanismo cognitivo que levará
a aprendizagem, assim se
trabalha a metacognição,
monitoração e autorregulação
dos processos cognitivos. É
interessante explicar por meio de
desenhos usando termos que
sejam condizentes com a idade
da criança, como guardar, roubar
a atenção, etc.
Ao entender o que vai ser o
processo de estimulação, será
começado a trabalhar o processo
de metacognição- a minha
capacidade de tornar o meu
aprendizado mais eficaz. A
melhor estimulação é o interesse,
que as pessoas se engajam, pois
quanto mais tempo ela
permanecer em uma mesma
atividade, mais recursos
cognitivos ela irá estimular.
A possibilidade de atenção
concentrada é o que tira a
possibilidade da abstração.
A repetição sistemática é muito
importante para a construção do
pensamento, repetir a mesma
coisa de formas diferentes. Cada
momento um aspecto será
absorvido.
Trabalhar principalmente:
- Atenção concentrada;
- Regulação emocional.
Função executiva é um conjunto
de habilidades do que há de mais
nobre na cognição, que direciona
o comportamento para atingir a
meta e avalia se a estratégia está
eficaz ou não.
Quando se pensa em estimulação
e função executiva, sempre
precisa-se lembrar que função
executiva não é uma corrida, é
caminhada.
Para que uma meta seja eficaz:
1) Definir um objetivo final
e fazer a pergunta: -
como vou fazer para
alcançar isso
especialmente,
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DISCIPLINA: Neurociências
temporalmente e
financeiramente?;
2) Avaliar por onde
começar;
3) Definir dentro da meta o
que é importante e o que
é imprescindível;
4) Automonitorar o que
está dando certo ao
longo do tempo.
As funções executivas são
mediadas neurobiologicamente
pelo córtex pré-frontal - fazem
conexões com circuitos
completos como os núcleos da
base, tálamo e cerebelo (controle
motor e motivação).
As 3 funções executivas nucleares
são:
1) Memória operacional;
2) Controle inibitório;
3) Flexibilidade.
Elas são a base para as funções
executivas mais complexas.
A atenção concentrada é a base
da memória operacional. Se uma
criança não tem uma atenção
concentrada, ela não tem as
outras funções bem
desenvolvidas.
Ordem da "cebola":
1) memória operacional
2) controle inibitório
3) flexibilidade cognitiva
4) abstração
5) planejamento
6) resolução de problemas