Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Tutorial 03 – Módulo XII Cefaleias e outras dores de cabeça Sintoma bem comum, pode ser causado por anormalidade grave subjacente, mas geralmente é por cefaleias do tipo primaria: enxaqueca, tipo tensional, em salvas, e hemicrania paroxística. →EPIDEMIOLOGIA: 90% dos adultos apresentam dor de cabeça em algum momento da vida, relatada sendo mais significativa por volta dos 15 anos de idade. O risco relativo de ter esses tipos primários de cefaleia aumenta até quatro vezes se um parente de primeiro grau tiver o mesmo tipo de dor de cabeça. →FISIOPATOLOGIA: a sensibilidade dolorosa da cabeça é feita pelos aferentes trigeminais primários. As fibras que saem deles atingem o gânglio trigeminal e terminam no núcleo sensitivo principal do V nervo craniano e no núcleo da raiz espinhal (subnúcleo caudais mais importante). Depois os aferentes projetam-se pro tálamo medial e lateral através do trato espinotalamico e pra regiões do diencéfalo e tronco que fazem funções autonômicas. Por fim, a informação nociceptiva talâmica ascendo pro córtex sensorial e pra outras áreas. Obs: dores de cabeça secundarias estimulam a via nociceptiva por processos inflamatórios e compressão, mas as primarias fazem isso espontaneamente envolvendo mediadores químicos. → Isso acontece com ativação pelo extravasamento neurogênico de plasma ativado espontaneamente ou por depressão alastrante cortical. Assim ativa o subnúcleo caudalis, e os pctes sentem “alodinia”, que é percepção de dor por um estimulo não nocivo. Aura: distúrbio focal neurológico visual, sensorial, ou motor, que pode ter dores de cabeça ou não, ocorrendo quando uma depressão alastrante cortical causa despolarização das membranas neuronais (neurônios e glia), tendo constrição e dilatação dos vasos. → Permite o pcte ter o conhecimento da iminência da crise de enxaqueca/convulsão. →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: pcte pode descrever a dor como muitos tipos diferentes, como latejante, faixa, continua, sendo moderada à grave, interferindo nas atividades. Geralmente unilateral, mas pode ser bilateral. Enxaqueca frequentemente associada com náuseas, vômitos, fotofobia e fenofobia. Outras manifestações que podem acompanhar os tipos primários são semiptose, rinorreia, síndrome de horner e edema facial. Dores secundarias podem ser semelhantes às do tipo tensial ou enxaqueca, mas podem ter sinais de alerta que sugerem o tipo secundário. →DIAGNÓSTICO: baseado em cinco tipos de historico: → Historico familiar: avaliar predisposição genetica. → Historico de vida da dor: se é nova ou evolui ao longo da vida. → Historico de crise: caracteristicas clinicas da dor. → Historico medico e psquiatrico: comorbidades associadas. → Medicação e historico da droga: causada ou agravada por medicamentos. O diagnostico do tipo de dor de cabeça se baseia no tipo de dor, na duração, e nas caracteristicas que a acompanham. → < 15 dias por mês são denominadas episodicas. → > 15 dias por mês são cronicas. Caso a dor de cabeça seja aguda, a TC é a melhor opção para avaliação de hemorragia aguda como causa de dor, enquanto que a RNM é a melhor alternativa para avaliação de dores de cabeça persistentes. Nos > 60 anos de idade com dor de cabeça inexplicada ou incomum, ver VHS pra determinar detecção de artrite de celulas gigantes. →TRATAMENTO GERAL: o tipo agudo depende do tipo de dor e da gravidade. → Dores leves: analgesicos simples como paracetamol (acetaminofeno), AAS, AINEs (ibuprofeno). → Dores moderadas-graves: triptanas, ergoticos, isometepteno e etc. terapias mais especificas pra enxaqueca. Enxaqueca Cefaleia primaria herdada, tipicamente unilateral (podendo ser bilateral), moderada-intensa, agravada pelas atividades de rotina, associada a nauseas e vomitos, acompanhada de fotofobia e fenofobia. Começa em qualquer momento e persiste por 4-72 horas, com ou sem aura. As auras podem ter caracteristicas positivas (fotopsias) e negativas (escotomas). →EPIDEMIOLOGIA: mais em mulheres, mas nas crianças afeta os sexos igualmente. 5% acontece com aura, e 90% das auras são visuais. Prevalece em brancos e naquelas com renda mais baixa/estado socioeconomico menor. Condições associadas: epilepsia, AVC, depressao, ansiedade, IAM, forame oval patente, sindrome de Raynaud, sindrome do intestino irritavel, fibromialgia, e menstruação/ovulação podem aumentar a cefaleia. →FISIOPATOLOGIA: a aura da enxaqueca ocorre em parte pela depressao alastrante cortical, tendo breve redução do fluxo seguido de hiperemia. A dor acontece de ato quando os aferentes trigeminais primarios da dura-mater são estimulados. → Enxaqueca hemiplegica familiar tipo 1 (FHM1): mutações no gene CACNA 1A, localizado no cromossomo 19, responsavel pela codificação dos canais neuronais dependens de voltagem; → Enxaqueca hemiplegica familiar tipo 2 (FHM2): mutação no gene ATP1A2, localizado no cromossomo 1, que codifica a subunidade catalitica alfa-2 da enzima sodio-potassio ATPase. →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: começa com um pródromo, persistindo por horas-dias, e os pctes relatam dificuldade de cocentração/fadiga, sem a dor. Pode ou não ter aura antes da dor começar. Geralmente visual, mas pode incluir afasia/verigem, sendo sensitiva. Inclui nausas, vomitos, sensibilidade à luz e ao som. Pode ter dor no pescoço, tontura, osmofobia e dificuldade de pensar. →DIAGNÓSTICO: baseado no historico, com exame neurologico normal, sem necessidade de nenhum outro estudo. O diagnostico diferencial incluir dor do tipo tensional. Se tiver sugestao do tipo secundario, realizar RN. TRATAMENTO: divido em tratamento da dor aguda e da prevença de crises de enxaqueca subsequentes. Pro tratamento agudo é realizado um passo a passo iniciando com um agente analgesico não especifo, evoluindo pra terapia analgesica, seguida de opioides e terapia especifica e agressiva. É estratificado conforme o tipo de dor, sendo individualizado pra cada pcte e variando o uso. → Ataques leves: paracetamol ou AINEs (AAS, ibuprofeno, cetoprofeno). Gravida usa só acetaminofeno (paracetamol). → Cefaleias moderadas: combina acetaminofeno, mucato de isometepteno (vasoconstritor leve) e dicloralfenazona (sedativo leve). Pode usar anti-nausea como proclorperazina e metoclopramida. → Cefaleias moderadas-intensas: uso de triptanos como sumatriptana VO/intranasal/SC, ou naratriptana, zolmitriptana, rizatriptana, frovatriptana e etc. Pode usar diidroergotamina intranasal, ou ergotamina sublinguial no inicio da crise, eficaz se houver nausea e vasocontrição periferica. Triptanos: efeito terapêutico deve-se à sua ação agonista sobre os receptores de serotonina 5HT1B e 5HT1D, o que leva à constrição dos vasos cranianos e à inibição da inflamação neurogênica que ocorre na enxaqueca → Ataques muito intensos: diidroergotamina SC ou IV (precisa de antimimetico nesse caso, prometazina). Ou ainda problorperazina IV, cuidando em gravidas (abortivo vasoativo). →PREVENÇÃO: recomendado quando interfere nas atividades diarias por 3 ou mais dias no mês, quando grave e prolongada, ou ainda por eventos cerebrais. Usa BB, ACC, AINE, ADT e etc. pode até acunpuntura ou injeção de onabotulinumtoxina A nos feixes aferentes. Costuma diminuir com a idade, restando apenas aura. Cefaleia do tipo Tensional Dor de cabeça bilateral, não pulsatil, sem nauseas ou vomitos. Podem ter fotofobia ou fenofobia, mas não ambos, e não piora com atividade. →EPIDEMIOLOGIA: mais comum em homens, mais comuns nos paises ocidentais, mais comum em brancos. →FISIOPATOLOGIA: menos compreendida, mas ocorre sensibilidade miofascial aumentada, especialmente no tipo cronico. Fatores geneticos incertos. Muitas vezes coexiste com enxaqueca, e osdesencadeantes são os mesmos: estresse, fadiga, falta de sono. Relacionada com depressao e ansiedade em mais de 50% dos pctes. →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: é leve-moderada, e a maioria dos pctes não procura atendimento por causa dela. Podem durar minutos, horas ou até dias. Podem ser episodicas, < 15 dias por mês, ou cronicas. 25% dos pctes progride pra cronica. Dos pctes com o tipo cronico, ¼ continua assim, metade pode melhorar pra episodica, e ¼ piora com o uso excessivo de medicamentos. →DIAGNÓSTICO: precisa de um historico cuidadoso pra distinguir dos outros tipos de dores de cabeça. →TRATAMENTO: geralmente usa o acetaminofeno ou AINEs (AAS, naproxeno, ibuprofeno, cetoprofeno). Acetaminofeno junto de cafeina pode ser util. Analgesico por mais de 3 dias por semana pode piorar as dores. →PREVENÇÃO: começar com dose profilatica 10mg na hora de dormir e aumentar lentamente até 100mg, até que o pcte melhora ou desenvolvam sintomas colaterais intoleraveis. Uso de amitriptilina, nortriptilina, doxepina, maprotilina ou fluoxetina. Relaxantes musculares, fisioterapia e acunpuntura pode ser util. →PROGNOSTICO: adolescentes com essa cefaleia e dois ou mais fatores psiquiatricos tem pior prognostico. Cefaleias trigêmino-autonomicas e Cefaleia em Salvas Dores unilaterais associadas a sinais autonomicos ipsilaterais. Inclui hemicrania paroxistica, caracterizada por ataquecas de dor de cabeça que persistem durante 5- 30 minutos, + em mulheres 34-41 anos, responde à indometacina Outro tipo é a hemicrania contínua, que responde à indometacina, em homens e mulheres, sendo uma dor continua com leves caracteristicas autonomicas (cefaleia diaria). Um raro tipo é a dor de cabeça neuralgiforme, curta duração, injeção conjuntival e lacrimejamento, + em homens (sindrome SUNCT). →EPIDEMIOLOGIA: cefaleia em salvas é mais em homens (3:1-7:1), entre 20-30 anos. →FISIOPATOLOGIA: parece haver predisposição genetica pra cefaleia em salvas. TC por emissao de positrons e RNM mostram ativação hipotalamica posterior inferior no inicio da cefaleia em salvas e em outros tipos trigemino-autonomicas. O complexo trigemino-vascular e o sistema craniano autonomico são ativados. O tipo hemicrania contínua é desconhecido. →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: raramente bilateral, acompanhando sinais autonomicos ipsilaterais, incluindo lacrimejamento e hiperemia conjuntival e até congestao nasal, rinorreia, semiptose, miose, rubor e edema palpebral. A dor geralmente se localiza atras ou acima do olho ou na tempora, mas pode ser na testa, bochecha, dentes ou maxilar. Atinge maximo de intensidade em 9 minutos e tende a parar abruptamente. Os ataques ocorrem 1-8 vezes ao dia, descritos como dor excruciante ou “em punhaladas” que persiste por 15 minutos a 3 horas. Esses pctes ficam incapacitados de sentar ou sentar, e entao ficam andando. Podem ser preciptadas por algum fator como histamina, alcool ou nitroglicerina. Tem uma periodicidade diaria e podem ter periodicidade sazonal. Hemicrania paroxística: a dor é curta, geralmente de 2-30 minutos, ocorre unilateralmente ao redor dos olhos, tempora, regiao maxilar, preciptada por movimentos da cabeça. Ocorre 40 episodios por dia. Crises episodicas podem ocorrer, separada por remissao, mas a maioria é sem. Pode ter hipertemia conjuntival, congestao nasal, edema palpebral, sudorese facil e na testa, ptose ou miose. Cefaleia de curta duração/neuralgiforme: ataques unilaterais e ipsilaterais, dor insuportavel com ataque breve (segundos). Associada com congestao conjuntival e lacrimejamento (sindrome SUNCT). Hemicrania contínua: dor unilateral que ocorre diaria e continuamente, sem periodos livres de dor, intensidade moderada e com exacerbações. Durante a exacerbação pode ter hiperemia conjuntival, lacrimejamento, congestao nasal e semiptose ou miose. →DIAGNÓSTICO: os criterios pra cefaleia em salvas inclui forte dor unilateral orbitaria, supraorbitaria ou temporal, de 15-180 minutos com pelo menos alguma caracteristica autonomica, como hiperemia conjuntival ipsilateral ou lacrimejamento, congestao nasal ou rinorreia, edema palpebral, transpiração facial e na testa, miose com ou sem semiptose, inquietação ou agitação. Fazer RNM, pois podem ser secundarias a outras lesoes, como infecção, malformação vascular ou neoplasia (tumor pituitário). →TRATAMENTO: como geralmente é uma dor breve, medicamentos VO levam muito tempo pra funcionar. Inalação de oxigenio 100% com mascara beneficia alguns pctes. Sumatriptana ou zolmitriptana nasal spray ou sumatriptana subcutânea (4 a 6 mg) podem ser úteis. Diidroergotamina pode ser útil quando administrada por via nasal, intramuscular ou mesmo intravenosa. Casos refratários podem responder à estimulação do nervo grande occipital. →PREVENÇÃO: iniciar no inicio de uma salva com verapamil (BCC), litio é outra escolha. Corticoesteroides podem sar usados pra evitar de forma aguda, enquanto outros medicamentos são usados, como acido valproico, topiramato, melatonina, gabapentina e etc. Hemicrania paroxística e hemicrania contínua respondem à indometacina diária. Cefaleia Crônica Diária não é especifico, mas é uma dor de cabeça presenta por mais de 15 dias em um mês. Podem ser enxaqueca cronica, cefaleia do tipo tensional cronica, cefaleia persistente e diaria de inicio subito, cefaleia em salvas cronicas ou hemicrania contínua. →EPIDEMIOLOGIA: presente em 5% da população geral, sendo o tipo tensional o mais comum. Fatores desencadeantes: infecção previa, traumatismo craniano leve ou evento estressante da vida em 60% dos pctes. Fatores de risco: uso excessivo de medicação, depressao, sexo feminino e obesidade. →FISIOPATOLOGIA: não tem causa exata, mas acredita-se que seja por anormalidades perifericas e centrais, ocorrendo sensibilização central associada a estruturas doloras em torno da cabeça. →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: é diaria e persistente, bilateral, não pulsatil, leve-moderada, podendo ter fotofobia, fenofobia ou nauseas, carater incapacitante. Frequentemente associada á psiquiatria, depressao e ansiedade. →DIAGNÓSTICO: historico patologico, identificar e determinar o tipo, excluindo causas secundarias. RNM e exames laboratoriais como VSH (idosos) são recomendados. TRATAMENTO: a causa mais comum é por medicamentos excessivos, entao devemos reeducar o pcte em relação aos medicamentos, retirando gradualmente. Tratar depressao e ansiedade. Tratamentos específicos para enxaqueca aguda, especialmente diidroergotamina i ntravenosa (até 2 mg) são úteis para encerrar crises de enxaqueca quando presente. →PREVENÇÃO: ADT, inibidores seletivos da recaptação da serotonina, anticonvulsivantes, BB e BCC. Cefaleia Secundária →ARTRITE TEMPORAL: chamada de artrite de celulas gigantes, caracterizada por um processo inflamatorio visto em idosos. Afeta principalmente mulheres 3:1, brancas. Manifestações clínicas: dor contínua, generalizada, latejante, temporas dolorosas e piora ao realizar atividades diarias, como mastigar ou pentear o cabelo Diagnostico: exames, confirmando elevação do VHS e proteina C reativa, alem de detecção das celulas gigantes em uma biopsia da arteria temporal Tratamento: corticoesteroides. →HIPERTENSAO INTRACRANIANA: pode ser primaria, geralmente idiopatica, ou secundaria, desenvolvendo por causa de uma TVC, processo expansivos intracranianos, hidrocefalia ou outros processos. Na forma idiopatia atinge idade de 15-55 anos geralmente, obesos, mulheres. Manifestações clínicas: cefaleia em 90% dos casos, e 90% dos casos não obesos. Inclui zumbido pulsatil, obscurecimento visual transitorio de diplopia. Diagnostico: caracteristicas clinicas, sinais de hipertensao (papiledema).Tratamento: acetazolamida quando idiopatica, perda de peso. →HIPOTENSAO INTRACRANIANA: dor de cabeça quando o pcte fica em decubito dorsal e piora quando o pcte esta ereto, podendo ser primaria ou secundaria a alguma causa subjacente (PL). É rara. Fisiopatologia: a causa mais importante é a perda de LCR, geralmente por laceração da dura-mater em regiao lombar em volta de estruturas cisticas (cistos de tarlov). Qualquer fistula pode determinar sindrome de hipotensao liquorica. Manifestações clinicas: cefaleia postrual, localização variavel, associada diplopia por herniação do rombencefalo e estar junto com zumbidos, nauseas, vomitos. Diagnostico: RNM que mostra realce com injeção do gadolineo, espessamento da dura-mater por meio da aferição de pressao de saida na PL < 5cmH2O. Tratamento: repouso no leito, administração de cafeina e liquidos de reposição volemica. →NEURALGIA TRIGEMINAL: condição descrita como terrivelmente dolorosa provocada por estimulos sensoriais na distribuição do nervo trigemeo. Comumente entre 50-70 anos de idade, mulheres 5:1. Se for em pessoas jovens, está associada com esclerose multipla, e em mais velhos, pode ser por dobra vascular no sistema vertebrobasilar. Manifestações clinicas: aguda, penetrante, choque eletrico na distribuição do trigemeo. → V1: dor ao redor do olho e na testa. → V2: dor na bochecha. → V3: dor no queixo ou arcada dentaria inferior. Associação V2-V3 é mais comum. Os paroxismos são curtos, com duração de minutos apenas, sendo que a intensidade varia de paciente para paciente, podendo ser até uma dor surda e interictal contínua, porém na maioria das vezes é exclusivamente paroxistica. A dor pode ser desencadeada por atos diários simples, como tocar a face, escovar o dente, estimulação por corrente de ar ou mastigar alimentos. Diagnóstico: historia patologica, enquadramento dos sinais e sintomas conforme o relato da dor, tempo e tipo. Tratamento: medicamentoso ou cirurgica. Medicamentos incluem carbamazepina como primeira opção, podendo usar clonazepam, acido valproico, gabapentina. Cirurgia inclui descompressao microvascular.
Compartilhar