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Aula_08 - Administração da Produção

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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES (APO)
EAD (AULA 08) 
Rio de Janeiro, 01 de Agosto de 2011
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 ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES (APO)
Conhecer a Introdução aos Sistemas de Planejamento e Controle da Produção.
Compreender as Funções do PCP.
Compreender as Funções de Suporte.
Conhecer as Interfaces do PCP.
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 	 Basicamente em qualquer Planejamento é a busca da resposta de perguntas simples e objetivas, cujo propósito é atingir o objetivo. Perguntas tais como:
O que fazer?
Quando fazer?
Como fazer?
Com que recursos?
Com que velocidade?
Com que qualidade?
Com que controle?
 Introdução aos Sistemas de Planejamento e Controle da Produção
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	 As respostas a estes questionamentos é que nos darão a base para execução não só do planejamento, mas da atividade propriamente dita, lembrando que podemos sempre estar falando de produtos ou de serviços.
	Quando chegamos a fase de execução ou operacional se faz necessário que o Planejamento tenha uma visão mais detalhada, que incorpore informações de possibilitem uma melhor execução, que atenda todos os questionamentos e perguntas anteriores de forma eficiente e segura.	
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	 Neste sentido o PCP – Planejamento e Controle da Produção é o que devemos utilizar e seguir, tendo como apoio em sua estrutura central um Sistema de Informações, cujo papel principal e centralizar os diversos setores e sistemas para que o gerenciamento possa ser realizado de forma a atender a demanda e as necessidades de produção, até a última etapa que é a entrega final. 
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 	 Dentro do PCP – Planejamento e Controle da Produção teremos várias ferramentas que nos auxiliarão nesta fase, sendo a principal sem dúvida o chamado Controle, que irá atuar continuamente para que a execução seja realizada dentro do planejado.
Funções do PCP
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Teremos destaques para algumas funções dentro do PCP:
A busca no aumento da eficiência durante a produção e/ou execução, pois teremos com isto uma forma de aumentar o resultado final de toda a operação. Gerando maiores lucros, evitando retrabalhos, economizando recursos, e diminuindo prazos.
Ser responsável desde a compra até a distribuição final.
Planejar os níveis de estoques.
Programar as atividades de produção.
Controlar as rotinas de produção.
Ser o coração da produção, onde integramos os diversos recursos produtivos (máquinas, equipamentos, recursos, matéria-prima, consumíveis, colaboradores, entre outros).
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 	O PCP tem também a tarefa de retroalimentar o sistema inclusive quando da necessidade de atender a demandas futuras, neste sentido ele é peça fundamental, pois todas as informações reais da produção estão diretamente envolvidas.
Funções de Suporte
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	Temos ainda todo o fornecimento de instruções para diferentes setores e níveis:
De liberações de ordens de serviço;
De utilização de ferramentas;
De sequência de programação;
De como cada setor produtivo deve se comportar;
De quanto cada setor de produção deve produzir;
De quanto de estoques devemos utilizar;
De quantos colaboradores, para cada setor será necessário;
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	A realidade de todo processo de produção é que todo o planejamento acaba sendo constantemente atualizado, pois temos sempre realidades diferentes a todo o momento que nos obriga a este replanejamento.
	Nas ações do dia-a-dia ou comumente chamado de chão de fábrica, são constantes estes ajustes, pois temos ali concentrado todas as alterações externas e internas, das quais temos que rapidamente solucionar e superar, tais como:
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Equipamento em manutenção; Equipamento quebrado;
Alteração na mão-de-obra; na demanda; na capacidade;
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	Um bom PCP é o que consegue de forma clara, objetiva e eficiente realizar em ordens e instruções, tudo o que for necessário para a produção e/ou execução de um produto ou serviço.
É necessário ter no mínimo as seguintes etapas:
Saber exatamente a sua capacidade;
Estar alinhado com o objetivo principal;
Ter conhecimento da realidade do momento que irá executar;
Enxergar o futuro, ou seja, ter a chamada previsão de futuro;
Conhecer seus processos;
Ter flexibilidade para rápidas alterações e ajustes necessários; 
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 	Iremos abordar várias Interfaces e modelos utilizados no PCP, que dentro das características de cada um, poderão ser empregados.
	Serão divididos em:
Planejamento Agregado – Também conhecido como programação agregada muito empregado em períodos de planejamento de 3 a 15 meses, utilizamos um balanceamento da produção para atender as variáveis demandas.
Interfaces do PCP
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	Será trabalhado em tipos de opções de alterações possíveis, sendo divididas:
Em cinco opções na Capacidade, sendo:
Mudança nos níveis de estoque;
Variação nas horas trabalhadas (hora extra);
Variação nos colaboradores (contratação e demissão);
Trabalho temporário (trabalho em tempo parcial);
Subcontratação;
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	Temos ainda três opções na Demanda, sendo:
Influenciar a demanda, com atrativos (preços variáveis, promoções, propagandas);
Pedido não atendido de imediato (atrasos propositais, mesmo correndo o risco de perda do cliente);
Mix de produtos (aumentar as opções de produtos);
 São normalmente realizadas simulações para escolhermos a melhor opção, utilizamos no cálculo a realidade de estoque, de capacidade, de recursos e de custos. Após as simulações termos então a possibilidade de escolha da melhor opção.
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Exemplo: Uma empresa de produção de postes de concreto possui sua capacidade de produção diária de 100 postes e tem uma demanda semestral conforme o quadro a seguir:
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	Numa rápida análise chegamos a conclusão que teremos nos meses de Janeiro, Fevereiro e Março uma demanda menor que sua capacidade e nos meses de Abril, Maio e Junho uma demanda maior que sua capacidade. Temos, portanto que tomar decisões de como atender e solucionar esta realidade.
	Se calcularmos a demanda em função da capacidade de produção teremos a seguinte realidade:
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	Mas para atingirmos estes números de produção temos que optar o que fazer, dentro das oitos opções que temos para trabalharmos, ou teremos que fazer hora extra, ou subcontratar, ou não entregar alguns pedidos.
	Se a decisão tomada for a de atender, temos que estar atentos, pois teremos também reflexos no estoque, isto implica em tamanho de estoque, seguro, etc... veja como ficaria a posição do estoque em relação ao inicial.
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	Este modelo é muito empregado pelo setor de serviços, de forma automática, sem conhecimentos técnicos, apenas em razão da necessidade, o problema é que se forem tomadas decisões sem planejamento, podemos ter a escolha de uma decisão que seja desfavorável financeiramente.
	Um nível mais complexo e detalhado deste modelo de Planejamento Agregado nos levará ao seguinte modelo.
	Programa Mestre de Produção – Também conhecido como planejamento metre de produção muito empregado em períodos de planejamento de 6 a 12 meses.
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	Deve estar alinhado com o que chamamos de plano de produção onde estará incluso todas as variáveis possíveis para a produção.
	Para se produzir qualquer item temos que tornar esta tarefa viável e para atingirmos este objetivo os planos devem ser o mais precisos possível. O PMP nos fornece o que é necessário para se cumprir os prazos e atendermos a demanda, ele desagrega o chamado plano agregado.
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	Exemplo: Um fabricante de escadas de alumínio apresenta para a produção, conforme a previsão de demanda, seu Planejamento Agregado, transformado em plano Mestre de Produção.
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	OBS. IMPORTANTE: 
	Nestas duas interfaces não se define em detalhes como será a fabricação, eles possuem uma visão mais ampla e totalizadora. Para que de fato a produção seja executada realmente termos outras interfaces que serão estudadas a seguir.
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	MRP – Material Requeriments Planning – Também conhecido como planejamento das necessidades de material muito empregado em períodos deplanejamento para execução, onde explodimos o item que será fabricado e listamos todas as peças.
	Com estas informações é possível então, para cada item gerado nesta lista, verificar o tempo de fabricação de cada pela, o tempo de suprimento, e com estas informações saberemos quando devemos disparar um pedido para cada item.
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	Podemos também gerar dois documentos diferentes, os chamados planos de necessidades brutas quando não possuímos este item no nosso estoque, que resultará em uma necessidade de compra (aqui devemos também considerar o tempo de uma licitação, da compra. Outro documento chamamos de plano de necessidades líquidas quando possuímos este item em nosso estoque e apenas é necessário a requisição para envio deste item do almoxarifado para a produção, claro que o prazo neste caso é bem menor que o anterior. 
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	Para uma melhor compreensão vamos mostrar um farol que é encontrado nos conhecidos fuscas.
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Na visão do MRP este item (farol) seria explodido conforme a figura, e então cada peça ou componente agora, será identificado e mapeado, teremos agora para cada item prazo de fabricação, localização, tempo de entrega, de distribuição, preço, prazos finais.
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	O MRP então agora irá disparar os planos de necessidades brutas e liquidas com uma maior precisão, viabilizando desta forma a produção do farol de maneira que atenda os prazos exigidos.
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	Quanto mais complexo for o item produzido, mais trabalhoso será o MRP, com a utilização dos computadores este trabalho fica mais fácil e seu emprego é mais amplo, o que não impede desta técnica ser utilizada manualmente.
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	MRP II – Manufacturing Resource Planning – Também conhecido como planejamento dos recursos da manufatura com a implementação e emprego da informática a técnica do MRP foi incrementada com maiores informações e integração dos departamentos.
	Aqui é inclusive envolvido setor de finanças, contabilidade, RH, e qualquer outro que interesse obter informações e necessite interagir com a produção direta ou indiretamente.
	Pois através do MRP II é possível, por exemplo, avaliar custo de mão-de-obra, gerando as informações necessárias para o fechamento da folha de pagamento. Ou seja, o MRP II emprega não só as quantidades de itens, mas todas as informações que sejam interligadas com a ação de produzir.
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	ERP – Enterprise Resource Planning – Também conhecido como planejamento dos recursos da corporação com a interligação direta entre fornecedores, clientes, fabrica, escritório, distribuição, entre outros. Sendo possível com o emprego da era da informação e emprego do chamado EDI – eletronic data interchange o chamado de intercambio eletrônico de dados.
	O ERP permite que todos os envolvidos sejam automaticamente informados e possibilita ainda uma total interação de informações e comandos. Seu emprego nos dias de hoje se torna peça fundamental, principalmente em se tratando de negócios globalizados e cada vez mais velozes.
	Existem hoje diversos softwares que utilizam deste principio e o mais conhecido e empregado pelas grandes corporações é o SAP.
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