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APS : ANÁLISES CLINICAS III
FABIANA REBELO CASTRO
1- Qual o princípio da técnica de citometria de fluxo? 
 R: Um feixe de luz (normalmente laser) de um único comprimento de onda (cor) é direccionado a um meio líquido em fluxo. Cada partícula suspensa passando através do feixe de luz do laser, dispersa a luz de uma forma, e os corantes químicos fluorescentes (fluorocromos) encontrados na partícula ou acoplados a anticorpos específicos juntos as partículas podem ser excitados emitindo luz de comprimento de onda característico.Um número de dectores são apontados ao local onde o fluxo passa através do feixe de luz; um na posição do feixe de luz (Forward Scatter ou FSC) e vários perpendiculares a este (Side Scatter ou SSC), além de um ou mais detectores fluorescentes. Esta combinação de luz dispersa e fluorescente é captada pelos detectores, de acordo com filtros situados a frente dos mesmos. Analisando as flutuações de brilho de cada detector (uma para cada pico de emissão fluorescente) é possível explorar vários tipos de informação sobre a estrutura física e química de cada partícula individual. FSC correlaciona-se com o volume celular e SSC depende da complexidade interna da partícula, por exemplo: forma do núcleo, quantidade e tipo dos grânulos citoplasmáticos e rugosidade da membrana.
2-Quais são as vantagens de se utilizar a técnica de citometria de fluxo comparada aos outros métodos de análise?
 R: Esse tipo de determinação se faz importante na detecção da doença residual mínima, isto é, quando há persistência de uma quantidade pequena de células blásticas resistentes ao tratamento. O reconhecimento, da célula doente que gerou todo o processo neoplásico é fundamental, pois uma vez definida a célula anômala, sua biologia, seu mecanismo leucemogênico, pode-se melhor conduzir o paciente. Para que sejam obtidas tais informações é necessário que vários métodos diagnósticos sejam combinados, obtendo assim um diagnóstico seguro e preciso dos tipos e subtipos de leucemias.Além disso as vantagens da citometria de fluxo são: Método semi-automatizado que permite avaliar milhares de células por amostra, apresenta maior variabilidade dependente de operador quando comparada a análise morfológica. 
3-O que podemos analisar através da citometria de fluxo? 
R: A citometria de fluxo serve para indicar Bicitopenia e pancitopenia; Linfocitose; Monocitose; Eosinofilia; Blastos no sangue periférico, medula óssea ou líquidos corporais; Plasmocitose ou gamopatiamonocional.
4- Qual a relação entre citometria de fluxo e imunofenotipagem?
 R: A citometria de fluxo é o método pelo qual é realizada a imunofenotipagem, revelam informações relevantes ao diagnóstico, como o estágio de maturação das populações celulares analisadas, a presença de células com fenótipo significativamente anormal, além de avaliar a presença de marcadores associados ao prognóstico ou até mesmo marcadores que são alvos terapêuticos. 
5- O que significa a sigla CD muito utilizada em imunofenotipagem ?
 R: Significa Antígeno de diferenciação celular (CD).
6- Qual a importância da citometria de fluxo no diagnóstico das doenças hematopatológicas?
 R: A imunofenotipagem por citometria de fluxo é atualmente uma ferramenta indispensável para o diagnóstico hematopatológico. Nos últimos anos muitos progressos foram alcançados em instrumentação, novos anticorpos e fluorocromos e programas de análise. Consequentemente, houve um grande avanço no conhecimento da patogênese das neoplasias hematológicas e novos marcadores diagnósticos e prognósticos foram descritos.

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