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Papilomavírus: Características e Vacinas

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LEDY H S OLIVEIRA
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E 
PARASITOLOGIA
INSTITUTO BIOMÉDICO/UFF
PAPILOMAVÍRUS
MORFOLOGIA
PAPILOMAVÍRUS
• Distribuição na pele e mucosas
• Agente etiológico das verrugas
• Difícil replicação em laboratório
• Classificação – espécie animal/grau de
homologia do DNA
• L1,E6,E7 (30% do genoma) diferem em 10% dos
tipos conhecidos; 2% variantes do mesmo tipo;
seq. nucleotídica, 2 e 10%.
• Cerca de 100 tipos humanos
• Cerca de 28 tipos genitais
• Tipos de alto risco para câncer genital
CLASSIFICAÇÃO DE 118 PAPILOMAVÍRUS
2000
7999/1
1000
6000
5000
4000
3000
7000
P97
AL
AE
E4
E2
E1
E7E6
E5
L1
L2
replication regulation
Transcription Regulation
Capsule Main Protein
Capsule 2nd Main Protein
intracelular matriz alteration
HPV 16
Cell proliferation 
stimulus
Cell proliferation 
stimulus
Cell proliferation 
stimulus
GENOMA DOS PAPILOMAVÍRUS
• DNA - E (E1 a E7), L (L1 e L2) e LCR
• Lesões produtivas - DNA individualizado
• Lesões malígnas - DNA integrado ao DNA celular
• Rompimento de E2 - descontrole da expressão de
E6 e E7
• Potencial oncogênico das proteínas E6 e E7
CICLO BIOLÓGICO
Extrato córneo
Camada granular
Camada espinhosa superior
Camada espinhosa inferior
Camada basal
Membrana basal
Derme
CICLO BIOLÓGICO
Extrato córneo - disseminação
Camada granular- vírus infeccioso
Camada espinhosa superior-E4-maturação viral,; L1, L2, síntese do 
DNA viral, ECP, alt. da matriz cel.
Camada espinhosa inferior-proteínas dependentes da diferenciação 
celular-E5,E6, E7-estímulo da proliferação e transf.celular
Camada basal –adsorção, endocitose, liberação e transporte ao 
núcleo do DNA viral, síntese de prot. precoces E1-replicação do 
DNA; E2-controle da trancrição 
Membrana basal
Derme
CICLO BIOLÓGICO
REPRODUTIVO
PATOGENIA DAS INFECÇÕES 
GENITAIS
– Infecção latente, transitória, persistente, 
reinfecção
– Verrugas – condiloma acuminado
– Condiloma cervical
– Neoplasias intraepitelias cervicais I, II e III, 
carcinoma “in situ”
– Carcinoma escamoso
EPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO POR 
HPV GENITAL
• Transmissão sexual
• Inf. transitória assintomática-10% - eliminacão 
8 meses HPV16 16 meses
• Inf. Produtiva-1% – condiloma vulvar/cervical-
redução da lesão- 3 a 6 meses
• Persistência- desenvolvimento de NIC- 4% 
subclínicas-leve, moderada, severa, carcinoma
EPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO POR 
HPV GENITAL
– Verrugas genitais –1000000/ano
– LSIL - 60% regressão, 30% persistência, 10% 
progressão, 1% câncer
– HSIL - 40% regressão, 20% persistência, 
câncer
CONDILOMAS ACUMINADOS
LESÕES ACETOBRANCAS NA BOLSA ESCROTAL
COM HISTOLOGIA DE COILOCITOSE
CONDILOMA CERVICAL (NIC I)
MECANISMO DE TRANSFORMAÇÃO 
DOS PAPILOMAVÍRUS
• DNA viral integrado ao genoma celular
inativação dos genes virais E1 e E2
• Inativação de proteínas anti-oncogênicas
• Genoma viral atuando como forte promotor de 
proto-oncogenes
MECANISMO DE TRANSFORMAÇÃO DOS HPVs
PROGRESSÃO À CÂNCER CERVICAL
PROGRESSÃO À CÂNCER CERVICAL
CONDILOMA EM CÉRVICE UTERINA
NEOPLASIA INTRAEPITELIAL CERVICALDE ALTO GRAU – NIC III
CARCINOMA DO CÉRVICE UTERINO
EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER CERVICAL
– Segunda causa mais freqüente
– 10/100000/ano países desenvolvidos
– 40/100000/ano África e América Latina
– HPV – 99,7% casos de CA - causa necessária mas não 
suficiente
– Co-fatores (comportamento sexual, hormônios, 
imunidade, tabagismo, HLA, alta paridade, uso longo de 
ACO, deficiência de Vit. A
– Tipo viral, carga viral, persistência, variantes virais
DIAGNÓSTICO DE LABORATÓRIO
• Citopatologia, histopatologia
• Imunohistoquímica
• Hibridização in situ
captura do híbrido 
dot blot, southern blot
• Amplificação - PCR
TESTE DE PAPANICOLAOU
CITOLOGIA SUGESTIVA DE HPV
a – coilocitose
b – binucleação
c - disceratose
CORTE HISTOLÓGICO DE 
LESÃO VULVAR
HIBRIDIZAÇÃO IN SITU 
DE NICIII
CAPTURA DO HÍBRIDO
CAPTURA DO HÍBRIDO
EXTRAÇÃO DO DNA TOTAL
SOUTHERN BLOT
PCR
AMOSTRAS CERVICAIS POSITIVAS PARA 
HPV POR AMPLIFICAÇÃO DE 450 BP DO GENE L1 COM 
OS OLIGONUCLEOTÍDEOS MY09/11
AMOSTRA CERVICAL POSITIVA 
PARA HPV 16 POR PCR COM
OLIGONUCLEOTÍDEOS ESPECÍFICOS 
ENZIMAS DE RESTRIÇÃO
DETECÇÃO DE TIPOS VIRAIS POR RFLP – RESTRICTION
FRAGMENT LENGHT POLYMORPHISM
DESENVOLVIMENTO DE VACINAS
– Profiláticas – indução da resposta imune
– Terapêuticas – aumento da imunidade celular por 
reforço do reconhecimento do Ag viral –
ESTRATÉGIAS
• Ativação de células apresentadoras de Ag
• Resposta celular independente da 
variabilidade genética do hospedeiro e do 
vírus - HLA- epitopos de HPV 16E7
• Geração de alto nível de cel. de memória B 
e T
• Persistência do antígeno
• Barreira imunológica- IgA
VACINAS POSSÍVEIS
Viral Vector/Bacterian Recombinant
Viral DNA Proteins
Peptídeos Dendritic Cells
VLPs
VACINAS PROFILÁTICAS
• VLP - capsídeos vazios semelhantes na
morfologia e imunogênese
• Testes com CRPV, BPV, COPV
• Ac neutralizantes
• Bonner et al.,1998; White et al., 1999 AntiVLP
passivos também são protetores
• Balmeli et al 1998., Nardelli-Haefligel et al., VLP de
HPV16- IgA e IgG em secreções genitais de
camundongos
VACINAS PROFILÁTICAS
• L1 – proteínas de fusão pentaméricas
administradas por via oral ou intranasal
– Stanley et al., 2000 Via IE - COPV L1 DNA
– Harro et al., 2000 Testes clínicos em fase I e II
– Zang et al., 2000 HPV 6b
– Yuan et al., 2001 GST-COPV L1
– Emeny RT et al., 2002 HPV 11 Th1 e Th2
– Franceschi S., 2002 Fases III/IV
• 90% efficiency against infections by the two 
HPV types
• 100% efficiency against persistent infections
• 95% efficiency against citologic abnormalities 
caused by HPV 16 and 18
Harper et al., Lancet Nov 2004
Study of the efficiency of the HPV 16 and 18 
Vaccine!* (The Glaxo-Smithkline trial)
Development of a quadrivalent vaccine of HPV L1 
VLP
(Tipos 6, 11, 16, 18) (GARDASIL)
*Merck Quadrivalent 
Vaccine is 
manufactured in S. 
cerevisiae (the same 
technology used in the 
production of the 
Hepatitis B vaccine)
*It was proved to be 
safe
HPV type 11
HPV type 16 HPV type 18
HPV type 6
VACINAS TERAPÊUTICAS
– Eliminação de inf. persistente, latente ou regressão
de lesões pré-malígnas e malígnas
– E6, E7, E1, E2
• Peptídeos – MHC – receptores de cél.T-
imunidade celular
– Feltcamp et al., 1993 Peptídeo E7 – tumores positivos
para HPV – HLA A* 0201
– Alexander et al., 1996 Imunização de LSPH“in vitro”
com peptídeo E7
– Van Driel et al., 1999 Imunização em pacientes c/
câncer terminal
– Muderspach et al., 2000 Imunização em pacientes
com VIN III e CIN III
VACINAS TERAPÊUTICAS
• Proteínas– todos epitopos potencial/ 
imunogênicos para cada haplotipo de MHC
– Não restritas a alelos HLA
– Induzem Ac, T helper, LTC
– Necessitam adjuvantes
– Fernando et al., 1999 Proteína de fusão GST-HPV16 
E7 – testes clínicos Goldstone et al., 2000 Testes 
clínicos com hsp65-E7 em pacientes com HSIL anal
DIFICULDADES
– Receptor de HPV 
– Vários tipos de HPV
– Doses
– Idade
– Infecção persistente-falha na imunidade
– Ac. neutralizantes-proteção não estabelecida
– Vias de administração
– Adjuvantes
– Tratamento prévio
– Imunossupressão
PREVENÇÃO E CONTROLE
• CA cervical- único câncer humano que 
pode ser prevenido
• Exame citológico rotineiro 
• Concordância de resultados
• Métodos utilizados na prevenção de DSTs

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