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Atividade A3 - Semiotica e Percepçao Visual

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI 
TECNOLOGIA EM DESIGN GRÁFICO 
 
 
MATHEUS LUCENA SPINDOLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE A3 – SEMIÓTICA E PERCEPÇÃO VISUAL 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 
2021 
 
 
Análise semiótica comparativa de dois cartazes da década de 1930 a partir dos 
três pontos de vista semióticos, qualitativo-icônico, singular-indicativo e 
convencional-simbólico. 
 
Figura 01: Esquerda: Cartaz de convocação de jovens paulistas para a revolução de 1932. Direita: 
Cartaz produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda do governo de Getúlio Vargas, em 
1939, no contexto da II Guerra Mundial. 
 
Cartaz para revolução de 1932: 
 No ponto de vista qualitativo-icônico, o cartaz tem um contraste forte de cores 
o que o torna chamativo, o traçado é forte e bem definido e juntamente com a 
composição centralizada transmite a sensação de força e vigor. A tipografia é 
mesclada entre sem serifa com grande peso e script, inclinada e com traços orgânicos. 
 A partir do ponto de vista singular-indicativo, percebe-se que é um cartaz feito 
para ser chamativo devido ao alto contraste, o ambiente do cartaz foi provavelmente 
um local público e a mensagem é apelativa. 
 Do ponto de vista convencional-símbolico, observa-se na imagem um homem 
apontando diretamente para o leitor simbolizando um chamado ou convocação, a 
feição do rosto do personagem indica uma mensagem séria. É possível identificar ao 
fundo a bandeira de São Paulo e pelas características gerais da composição é 
possível inferir que a mensagem do cartaz se destina ao público masculino e paulista. 
O texto está no modo verbal imperativo, o trecho com tipografia sem serifa e com 
grande peso escrito “você” e “cumprir” reforça o contexto de convocação. O restante 
do texto com tipografia script é apelativo faz um apelo reflexivo como em “consulte a 
sua consciência”. 
 
Cartaz de propaganda do governo de Getúlio Vargas: 
 No ponto de vista qualitativo-icônico, a propaganda está em preto e branco e é 
pouco contrastada, o traçado não é muito bem definido e transmite uma certa leveza. 
Possui duas tipografias diferentes, uma sem serifa e com grande peso, e uma script 
sinuosa, porém com arremates quadrados. 
 Do ponto de vista singular-indicativo, o cartaz faz referência ao exército. O 
cartaz tem cunho informativo e seu ambiente são lugares públicos, as cores em preto 
e branco e o baixo contraste indicam que o material foi feito para ser amplamente 
divulgado e com baixo custo de produção. 
 Do ponto de vista convencional-simbólico, a imagem alinhada à direita com um 
soldado sorrindo, transmite uma mensagem descontraída e despreocupada à 
população. As pessoas ao fundo ovacionando os soldados reforçam esses símbolos 
e trazem mais tranquilidade à mensagem. O texto acima do cartaz escrito “O Brasil”, 
que está em caixa alta e com grande peso, chama a atenção e completado na parte 
inferior com “está presente”, com tipo script, reitera positivamente a mensagem que o 
cartaz quer passar. 
 
Comparação dos cartazes: 
 Claramente os cartazes possuem similaridades nas simbologias, como por 
exemplo no uso da imagem de um soldado e a mesclagem entre tipos sem serifa e 
script. No entanto as mensagens são completamente distintas, seja pelo uso de alto 
contraste contra o preto e branco, a feição séria no cartaz da revolução de 1932 contra 
o rosto alegre e sorridente do soldado da propaganda do governo Vargas ou pelo 
modo verbal utilizado em cada cartaz. 
As mensagens são claras e destoantes uma da outra e apesar de serem da 
mesma década e país (1930), tiveram funções totalmente distintas o que fica evidente 
através da leitura e compreensão dos signos existentes em cada cartaz.

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