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* * * Profa. Tereza Sollero Cláudio-da-Silva * * * Antimicrobianos que interferem na Síntese Protéica Aminoglicosídeos Macrolídeos Tetraciclinas Cloranfenicol Lincosamidas * * * Mecanismo de Ação dos Aminoglicosídeos Entrada na célula bacteriana depende de energia e oxigênio Liga-se irreversívelmente à subunidade 30S do ribossoma * * * Mecanismos de Resistência aos Aminoglicosídeos produção de enzimas que modificam e inativam o antibiótico ↓da eficiência do mecanismo de transporte do aminoglicosídeo mutação que ↓a afinidade das proteínas ribossômicas que fixam o aminoglicosídeo * * * Espectro de Ação - Aminoglicosídeos bactérias gram-positivas Staphylococcus aureus S. epidermidis Sinergismo com -lactamos E.Coli Klebsiella Enterobacter Proteus Morganella Serratia Citrobacter Enterobacterias gram-negativas bacilos gram-negativo Pseudomonas aeruginosa Vibrio cholerae Sinergismo com -lactamos NÃO TEM ATIVIDADE: Bactérias Anaeróbios * * * Aminoglicosídeos Sistemico (IV-IM) Estreptomicina Gentamicina Tobramicina Netilmicina Amicacina Espectinomicina Tópicos (pomada,creme, colírio) Neomicina * * * Aminoglicosídeos - Concentração-Dependente Dose única diária Pico de concentração/CIM Prevenção de resistência Efeito de exposição inicial Menor nefrotoxicidade Ototoxicidade igual ou menor Maior sucesso clínico e bacteriológico Excreção – Renal filtração glomerular (40%) Acúmulo – Prematuros e Insuficiência renal * * * Indicações Clínicas - Aminoglicosídeos Infecções urinárias Infecções biliares Infecções pulmonares Peritonites E.coli, Klebsiella,Proteus,Citrobacter Pelviperitonites Apendicites Abscessos intra-abdominais Associação com beta-lactâmicos Pseudomonas aeruginosa – sinergismo com anti-pseudomonas S. aureus e S. epidermidis – não constituem o medicamento de eleição (antibióticos beta-lactâmicos) * * * Efeitos Adversos dos Aminoglicosídeos Ototoxicidade lesão do 8º par craniano – função auditiva e vestibular ↑ concentração plasmática uso prolongado idade avançada doença renal ou auditiva pré-existente Nefrotoxicidade Bloqueio neuromuscular * * * Macrolídeos Caracterizam pela presença de um anel lactâmico macrocíclico em sua estrutura básica, ao qual se ligam um ou mais açúcares. O anel lactâmico é formado por estruturas cíclicas com 14 a 16 átomos de carbono, oxigênio e/ou nitrogênio. * * * Ligam à subunidade 50S do ribossoma, impedindo a transferência dos aminoácidos conduzidos pelo RNA de transporte para a cadeia polipeptídica em formação, resultando inibição da síntese proteíca Macrolídeos * * * Espectro de Ação - Eritromicina Cocos Gram + Micoplasma Chlamydia Espiroquetas Treponema pallidum (sifílis) leptospiras Mycoplasma pneumoniae Bacilos Gram - Legionella Campylobacter Bacilos Gram + Corynebacterium diphteriae Cocos Gram - Neisseriae gonorrhoeae Neisseriae meningitidis Bordetella pertussis (coqueluche) Streptococcus pyogenes, pneumococcus Stahylococcus aureus Gardnella vaginalis * * * Base fraca - forma sais e ésteres com ácidos orgânicos VO- eritromicina básica, estolato de eritromicina, estearato de eritromicina Farmacocinética da Eritromicina eritromicina básica - Soluções tópicas, géis e cremes no tratamento de acne vulgaris. Nas conjuntivites bacterianas e na prevenção das conjuntivites gonocócicas e por Chlamydia em recém-nascidos * * * Farmacocinética da Eritromicina Distribuição ampla - difunde nos tecidos e líquidos orgânicos (pleural, peritoneal, ascítico, prostático e sêmen) Atravessa mal a BHE. - Não indicada para tratar meningoencefalites bacterianas Biotransformação hepática Excreção biliar e intestinal renal (2% a 5% da dose VO) Gestante - Evitar estolato - possibilidade de efeitos adversos para o fígado (Considerada categoria B para uso na gestação) * * * Indicações Clínicas da Eritromicina coqueluche, difteria, legioneloses e infecções por Mycoplasma Eficácia no tratamento das infecções genitais e pélvicas (uretrites, colpites, anexites, prostatites), causadas por Chlamydis trachomatis, Gardnerella vaginalis infecções estreptocócicas da faringe e da pele e nas pneumonias pneumocócicas e estreptocócicas antibiótico de escolha em pacientes com hipersensibilidade à penicilina * * * Efeitos adversos da Eritromicina Náuseas e vômitos Dor abdominal Distensão abdominal Anorexia Diarréia Hepatotoxicidade (estolato de eritromicina) * * * Espectro de Ação da Claritromicina Atividade similar a eritromicina contra bacilo da coqueluche, Pneumococcus, Staphylococcus e Streptococcus Mais eficaz contra as bactérias atípicas: Chlamydia trachomatis, Mycoplasma pneumoniae e Legionella ação > que a eritromicina contra H. influenzae Ativa contra Mycobacterium leprae, Helicobacter pylori e Toxoplasma gondii. * * * Espectro de Ação da Azitromicina Espectro mais amplo em relação a microorganismos Gram negativos (2 a 8 vezes + potente) contra H. influenzae, Moraxella catarrhalis, Legionella, Neisseria gonorrhoeae Ativa contra Streptococcus pyogenes, S. pneumoniae, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Corynebacterium diphteriae Gardnerella vaginalis, Chlamydia, Mycoplasma, Treponema pallidum É o mais ativo contra toxoplasmose Resistentes aos bacilos Gram (-) Klebsiella, Proteus, Citrobacter, Enterobacter, Serratia e Pseudomonas * * * Parâmetros Farmacocinéticos * * * Indicações Clínicas da Azitromicina Infecções Respiratórias Agudas (otites, sinusites, faringites, bronquites, pneumonias) Pneumococcus, H. influenzae, bordetella pertussis, Mycoplasma e Legionella Dermatológicas causadas por Streptococcus, Staphlococcus Eficaz no tratamento de infecções urogenitais causadas por chlamydia trachomatis, haemophilus ducreyi Útil na infecção pelo Mycobacterium avium-intracellulare em pacientes com AIDS. * * * Tetraciclinas * * * Mecanismo de Ação - Tetraciclinas Inibição da síntese protéica, por ligarem-se à fração 30S do cromossomo bacteriano, impedindo a fixação do RNA de transporte Interferem no aporte e na ligação dos aminoácidos formadores da proteína. * * * Espectro de Ação das Tetraciclinas * * * Farmacocinética das Tetraciclinas Ação curta (8-9 h) Tetraciclinas VO 60 a 70% da absorção Oxitetraciclinas IV- VO Ação longa (16-18h) doxiciclina VO-IM 90% da absorção - lipossolubilidade minociclina VO absorção oral não é afetada pela alimentação Administração oral não deve ser feita junto com leite ou produtos farmacêuticos contendo cálcio, magnésio ou alumínio – reduz absorção * * * Farmacocinética das Tetraciclinas distribuição -ampla fígado, pulmão, pele, rins, músculo, saliva, leite, humor vítreo e líquido amniótico. Em geral não atravessam a BHE (exceção da doxiciclina (13%) e da minociclina (30%) Parcialmente metabolizadas no fígado e eliminada pela bile Excretadas por filtração glomerular * * * Indicações Clínicas das Tetraciclinas Na terapêutica das riquetsioses Pneumonia atípica pelo Mycoplasma Tratamento da acne (doxiciclina e minociclina) ação sobre Corynebacterium acnes Empregadas em brucelose, cólera, febre da mordedura de rato, peste, uretrites não gonocócicas, linfogranuloma venéreo. Infecções ureterais e prostática por clamídia e micoplasma Opção para pacientes alérgicos à penicilina * * * Efeitos adversos das Tetraciclinas Intolerância gastrointestinal são freqüentes – náuseas e diarréia Superinfecção TGE – (C. difficili) Intoxicação hepática (Grávidas) Quelam cálcio e causam graves problemas ósseos. Dentes coloração acinzentada ou marrom Contra-indicações Gestantes Crianças < de 8 anos de idade * * * TIGECICLINA (glicilclinas: minociclina) Espectro de ação cocos gram-positivos: in vitro -ativa contra todas as cepas (98%-100%)de estafilococos sensíveis à meticilina (MRSA), de enterococos, tanto o E. faecalis quanto o E. faecium, inclusive as cepas resistentes à vancomicina. bacilos gram-negativos: taxas de sensibilidade in vitro variam de 94% a 100% para E. coli. Klebsiella pneumoniae, Enterobacter aerogenes. Serratia marcescens. atividade contra patógenos atípicos: Chlamydia, Mycoplasma e Ureaplasma anaeróbios: ativa contra Bacteroides fragillis * * * TIGECICLINA - Farmacocinética IV – inicial (100 mg) – bolsa de infusão 30 a 60 minutos Paciente com insuficiência renal – não exigem ajuste de doses Insuficiência hepática – deve receber metade da dose (50 25mg) a cada 12 h. Contra-indicação Menores de 18 anos Presença de Pseudomonas aeruginosa (inativa contra esta bactéria) Não pode ser usada por via IM (quantidade de líquido - grande) * * * TIGECICLINA - Efeitos adversos Náuseas (29,5%) Vômitos (19,7%) Diarréia (12,7%) POSSÍVEIS INDICAÇÕES CLINICAS Atividade contra estafilococos, estreptococos, bacilos gram-negativos entéricos e bactérias anaeróbias: Infecções de pele e do tecido celular subcutâneo (feridas infectadas extensas, pé diabético, escaras) e em infecções intra-abdominais (abscessos intra-abdominais, apendicite, peritonite). * * * Cloranfenicol ligação reversível à fração 50S do ribossoma, inibindo a ação peptidil-transferases e bloqueando a união dos aminoácidos na formação do polipeptídeo. impedem a ligação do RNA-m ao ribossomo, por fixarem na fração 30S do ribossomo, competindo com o ácido nucléico * * * Espectro de Ação do Cloranfenicol Hemophilus influenzae Streptococcus pneumoniae, S. pyogenes, S. viridans, Staphylococcus aureus Bordetella pertussis Salmonella typhi, Salmonella, Shigella, Escherichi coli, Proteus, Klebsiella Brucella Treponema pallidum Neisseria meningitidis; N. gonorrhoeae Chlamydia trachomatis Anaeróbios- Bacteroides fragilis, Clostridium * * * Farmacocinética - Cloranfenicol IV - Forma de succinato sódico VO – forma básica ou de ésteres (palmitato, estearato) É amplamente distribuído pela maioria dos tecidos e fluidos,incluindo saliva, líquido ascítico, líquido pleural, humor vítreo e aquoso. Atravessa a placenta e distribui-se pelo leite materno Inativada primariamente no fígado com o ácido glicurônico, pela enzima glicuroniltransferase Eliminação renal * * * Indicações Clínicas do Cloranfenicol Escolha para o tratamento de abscesso cerebral, febre tifóide e de meningites por Haemophilus influenzae Riquetsioses (semelhante às tetraciclinas) Infecções por Bacteroides fragilis Meningites por pneumococo e meningococo em pacientes alérgicos aos beta-lactâmicos * * * Efeitos Adversos do Cloranfenicol alterações hematológicas - depressão da medula óssea, discrasias sangüíneas, como anemia aplástica,trombocitopenia e granulocitopenia (uso prolongado diarréia, náuseas, vômitos reações alérgica neurotoxicidade, parestesias, neurite ótica síndrome cinzenta - recém nascidos ou prematuros * * * Clindamicina Ligam-se a subunidade 50S, agindo de modo semelhante ao cloranfenicol. Não se observa toxicidade hematológica. Antibiótico para infecções intra-abdominais e pélvicas que envolvam bactérias anaeróbicas. Alternativa para pacientes alérgicos à penicilina * * * Espectro de ação da clindamicina Aeróbios Gram positivos efetiva contra Streptococcus pneumoniae, Estreptococcus do grupo A e contra a maioria das espécies de Staphylococcus aureus (exceção dos resistentes à oxacilina) Anaeróbios: Gram positivos e Gram negativos incluindo Bacteroides fragillis (5% não são sensíveis) e Clostridium perfringens (10% a 20% são resistentes à clindamicina) Ação contra: Toxoplasma gondii, Plasmodium falciparum (tratamento da malaria) Aeróbios Gram negativos – Não tem atividade * * * Farmacocinética da clindamicina IV e VO distribuição: osso, líquido pleural, secreções pulmonares e bile. Não é bem absorvida no SNC. Sua atividade intestinal permanece até 5 ou mais dias após a suspensão da terapia parenteral. Metabolizada principalmente pelo fígado, na insuficiência hepática, reduz a dose. * * * Indicações da clindamicina A clindamicina não é agente de escolha para nenhum patógeno específico e é útil como alternativa terapêutica. Tratamento de infecções mistas causadas por aeróbicos e anaeróbicos sensíveis, infecções agudas causadas por bactérias anaeróbicas produtoras de betalactamases Infecções por Bacteroides fragillis Alternativa terapêutica em pacientes alérgicos à penicilina, dependendo do agente etiológico (macrolídeo ou uma cefalosporina). Pacientes alégicos simultaneamente a penicilina e cefalosporina, a clindamicina é uma alternativa eficaz contra: Staphylococcus aureus, Staphylococcus pyogenes Osteomielite: penetra bem em tecidos ósseo Pneumonia aspirativa grave ou abscesso pulmonar * * * Efeitos adversos da clindamicina Diarréia por Clostridium difficile – complicação da pós-utilização. Associação com colite pseudomembranosa Náuseas, vômitos, anorexia e gosto metálico Reações alérgicas Hepatotoxicidade: ↑das enzimas hepáticas Supressão da medula óssea: granulocitopenia, trombocitopenia (alguns casos) * * * Sulfas - Sulfamatoxazol + trimetoprima * * * Farmacocinética das sulfas VO - boa absorção tópica (sulfadiazina de prata) distribuição: passam com facilidade para o líquido céfalo-raquidiano mesmo na ausência da inflamação. Podem atravessar a barreira placentária e passar para o leite materno Ligam-se à albumina sérica circulante. * * * Espectro de ação – co-trimoxazol Ativa contra bactéria Gram positivas e Gram negativas Indicadas para o tratamento de infecções leves a moderadas das vias aéreas superiores, como otites agudas e sinusites. Pacientes alérgicos aos betalactâmicos – apresenta atividade contra Haemophilus influenzae e pneumococos Ativa contra infecções por Salmonella typhi, Salmonella e Shigella Atinge altas concentrações nas vias urinárias e próstata escolha para o tratamento das infecções urinárias comunitárias não complicadas pela Escherichia coli. Profilaxia da toxoplasmose e Pneumocystis jiroveci em pacientes com AIDS Não deve ser usada no tratamento da amigdalite bacteriana (falha na erradicação de Streptococcus pyogenes) * * * Efeitos adversos - Sulfas cristalúria ( sulfisoxazol e a sulfametoxazol - são mais solúveis no pH urinário - menos propensos a causar cristalúria Hipersensibilidade distúrbios hematopoiéticos anemia hemolítica em com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase. Granulocitopenia e trompocitopenia Kernicterus - sulfas deslocam a bilirrubina da ligação a albumina * * * Quinolonas * * * Mecanismo de Ação Interferência na síntese do DNA bacteriano, através da inibição de 2 enzimas DNA girase (Gram (-) Topoisomerase IV (Gram (+) Responsáveis pelo controle do processo de divisão, reunião de novas cadeias e enovelamento do novo DNA durante a replicação * * * Mecanismos de Resistência Origem cromossômica DNA-girase modificadas que não sofrem ação pelos antimicrobianos Modificação dos canais porínicos da membrana externa das bactérias - < difusão do antimicrobiano Mecanismo de efluxo: retirada ativa do fármaco do meio intracelular * * * Classificação das Quinolonas 1ª Geração Ácido Nalidíxico (década de 60) 2ª Geração (década de 80) Norfloxacina Lomefloxacina Pefloxacina Ofloxacina Ciprofloxacina 3ª Geração Levofloxacina Gatifloxacina Moxifloxacina 4ª Geração Trovafloxacina * * * Quinolonas de 1ª Geração Ácido Nalidíxico Ácido Pipemídico ação sobre enterobactérias limitada ação anti-Pseudomonas ausência de atividade contra Gram + Baixa difusão tissular, alta ligação protéica, CIM elevados: não são utilizadas em infecções sistêmicas Indicações Clínicas: Uso limitado às infecções urinárias baixas – não atingir nível sérico adequado * * * Quinolonas de 2ª Geração (Fluoroquinolonas) Norfloxacina, Lomefloxacina, Pefloxacina, Ofloxacina, Ciprofloxacina* Ativas cocos negativos - Neisseria gonorrhea bacilos Gram negativos -Haemophilus influenzae, Legionella pneumophila Pseudomonas aeruginosa*, Mycoplasma pneumonia e Chlamydia pneumonae enterobacteriaceae –Enterobacter, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus, Serratia, Shigella NÃO TÊM atividade contra estreptococos, pneumococos, enterococos. bacilos Gram positivos e anaeróbios * * * Norfloxacina e Lomefloxacina disponíveis apenas por VO e pequena atividade terapêutica sistêmica Infecções urinárias e intestinais Pefloxacina, Oflaxicina e Ciprofloxacina disponíveis por IV e VO Infecções sistêmicas causadas por bactérias sensíveis * * * Quinolonas de 3ª Geração – Fluoroquinolonas Respiratórias Levofloxacina, Gatifloxacina, Moxifloxacina Ativas microorganismos Gram negativos; bactérias Gram positivas; bactérias atípicas Levofloxacina E. coli, Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Haemophilus influenzae, Gonococo, Meningococo, Moraxella catarrhalis, Pseudomonas aeruginosa Streptococcus pyogenes, pneumoniae, Staphylococcus aureus Chlamydia, Legionella e Mycoplasma em baixa concentração Mycobacterium tuberculosis, M.lepra e Helicobacter pylori Potência contra Pseudomonas é inferior à da ciprofloxacina * * * Gatifloxacina e Moxifloxacina atividade antimicrobiano sobre alguns anaeróbios da pele e de vias aéreas Toxoplasma gondii, pneumococos, clamídias, legionelas e micoplasma P. aeruginosa é inferior à ciprofloxacino NÃO têm atividade contra anaeróbios do grupo Bacteroides fragilis e outros anaéróbios intestinais Atravessa pouco a BHE * * * Indicações Clínicas – Quinolonas 3ª Geração Tratamento de infecções respiratórias comunitárias monoterapia Otite média purulenta e nas sinusites bacterianas Pneumonia e broncopneumonias intersticiais causadas por clamídia e micoplasma Infecção urinária, prostatite bacteriana aguda e crônica Pode ser utilizada no tratamento de infecções intra-abdominais, peritonite, abscesso hepático e subfrênico, apendicite supurada em associação com antimicrobianos contra Bacteroides fragilis * * * Quinolonas 4ª Geração Trovafloxacina Ativas bactérias aeróbias Gram negativas Bactérias Gram positivas Bactérias anaeróbias Gram positivas e negativas Exercem atividade contra anaeróbios das vias aéreas superiores e de pele e anaeróbios intestinais do grupo Bacteroides fragilis Trovafloxacina – toxicidade hepática levando a insuficiência hepática Utilizada na rede hospitalar: pneumonia ou infecção intra-abdominal complicada, infecção por microorganismo resistente a outros antimicrobianos. * * * Efeitos adversos das Quinolonas 5 a 10% - náuseas, vômitos e dor abdominal Efeitos tóxicos no SNC dependente da dose: insônia, sonolência, cefaléia, fadiga, depressão (idosos e lactentes) Não devem ser administrados nas crianças, gravidez, pois em animais de experimentação observou-se erosão nas cartilagens(artropatia).
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