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Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz 1. Imunidade Adaptativa. 2. Processo de Reconhecimento de Padrão: PRR + PAMP 3. Expansão Clonal 3.1 T CD8 – Linfócito T citotóxico (mata células com patógenos intracelulares e células tumorais) 3.2 Linfócito B – Diferencia em plasmócito e produz imunoglobulina 3.3 Célula T Reguladora – Regula resposta imune, produzindo componentes anti-inflamatórios 3.4 T CD4 – Linfócito T auxiliar ou T help (recruta outras células) → Células efetoras: Th1, Th2 e Th17 3.5 Linfócito T virgem ou naive – antes da apresentação de antígeno (diferencia em linfócitos T CD4 efetores) 4. Receptores BCR e TCR 5. Especificidade 6. Contextualização da RIA 7. Apresentação de Antígeno: ativação de células T virgens, nos órgãos secundários 8. MHC – Apresentação de antígeno e reconhecimento de células próprias 8.1 MHC-I: citosol de todas as células, reconhecida em CD8 (citotóxico) 8.2 MHC-II: apenas em APC, reconhecida por CD4 (comanda resposta) 9. Células NK: T regulador controla sua ação 10. Questões do Nearpod Antes de iniciar o estudo dos tipos de resposta imune adaptativas e inatas. Após ativados, os linfócitos (antes virgens) fazem expansão clonal. Imunidade adaptativa ou adquirida durante a vida, é específica e depende de um tempo. Entretanto, precisa de uma ativação (primeiro contato) para desenvolver memória imunológica contra epítetos apresentados pelas APCs aos TCR ou BCR. Ademais, é Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz heterogênia, ou seja, não acontece da mesma forma, varia de acordo com o antígeno (ex. SARS-Cov2 causa linfopenia e mononucleose causa linfocitose). Logo, reações alérgicas, por exemplo, geralmente, apresentam sintomas após um primeiro contato. Processo PRRs (receptores) → reconhecem PAMPs ou algum outro componente do patógeno → degradação do patógeno → apresentação do epíteto aos linfócitos T (células dendríticas, linfócito B e macrófagos). Obs.: O LT para o qual será apresentado o antígeno possui alguma característica que o torne capaz de reconhecer a estrutura a ser apresentada. O caminho tomado depende, sobretudo, de moléculas, como citocinas. Expansão clonal: proliferação de linfócitos, após reconhecer uma determinada sequência de aminoácidos, que serão responsáveis por responder apenas a ela (especificamente). Para cada sequência de aminoácidos reconhecida, haverá uma expansão clonal específica, formando várias cópias iguais dos linfócitos ativos. Inicia com APC para um uma célula naive. T CD8 – Linfócito T citotóxico (mata células com patógenos intracelulares e células tumorais) Linfócito B – Diferencia em plasmócito e produz imunoglobulina Célula T Reguladora ou T REG (MAD 2) – Regula resposta imune, produzindo componentes anti-inflamatórios T CD4 – Linfócito T auxiliar ou T help (recruta outras células) → Células efetoras: Th1, Th2 e Th17 Linfócito T virgem ou naive – antes da apresentação de antígeno (diferencia em um dos três linfócitos TCD4 efeitores). O HIV “mata” – citotóxicos – o TCD4 invadido pelo vírus, por isso causa imunodeficiência. Os TCD4 podem ser: T helper, T auxiliar ou Th O Th pode ser virgem ou naive (antes da APC) Th1, Th2, Th17 – LT CD4 efetores Receptores BCR e TCR sofrem rearranjos genéticos, isso gera uma variabilidade em linfócitos de um mesmo indivíduo. Essas modificações permitem a heterogeneidade, aumentando a capacidade de reconhecer diferentes epítetos. É por isso que podemos, ao longo da vida, apresentar receptores para epítetos até então “inexistentes”. Especificidade da imunidade adaptativa decorre de um epíteto específico de um componente reconhecido por um receptor TCR de um linfócito virgem capaz de Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz reconhece-lo, posteriormente, este faz expansão clonal e torna-se células efetoras. 1. Ativação de células, com ação antígeno- específica: reconhecimento de epítetos: peptídeos presentes no antígeno. 2. Reconhecimento por linfócitos virgens. 3. Expansão clonal e diferenciação em células efetoras. 4. Geração de células de memória e anticorpos. Apresentação de antígeno, para que as células deixem de ser virgens, ocorre nos órgãos secundários. Mas também pode acontecer de substâncias produzidas pelos patógenos caiam na corrente sanguínea e sigam para o baço, consequentemente, logo serão fagocitados e apresentados aos linfócitos. São essas células apresentadoras de antígenos que comunicam imunidade inata e imunidade adaptativa. É por meio do MHC – Complexo Maior de Histocompatibilidade – que as APCs, após reconhecimento e fagocitose de epítetos, processam o antígeno e apresentam0o aos linfócitos T. Os LT reconhecem o antígeno através de seus receptores TCR. Resumindo: o epíteto é apresentado ao TCR por meio do MHC das APCs. Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz Esse processo também é importante para compatibilidade em transplantes. Em doação de sangue, o MHC não exerce importância de testagem (como ABO e Rh), pois as hemácias não apresentam MHC-II, enquanto que órgãos podem apresentam – se apresentar células APC. MHC-I: proteína citosólica presentes em todos os tipos de células e reconhecidas apenas pelo TCD8 (citotóxico). Patógeno é digerida no proteossoma e os peptídeos liberados no citosol entram para o RE e são combinadas ao MHC-I. (patógenos intracelulares e células tumorais) MHC-II: proteína encontrada apenas em APCs e reconhecidos apenas por TCD4. Patógeno extracelular é fagocitado e digerido em endossomos ou lisossomos e as proteínas digeridas e fagocitadas são combinadas com MHC-2. APC nucleada apresentam MHC1 e 2, sendo assim, ela responderá a patógeno: Intracelular: proteossomos degradam proteínas desse patógeno e a digestão libera peptídeos no citosol, que serão combinados com MHC-I, no RER. Depois move-se para a membrana e é apresentada ao TCD8. Extracelular: proteínas resultantes de uma digestão, após fagocitose, serão combinadas com MHC-II, no RER. Depois move-se para a membrana e é apresentada ao TCD4. Sendo assim, MHC são proteínas associadas à membrana celular, capazes de ancorar o antígeno que será apresentado. Há duas formas para que eu tenha mecanismos de resposta intra e extracelular, por isso há resposta por CD4 e CD8. A ativação para o linfócito B envolve a imunidade humoral, logo, será visto na aula seguinte. Células NK são células responsáveis por induzir apoptose em células infectadas, Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz reconhecendo MHC de classe 1, é, portanto, citotóxico, pertencente à imunidade inata. A produção de interferon gama estimula sua ação. Sua ação tão é intensificada pela opsonização dos patógenos, por meio da aproximação de anticorpos. O T regulador é importante para controlar a ação da NK. Relembrando, MHC1 ativa CD8, em células nucleadas, (induz apoptose) e MHC2 ativa CD4, em APC. Induz maturação de célula T, produzindo citocinas específicas que e formando células T-efetoras Th1 (atrai fagócitos), Th2 (contra helmintos e grandes parasitas que não podem ser fagocitados) e Th17 (atrai neutrófilos e eosinófilos, aumentando fagocitose de extracelular). Tudo isso ocorre com TCD4 virgens presentes nos linfonodos. Ainda há o linfócito folicular que induz produção de anticorpos, principal para patógenos extracelulares. Será falado no próximo bloco de MAD1 e na MAD2. Qual a diferença no reconhecimento do NK e do CTL (CD8+)? NK reconhece presença ou ausência de MHC 1 (inespecífico, inata) e CTL reconhece antígenos ligados ao MHC 1 (específico, adaptativa). Cite uma característica da Imunidade Adaptativa. Requer contato prévio, presença de MHCs, específica, lenta, reconhecimentode epítetos. Célula dendrítica. Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz Linfonodos (primeiro é apresentado) e baço (da corrente sanguínea, vai direto para o baço). Células dendríticas. Quais as três células capazes de apresentar antígeno? Linfócitos B, macrófagos e células dendríticas. TCD4 – MHC 2, linfócito B TCD8 – MHC 1, todas as células, pois são nucleadas. Quais células estão alteradas e qual o termo para essas alterações? Leucopenia (pois houve redução de leucócitos), resultando de uma linfopenia (linfocitopenia). Qual a relação dessa informação com o resultado do leucograma? Provavelmente, há morte de TCD4, o que justificaria o caso de leucopenia. Qual o impacto da redução dessas células na resposta imune da paciente? Imunodepressão, ficando sujeita a outras infecções. CASO DA BACTÉRIA E. COLI Como a resposta imune inata irá reconhece essa bactérias? Os fagócitos, pelos PRR, reconhecem os PAMPS do antígeno. Qual a principal ação da resposta imune inata para combater essa bactéria? Fagocitose pelos neutrófilos e macrófagos. Sistema complemento também liberam citocinas pró- inflamatórias, opsonização da bactéria (anticorpos também opsonizam, na imunidade Vitória Sampaio Medicina Uninove-Oz adiquirida) e têm uma ação tardia de ataque à membrana (MAC). Qual tipo de linfócito T (auxiliar ou citotóxico) será ativado? T CD4 (HELPER OU AUXILIAR). A efetora ativada seria a Th17 (recrutamento de neutrófilo). Como a resposta imune inata vai reconhecer essa bactéria? Fagócitos com seus PRRs reconhecem os PAMPs. Qual a principal ação da resposta imune inata para combater essa bactéria? Neutrófilos fazem fagocitose. Mas há também participação de sistema complemento (pró- inflamação, complexo de ataque à membrana – por último - e opsonização da bactéria, pelo complemento - na inata... na adquirida, quem faz são os anticorpos), permitindo que os fagócitos reconheçam com maior facilidade. Qual tipo de linfócito T (auxiliar ou citotóxico) será ativado? Auxiliar, porque era um patógeno extra-celular que foi fagocitado e adicionado MHC-2. Se pergunta-se qual a célula efetora, seria Th17. 4, 2, 1 e 3. Th1 (patógeno extra-celular fagocitodo). Já a inflamação – Th17. Tfh (folicular)
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