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pescoço, tórax, mediastino, parede abdome, região inguinal

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Prova Anatomia Prática 2 
 
 PESCOÇO I 
M. Platisma: 
Músculo dérmico; estende-se na tela 
subcutânea como uma lâmina, passa sobre as 
clavículas e é perfurado por nervos cutâneos 
Ação: Responsável pelas rugas do pescoço 
Inervação: ramo cervical do nervo facial 
Drenagem venosa: veia jugular externa 
 
 Veias superficiais: jugular externa e jugular 
anterior 
Nervos sensitivos do plexo cervical (auricular 
magno, cervical transverso, supra-claviculares) 
Auricular magno: ascende verticalmente 
através do ECM oblíquo até o polo inferior da 
glândula parótida, onde se divide para suprir 
a pele sobrejacente – e a bainha que circunda 
a glândula –, o processo mastoide, as duas 
faces da orelha e uma área de pele que se 
estende do ângulo da mandíbula até o 
processo mastoide 
Cervical transverso: supre a pele que cobre a 
região cervical anterior. Curva-se ao redor do 
meio da margem posterior do músculo ECM 
inferiormente ao nervo auricular magno e 
segue em sentido anterior e horizontal através 
dele profundamente à VJE e ao músculo 
platisma, dividindo-se em ramos superior e 
inferior 
Supra claviculares: emergem como um tronco 
comum sob a cobertura do músculo ECM, 
enviando pequenos ramos para a pele do 
pescoço que cruzam a clavícula e suprem a pele 
sobre o ombro 
 
 
➔ LIMITES DO PESCOÇO 
Quadrilátero cervical, divisão em trígonos 
anterior e posterior 
 
Subdivisões do trígono anterior: 
submandibular, submentual, carotídeo e 
muscular 
Subdivisões do trígono posterior: occipital e 
supra-clavicular. 
Músculos-chave para estas divisões: 
esternocleidomastóideo, digástrico, omo-
hióideo. 
 
3) TRÍGONO ANTERIOR 
 3.1) TRÍGONO SUBMANDIBULAR 
Conteúdo: glândula submandibular e ducto, 
vasos faciais, nervo hipoglosso, linfonodos 
submandibulares. 
 3.2) TRÍGONO SUBMENTUAL 
Conteúdo: linfonodos submentuais e gordura 
 3.3) TRÍGONO CAROTÍDEO 
Conteúdo: artérias carótidas (divisão da 
comum em externa e interna no trígono), 
nervo vago, nervo hipoglosso, veia jugular 
interna, artéria e veia tireóidea superior 
 
Bainha carotídea: A. carótida comum e 
externa + veia jugular interna + nervo; ponto 
de condensação das três lâminas da fáscia 
cervical 
 
Carótida externa: ramos 
1. Faríngea ascendente 
2. Occipital 
3. Auricular posterior 
4. Tireóidea superior 
5. Lingual 
6. facial 
 
Carótida interna: trajeto- entram no crânio 
através dos canais caróticos nas partes petrosas 
dos temporais e tornam-se as principais 
artérias do encéfalo e das estruturas contidas 
nas órbitas 
 
 
 
Veia Jugular interna: 
Formação: forma-se pela confluência dos seios 
venosos da dura-máter encefálica, ao nível do 
forame jugular 
 
Nervo vago: 
Trajeto: O nervo vago direito segue 
anteriormente à primeira parte da artéria 
subclávia e posteriormente à veia 
braquiocefálica e à articulação EC para entrar 
no tórax. O nervo vago esquerdo desce entre as 
artérias carótida comum esquerda e subclávia 
esquerda, e posteriormente à articulação EC 
para entrar no tórax 
Ramos: 
Via parassimpática: ramo cardíaco cervical 
superior; ramo cardíaco cervical inferior; 
ramo cardíaco torácico; nervo laríngeo 
recorrente; plexos pulmonar e cardíaco; plexo 
esofágico (ramos gástricos anteriores, ramo 
hepático, ramo celíaco, gânglios celíaco, 
mesentérico superior, plexo celíaco, plexo 
hepático, ramo pilórico e ramos intestinais) 
Via simpática: ramo faríngeo e laríngeo 
superior 
 
 3.4) TRÍGONO MUSCULAR 
Limites Músculos infra-hióideos: esterno-
hióideo, omo-hióideo, esterno-tireóideo, tireo-
hióideo. 
Esterno- hióideo 
Origem: superfície dorsal do manpubrio e 
articulação esternoclavicular 
Inserção: corpo do hióide 
Inervação: alça cervical profunda 
Ação: abaixar o osso hióide 
omo-hióideo 
Origem: borda superior da escápula (ventre 
inf) e tendão intermédio (ventre sup) 
Inserção: tendão intermédio (ventre inf) e 
corpo do osso hióide (ventre sup) 
Inervação: alça cervical profunda 
Ação: abaixar o osso hióide 
esterno-tireóideo 
Origem: superfície dorsal do manúbrio 
Inserção: linhas oblíquas da cartilagem 
tireóidea 
Inervação: alça cervical profunda 
Ação: abaixar a laringe 
Tireo-hiódeo 
Origem: linha oblíqua da cartilagem tireóidea 
Inserção: corpo e corno maior do osso hioide 
Inervação: raiz superior da alça cervical e 
nervo hipoglosso 
Ação: abaixar o osso hióide e elevar a laringe 
 
 
 Alça cervical: 
As raízes superior e inferior unem-se, formando 
uma alça secundária, a alça cervical, 
formada por fibras dos nervos espinais C1–C3, 
que se ramificam a partir da alça para suprir 
os músculos infra-hióideos, omo-hióideo, 
esternotireóideo e esterno-hióideo 
 
 
3.5) COMPARTIMENTO PROFUNDO DO PESCOÇO 
Osso hióide: 
localizado na região do pescoço, debaixo da 
mandíbula, ligado ao processo estilóide do 
osso temporal pelos músculos estilo-hióideos e 
por ligamentos; sustenta a língua 
 
 Membrana tireo-hióidea: 
Se estende entre a borda superior e os cornos 
superiores da cartilagem tireoide, e o osso 
hioide. É perfurada pelos vasos laríngeos e pelo 
nervo laríngeo interno, que inerva as partes 
intrínsecas da laringe 
 Laringe: 
cartilagem tireóide, cartilagem cricóide, 
cartilagem epiglote 
 
 
 
CRICO E TRAQUEOSTOMIA: na maioria dos 
casos a cricotieotomia é preverível em 
comparação à traqueotomia de emergência, já 
que a membrana cricotireóidea é próxima da 
superfície cutânea, de forma a necessitar 
menor dissecção, evitando lesões nas estruturas 
mediastinais, parede posterior da traqueia e 
esôfago. Limitação: risco de lesão da laringe 
subglótica (relacionada principalmente ao 
tempo de permanência da cânula) 
Glândula Tireóide 
 
Localização: altura do 3º arco da traqueia 
RA com as paratireoides: externamente à 
cápsula tireóidea na metade medial da face 
posterior de cada lobo da glândula tireoide, 
dentro de sua bainha 
Vascularização: Artérias tireóideas superiores e 
inferiores 
Drenagem venosa: Veias tireóideas superiores, 
médias e inferiores (superior e média saem da 
jugular interna e inferior da braquiocefálica) 
Drenagem linfática: linfonodos pré-laríngeos, 
pré-traqueais e paratraqueais 
Relação dos nervos laríngeos recorrentes no 
sulco traqueoesofático: trajeto em ascensão, se 
dirigindo para face póstero-medial da 
glândula tireóide e sobem no sulco 
traqueoesofágico em direção aos músculos 
intrínsecos da laringe 
 OBS: risco de lesão do laríngeo recorrente em 
cirurgia de tireoidectomia 
 
PESCOÇO II 
1) FÁSCIA CERVICAL PROFUNDA 
 Lâmina pré-vertebral: Forma uma a bainha 
tubular para a coluna vertebral e os músculos 
associados a ela, como o longo do pescoço e o 
longo da cabeça anteriormente, os escalenos 
lateralmente, e os músculos profundos do 
pescoço posteriormente; 
Fixada superiormente na base do crânio e 
estende-se até a fáscia endotorácica 
 
 Lâmina pré-traqueal: Apenas presente na 
porção anterior do pescoço; 
Na porção do tórax, funde-se ao pericárdio 
fibroso para revestir o coração; 
Divididos em porção muscular + porção 
visceral 
Porção muscular: reveste os músculos infra-
hióideos 
Porção visceral: reveste a tireoide, traqueia, 
esôfago (OBS: é contínua com a fáscia 
bucofaringea); 
 
Fáscia alar Bainha carotídea: 
subdivisão do espaço retrofaríngeo; lâmina 
fina fixada ao longo da linha mediana da 
fáscia bucofaríngea, estendendo-se até a 
bainha carótica; 
VIAS DE DISSEMINAÇÃO DE ABSCESSOS 
CERVICAIS: Comunicação entre a bainha 
carótica e fáscia pré-traqueal pelo mediastino 
na face inferior do tórax e na cavidade do 
crânio (possíveis vias de comunicação com 
possibilidade de disseminação em caso de 
infecção) 
2) TRÍGONO POSTERIOR 
 3.1) TRÍGONO OCCIPITAL 
Conteúdo: nervo acessório, linfonodos, 
gordura. 
Nervo acessório: 
Ação: inervação do músculo trapézio, músculo 
ECM, constritoresfaríngeos, laringe, músculos 
do palato mole (motor) 
 
3.2) TRÍGONO SUPRA-CLAVICULAR 
Conteúdo: 
Veia subclávia: 
A veia subclávia, a continuação da veia 
axilar, começa na margem lateral da costela 
I e termina quando se une à veia jugular 
interna. A veia subclávia segue sobre a costela 
I anteriormente ao tubérculo do músculo 
escaleno paralelamente à artéria subclávia, 
mas é separada dela pelo músculo escaleno 
anterior 
Traz o sangue dos membros superiores; 
Veia subclávia usada para realização de 
acesso central; 
Sua união com a jugular interna é a 
braquiocefálica; 
Artéria subclávia: 
Posterior ao músculo escaleno anterior 
Ramos: 
Artéria vertebral, torácica interna, tronco 
tireo-cervical (tireóidea inferior, cervical 
transverso, supraescapular); tronco costo-
cervical (cervical profunda, intercostal 
suprema); escapular descendente 
 
 
Troncos do plexo braquial: 
Entre os escalenos anterior e médio; porção 
superior C5-C6 + média C7 + inferior C8-T1; 
Músculos escalenos- relação com o nervo 
frênico: o nervo frênico passa anteriormente 
ao escaleno anterior e é acompanhado pela 
artéria cervical ascendente. (RA artéria 
medial ao nervo) 
OBS: artéria cervical ascendente é ramo da 
tireóidea inferior 
3.3) DRENAGEM LINFÁTICA DO PESCOÇO 
Vias das drenagens linfáticas superficial e 
profunda, respectivamente. C. Linfonodos, 
troncos linfáticos e ducto torácico 
 
 
 3.4) ZONAS DO PESCOÇO 
Divisão anatômica do pescoço no atendimento 
ao traumatizado 
 
PAREDE TORÁCICA 
Músculos intercostais: 
Fundamentais na respiração 
Inervados pelo nervo intercostal 
Externos: 
Desde os tubérculos até as junções 
costocondrais 
Responsáveis pela elevação da costela 
(elevação da caixa torácica na inspiração) 
OBS: membrana entre as cartilagens: não tem 
músculo intercostal interno entre as 
cartilagens 
Internos: 
Fibras ao contrário dos externos 
Origem: esterno 
Inserção: borda inferior da costela de cima 
Responsáveis por abaixar a costela (expiração 
como movimento passivo, logo são mais 
utilizados na expiração forçada) 
Parte intercartilagínea faz parte dos M. 
internos, mas com ação semelhante a dos 
externos; 
Na região do ângulo das costelas, são 
substituídos pelas membranas intercostais 
internas 
Íntimos 
Constitucionais, mas não funcionais; 
Camada mais interna 
 
 
Músculos levantadores das costelas: 
12 músculos em forma de leque; 
Podem ter papel no movimento vertebral ou na 
propriocepção; 
Origem: processos transversos 
Inserção: costelas subjacentes entre o tubérculo 
e o ângulo 
Inervação: ramos primários posteriores dos 
nervos C8- T11 
Ação: elevação das costelas 
 
 
 
Músculos subcostais 
Origem: superfície interna das costelas 
(próximo ao ângulo da costela) 
Inserção: superfície interna da costela 
Inervação: nervos intercostais 
Ação: rebaixar as costelas durante a expiração 
forçada 
 
 
Músculo transverso do tórax 
Várias fitas saindo do esterno (feixes similares 
a folhas de outono) 
Origem: face posterior da porção inferior do 
esterno 
Inserção: face interna das costelas de 2 a 6 
Ação: abaixar as costelas e promover 
estabilidade para a porção antero-inferior do 
tórax 
Inervação: nervo intercostal 
 
 
 
 DIAFRAGMA 
 
Músculo que separa tórax e abdômen 
Cúpula direita mais alta que a esquerda por 
causa do fígado; 
Parte esternal + Parte costal + Parte lombar ou 
vertebral 
Parte esternal: face posterior do processo 
xifóide 
Parte costal: superfícies internas das 
cartilagens costais inferiores e costelas de 7 a 
12; 
Parte lombar: ligamentos arqueados medial e 
lateral (arcos lombocostais), corpos vertebrais e 
discos intervertebrais, ligamento longitudinal 
anterior 
Ligamentos arqueados medial e lateral 
Inervação: nervo frênico 
Orifícios: 
Hiato aórtico: delimitado pelo ligamento 
arqueado mediano (liga os pilares direito e 
esquerdo); conteúdo: aorta descendente + veia 
ázigos + ducto torácico 
Hiato esofágico: abertura que o esôfago tem , 
formado pelo pilar direito dando um laço em 
si mesmo; conteúdo: esôfago + troncos vagais 
anterior e posterior 
Forame da veia cava inferior (óstio): onde a 
veia cava entra no tórax para chegar ao 
pulmão; conteúdo: veia cava inferior + ramos 
do nervo frênico direito 
 
Vascularização: A. Torácica interna, A. 
musculofrenica ; A. epigástrica superior A. 
intercostal suprema 
 
PULMÕES E PLEURA 
Pleura parietal: 
Voltada para a parede do tórax 
Porções diafragmática, costal e mediastinal 
(definidas de acordo com o posicionamento 
das estruturas adjacentes) 
Inervação de cada porção: 
Diafragmática- nervo frênico 
Costal- nervos intercostais 
Mediastinal- nervo frênico e intercostais 
Pleura visceral: 
Sem inervação sensitiva 
Cavidade pleural: 
Espaço pleural- líquido pleural que diminui o 
atrito das pleuras durante os movimentos 
torácicos de inspiração e expiração 
OBS: derrame pleural- invasão do espaço 
pleural por ar ou líquidos externos e 
consequente compressão do pulmão e 
diminuição da capacidade de expansão -> 
insuficiência respiratória 
cúpula da pleura: cobre o ápice do pulmão - a 
parte do pulmão que se estende superiormente 
através da abertura superior do tórax até a 
raiz do pescoço 
 
 
 
 
 
 
PULMÕES 
Capacidade pulmonar total: 5L 
Vascularização: artérias bronquias (2 a 
esquerda e 1 a direita) (ramos diretos da 
aorta, a direita pode ser ramo da 3ª artéria 
intercostal direita) 
Drenagem venosa: veias bronquiais-> seguem 
pro sistema ázigos, uma parte também flui pras 
veias pulmonares 
Drenagem linfática: grupo a mais de linfonods 
em relação aos brônquios: linfonodos 
intrapulmonares 
Broncopulmonares -> traquobronquiais 
inferiores e superiores -> tranqueias -> tronco 
broncomediastinal 
OBS: drenagem linfática da base do pulmão 
esquerdo também segue caminho ao lado 
direito 
Inervação: plexo pulmonar (anterior e 
posterior) fibras simpáticas e parassimpáticas 
(fibras do nervo vago) 
 
 
 
 
 
 
 
PULMÃO ESQUERDO 
 
PULMÃO DIREITO 
 
 
MEDIASTINO 
Limites: 
1. superior: abertura superior do tórax 
2. inferior: diafragma 
3. anterior: esterno 
4. posterior: coluna vertebral 
5. laterais: pulmões 
 
 
Conteúdo mediastinos: 
Mediastino anterior: timo, alguns linfonodos e 
pequenos vasos 
Mediastino superior: mm. esterno-hióideo, 
esternotireóideo e longo do pescoço ▸ arco 
aórtico; tronco braquiocefálico; aa. carótida 
comum e subclávia esquerdas ▸ vv. 
braquiocefálicas e metade superior da v. cava 
superior ▸ nn. vagos, recorrente esquerdo, 
cardíacos, frênicos ▸ traquéia, esôfago, ducto 
torácico, timo e linfonodos 
Mediastino médio: pericárdio, coração e 
porções adjacentes dos grandes vasos, 
terminação da v. ázigos; brônquios principais 
e outras estruturas das raízes dos pulmões; nn. 
Frênicos 
Mediastino posterior: a. aorta (parte 
descendente); vv. ázigos e hemiázigos; nn. 
vagos e esplâncnicos; bifurcação da traqueia, 
brônquios principais, esôfago; ducto torácico, 
linfonodos 
 
ESÔFAGO TORÁCICO 
Irrigação sanguínea: 
Porção cervical - ramos da artéria tireóidea 
inferior (ramo do tronco tireocervical) 
Porção torácica - ramos esofágicos das artérias 
brônquicas, das artérias intercostais, e artérias 
esofágicas diretamente da porção descendente 
da aorta 
Porção abdominal - das artérias frênicas 
inferiores e da artéria gástrica esquerda 
(ramo do tronco celíaco) 
Drenagem venosa: 
O plexo periesofágico acompanham as artérias 
e terminam em diferentes veias: 
 1/3 inferior afluem na veia gástrica esquerda 
(afluente da veia porta) 
2/3 superiores afluem nas veias tireóideas 
inferiores, pericárdicas, brônquicas, ázigos, 
frênicas (tributária da veia cava superior) 
Drenagem linfática: 
Parte cervical: linfonodos paratraqueais e 
cervicais profundos inferioresParte torácica: linfonodos frênicos, 
mediastinais posteriores e traqueais 
Parte abdominal: linfonodos gástricos 
esquerdos. Os vasos linfáticos eferentes destes 
linfonodos drenam para os linfonodos celíacos 
Inervação: 
Nervos laríngeos recorrentes • Nervos vagos • 
Plexo esofágico • Tronco simpáticos • Nervos 
esplâncnicos maiores • Plexos submucosos e 
mientéricos 
Plexo esofágico/ troncos vagais: 
Trajeto Estreitamentos: 
Constrições: Cartilagem cricóide; Arco da 
aorta; Brônquio esquerdo; Diafragma 
Pontos de estreitamento: 1. Cervical: junção 
com a faringe 
2. brônquio esquerdo + aorta (broncoaórtico) 
3. diafragma (diafragmático) 
TRAQUÉIA 
 
Fica posterior aos grandes vasos do mediastino 
superior 
Carina- bifurcação da traqueia em brônquios 
direito e esquerdo 
Brônquio principal esquerdo: 
longo, fino, horizontal 
2 lobos (superior e inferior) 
(língula no lobo superior realiza a função do 
lobo médio no brônquio direito) 
Brônquio principal direito: 
curto, calibroso, oblíquo 
3 lobos (superior, médio e inferior) 
OBS: objetos aspirados costumam ir para o 
brônquio direito por essas diferenças 
anatômicas 
 
 
CORAÇÃO E PERICÁRDIO 
 
Pericárdio fibroso: + grosso e ligado ao 
Pericárdio seroso: folheto visceral + parietal 
Lâmina parietal: voltada para o pericárdio 
fibroso (não se separa) 
Lâmina visceral: aderida no próprio coração 
(é o epicárdico) 
Seios do pericárdio: transverso e oblíquo 
Seio oblíquo: divide as veias do lado esquerdo e 
direito do coração 
Seio transverso: atrás do tronco pulmonar e da 
aorta 
 
 
Ligamentos esternopericárdicos: responsáveis 
por manter o coração posicionado 
corretamente na cavidade torácica 
(ligamentos superior e inferior) 
Ligamentos pericardicofrênicos: prede a 
camada fibrosa do pericárdio ao tendão 
central do diafragma 
Vascularização: artérias pericardiofrênicas, 
torácicas internas 
Drenagem venosa: veias torácicas internas 
Inervação do pericárdio: nervo frênico e 
troncos simpáticos 
 
CORAÇÃO 
Valva pulmonar está na frente da valva da 
aorta; 
Artérias coronárias: passam no sulco coronário 
(atrioventricular) 
 
 
 
Direita (ramos): 
1. Ramo marginal direito 
2. Interventricular posterior (descendente 
posterior) 
Esquerda: 
Atrás do tronco pulmonar 
Ramos: 
1. Descendente (interventricular) anterior 
2. Ramo circunflexo (dá a volta no 
coração) -> ramo posterior do 
ventrículo esquerdo 
Veias: drenagem para o seio coronário 
1. veia posterior do ventrículo esquerdo 
2. veia cardíaca magna 
3. interventricular posterior 
4. cardíaca parva 
 
Sulco interventricular anterior: 
vasos interventriculares posteriores; mais 
acometida em infartos 
Sulco interventricular posterior: vem da 
artéria coronária direita; segunda mais 
acometida em infartos 
 
VALVAS CARDÍACAS: 
ATRIOVENTRICULARES: mitral (esquerda) + 
tricúspide (direita); 
Óstio atrioventricular esquerdo 
SEMILUNARES: aórtica e pulmonar; 
Seios aórtico e pulmonar 
Óstio atrioventricular direito 
Músculos papilares e Cordas tendíneas: 
impedem que as válvulas evertam para dentro 
do átrio 
 
 
PAREDE ÂNTERO-LATERAL DO ABDOME 
 
M. OBLÍQUO EXTERNO 
Origem: 5ª a 12ª costelas 
Inserção: crista ilíaca e linha alba 
Inervação: nervos intercostais inferiores 
Ação: tônus abdominal, compressão e suporte 
das vísceras, rotação contralatereal 
M. OBLÍQUO INTERNO 
Origem: fáscia toracolombar, crista ilíaca e 
ligamento inguinal 
Inserção: cartilagens costais inferiores e linha 
alba 
Inervação: nervos intercostais inferiores, ilio-
hipogastrico e ilioinguinal 
Ação: compressão das vísceras e rotação 
ipsilateral do tronco 
M. TRANSVERSO 
Origem: superfície interna das cartilagens 
costais inferiores, fáscia toracolombar e crista 
ilíaca 
Inserção: linha alba 
Inervação: nervos intercostais inferiores, ilio-
hipogastrico e ilioinguinal 
Ação: compressão das vísceras abdominais 
M. RETO ABDOMINAL 
Origem: púbis 
Inserção: 5ª a 7ª cartilagens costais e apófise 
xifóide 
Inervação: nervos intercostais 
Ação: flexão do tronco, estabilização da 
coluna verteral, compressão da parede 
abdominal, aumento da pressão intra-
abdominal e respiração 
 M. PIRAMIDAL 
Origem: púbis 
Inserção: linha alba, cicatriz umbilical 
Inervação: ilio-hipogástrico 
Ação: aumento da pressão da parede 
abdominal 
 
Localização anel inguinal superficial: 
aponeurose do obliquo externo 
Localização anel inguinal profundo: 1 a 2 cm 
do ponto médio do ligamento inguinal 
FÁSCIA TRANVERSAL: fáscia visceral do 
abdomen 
LINHA ALBA BAINHA DO RETO ABDOMINAL: 
divisão medial do m. reto abdominal 
LINHA SEMILUNAR: divisão da aponeurose do 
oblíquo interno e correspondem às margens 
laterais do músculo reto abdominal 
LINHA ARQUEADA: abaixo do umbigo, ponto 
mais fraco da bainha do reto abdominal 
 
HÉRNIAS 
 
 
REGIÃO INGUINAL 
LIMITES CANAL INGUINAL: 
LIMITE ANTERIOR: aponeurose do M. oblíquo 
externo 
LIMITE LATERAL: M. obliquo interno 
LIMITE INFERIOR: assoalho-> ligamento 
inguinal e ligamento lacunar 
LIMITE POSTERIOR: fáscia transversal 
(subserosa/ visceral) 
LIMITE SUPERIOR: oblíquo interno + M. 
transverso 
LIMITE MEDIAL: Tendão conjunto (inserção 
púbica por união do obliquo com transverso) 
 
ANEL INGUINAL PROFUNDO: abertura mais 
lateral na parede posterior; hérnia inguinal 
indireta ou hernia congênita 
ANEL INGUINAL SUPERFICIAL: abertura mais 
medial na parede anterior 
FUNÍCULO ESPERMÁTICO: 
Conteúdo: artérias, veias, vasos linfáticos e 
nervos, além do ducto deferente. 
LIGAMENTO REDONDO DO ÚTERO: 
 é o equivalente ao funículo espermático 
 
 
 
 
 
 
N. ILIOINGUINAL 
 
Inerva o abdômen e a região genital; 
Se origina de T12 e L1 e segue curso paralelo 
sobre o quadrado lombar, abaixo do nervo 
ilio-hipogástrico 
 
LIGAMENTO INGUINAL: corre desde o tubérculo 
púbico do osso púbis até a espinha ilíaca 
ântero-superior do osso ílio 
LIGAMENTO PECTÍNEO: é uma expansão póstero-
lateral do ligamento inguinal (espessamento 
do periósteo) 
LIGAMENTO LACUNAR: expansão triangular do 
ligamento inguinal também, faixa que une os 
ligamentos pectíneo e inguinal (forma o 
assoalho do canal inguinal junto com o 
ligamento inguinal) 
 
 
 
 
 
TRÍGONO DE HASSELBACH 
 
Limite medial: borda lateral do músculo reto 
abdominal 
Limite lateral: vasos epigástricos 
Limite inferior: ligamento inguinal 
 
ANEL FEMORAL: 
Limites: ligamento pectíneo e lacunar 
 
Hérnia femoral: abaixo das inguinais 
Hernias inguinais: 75 a 80% da hernias 
Hernia inguinal direita / indireta: 
Direta: no trígono de hasselbach (1/3 dos 
casos) 
Indireta: lateralmente aos vasos epigástricos 
(2/3 dos casos) 
 
OBS: Mulheres têm mais hernias femorais e 
homens têm mais hernias inguinais (mais 
estruturas pelo funículo espermátic

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