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' L V F R V �
,QWURGXomR�
Por ser um sist ema complexo e dest acado, os discos r ígidos mer ecem muit a 
at enção. Não só por ist o: por ser o t ipo de mídia mais ut ilizado at ualment e, os discos 
r ígidos possuem impor t ância vit al par a os micr ocomput ador es e pr incipalment e par a o 
usuár io, que neles guar dar á t odos os pr ogr amas e dados ger ados. 
Ent ender o f uncionament o de um disco r ígido é essencial, t ant o do pont o de vist a da 
mont agem e manut enção de micr ocomput ador es, mas pr incipalment e, da r ecuper ação de 
dados. O disco r ígido - t ambém conhecido como disco f ixo ou pelo seu apelido de 
Winchest er - é uma das melhor es f or mas de gr avar mos uma gr ande quant idade de 
inf or mações par a uso post er ior (memór ia de massa). A idéia de um disco r ígido é simples: 
imagine um disquet e que, ao invés de ser f lexível e r emovível, sej a r ígido e f ixo a um 
sist ema de cont r ole. Uma caixa pr et a onde ist o é abr igado é o disco r ígido. 
Por ser lacr ado, t al disco pode t er uma pr ecisão muit o maior : em disquet es há uma 
t oler ância em r elação às t r ilhas do mesmo, pois um disquet e pode acomodar com uma cer t a 
f olga dent r o de uma unidade de disquet e. Por ser f ixo, o t amanho da cabeça de 
leit ur a/ gr avação pôde ser r eduzida sensivelment e. Como conseqüência imediat a t emos um 
t amanho menor do campo magnét ico, possibilit ando a gr avação de dados mais pr óximos uns 
dos out r os. Com ist o. Temos uma alt a quant idade de t r ilhas e set or es em um só disco 
Na ver dade, não é ut ilizado um só disco, mas sim um conj unt o deles, 2, 3 ou 4, por 
exemplo. Par a cada um desses discos, exist e uma cabeça de leit ur a e gr avação específ ica 
f azendo com que, ao cont r ár io das unidades de disquet e, que nor malment e possuem duas 
cabeças, eles t enham vár ias cabeças, 4, 6 ou 8. 
O mot or do disco r ígido f az com que o conj unt o dos discos gir e a uma velocidade 
elevadíssima: 3600RPM. Com uma velocidade t ão alt a, uma simples par t ícula de poeir a 
eqüivaler ia a uma gr ande explosão se em cont at o com a super f ície magnét ica. Por est e 
mot ivo o disco r ígido é um sist ema lacr ado e sem cont at o dir et o com o meio ext er no. 
Por est ar gir ando t ão r ápido, cr ia-se um colchão de ar ent r e a super f ície magnét ica 
dos discos e as cabeças de leit ur a/ gr avação. Por t ant o, quando em f uncionament o, não há 
cont at o ent r e as cabeças de leit ur a/ gr avação e a super f ície magnét ica. Caso exist isse 
est e cont at o, as cabeças mar car iam inevit avelment e a super f ície magnét ica, acar r et ando a 
per da de dados escr it os e, pr incipalment e, a dest r uição imediat a da mesma. 
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Quando há aliment ação, o disco r ígido ent r a em f uncionament o imediat o, gir ando 
const ant ement e. Caso o mot or do conj unt o de pr at os f osse acionado soment e quando 
acessado o disco r ígido - como ocor r e com os disquet es dent r o das unidades - a inér cia 
f ar ia com que os dados demor assem muit o par a ser em acessados. Por t ant o, par a at ingir 
uma velocidade de acesso r ápida, os discos gir am const ant ement e. O ger enciament o de 
consumo elét r ico exist ent e em alguns micr ocomput ador es pode det er minar , por ém, 
per íodos de int er valo no gir o do mot or dos pr at os, de modo a economizar ener gia. 
*HRPHWULD�GRV�'LVFRV�
Quando f alamos em t r ilha, nos r ef er imos a uma t r ilha de um det er minado disco 
isoladament e, j á que, quando f alamos em cilindr o, quer emos nos r ef er ir a um conj unt o de 
t r ilhas que ocupam a mesma posição espacial no t ot al de discos pr esent es no disco r ígido. 
Por exemplo: quando dizemos t r ilha 0, podemos est ar nos r ef er indo à t r ilha 0 de qualquer 
disco pr esent e no acionador de disco r ígido . No ent ant o, quando dizemos cilindr o 0, 
est amos nos r ef er indo ao conj unt o f or mado por t odas as t r ilhas 0 pr esent es, t ot alizando 
t odos os discos exist ent es no acionador de disco r ígido. 
Em um disco r ígido, a numer ação dos set or es não é f eit a seqüencialment e em uma 
mesma f ace como nos disquet es, mas sim dist r ibuída pelas f aces do disco. Par a um melhor 
desempenho de busca em disco, os set or es que compõem um ar quivo dever ão est ar 
seqüenciais. Se est iver em dist r ibuídos pelas f aces de modo que o conj unt o das cabeças 
não pr ecise nem se mover , melhor ainda. Um ar quivo de 4 set or es por exemplo, possuir á 
um t empo de acesso menor se est es quat r o set or es f or em lidos um por cada cabeça sem 
pr ecisar mover o conj unt o. Caso cont r ár io, se cada set or est iver em uma mesma f ace, ser á 
necessár io mover mais 3 vezes o conj unt o das cabeças, o que gast ar á mais t empo. Por est e 
mot ivo, dizemos que MBR e o set or de boot est ão no mesmo cilindr o. Sim, eles est ão em 
um mesmo cilindr o, por ém em t r ilhas dif er ent es: cada t r ilha est á em uma f ace dif er ent e. 
Par a saber mos a capacidade t ot al de um disco r ígido, devemos conhecer a sua 
geomet r ia. A geomet r ia de um disco r ígido é f or mada pelo númer o de t r ilhas por f ace (ou 
cilindr os), o númer o de f aces (ou cabeças) e o númer o de set or es por t r ilha. Mult iplicando-
se est es t r ês valor es, t er emos o númer o t ot al de set or es do disco. Mult iplicando-se o 
r esult ado por 512 (cada set or ainda compor t a 512 Byt es), t er emos a capacidade t ot al do 
disco r ígido - ATENÇÃO - em byt es. Par a saber mos o r esult ado em MB, dever emos dividir 
o r esult ado encont r ado por 1.048.576, que é o valor em decimal de 1MB. I st o poder á 
causar um pouco de conf usão, pr incipalment e em caso de ar r edondament os. 
)RUPDWDomR�)tVLFD�[�)RUPDWDomR�/yJLFD�
Tant o disquet es como discos r ígidos possuem dois t ipos de f or mat ação, sendo que 
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nos disquet es não há dif er ença t ão essencial como quando nos r ef er imos a discos 
r ígidos. Est es dois t ipos de f or mat ação podem ser explicados da seguint e f or ma: 
1. For mat ação em baixo nível: Também chamada de f or mat ação f ísica, est e t ipo de 
f or mat ação é a divisão da super f ície da mídia magnét ica em t r ilhas e set or es. 
 
2. For mat ação em alt o nível: Também chamada de f or mat ação lógica, est e t ipo de 
f or mat ação é a pr epar ação dos set or es par a uso pelo sist ema oper acional, além da 
inclusão do set or de boot , do dir et ór io-r aiz e da FAT. Ant es da f or mat ação lógica, 
um disco r ígido necessit a da def inição da t abela de par t ição, par a saber como ser á 
dividido. Dest a f or ma, o pr ocesso de f or mat ação de um disco r ígido ser ia: 
Os discos r ígidos vêm f or mat ados em baixo nível de f ábr ica e, dependendo da 
f amília a que per t ença, ele não poder á ser r ef or mat ado em baixo nível. 
$�6XSHUILFtH�0DJQpWLFD�
O pr ocesso ut ilizado na magnet ização de discos é conhecido como plat ed media 
(mídia laminada). Est e pr ocesso er a car íssimo no começo, por ém com os anos de ut ilização 
seu cust o caiu ver t iginosament e. Hoj e em dia, t odos os discos r ígidos usam est e pr ocesso, 
per mit indo discos de alt íssima capacidade com alt a conf iabilidade em um mesmo espaço 
f ísico. 
0RGXODomR�
As inf or mações a ser em gr avadas sobr e a super f ície magnét ica são digit ais e a 
super f ície magnét ica est á pr epar ada par a ar mazenar soment e campos magnét icos. Há 
mar cações especiais a ser em gr avadas, como por exemplo "início de set or ", "f im de set or " 
e dados de conf er ência de er r os. Caso não exist issem mar cações dest e t ipo, os dados 
poder iam ser conf undidos f acilment e. Cada inf or mação a ser gr avada sobr e a super f ície 
magnét ica é codif icada de maneir a que signif ique uma seqüência par t icular de campos 
sobre a super f ície magnét ica, de modo que não haj a dúvida em r elação ao dado pr et endido. 
Esse esquema de codif icação é chamado t ambém de modulação. 
3DUWLFLRQDPHQWR�
O par t icionament o de um disco r ígido é um pr ocesso indispensável, mesmo que você 
)RUPDWDomR�HP�EDL[R�QtYHO�
3DUWLFLRQDPHQWR�
)RUPDWDomR�HP�DOWR�QtYHO 
Página 3 de 12Diversos
ut ilize o disco r ígido int eir o com uma só par t ição. Aliás, est e é o pr ocediment o mais 
comum. O Par t icionament o é f eit o no moment o da inst alação do sist ema oper acional pela 
pr imeir a vez. Após o Par t icionament o o disco dever á ser f or mat ado. 
&RQH[mR�DR�0LFURFRPSXWDGRU�
A int er f ace cont r olador a é quem r ealment e cont r ola o disco r ígido e ela t em muit o 
t r abalho. Todos os dados lidos pelo disco r ígido são enviados à int er f ace, por ém, ainda não 
"pr epar ados" par a uso. São enviados à int er f ace t ant o os dados em si quant o os sinais de 
sincr onismo dest es dados. Cabe à int er f ace pr epar á-los, um pr ocesso conhecido como 
separ ação de dados. E como er r os ocor r em - pr incipalment e per da de dados - a int er f ace 
pede ao disco r ígido uma r eleit ur a dos dados, t or nando lent o o pr ocesso. Quem r ealment e 
cont r ola o disco r ígido é a int er f ace. Uma vez f or mat ado, um disco r ígido seguindo um 
det er minado padr ão, não ser á possível o mesmo ser ut ilizado por out r a int er f ace, a não 
ser que sej a r ef or mat ado. 
6&6,����6PDOO�&RPSXWHU�6\VWHP�,QWHUIDFH��
O SCSI não é apenas um padr ão de discos r ígidos. É um padr ão de ligação de 
per if ér icos em ger al. E por mot ivo simples: à medida que f or am apar ecendo cada vez mais 
per if ér icos elet r ônicos digit ais, nada mais j ust o que os mesmos pudessem ser conect ados 
ao micr ocomput ador . E nada mais lógico do que padr onizar t al conexão. É f ácil imaginar , 
por exemplo, um apar elho de CD. Podemos ligá-lo ao micr ocomput ador at r avés de uma 
por t a SCSI . E t al ligação é simples. Todo o cont r ole do apar elho de CD est á onde? Na 
int er f ace? Não! No pr ópr io apar elho de CD. A int er f ace SCSI t r abalha ext r emament e 
"f olgada", pois t odo o cont r ole de per if ér icos est á no pr ópr io per if ér ico e ist o é muit o 
impor t ant e. Na ver dade, não exist e uma "cont r olador a" SCSI , mas uma int er f ace, um host 
SCSI , r esponsável soment e pela t r oca de dados ent r e o micr ocomput ador e o per if ér ico. 
Por que f alamos ent ão dest a f abulosa int er f ace se est amos t r at ando de discos r ígidos? 
Por que exist em discos r ígidos int eligent es que t r abalham no padr ão SCSI . Apesar da 
ut ilização de discos r ígidos SCSI ser algo mais ou menos r ecent e - é muit o cr escent e, 
pr incipalment e no ar mazenament o de alt as capacidades de dados, da or dem de GB par a 
cima - os micr ocomput ador es Macint osh e Amiga sempr e t r abalhar am com a int er f ace 
SCSI . For a discos r ígidos, pr at icament e qualquer apar elho elet r ônico at ual pode ser ligado 
a int er f aces SCSI . Há uma nít ida t endência par a a const r ução de per if ér icos que a 
ut ilizem. Por t ant o, par a qualquer per if ér ico novo que sur j a, não hesit e em pr ognost icar 
que ut ilizar á uma int er f ace SCSI . Ent r e os per if ér icos que podem ser conect ados à 
int er f ace SCSI podemos cit ar : 
� Discos r ígidos de alt a per f or mance; 
� Dr iver s de CD-ROM; 
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� Scanner s de mesa; 
� Zip dr ive; 
� Fit as St r eammer 
� Fit as Dat 
A inst alação f ísica é muit o int er essant e. Todos os per if ér icos são ligados em 
cadeia, um após o out r o. Em cada cadeia SCSI podem ser conect ados at é 8 disposit ivos 
SCSI , cada um r ecebendo uma ident if icação, um I D. Assim, o pr imeir o disposit ivo r ecebe 
I D0 e o ult imo I D7. Dent r o de uma cadeia SCSI , o pr ópr io host SCSI é t r at ado como um 
disposit ivo qualquer . Dest a maneir a, dever á ocupar t ambém um I D. No caso do host SCSI 
ele dever á ut ilizar obr igat or iament e o I D7. No caso de discos r ígidos, eles só poder ão 
ut ilizar o I D0 e o I D1. Se você quiser que o disco r ígido dê boot , dever á obr igat or iament e 
at r ibuir o I D0 a ele. I st o é f eit o no pr ópr io per if ér ico, at r avés de um j umper . Os demais 
per if ér icos poder ão ut ilizar qualquer I D, de acor do com o gost o pessoal do usuár io. A 
única r egr a: dois per if ér icos não poder ão ut ilizar o mesmo I D, caso cont r ár io haver á 
conf lit o e não f uncionar ão. Em t er mos de pr ior idade, I D7 possui maior pr ior idade e I D0, a 
menor . 
O SCSI t r adicional é um padr ão de 8 bit s que ut iliza um cabo de 50 pinos par a a 
conexão dos per if ér icos. Sua t axa de t r ansf er ência f ica em t or no de 5 Mbps. O host 
SCSI é , por t ant o, uma int er f ace de 8 bit s. Algumas mudanças no padr ão SCSI f or am 
f eit as de modo a melhor ar o desempenho. Est as mudanças f or am padr onizadas no que é 
conhecido como padr ão SCSI -2 que consist e basicament e em duas t écnicas: 
� Wide SCSI : Aument o do t amanho da palavr a de 8 bit s par a 16 ou 32 bit s. A t axa de 
t r ansf er ência sobe par a, r espect ivament e 10 Mbps e 20Mbps. No ent ant o, par a 
conseguir f azer est e t ipo de t r ansf er ência com um disposit ivo SCSI , o cabo t eve que 
ser aument ado. Um cabo Wide SCSI possui nor malment e 68 pinos. Por t ant o, ao 
adquir ir um host Wide SCSI o seu per if ér ico dever á ser obr igat or iament e Wide 
SCSI , de modo que o dois consigam se comunicar cor r et ament e. 
 
� Fast SCSI : Aument o da t axa de t r ansf er ência. Pode ser incluído no padr ão SCSI 
t r adicional de 8 bit s ou no Wide SCSI de 16 ou 32 bit s. A t axa de t r ansf er ência 
sobe par a, r espect ivament e 10 Mbps, 20Mbps e 40Mbps. 
,QVWDODomR�GH�'LVSRVLWLYRV�6&6,�
Na inst alação de disposit ivos SCSI devemos escolher uma boa mar ca, e 
t er mos bast ant e at enção pois podem ocor r er pr oblemas de incompat ibilidade. A 
conf igur ação dever á ser f eit a com paciência, pois ut iliza canais de DMA níveis de 
int er r upção, ender eços de I / O e possui ROM. Como possui ROM, poder emos f azer 
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um shadow de modo a aument ar um pouco a per f or mance do sist ema. O host 
SCSI nor malment e ut iliza I RQ11 e DMA0. Fisicament e, o host SCSI t r adicional 
ger alment e possui 2 conect or es: um conect or ext er no padr ão cent r onics de 25 pinos, 
par a conexão de disposit ivos ext er nos, t ais como Scanner s de mesa e um conect or 
int er no de 50 pinos, par a conexão de disposit ivos int er nos, t ais como discos r ígidos 
SCSI . O cabo SCSI não poder á ult r apassar 6 met r os, uma vez que quant o maior o 
cabo, maior o nível de r uído, diminuindo-se a conf iabilidade ou mesmo impedindo o 
f uncionament o dos disposit ivos. Discos r ígidos SCSI não devem ser inst alados no 
set up do micr ocomput ador . A conf igur ação par a discos r ígidos dever á ser deixada 
em "Not I nst alled" 
,'(��,QWHJUDWHG�'ULYH�(OHWURQLV��
Apesar do padr ão SCSI poder ser a solução r eal e f inal par a subsist emas de 
disco r ígido, ele é um padr ão car o. O host SCSI é car o e o disco r ígido SCSI 
t ambém. No ent ant o, não devemos esquecer que não possuímos qualquer limit e de 
capacidade (t eor icament e podemos const r uir discos r ígidos SCSI com capacidade 
inf init a) e não t emos pr oblemas com r uído, j á que t odo o cont r ole est á localizado 
dent r o do pr ópr io disco r ígido. 
A compaq est ava det er minada a cr iar um novo t ipo de disco r ígido que f osse 
mais bar at o que o SCSI e que pudesse t er uma capacidade de ar mazenament o mais 
elevada. O gr ande pr oblema em r elação ao aument o de capacidade est ava no r uído 
exist ent e no caminho ent r e o disco r ígidoe a int er f ace cont r olador a, que f azia com 
que a int er f ace pedisse diver sas r et r ansmissões de dados por diver gência. 
A solução apr esent ada pela West er n Digit al f oi bem simples: se o pr oblema é 
o r uído, vamos eliminá-lo, f azendo com que o cabo de comunicação ent r e o disco 
r ígido e a int er f ace cont r olador a sej a o menor possível. Est a empr esa cr iou um disco 
r ígido onde a int er f ace cont r olador a est ava int egr ada dir et ament e na mesma placa 
dos cir cuit os de cont r ole do mecanismo do disco r ígido - ou sej a, no pr ópr io disco 
r ígido. Com ist o, o pr oblema de r uído f oi simplesment e eliminado. 
Est a t ecnologia passou a ser chamada apr opr iadament e de I DE (I nt egr at ed 
Dr ive Elet r onics - Elet r ônica de Dr ive I nt egr ada), que acabou por se t or nar um 
padr ão por seu r elat ivo baixo cust o. Com a int er f ace cont r olador a int egr ada 
dir et ament e no pr ópr io disco r ígido, bast ava encaixa-lo no bar r ament o do 
micr ocomput ador . Algo como ligar dir et ament e o disco r ígido, sem int er f ace alguma, 
a algum slot do micr ocomput ador . Os micr ocomput ador es passar am a t er na placa-
mãe um conect or miniat ur a, onde o disco r ígido I DE er a conect ado dir et ament e, 
at r avés de um f lat cable de 40 pinos. Est e t ipo de conexão passou a ser chamado 
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ATA (ligação, dir et a ao bar r ament o I SA). Est a simplicidade logo t omou cont a 
do mer cado, o que f ez com que diver sos out r os f abr icant es de disco r ígido cr iassem 
os seus pr ópr ios discos I DE, t r ansf or mando o I DE em um padr ão. Como a int er f ace 
I DE é muit o simples de ser f eit a, os f abr icant es começar am a int egr a-la em out r a 
int er f ace j á exist ent e e necessár ia: 
A mult i I / O, que per mit e a comunicação de dados e o cont r ole de unidades de 
disquet e. 
Por em, havia ainda um gr ande pr oblema em r elação ao mot or de moviment ação do 
conj unt o das cabeças de leit ur a/ gr avação. De nada adiant ar ia a t ecnologia I DE se o 
disco r ígido cont inuasse bur r o. Er a necessár ia a ut ilização de um sist ema de mot or 
int eligent e. Passou-se a ut ilizar um novo t ipo de at uador , chamado voice coil. Est es 
ser vos podem est ar em uma mesma f ace de disco onde exist am dados ou podem 
est ar localizados em uma f ace t ot alment e dest inada aos sinais de ser vo. Por t ant o, 
não é est r anho exist ir um disco r ígido de 5 lados (cabeças), mesmo sendo est e um 
númer o ímpar : exist em int er nament e 3 discos, ou 6 lados. Por ém, 1 lado é ut ilizado 
par a a or ient ação do mot or , at r avés dos sinais de ser vo. 
Mas.... e se f or mat ar mos um disco r ígido que ut iliza at uação por voice coil em 
baixo nível? Apagar emos t odos os sinais de ser vo, inut ilizando o disco r ígido 
per manent ement e. Dest a f or ma, os discos r ígidos I DE não podem ser f or mat ados em 
baixo nível. Não há como r escr ever os sinais de ser vo; eles são soment e par a leit ur a. 
Discos r ígidos mais moder nos f ingem est ar sendo f or mat ados em baixo nível quando 
o usuár io assim solicit a. O pr ópr io disco r ígido por ser int eligent e, cor t a o sinal de 
f or mat ação, apenas moviment ando o conj unt o de cabeças, por ém, não f or mat ando o 
disco. MAS NÃO CONVÉM ARRI SCAR E ABUSAR DA SORTE. DI SCO RÍ GI DO I DE 
NÃO DEVE SER FORMATADO EM BAI XO NÍ VEL. 
Os discos r ígidos possuem uma pequena memór ia, par a um acesso mais r ápido. 
Quando o sist ema oper acional lê um set or , o disco r ígido lê a t r ilha int eir a e 
ar mazena nest a memór ia. Como é muit o pr ovável que o pr óximo set or que o sist ema 
oper acional peça se encont r e na mesma t r ilha, o disco r ígido não ent r egar á ao 
micr ocomput ador um set or r ecém-lido, mas os dados const ant es nest a memór ia. Est a 
é uma t écnica conhecida como Disk Cache (Cache de Disco). 
Exist em diver sos t ipos de disco r ígido I DE de diver sos f abr icant es e o BI OS 
necessit a saber como r ealment e acessar um deles. I st o é f eit o at r avés do set up do 
micr ocomput ador . A geomet r ia (númer o de cilindr os, cabeças e set or es por t r ila) do 
disco r ígido I DE deve ser ent r ada no set up, sendo gr avada na memór ia CMOS. Par a o 
acesso aos discos r ígidos dest e padr ão, o BI OS simplesment e consult a o cont eúdo da 
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memór ia CMOS par a usar cor r et ament e as sub-r ot inas de t r at ament o de 
disco r ígido que o mesmo possui. 
,'(��$YDQoDGR��
Tant o o padr ão ATA como o BI OS se baseiam em valor es geomét r icos, 
(cilindr os x cabeças x set or es). I st o nos apr esent a um valor limit e de 504 Mb (1024 
cilindr os x 16 cabeças x 63 set or es), par a o t amanho do disco r ígido, com o I DE 
avançado, que equipa a maior ia dos micr ocomput ador es at uais, podemos def inir no 
set up da BI OS valor es maior es do que 504 Mb. 
No set up do BI OS, ir emos encont r ar as seguint es opções de geomet r ia do 
disco r ígido: 
Uma vez f or mat ado com uma geomet r ia e modo, o disco r ígido só ser á 
acessado nor malment e pela mesma geomet r ia e modo. Se você f or mat ou um disco 
r ígido em modo NORMAL, a única maneir a de t r ocar de modo é r ef or mat ando-o com 
a nova geomet r ia e modo. Não se esqueça de que a habilit ação do modo LBA e LARGE 
dever á ser f eit a ant es do Par t icionament o e f or mat ação do disco r ígido. Uma vez 
f or mat ado com uma geomet r ia e modo, o disco r ígido só ser á acessado cor r et ament e 
pela mesma geomet r ia e modo. 
,QVWDODomR�GH�'RLV�'LVFRV�5tJLGRV�,'(�
A inst alação de dois discos r ígidos I DE pode ser complicada. Vej amos por que: 
se t iver mos dois discos r ígidos, t er emos duas cont r olador as disput ando quem 
cont r olar á quem e quando poder ão ut ilizar a int er f ace de comunicação com o 
1250$/ - Nest e modo de oper ação o disco é t r at ado como I DE nor mal e possui a 
ant iga limit ação de 1024 cilindr os x 16 cabeças x 63 set or es. 
 
/%$ (Logical Block Addr essing, ender eçament o Lógico de Set or es) - Est e é o modo 
I DE avançado. Aqui, baseado na geomet r ia inser ida no modo nor mal, o 
micr ocomput ador conver t e aut omat icament e a geomet r ia ent r ada par a uma 
geomet r ia que se encaixe per f eit ament e à especif icação I DE avançado. Use est e 
modo par a acessar discos r ígidos I DE at é 7,84 GB. 
 
/$5*( - Similar ao ant er ior com uma gr ande vant agem: caso você est ej a 
t r abalhando em um micr ocomput ador com bar r ament o local e a int er f ace I DE 
t ambém sej a de bar r ament o local (VLB, PCI ou "On Boar d"), o acesso ao disco 
r ígido se dar á at r avés de dados de 32 bit s, agilizando o acesso ao disco. 
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micr ocomput ador .A maneir a de dois discos r ígidos I DE coabit ar em uma mesma 
int er f ace é f eit a soment e de uma f or ma: desabilit ando-se a cont r olador a embut ida 
no out r o disco r ígido. Por est e mot ivo, dizemos que o disco com sua cont r olador a 
desabilit ada é escr avo (slave) do out r o - que por sua vez é o mest r e (mast er ) do 
escr avo. 
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A f im de per mit ir a int er ligação de disposit ivos como CD-ROM I DE e unidades 
de f it a par a backup, uma Segunda padr onização de comunicação I DE f oi cr iada, 
chamada ATAPI (AT At t achement Packet I nt er f ace). A par t ir desse moment o, os 
f abr icant es começar am a denvolver int er f aces I DE que per mit issem os dois t ipos de 
comunicação: a ATA, ut ilizada por discos r ígidos, e a ATAPI ut ilizada por discos 
r ígidos, unidades de CD-ROM I DE e unidades de f it a. Fisicament e est a adoção 
r esult ou na ut ilização de int er f aces I DE com duas por t as: uma pr imár ia ATA 
ut ilizando a I RQ14 e uma secundár ia ATAPI ut ilizando a I RQ15.Os 
micr ocomput ador es mais r ecent es per mit em a ent r ada de at é quat r o discos r ígidos, 
e com as novas at ualizações podemos Ter at é 4 por t as I DE. 
edisonpir es@yahoo.com 
 
 Pr incipal Cur r iculo Tut or ial Links Diver sos Ser viços 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Se um disposit ivo qualquer quiser acessar a memór ia, dever á f azê-lo at r avés 
do micr opr ocessador . Mas ist o t or na-se um pr ocesso lent o, sobr et udo no caso de 
t r ansf er ência de gr andes quant idades de dados ent r e a memór ia e um out r o 
per if ér ico, como por exemplo, acionador es de disco magnét ico. I magine a 
t r ansf er ência de um ar quivo de 100 Kb de um disquet e t er íamos mais ou menos 
100.000 conj unt o de inst r uções do t ipo "leia disco" e "ar mazene dados no ender eço 
x". Haj a t empo e paciência.Em casos como est e, o per if ér ico poder á usuf r uir de um 
cir cuit o de apoio chamado de cont r olador de DMA (Dir ect Memor y Access - Acesso 
Dir ét o à Memór ia). Per mit e a t r ansf er ência imediat a de 64 Kb de dados do 
per if ér ico par a a memór ia ou da memór ia par a o per if ér ico. Est a t r ansf er ência é 
r ápida e não passa pelo conheciment o do micr opr ocessador . 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O micr ocomput ador pr ecisa acessar const ant ement e a BI OS que é uma ROM, 
o acesso t ípico a uma ROM é de 150 a 250 ns, o da memór ia RAM é de 15 a 25 Ns, o 
alt o t empo de acesso da ROM pr ovoca uma esper a do pr ocessador (Wait St at es). 
Nest e caso, há um r ecur so que é chamado SHADOW, at r avés dest e r ecur so o 
cont eúdo da ROM é copiado par a a RAM, o micr opr ocessador passa a acessar 
dir et ament e a RAM, com ist o os dados ser ão lidos mais r apidament e sem causar 
esper a. Podemos f azer SHADOW de t odas as ROMs dest a f or ma t er emos um 
aument o de per f or mance. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Um pedido de int er r upção é um pedido que f azemos ao micr opr ocessador par a 
abandonar as t ar ef as que est iver execut ando naquele det er minado moment o par a 
at ender a quem pediu t al int er r upção. Quando você pr essiona uma t ecla você est a 
acionando uma int er r upção par a que o pr ocessador leia a t ecla.. Exemplos: Teclado 
I RQ1, Disco Rígido I RQ14. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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É um bar r ament o que t r abalha com uma f r eqüência de 8 Mhz, um slot onde 
podemos encaixar uma cont r olador a. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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