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Matéria: Direito Tributário 
Professor: Cadu Carrilho 
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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Cadu Carrilho 
 
Prof. Cadu Carrilho 2 de 71 
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Que bom!!! Estou muito feliz que você esteja tendo acesso a esse 
material. Sei que você não vai se arrepender por ter comprado esse curso. A 
jornada aqui pelas aulas será grande, mas proveitosa. Vamos trabalhar com um 
material teórico bem embasado, com muitos esquemas e vários exercícios. 
Já passei por todas as etapas de estudo de um concurseiro e sei bem como 
é essa sensação, mas sei também que todo esforço e dedicação serão 
recompensados. Estou aqui para te ajudar no que for precisar e principalmente 
no Direito Tributário. 
Existem diversas variáveis ao longo de uma preparação até a aprovação. 
Uma delas e que sempre me ajudou muito foi a fé. Então, não perca sua fé. 
Adentraremos nessa aula nas outras espécies tributárias: contribuição de 
melhoria, contribuições especiais e empréstimos compulsórios. 
 Assuntos de extrema importância para a prova. Abraço 
 Cadu Carrilho 
“Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá - Salmos 37:5” 
Sumário 
1 – Contribuição de Melhoria .......................................................................... 3 
1.1- Cálculo da Contribuição de Melhoria .............................................................. 5 
2 – Empréstimo Compulsório .......................................................................... 9 
3 – Contribuições Especiais .......................................................................... 12 
3.1- Contribuições Sociais ................................................................................. 15 
3.1.1 – Contribuições para a Seguridade Social ................................................... 16 
3.1.2 – Contribuições Sociais Gerais .................................................................. 19 
3.2- Contribuições Interventivas ........................................................................ 22 
3.3- Contribuições Corporativas......................................................................... 25 
3.4- Contribuições Custeio Serviço de Iluminação Pública ..................................... 26 
4 – Questões Comentadas ............................................................................ 28 
5 – Lista de Exercícios .................................................................................. 54 
6 – Gabarito .................................................................................................. 71 
 
Aula – Contribuição de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e 
Contribuições Especiais 
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Direito Tributário 
Teoria e Questões comentadas 
Prof. Cadu Carrilho 
 
Prof. Cadu Carrilho 3 de 71 
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A contribuição de melhoria é uma das espécies tributárias prevista tanto 
na CF como no CTN. É um tipo de tributo muito pouco utilizado na prática, mas 
com importância para a prova. A contribuição de melhoria é um tributo que pode 
ser instituído por qualquer um dos entes, de acordo com as atribuições de cada 
um, surge para poder ressarcir o ente estatal de uma obra pública que 
esse ente tenha feito E, além disso, tenha ocorrido valorização dos imóveis 
em função dessa obra pública. Veja, são dois requisitos importantíssimos para 
caracterizar a contribuição, a obra pública e a valorização imobiliária. 
CF - Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 
poderão instituir os seguintes tributos: 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
CTN - Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos 
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas 
respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras 
públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a 
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da 
obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
ATENÇÃO!! Aqui há uma pegadinha muito comum!! O fato gerador da 
contribuição de melhoria NÃO é a obra pública, mas sim a sua consequência: 
a valorização imobiliária decorrente de obra pública. O fato gerador também 
NÃO é “a obra pública trazer qualquer benefício ou comodidade”, tem que haver 
um incremento no valor do imóvel para que seja legítima a cobrança da 
contribuição de melhoria! Fiquem ligados nisso: não basta que seja feita uma 
obra para que esteja constituída a obrigação tributária! Se a obra em 
questão não promover a valorização do imóvel, não haverá fato gerador de 
contribuição de melhoria. Importante destacar também que esse tributo não é 
cobrado para angariar recursos para a obra, mas sim cobrado após a obra, para 
fazer face ao custo que o ente estatal teve nessa obra. 
Perceba que, por se tratar de um tributo de competência comum, a 
contribuição de melhoria pode ser exigida por qualquer um dos entes 
políticos (U, E, DF, M), desde que o ente em questão tenha realizado uma 
obra pública da qual decorreu uma valorização imobiliária. 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
FG = valorização imobiliária 
decorrente de obra pública
Competência comum = U, E, DF, M
1 – Contribuição de Melhoria 
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Além disso, tenha em mente que, segundo o STF, não se pode instituir 
taxa quando for cabível a criação de contribuição de melhoria (RE 121.617). 
A contribuição de melhoria é um tributo contraprestacional, baseado no 
princípio geral do direito de que ninguém deve enriquecer sem justa causa. 
Em consequência disso, tem-se que o Estado pode exigir por que gastou na obra 
e o contribuinte pode ser exigido, uma vez que obteve a valorização. Dentro da 
classificação, então, podemos dizer que se trata de um tributo vinculado. 
Exatamente em função da análise do enriquecimento sem causa, tanto do 
ponto de vista de quem teve o seu imóvel valorizado, como do ponto de vista 
do Estado, é que há estipulação de limites para essa exação. 
Existe um limite individual aplicado ao contribuinte de maneira que 
nenhum contribuinte pode pagar mais do que o valor que foi acrescido ao seu 
imóvel. Exemplo: um imóvel valorizou em função de uma obra na rua, esse 
imóvel valia R$100.000,00 e após a obra passou a valer R$ 120.000,00, fica 
estabelecido, portanto, que esse contribuinte não pode pagar mais do que R$ 
20.000,00 de contribuição de melhoria. 
Deve ser respeitado também um limite total que é a despesa que o ente 
teve para realizar a obra. Veja bem, a cobrança não precisa atingir esse limite, 
pode ser menor, mas com certeza não pode passar. Estado não pode arrecadar 
mais do que gastou com a obra. Exemplo: O Município fez uma obra que gerou 
valorização imobiliária, gastou R$ 600.000,00 nessa obra, ao instituir a 
contribuição de melhoria não pode cobrar,somando o pagamento de todos os 
contribuintes, um valor maior do que esse que foi gasto, pode até arrecadar 
menos que isso, mais, nunca. 
 
 
 
 
 
 
Um detalhe sobre esses limites, eles não estão previstos na Constituição e 
sim no Código Tributário Nacional. 
O STF inclusive, sobre esse assunto, entende que obra de pavimentação 
nova, ou seja, novo asfalto e novas calçadas, de maneira que os imóveis do 
perímetro são valorizados enseja a cobrança da contribuição, no entanto, o 
simples recapeamento não pode ser cobrado contribuição. 
 
LIMITE INDIVIDUAL
• Acréscimo de valor que 
da obra resultar para
cada imóvel
beneficiado.
LIMITE TOTAL
• Despesa realizada pelo 
ente público com a 
obra.
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A jurisprudência tem se manifestado no sentido de que a diferença ente o 
valor do imóvel antes e depois da obra, ou seja, a valorização imobiliária pode 
ser usada como base de cálculo do tributo. Esse entendimento não se parece 
muito com o que está no CTN sobre cálculo do imposto, mas vale o comentário e 
o entendimento da diferença. 
O CTN diz que a lei vai estipular qual será o valor do custo que será 
financiado pela contribuição. A contribuição relativa a cada imóvel será 
determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a ser financiada pela 
contribuição entre os imóveis situados na zona beneficiada, em função dos 
respectivos fatores individuais de valorização. 
Além disso, por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte 
deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de 
seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. 
Art. 82 - § 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo 
rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, 
pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos 
fatores individuais de valorização. 
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser 
notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu 
pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. 
 
Abaixo temos outros regramentos estabelecidos pelo CTN acerca da 
contribuição de melhoria. A contribuição, como tributo que é, só poderá ser 
cobrada após a lei instituidora. O CTN estabelece alguns parâmetros e requisitos 
que devem ser seguidos pelo legislador na elaboração dessa lei, são os requisitos 
mínimos para a instituição da contribuição de melhoria. Deve ser publicado um 
edital prévio com diversos elementos sobre a obra que será realizada. Os 
interessados poderão impugnar esse edital em 30 dias. Além disso, deve ser 
estabelecido um procedimento administrativo de julgamento dessas 
impugnações. Após esse trâmite pode ser feita a lei e a cobrança do tributo. 
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes 
requisitos mínimos: 
I - publicação prévia dos seguintes elementos: (esquema abaixo) 
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos 
interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; 
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento 
da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua 
apreciação judicial. 
1.1- Cálculo da Contribuição de Melhoria 
 
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1. (FCC/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal/2014) O Estado do 
Rio de Janeiro decidiu realizar obras públicas para conter as enchentes que 
assolavam um determinado município hipotético de seu território. Essas obras 
consistiam em elevar as margens do Rio que banhava esse município e incluíam, 
em decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e modernas, 
recuperação da região degradada e, inclusive, a realização de obras de 
paisagismo. As obras públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250 mil, 
valor esse a ser integralmente financiado por contribuição de melhoria. Estudos 
efetuados demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria 
cinco imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis 
seria de 20%. Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição 
de melhoria, cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região 
beneficiada, contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, 
resultando na seguinte situação: 
A lei relativa à 
contribuição de 
melhoria 
observará os 
seguintes 
requisitos 
mínimos:
publicação prévia dos 
seguintes elementos:
memorial descritivo do 
projeto
orçamento do custo da obra
determinação da parcela do 
custo da obra a ser 
financiada pela contribuição
delimitação da zona 
beneficiada
determinação do fator de 
absorção do benefício da 
valorização para toda a zona 
ou para cada uma das áreas 
diferenciadas, nela contidas
fixação de prazo não
inferior a 30 dias, p/ 
impugnação pelos 
interessados, de 
qualquer dos elementos
regulamentação do 
processo
administrativo de 
instrução e julgamento 
da impugnação, sem 
prejuízo da sua 
apreciação judicial
Imóvel Valia (R$) 
Contribuição 
de Melhoria 
Cobrada (R$) 
Valorização efetiva, 
constatada em razão da 
obra 
I 100 mil 20 mil Não teve valorização alguma 
II 200 mil 40 mil Passou a valer 220 mil 
III 300 mil 60 mil Passou a valer 345 mil 
IV 400 mil 80 mil Passou a valer 480 mil 
V 500 mil 100 mil Passou a valer 625 mil 
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Considerando as informações acima, é correto afirmar: 
a) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as 
obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por 
exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área. 
b) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se 
valorizam em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo 
limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada 
imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas. 
c) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham 
tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, 
linearmente, contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do 
percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra. 
d) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na 
legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria 
relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e 
cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de 
valorização (art. 82, § 1º, CTN). 
e) Considerando que avalorização do imóvel V (R$ 125 mil) é equivalente a 
46,29% da soma total das valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270 mil), 
o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29% sobre o valor do imóvel antes da 
valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele 
devida. 
Comentários: 
Antes de mais nada, não se assuste com o tamanho da questão! Apesar de 
imensa, vamos resolvê-la de forma rápida. A questão trata de Contribuição de 
Melhoria. Ela possui um fato gerador que exige primeiramente uma obra pública 
e depois uma valorização imobiliária decorrente dela. No caso de cobrança de 
contribuição de melhoria, devemos observar DOIS limites: 
1º) O valor total cobrado dos contribuintes não pode ultrapassar o custo total 
da obra: R$ 250.000,00. Esse é o limite TOTAL. 
CUIDADO! A soma das valorizações dos imóveis é R$ 270.000,00. Entretanto 
o Estado gastou apenas R$ 250.000,00, então ele não pode arrecadar mais do 
que gastou, por isso o limite máximo é R$ 250.000,00. 
2º) O valor cobrado separadamente de cada imóvel não pode exceder o 
montante da respectiva valorização. Por exemplo, no caso do imóvel II, não se 
pode exigir mais do que R$ 20.000,00. Esse é o limite INDIVIDUAL. 
CUIDADO! O enunciado fala da valorização média esperada dos imóveis, mas 
esse dado serve apenas para nos confundir, pois a tabela nos fornece já a 
valorização efetiva. Outra parte do enunciado fala das razões da obra e toda 
uma historinha só para fazer você perder tempo!! Fique ligado! 
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Assim sendo, vamos ver quanto poderia ser cobrado de cada imóvel. 
I- Não poderia ser cobrado nada, pois ele não obteve valorização alguma. 
II- Poderia ser cobrado R$ 20.000,00, pois foi o quanto houve de 
valorização. 
III- Poderia ser cobrado R$ 45.000,00, pois foi o quanto se valorizou. 
IV- Poderia ser cobrado R$ 80.000,00, pois foi o quanto se valorizou. 
V- Poderia ser cobrado R$ 125.000,00, pois foi o quanto se valorizou. 
Vejamos agora ver se as cobranças foram realizadas de acordo com o permitido: 
I- Foi cobrado R$ 20.000,00 e não houve nenhuma valorização. 
II- Foi cobrado R$ 20.000,00 além do que era permitido. 
III- Foi cobrado R$ 15.000,00 além do que era permitido. 
IV- Foi cobrado o valor total permitido. 
V- Foi cobrado um valor abaixo do total permitido. Entretanto não está 
“errado” cobrar menos do que o valor da valorização. Se o Estado desejasse, 
ainda poderia cobrar mais R$ 25.000,00 deste contribuinte. 
Agora vamos para as alternativas: 
a) Errada – Conforme consta na tabela, o imóvel I não teve valorização alguma. 
Logo, ele não deve pagar contribuição de melhoria, então não são todos os 
imóveis que devem pagar. 
b) Errada – Não há um único máximo limite. Como vimos, há dois limites para 
a contribuição de melhoria: o valor do total da obra e o valor individual de 
valorização. 
c) Errada – A alternativa fala em cobrança antes da realização da obra. Mas o 
fato gerador, que é a valorização imobiliária, só ocorre após a realização da 
obra. Logo, não pode haver a cobrança do tributo antes da realização desta. 
d) Correta –A contribuição de cada imóvel deve ser de maneira proporcional a 
sua valorização. O imóvel II valorizou R$ 20.000 e a soma de todas as 
valorizações foi R$ 270.000, logo, a porcentagem que pode ser cobrada deste 
imóvel é de 20.000/270.000 = 7,4% de R$ 250.000,00 = R$ 18.500,00. 
e) Errada – Essa alternativa afirma que o Estado poderia realizar o cálculo da 
contribuição de melhoria aplicando o índice de 46,29% sobre o valor do imóvel 
V antes da valorização. Se calcularmos 46,29% do valor antes da valorização 
(R$ 500 mil), o valor da contribuição de melhoria esta seria de R$ 231.450,00. 
Esse valor extrapola limite individual para esse imóvel, que é de R$ 125.000,00. 
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Temos a sua previsão na CF e o CTN também tratou desse tributo. Muito 
importante conhecer os detalhes desse tributo. Vamos ver o que a CF 
estabeleceu sobre essa cobrança: 
CF - Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade 
pública, de guerra externa ou sua iminência; 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante 
interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo 
compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 
 
O esquema acima contém a síntese do que costuma ser objeto de questões 
sobre empréstimos compulsórios. 
Diferentemente dos tributos que vimos até agora, a competência da 
instituição dos empréstimos compulsórios é exclusiva da União. 
Esse é um dos casos em que só se admite a Lei Complementar como 
instrumento normativo de instituição. Ou seja, não pode lei ordinária, nem 
medida provisória. 
EMPRÉSTIMOS
COMPULSÓRIOS
Competência exclusiva da União
Instituído somente por Lei Complementar
Provisórios
Lei instituidora deve determinar 
prazo de duração
Restituíveis
Lei instituidora deve determinar 
forma de devolução
Recursos arrecadados vinculados com a despesa que 
fundamentou sua instituição.
Princípio da 
Anterioridade
Obedece
Investimento 
público urgente e 
de relevante 
interesse nacional
Exceção
Guerra externa 
(ou sua iminência)
Calamidade 
pública
2 – Empréstimo Compulsório 
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Atenção a esse detalhe, os pressupostos constitucionais para a edição de 
medida provisória são a relevância e a urgência, o que pode trazer confusão, já 
que para os empréstimos compulsórias esses pressupostos também são 
observados. Fique atento, não pode instituir empréstimo compulsório por 
medida provisória. 
Trata-se de um empréstimo, quer dizer, um valor que a União “pega”, mas 
depois tem que devolver, não há, portanto, uma entrada definitiva nos cofres 
públicos, apesar disso, o STF entende que tem sim natureza tributária, em 
outras palavras, o fato ser restituível não lhe retira o caráter tributário. 
O CTN também prevê as mesmas regras que as da Constituição, só 
gostaria que você reparasse que Artigo 15, inciso III, não foi recepcionado pela 
CF, e não está em vigor. Outro detalhe, a lei que institui o empréstimo deve 
prever o prazo de duração do empréstimo e a forma de devolução desse valor. 
Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir 
empréstimos compulsórios: 
I - guerra externa, ou sua iminência; 
II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender comos recursos orçamentários disponíveis; 
III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo. 
Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as 
condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto 
nesta Lei. 
 
O constituinte previu situações que, quando acontecem, autorizam a 
instituição do empréstimo, veja, bem, não são os fatos geradores do 
empréstimo, não faça essa confusão. Portanto, despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência e 
investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional são 
apenas situações em que pode ser instituído o empréstimo compulsório. Essas 
situações não são os fatos geradores do empréstimo compulsório! O fato 
gerador será estabelecido na Lei Complementar que instituir o Empréstimo 
Compulsório. 
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Em relação ao princípio da anterioridade, podemos afirmar que, o caso 
aparentemente menos emergencial que é o investimento público, deve 
respeitar a anterioridade, já os casos de despesa extraordinária não precisam 
respeitar o princípio de que o tributo só poderá ser cobrado no exercício seguinte 
ao do instituído e após 90 dias da sua lei. 
Um conceito doutrinário que é importante você conhecer é a definição de 
despesas extraordinárias. O caráter extraordinário refere-se a uma situação 
de uma anormalidade fática, não previsível, caracterizada pelo esgotamento dos 
fundos públicos. Ou seja, para instituição do empréstimo compulsório, é 
imprescindível a completa exauriência dos cofres estatais, consistindo no 
esgotamento dos fundos públicos inclusive o de contingência. Se houver fontes 
orçamentárias suficientes, não se justifica a cobrança do tributo. 
O empréstimo compulsório é um tributo de arrecadação vinculada, já 
que a própria Constituição estabelece aplicação dos recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua 
instituição, de acordo com parágrafo único do Artigo 148. 
Outra pegadinha que as bancas podem fazer com você é falar em guerra 
civil. Fique ligado: não há previsão de empréstimo compulsório em caso de 
guerra civil/interna, apenas no caso de guerra externa. 
Por fim, o valor arrecadado pela União deve ser restituído aos 
contribuintes de acordo com os prazos e condições estabelecidos na lei. A lei 
deve també, obrigatoriamente, estipular o prazo do empréstimo. 
CTN - Art. 15 - Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do 
empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for 
aplicável, o disposto nesta Lei. 
Situações ensejadoras 
do Empréstimo 
Compulsório
Despesa 
Extraordinária
calamidade pública
guerra externa ou 
iminência 
Investimento Público
caráter urgente
relevante interesse 
nacional
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2. (FGV/Pref. Niterói/Agente Fazendário/2015) É 
motivo que possibilite à União instituir empréstimo compulsório a necessidade 
de: 
 a) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de guerra interna; 
 b) enfrentar conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo; 
 c) atender a despesas ordinárias, decorrentes de guerra interna; 
 d) realizar investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional; 
 e) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de conflito armado no 
interior do país. 
Comentários: 
Os motivos ensejadores do empréstimo compulsório são despesa extraordinária 
em função de guerra EXTERNA ou sua iminência ou investimento público 
de caráter urgente ou relevante interesse nacional. Guerra interna ou conflito 
armado no interior do país não são casos de empréstimo compulsório. 
Gabarito 2: D 
 
 
As contribuições especiais estão previstas na Constituição Federal nos 
Artigos 149 e 149-A. É mais um tipo de espécie tributária, subdividem-se em 
quatro tipos, de acordo com o STF e a doutrina. A principal divisão diz que 
temos as contribuições sociais, as contribuições interventivas, as 
contribuições corporativas e as contribuições para o custeio da iluminação 
pública. 
As contribuições sociais ainda se subdividem em contribuições da 
seguridade social e contribuições sociais gerais. Não se preocupe, vamos fazer 
vários esquemas e dar exemplos de cada uma para facilitar o entendimento. 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, 
de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas 
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, 
e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições 
a que alude o dispositivo. 
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, 
na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação 
pública, observado o disposto no art. 150, I e III 
3 – Contribuições Especiais 
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Devido à extensão do assunto Contribuição Especiais, incluímos 
inicialmente um panorama geral para que você se situe ao longo do estudo: 
1. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 
1.1 “As Contribuições da Seguridade Social”: 
a) Sobre os Empregadores ou Empresas (art. 195, I, CF): 
a1) Contribuição Social Patronal sobre a Folha de Pagamentos; 
a2) Contribuição Social sobre a receita ou faturamento: PIS/PASEP 
e COFINS; 
a3) Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL); 
b) Sobre os trabalhadores (art. 195, II, CF); 
c) Sobre os servidores públicos submetidos a regime próprio de 
previdência (CF, art. 40, caput e § 18; art. 149, § 1º) 
d) Sobre a receita de concurso de prognósticos (art. 195, III, CF); 
e) Sobre a importação de bens e serviços (art. 195, IV, CF); 
f) Contribuição Social residual para a seguridade social (art. 195, § 4º, 
CF). 
1.2 “As Contribuições Sociais Gerais”: 
a) a contribuição para o Salário-educação (art. 212, § 5º, CF); 
b) as contribuições ao Sistema “S” (art. 240, CF). 
2. CONTRIBUIÇÕES INTERVENTIVAS (CF, art. 149) 
3. CONTRIBUIÇÕES CORPORATIVAS (CF, art. 149) 
4. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO 
PÚBLICA - COSIP (CF, art. 149-A) 
As contribuições especiais são, em regra, de competência da União, mas 
há exceção quanto a contribuição previdenciária dos servidores públicos dos 
outros entes, essas devem ser instituídas pelo próprio ente. Outra exceção é a 
COSIP que será de competência dos Municípios e do DF. As outras todas são 
de competência da União. Vamos chamar atenção a outros detalhes 
constitucionais previstos para as contribuições antes devermos cada 
contribuição especificamente. A CF estipulou três regrinhas que serão aplicadas 
apenas às contribuições sociais e às contribuições interventivas, são 
regras que não se aplicam as contribuições corporativas e nem a COSIP. 
As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico não 
incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação. Exemplo: contribuinte 
vendeu produtos para o exterior em que caberia a incidência da contribuição, 
não poderá ser cobrada em função dessa imunidade tributária. 
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Essas contribuições incidirão sim sobre as importações de produtos 
estrangeiros ou serviços estrangeiros. 
As contribuições citadas poderão ser cobradas com dois tipos de 
alíquotas. Podem ter alíquotas ad valorem, tendo por base o valor de 
faturamento ou a receita. Ou pode ter alíquotas específicas, com base em 
unidade de medida. 
 
Art. 149 - § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio 
econômico de que trata o caput deste artigo: 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou 
serviços; 
III - poderão ter alíquotas: 
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor 
da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; 
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
 
A constituição estipula para essas contribuições que a pessoa natural que 
for destinatária das operações de importação pode ser equiparada a pessoa 
jurídica, para que possam ser cobradas sobre essa pessoa física as contribuições 
decorrentes de importação. 
A lei deve também definir as hipóteses em que as contribuições incidirão 
uma única vez, de maneira que não seja uma contribuição cumulativa, na 
verdade a CF diz que a lei fará essa previsão e não que deve ser assim. 
Art. 149 - § 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação 
poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única 
vez. 
contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico
não incidirão sobre 
as receitas 
decorrentes de 
exportação
incidirão também 
sobre a importação
de produtos 
estrangeiros ou 
serviços
poderão ter alíquotas
ad valorem específica
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3. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) Compete 
exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no 
domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, 
como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. Sobre as contribuições 
sociais e de intervenção no domínio econômico, é INCORRETO afirmar que: 
a) Incidirão sobre a importação de serviços. 
b) Poderão ter alíquotas específicas, tendo por base a unidade de medida 
adotada. 
c) Incidirão sobre a importação de produtos estrangeiros. 
d) Poderão ter alíquotas ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita 
bruta ou o valor da operação e, no caso de importação e de exportação, o valor 
aduaneiro 
Comentário: Todas as alternativas estão de acordo com os dispositivos 
constitucionais do parágrafo 2º do Art. 149, menos a última alternativa que diz 
que a alíquota ad valorem pode ser usada na exportação. 
Gabarito 3: D 
 
 
As contribuições sociais são criadas para que o Poder Público ou entidades 
de utilidade pública utilizem seus recursos na efetivação dos direitos sociais, 
esses direitos estão previstos na própria Constituição no Artigo 6º. 
As contribuições sociais subdividem-se em duas espécies: seriam as 
contribuições sócias para a seguridade social e contribuições sociais gerais. 
A seguridade social consiste em assegurar direitos relativos à saúde, 
previdência e assistência social. As sociais gerais visam financiar outros 
direitos sociais pelo Poder Público ou da assistência social prestada por 
entidades privadas como os serviços do Sistema “S”. 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações 
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar 
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
3.1- Contribuições Sociais 
 
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As contribuições sociais constituem exceção ao princípio da 
anterioridade anual, o que significa dizer que as leis instituidoras ou que 
majoram esses tributos não precisam ser publicadas no exercício anterior para 
que possam ser exigidas, ou seja, podem ser cobradas essas contribuições no 
mesmo ano em que instituídas ou majoradas. No entanto, elas não podem ser 
cobradas de forma imediata, pois deve haver um interstício mínimo de 90 
dias: anterioridade especial / mitigada / nonagesimal. Portanto, fique 
atento, não é uma regra que valha para todas as contribuições, mas apenas 
para as contribuições sociais, elas devem respeitar a anterioridade de 90 dias, 
mas não precisam respeitar a anterioridade anual. 
Art. 195 - § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só 
poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação 
da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o 
disposto no art. 150, III, "b" (anterioridade anual). 
 
CUIDADO! Essa regra refere-se apenas às contribuições sociais e não a todas 
as contribuições especiais! 
 
3.1.1 – Contribuições para a Seguridade Social 
 As contribuições para a seguridade social estão elencadas no Artigo 195 
da CF. A constituição atribui à União a competência para instituir contribuições 
para ajudar no financiamento da seguridade social. Pode ser instituída sobre o 
empregador em relação a folha de salários mensais, em relação a receita ou 
faturamento e em relação ao lucro da empresa. Há também contribuição sobre 
o trabalhador e demais segurados da previdência social. Essa aqui é dividida 
em regime geral da previdência social dos trabalhadores em geral da iniciativa 
privada e em regime próprio aplicável aos servidores públicos, cada ente institui 
seu sistema de previdência próprio. Temos ainda, contribuição dos concursos 
de prognósticos, chamadas loterias, e a contribuição sobre o importador. 
Contribuições 
Sociais
Seguridade 
social
destinadas a financiar, especificamente, 
direitos relativos à saúde, previdência e
assistência social
Gerais
destinadas a financiar outros direitos
sociais pelo Poder Público (ou entidades 
privadas de assistência social), como a 
contribuição do salário educação e as 
constribuições em favor dos serviços sociais 
autônomos (Senai/Sesi/Senac/Sesc)
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Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes 
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma 
da lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo 
sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não 
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo 
regime geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar. 
 
Vamos falar um pouco sobre as contribuições sociais do empregador, da 
empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei. Existe a contribuição 
sobre a folha de pagamentos, também chamada de contribuição patronal, é 
aquela que o empregador paga em relação ao salário de todos os funcionários. 
Existe ainda, a contribuição que incide sobre a receita ou faturamento da 
empresa, refere-se ao PIS/PASEP e à COFINS. 
Podemos falar também da contribuição aplicável às empresas sobre o 
lucro, chamada de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. (CSLL). 
Contribuição do trabalhador e demais seguradas é aquela que vem 
descontada no contracheque, geralmente 11% que serve para aposentadoria do 
empregado, é a contribuição ao regime geral de previdência social, essa 
contribuição é de competência da União. 
Contribuições Sociais para Seguridade Social
Sobre 
empregadores
ou empresas
Sobre 
trabalhadores
Sobre receitas 
de concursos 
de 
prognósticos
Sobre 
importação de 
bens e serviços
*Contribuição 
social residual
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No entanto, em relação aos servidores públicos estatutários, são 
aplicadas essas contribuições para um regime próprio de previdência, esse 
regime é instituído por meio de lei do próprio ente em que o servidor trabalha, 
essa contribuição é de competência de cada ente específico. Essas contribuições 
dos entes estatais não podem ter alíquotas inferiores às alíquotas a dos 
servidores da União. 
Art. 149 - § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício 
destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não 
será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos 
da União 
Temos também a contribuição social sobre os concursos de prognósticos 
compreendendo os jogos, apostas e loterias permitidos pela legislação. 
E ainda, a contribuição social do importador de bens ou de serviços ou de 
quem a lei a ele equiparar, refere-se à PIS-Importação e à Cofins-
Importação. 
Contribuições Sociais para Seguridade Social 
 
Sobre 
empregadores ou 
empresas 
(CF, art. 195, I) 
C.S. sobre a folha 
de pagamentos 
Refere-se à contribuição social 
patronal sobre a folha, a qual é paga 
pelo empregador 
C.S. sobre a receita 
ou faturamento 
Refere-se ao PIS/PASEP e à COFINS 
C.S. sobre o lucro Trata-se da CSLL – Contribuição Social 
sobre o Lucro Líquido 
Sobre 
trabalhadores 
(CF, art. 195, II) 
É a contribuição dos filiados ao Regime Geral de Previdência 
Social (os não concursados). 
Sobre os 
servidores 
públicos 
submetidos a 
regime próprio de 
previdência 
 (CF, art. 40, caput e 
§ 18; art. 149, § 1º) 
C.S. sobre os servidores públicos submetidos ao regime 
próprio de previdência social. 
Essa contribuição é instituída pela entidade política com a qual 
os servidores titulares de cargos efetivos estão vinculados 
estatutariamente (U, E, DF ou M) 
Conforme o § 1º do art. 149, a alíquota dessa contribuição 
não poderá ser INFERIOR àquela cobrada pela União, para 
a mesma situação, dos seus servidores titulares de cargos 
efetivos. 
Sobre receitas de 
concursos de 
prognósticos 
(CF, art. 195, III) 
Concursos de prognósticos compreendem os jogos, apostas 
e loterias permitidos pela legislação. 
 
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Sobre importação 
de bens e serviços 
(CF, art. 195, IV e 
art. 149, §2º, II) 
Refere-se a PIS-Importação e à Cofins-Importação. 
*Contribuição social 
residual 
(CF, art. 195, § 4º) 
Além das contribuições já discriminadas no texto 
constitucional, a União ainda possui a competência 
residual, que lhe autoriza a criação de novas contribuições 
por Lei Complementar. 
 
Por fim, em relação às contribuições sociais, temos a chamada 
contribuições sociais residuais. A União pode instituir também uma contribuição 
extra, chamada de contribuição social residual para também servir de 
financiamento da seguridade social. Essa nova contribuição só pode ser criada 
por meio de Lei Complementar. Essas deverão ser não-cumulativas, ou seja, 
não podem ir se acumulando ao longo da cadeia produtiva, é preciso que sejam 
compensadas em cada etapa. As residuais não podem ter base de cálculo ou 
fato gerador próprios de outras contribuições, mas podem sim ter a mesma base 
de cálculo de imposto. 
O STF chama essa contribuição residual de “outras contribuições sociais”. 
Art. 195 - § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no 
art. 154, I. 
 
CUIDADO!! Uma contribuição social residual poderá ter fatos geradores ou 
bases de cálculos de impostos já previstos na CF/88, uma vez que não há 
proibição alguma para tanto. 
 
3.1.2 – Contribuições Sociais Gerais 
As contribuições sociais gerais são as contribuições do salário-educação 
e as destinadas ao sistema de serviço social autônomo. 
Contribuições sociais residuais
Só podem ser 
criadas pela 
União
Criadas só por 
Lei
Complementar
Serão não-
cumulativas
Não podem 
ter FG ou BC 
próprios de 
outras 
contribuições
Obedece aos 
princípio da 
anterioridade
nonagesimal.
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www.exponencialconcursos.com.bra) Contribuição para o Salário-Educação (CF, art. 212, §5º): 
A contribuição social para o salário educação existe como uma fonte 
adicional para financiar a educação básica pública. 
Art. 212 - § 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas 
empresas na forma da lei 
Apesar de toda discussão sobre esse tipo de contribuição, o STF já se 
posicionou no sentido de que se trata sim de um tributo e que não é uma 
contribuição residual, por isso, não precisa ser instituída por lei complementar. 
Súmula 732 - É constitucional a cobrança da contribuição do salário-
educação, seja sob a Carta de 1969, seja sob a Constituição Federal de 
1988, e no regime da Lei 9.424/1996. 
 
b) Contribuições destinadas aos Serviços Sociais Autônomos, o 
chamado Sistema “S” (SENAI, SESC, SESI, SENAT, SENAC, SENAR, 
SEST, entre outros) (art. 240, CF e art. 62 do ADCT): 
O serviço social autônomo é composto pessoas jurídicas de direito privado 
e que não integram a administração pública, mas que realizam atividades de 
interesse público, por isso, essas contribuições são destinadas a essas pessoas 
jurídicas. Exemplo clássico de parafiscalidade. 
Art. 240. Ficam ressalvadas do disposto no art. 195 as atuais contribuições 
compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinadas às 
entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas 
ao sistema sindical. 
 
ATENÇÃO: Conforme decisão do STF, embora o SEBRAE faça parte desse 
sistema S, a contribuição a ele devida não é uma contribuição social geral, mas 
uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). 
 
Contribuições Sociais Gerais
Contribuição para o Salário-
Educação
Contribuições destinadas aos 
Serviços Sociais Autônomos, o 
chamado Sistema “S”
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CUIDADO! Súmula 353 do STJ: “As disposições do Código Tributário Nacional 
não se aplicam às contribuições para o FGTS.” Ou seja, o valor que a empresa 
paga de FGTS não é tributo, pois é um valor pago ao próprio trabalhador e 
não ao Poder Público. 
4. (CESPE/TCE-PR/Auditor/2016) Município pode 
instituir contribuição previdenciária incidente sobre a remuneração dos 
servidores públicos municipais para custeio do regime próprio de previdência, 
devendo, entretanto, os trabalhadores temporários e comissionados contribuir 
para o RGPS. 
Comentário: 
O Município pode instituir contribuição social para a seguridade social com fins 
de financiar a previdência social do regime próprio dos servidores municipais 
efetivos, os temporários e comissionados devem contribuir com o regime geral 
da previdência social. 
Gabarito 4: Correta 
5. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) A Constituição 
Federal dispõe, acerca das Contribuições Sociais, que 
 a) somente podem ser instituídas por lei complementar. 
 b) têm por finalidade única custear a previdência social. 
 c) a contribuição de intervenção no domínio econômico tem por fato gerador 
a regulação da economia e por finalidade gerar recursos para a seguridade 
social. 
 d) a contribuição social do empregador não tem natureza tributária, sendo um 
encargo trabalhista de natureza salarial. 
 e) a contribuição social para a seguridade social tem por finalidade gerar 
recursos para a saúde, previdência e assistência social, sendo tributo de receita 
vinculada. 
Comentários: 
a) Errada – As contribuições sociais podem ser instituídas por meio de lei 
ordinária, apenas a residual que deve ser por lei complementar. 
b) Errada – A contribuição social financia a seguridade social que se divide em 
saúde, previdência, e assistência social. 
c) Errada – Os recursos da CIDE não servem para custear a seguridade social e 
sim para custear as intervenções na economia no que tange à fiscalização e 
fomento de determinados setores da economia. 
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d) Errada – A contribuição social do trabalhador está sim prevista entre as 
contribuições sociais e é considerada sim um tributo. 
e) Correta – A contribuição social para a seguridade social é de receita vinculada 
e financia a seguridade em seus três aspectos. 
Gabarito 5: E 
 
 
O objetivo desses tributos é custear as atividades de intervenção da União 
na economia e de influenciar o comportamento do mercado, já que o Poder 
Público é o agente normativo e regulador da atividade econômica, fiscalizando 
e fomentando a economia. Referem-se às contribuições de intervenção no 
domínio econômico (CIDE), as quais são exigidas normalmente do setor 
atingido pela intervenção. Entretanto, o STF admite que a cobrança recaia 
também sobre pessoas fora do setor objeto da intervenção. 
São exações extrafiscais já que tem a precípua função de intervir nas 
situações econômicas. E tem o condão também de aplicar os recursos advindos 
desse tributo como um reforço orçamentário a alguma situação econômica. 
Esse tipo de contribuição só poder instituída pela União em sua 
competência exclusiva, mediante lei ordinária ou mesmo medida provisória. 
Obedece ao princípio da anterioridade nonagesimal e precisa respeitar também 
a anterioridade anual. Há exceção quanto aos princípios da legalidade e da 
anterioridade anual no que tange a redução e restabelecimento de alíquotas da 
CIDE-combustíveis. 
 
 
Contribuições 
interventivas
Compete exclusivamente à União
Pode ser instituída por meio de lei ordinária
Obedece aos princípio da 
anterioridade
nonagesimal e anual e 
da legalidade.
Exceção: Redução e 
restabelecimento de alíquota da 
CIDE-combustíveis, quanto 
ao princípio da anterioridade
anual e a ao da legalidade.
3.2- Contribuições Interventivas 
 
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A mais famosa delas e que tem previsão constitucional é CIDE-
combustíveis é a única que possui regras contidas na CF (§ 4º do artigo 
177). É a contribuição de intervenção no domínio econômico em relação às 
atividades de importação e comercialização de petróleo e seus derivados, 
de gás natural e seus derivados e de álcool combustíveis. 
Art. 177 - § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio 
econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de 
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool 
combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 
 
A lei que instituir CIDE-combustíveis pode estabelecer alíquotas 
diferenciadas por produto e poderá ser reduzida e restabelecida por Ato do 
Poder Executivo, ou seja, caso de exceção à legalidade e exceção também à 
anterioridade anual. 
Não confunda essa situaçãocom majoração de alíquota. A majoração de 
alíquota não se submete a essas exceções, devendo ser feita por meio de lei, e 
devendo ainda respeitar os princípios da anterioridade anual e nonagesimal. 
Exemplo: uma CIDE-combustível tem alíquota de 18%, o governo, no intuito 
de incentivar o consumo resolve diminuir essa alíquota para 12%, poderá fazer 
isso por meio de ato do Poder Executivo, não há que se falar em anterioridade 
na redução. Depois de um tempo, o governo resolve restabelecer a alíquota de 
18%, poderá fazer isso por meio de ato do Poder Executivo, poderá ser cobrada 
no mesmo exercício, mas vai ter que respeitar os 90 dias. Se, no entanto, o 
governo quiser aumentar a alíquota para 21% deverá respeitar os princípios da 
legalidade e da anterioridade. 
CONTRIBUIÇÕES 
SOCIAIS E CIDE
não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação
incidirão também sobre a importação de produtos 
estrangeiros ou serviços
poderão ter 
alíquotas:
ad valorem, tendo por base o 
faturamento, a receita bruta ou o 
valor da operação e, no caso de 
importação, o valor aduaneiro
específica, tendo por base a unidade 
de medida adotada
a lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão 
uma única vez
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I - a alíquota da contribuição poderá ser: 
a) diferenciada por produto ou uso; 
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando 
o disposto no art. 150,III, b; 
 
A CIDE-combustíveis deve ser instituídas com vinculação dos recursos 
arrecadados na forma descrita na Constituição. 
II - os recursos arrecadados serão destinados: 
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool 
combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo; 
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria 
do petróleo e do gás; 
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. 
 
6. (FCC/TJ-CE/Juiz/2014) De acordo com a 
Constituição Federal, a alíquota da contribuição de intervenção no domínio 
econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo 
e de seus derivados, de gás natural e de seus derivados e de álcool combustível 
- CIDE-COMBUSTÍVEL - poderá ser 
a) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, aplicando-se 
à tributação do gás natural e de seus derivados os princípios da legalidade, 
noventena e anterioridade. 
a alíquota da CIDE-
combustíveis poderá 
ser:
diferenciada por produto ou uso
reduzida e restabelecida por ato do Poder 
Executivo, não se lhe aplicando o princípio da 
legalidade; exceção à anterioridade anual
os recursos
arrecadados com a 
CIDE-combustíveis
serão destinados: 
ao pagamento de subsídios a preços ou 
transporte de álcool combustível, gás natural e 
seus derivados e derivados de petróleo;
ao financiamento de projetos ambientais 
relacionados com a indústria do petróleo e do gás;
ao financiamento de programas de infra-
estrutura de transportes
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b) aumentada e restabelecida por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe 
aplicando o princípio da legalidade. 
c) reduzida e aumentada por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe 
aplicando o princípio da noventena. 
d) reduzida e aumentada por ato dos Poderes Executivos dos Estados e do 
Distrito Federal, não se lhe aplicando o princípio da irretroatividade. 
e) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, não se lhe 
aplicando o princípio da anterioridade. 
Comentários: 
As alíquotas da CIDE-combustíveis quando forem reduzidas podem ser 
restabelecidas ao valor anterior por ato do Poder Executivo da União, ensejando 
uma exceção ao princípio da legalidade e não precisam também, nesse 
restabelecimento, respeitar a anterioridade anual. 
Gabarito 6: E 
 
 
Referem-se às contribuições de interesse das categorias profissionais 
ou econômicas, também chamadas de parafiscais. São instituídas 
exclusivamente pela União, com o objetivo de custear atividades 
representativas de entidades que realizam fiscalizações e representam 
categorias profissionais ou econômicas, atuando de forma paralela ao Estado. 
Chamadas de contribuições aos conselhos de fiscalização profissional. 
Como exemplos dessas contribuições temos as Contribuições de Interesse 
dos Órgãos de Fiscalização do Exercício de Profissões Regulamentadas, como é 
o caso do CREA, CREF, CRM, e tantos outros. Essas entidades são autarquias 
da União. Os recursos advindos dessas contribuições vão para essas entidades. 
Nunca confunda essa contribuição corporativa com a contribuição 
sindical voluntária dos trabalhadores que se filiam a um sindicato, chamada 
de contribuição confederativa. Essa última é cobrada porque foi fixada pela 
assembleia geral do sindicato, portanto, não é tributo, diferentemente da 
contribuição corporativa que é um tipo de tributo. 
Súmula Vinculante 40 - A contribuição confederativa de que trata o art. 8º 
da CF, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 
 
Houve uma enorme discussão se a anualidade da OAB é ou não um caso 
tributário de contribuição corporativa, o STF entende que não é. Apesar de 
posicionamentos doutrinários divergentes nesse sentido. 
3.3- Contribuições Corporativas 
 
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Atenção: Até 2017 havia a contribuição sindical a ser paga pelos trabalhadores 
e pelos empregadores anualmente. Essa contribuição era compulsória, 
entendia-se pela classificação dessa contribuição como tributo, após a reforma 
trabalhista essa contribuição deixou de ser obrigatória. Várias ações foram parar 
no STF que se posicionou pela constitucionalidade da reforma. Conclusão essa 
contribuição não deve mais ser considerada tributo. 
 
 
O serviço de iluminação pública não é um tipo de serviço específico e 
divisível, pense nos postes que estão espalhados pela cidade, eles estão 
iluminando as ruas, mas não tem como especificar os usuários desse serviço, 
mesmo assim, muitos municípios criaram taxas com base nesse serviço. Os 
casos foram parar no STF que declarou inconstitucional essas taxas. Para não 
perder receita, os Municípios, com influência nas decisões do Congresso 
Nacional, conseguiram que fosse aprovada a Emenda Constitucional que institui 
uma nova espécie tributária, chamada de contribuição para o custeio do 
serviço de iluminação pública (COSIP). Essa contribuição deve respeitar os 
princípios constitucionais da legalidade e das duas anterioridades. 
Pode ser instituída pelos Municípios e pelo Distrito Federal em sua 
competência municipal. 
Art. 149-AOs Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, 
na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação 
pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o 
caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 
 
Contribuição
Corporativa
• É tributo
• Instituída por lei
• Obrigatória
• Exemplo: contribuição dos 
orgãos de fiscalização. 
Contribuição 
Confederativa
• Não é tributo
• Fixada em assembléia
• Voluntária
• Filiados ao sindicato pagam 
mensalmente
3.4- Contribuições Custeio Serviço de Iluminação Pública 
 
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Há autorização constitucional para que seja cobrada na fatura do 
consumo de energia elétrica, conferindo praticidade à administração 
tributária municipal. 
7. (CESPE/Prefeitura Fortaleza/Procurador/2017) 
Os municípios e o DF têm competência para instituir contribuição para o custeio 
do serviço de iluminação pública, tributo de caráter sui generis, diferente de 
imposto e de taxa. 
Comentários: 
A COSIP é considerada um tributo de caráter sui generis, mas é sim um tributo 
e pode ser instituída pelos Municípios e pelo DF no âmbito de sua competência 
municipal. 
Gabarito 7: Correta 
 
Com tudo que foi dito até aqui, encerramos a parte teórica sobre as 
espécies tributárias. 
Vamos exercitar bastante!!! 
Fique com Deus! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) Relativamente às 
contribuições discriminadas na Constituição Federal, compete 
 a) exclusivamente à União instituir contribuições sociais, que incidirão, 
inclusive, sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. 
 b) à União, aos Estados e aos Municípios instituir contribuições de interesse 
das categorias econômicas que atuam em seus respectivos territórios. 
 c) exclusivamente à União instituir contribuição, cobrada de seus servidores, 
para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário próprio. 
 d) exclusivamente à União instituir contribuições de intervenção no domínio 
econômico, que incidirão, inclusive, sobre as receitas decorrentes de 
exportação. 
 e) à União e aos Estados instituir contribuições de interesse das categorias 
profissionais que atuam em seus respectivos territórios. 
Comentários: 
a) Correta – A União tem competência exclusiva para instituir as contribuições 
sociais, essas contribuições incidem também sobre as importações de produtos 
e serviços estrangeiros. Atenção para a possibilidade de instituição de 
contribuições sociais dos servidores dos entes por cada ente da federação. 
Art. 149 - § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio 
econômico de que trata o caput deste artigo: 
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou 
serviços; 
b) Errada – As contribuições de interesse de categorias econômicas só podem 
ser instituídas pela União. 
c) Errada – A contribuição dos servidores da União realmente deve ser instituída 
pela própria União, sendo que cada ente pode instituir a sua contribuição em 
relação ao regime previdenciário próprio dos seus servidores. Parece que o 
examinador estava com a intenção de saber se o candidato conhece a 
possibilidade de instituição das contribuições dos servidores de cada ente, e com 
isso, a competência para esse tipo de contribuição não seria exclusiva e sim 
comum. Mas perceba que a questão, nesse aspecto, está mal formulada, já que 
em relação à contribuição dos servidores da União é ela mesma quem institui. 
Apesar dessas críticas, a questão não foi anulada, mesmo porque a letra a) está 
realmente mais correta, pois não dá margem a outra interpretação. 
4 – Questões Comentadas 
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d) Errada – À União compete exclusivamente a instituição de CIDEs, porém 
essas não incidirão sobre as receitas de exportação. 
Art. 149 - § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio 
econômico de que trata o caput deste artigo: 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 
e) Errada – As contribuições corporativas só podem ser instituídas pela União. 
Gabarito 8: A 
 
9. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) Um Município brasileiro 
criou, por meio de lei, uma determinada exação, a ser paga pelos habitantes 
daquele Município, em decorrência da realização de obra pública que culminou 
com o incremento do turismo na cidade e que também aumentou o faturamento 
do comércio da região. À luz das normas do Código Tributário Nacional e da 
Constituição Federal, interpretadas sistematicamente, essa exação 
 a) denomina-se taxa e esse Município tem competência para instituí-lo. 
 b) é inconstitucional. 
 c) denomina-se contribuição social e esse Município tem competência para 
instituí-lo. 
 d) denomina-se contribuição de melhoria e esse Município tem competência 
para instituí-lo. 
 e) denomina-se imposto e esse Município tem competência para instituí-lo. 
Comentários: 
A obra pública por si só não deve ser utilizada como uma contraprestação estatal 
ensejadora de tributo, a não ser que dela decorra valorização imobiliária. No 
caso em tela não houve valorização imobiliária e sim incremento do turismo e 
melhora do comércio, são situações que não podem ser consideradas para 
instituição de contribuição de melhoria, por exemplo. 
Também não pode ser objeto de taxa, pois não há prestação de serviço público 
ou poder de polícia. 
Essa lei também não tem nada a ver com nenhum tipo de contribuição social 
dentre as possibilidades previstas na CF. 
Não há que se falar também em cobrança de imposto sobre essa situação. 
Já que esse tipo de tributo não se encaixa em nenhuma situação permitida pela 
CF, então, deve ser considerada inconstitucional. 
Gabarito 9: B 
 
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10. (FCC/Prefeitura de Teresina-PI/Auditor Fiscal/2016) Um 
Município brasileiro foi beneficiado com as seguintes obras, no exercício de 
2015: 
I. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja 
produção será destinada à exportação,e que acabou por gerar centenas de 
empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e 
valorizando os imóveis próximos à fábrica. 
II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, 
por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis 
localizados em sua proximidade. 
III. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a 
produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por 
valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros. 
IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, 
para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município. 
Em razão dos benefícios trazidos pela realização dessas obras, o referido 
Município, observada a disciplina legal estabelecida pelo Código Tributário 
Nacional a respeito da contribuição de melhoria, poderá lançar e cobrar esse 
tributo em relação a 
 a) I e IV, apenas. 
 b) II e III, apenas. 
 c) III, apenas. 
 d) I, II, III e IV. 
 e) II, apenas. 
Comentários: 
I – Não - A obra em questão é privada, então, não incide contribuição de 
melhoria, pois essa só deve ocorrer em caso de obra pública. 
II – Não - A obra foi feita pelo Estado, então, é esse Estado quem tem que 
instituir e cobrar, se quiser, a contribuição de melhoria, o Município da questão 
não pode, portanto, lançar e cobrar essa contribuição. 
III – Sim - Obra pública feita pelo próprio ente que vai cobrar o tributo e essa 
obra fez valorizar imóveis. Esse é um caso em que pode haver a cobrança do 
tributo. 
IV – Não - Houve a obra público, mas nada foi dito sobre a valorização 
imobiliária, então, não dá para afirmar a possibilidade de instituição da 
contribuição de melhoria. 
Gabarito 10: C 
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11. (FCC/Prefeitura de Teresina-PI/Advogado/2016) Caso um 
determinado Município brasileiro decida instituir, em seu território, contribuições 
previstas na Constituição Federal, ele poderá fazê-lo em relação às contribuições 
 a) para o custeio do regime previdenciário próprio dos servidores titulares de 
cargos efetivos desse Município, cobrada desses servidores e em benefício 
deles, bem como contribuições de interesse das categorias profissionais em 
atividade neste Município. 
 b) para o custeio do serviço de iluminação pública, desde que o Estado em que 
se localiza esse Município não a tenha instituído, mas não poderá instituir 
contribuições de interesse das categorias econômicas em atuação neste 
Município. 
 c) de intervenção no domínio econômico em âmbito municipal, bem como 
contribuições de melhoria, decorrentes de obras realizadas no Município. 
 d) de melhoria, decorrentes de obras públicas realizadas pelo poder público 
municipal, mas não poderá instituir contribuições sociais de intervenção no 
domínio econômico, em âmbito Municipal. 
 e) para o custeio do regime previdenciário dos servidores federais, estaduais 
e municipais, titulares de cargos efetivos e que atuem nas respectivas 
repartições públicas localizadas neste Município. 
Comentários: 
a) Errada – O Município tem competência para instituir contribuição 
previdenciárias de seus servidores em função do financiamento do regime 
previdenciário próprio. Município não tem competência para instituir 
contribuições corporativas, só a União pode fazer isso. 
b) Errada – Município pode sim instituir a COSIP, porém essa condicionante 
levantada pela questão não existe, além disso, o Município não pode instituir 
CIDE. 
c) Errada – Município não pode instituir CIDE, essa é de competência exclusiva 
da União. 
d) Correta – Município tem competência para instituir contribuição de melhoria 
decorrente de obras feitas pelo próprio Município e que tenham gerado 
valorização imobiliária e não pode instituir contribuição de intervenção no 
domínio econômico. 
e) Errada – O custei do regime de previdência dos servidores será instituído por 
cada ente. Não cabe ao Município instituir dos servidores federais, estaduais e 
nem de outros municípios. 
Gabarito 11: D 
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12. (FCC/ELETROBRAS/Administração/2016) De acordo com as 
disposições constitucionais e legais aplicáveis à espécie, a contribuição de 
melhoria 
 a) não se insere na categoria de tributo, sendo equiparável à tarifa ou preço 
público, podendo ser instituída em função da disponibilização de utilidades 
públicas. 
 b) somente pode ser instituída em situação de calamidade pública que exija 
auxílio impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis. 
 c) é de competência exclusiva da União, constituindo instrumento de 
intervenção no domínio econômico, possuindo caráter progressivo. 
 d) tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 e) pode ser instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra 
valorização imobiliária, tendo como limite individual o acréscimo de valor que 
da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
Comentários: 
a) Errada – Contribuição de melhoria é sim uma espécie de tributo. Está prevista 
tanto na Constituição como no CTN. 
b) Errada – Essa alternativa parece um pouco com empréstimo compulsório e 
não com contribuição de melhoria, essa última só pode ser cobrada em função 
de obra pública feita pelo Poder Público. 
c) Errada – A contribuição de melhoria é de competência comum, ou seja, 
qualquer ente pode instituir, desde que tenha sido o que realizou a obra. 
d) Errada – O serviço público como fato gerador é típico das taxas e não das 
contribuições de melhoria. 
e) Correta – A contribuição de melhoria pode ser criada para fazer face ao custo 
de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite 
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel 
beneficiado. 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo 
Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas 
atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que 
decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada 
e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para 
cada imóvel beneficiado. 
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Gabarito 12: E 
 
13. (FCC/Prefeitura de Campinas-SP/Procurador/2016) Em relação a 
Tributos, é correto afirmar: 
 a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, 
na formadas respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública. 
 b) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e 
cobrada mediante atividade administrativa discricionária. 
 c) As taxas são tributos instituídos em razão do exercício do poder de polícia 
ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e 
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. 
 d) A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da 
respectiva obrigação, sendo relevante para qualificá-la a destinação legal do 
produto da sua arrecadação. 
 e) A União, mediante medida provisória, poderá instituir empréstimos 
compulsórios para atender as despesas extraordinárias decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. 
Comentários: 
a) Errada – Apenas os Municípios e do DF podem instituir COSIP. 
b) Errada – Tributo não é decorrente de sanção de ato ilícito. 
c) Correta – Taxas são tributos em que há uma contraprestação estatal, essa 
pode ser um serviço público específico e divisível ou pode ser uma 
contraprestação em razão do poder de polícia. 
d) Errada – É irrelevante para qualificar o tributo, de acordo com o CTN, a 
destinação legal do produto de sua arrecadação. 
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato 
gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: 
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
FG = valorização imobiliária 
decorrente de obra pública
Competência comum = U, E, DF, M
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e) Errada – A União pode sim instituir empréstimos compulsórios para atender 
as despesas extraordinárias decorrentes de calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência. No entanto, muita atenção, não pode ser feito por 
medida provisória, só pode por meio de lei complementar. 
Gabarito 13: C 
 
14. (FCC/MANAUSPREV/Procurador/2015) De acordo com o que 
estabelece o Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria é um tributo 
que pode ser cobrado 
 a) em decorrência da valorização de imóvel de propriedade da pessoa jurídica 
de direito público que nele realizou benfeitorias. 
 b) como consequência do aumento do faturamento dos estabelecimentos 
comerciais próximos ao local em que foi realizada a obra pública que atraiu a 
freguesia. 
 c) como resultado da melhoria do fluxo viário de determinada região, em razão 
de obra pública realizada em suas cercanias. 
 d) em decorrência da melhoria da qualidade de vida de uma região, com o 
consequente aumento do valor dos imóveis ali localizados, ocasionada pela 
remoção das indústrias poluentes daquela área. 
 e) de sujeito passivo que teve seu imóvel valorizado em decorrência da 
realização de obra pública. 
Comentários: 
A contribuição de melhoria é tributo que pode ser cobrado quando um ente fizer 
obra pública e dessa obra resultar valorização imobiliária. Portanto, será 
cobrada do sujeito passivo que teve o seu imóvel valorizado em função da obra 
realizada. Encontramos a resposta adequada na letra e). As outras hipóteses 
previstas nessa questão não têm relação com a cobrança de contribuição de 
melhoria. Outros melhoramentos, como melhora no comércio, ou melhor fluxo 
viário, que ocorram na localidade em função da obra, não configuram cobrança 
da contribuição. 
Gabarito 14: E 
 
15. (FCC/TCM-GO/Auditor Controle/2015) A Constituição Federal atribui 
competência à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para 
instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria. Essas pessoas jurídicas de 
direito público também têm competência para instituir contribuições. De acordo 
com a Constituição Federal, os Municípios podem instituir contribuições 
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 a) 1. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do 
regime previdenciário estatutário e 2. para o custeio do serviço de iluminação 
pública, na forma das respectivas leis. 
 b) 1. para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas 
leis, 2. sociais e 3. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício 
destes, do regime previdenciário estatutário. 
 c) 1. para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas 
leis, 2. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do 
regime previdenciário estatutário e 3. de intervenção no domínio econômico. 
 d) 1. de intervenção no domínio econômico e 2. de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas. 
 e) 1. de intervenção no domínio econômico, 2. sociais e 3. de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas. 
Comentários: 
Os municípios podem instituir contribuições cobrada de seus servidores, para o 
custeio, em benefício destes, do regime previdenciário estatutário e para o 
custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas leis, assim 
como previsto na letra a). Não pode instituir contribuições sociais gerais, nem 
de intervenção no domínio econômico e muito menos de interesse de categorias 
profissionais ou econômicas. 
Gabarito 15: A 
 
16. (FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) Com base nas normas da 
Constituição Federal e do Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria 
 a) pode ser cobrada da União, em relação a terreno baldio de sua propriedade, 
por Município que tenha realizado obra pública da qual tenha resultado 
valorização do referido imóvel. 
 b) é uma espécie de contribuição pertencente ao gênero das contribuições 
sociais. 
 c) pode ser cobrada em razão de obra realizada em imóvel pertencente ao 
próprio ente tributante, no qual funciona repartição pública, e da qual tenha 
resultado valorização do imóvel. 
 d) só pode ser cobrada pela União, a quem cabe instituir contribuições de todas 
as espécies. 
 e) tem como limite total a despesa orçada para a obra pública a ser realizada. 
Comentários: 
Veremos mais à frente uma limitação ao poder de tributar que consiste em ser 
vedado aos entes cobrarem impostos um dos outros, ou seja, não há vedação 
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expressa para cobrança de outros tributos como a contribuição de melhoria de 
um ente por outro ente. Portanto, um município que faça uma obra pública e 
dessa obra decorre valorização imobiliária, pode cobrar contribuição de melhoria 
dos proprietários dos imóveis valorizados, ainda que esse donodo imóvel seja 
outro ente da federação como a União. 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - 
instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
Gabarito 16: A 
 
17. (FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) A Constituição Federal atribui 
competência a determinados entes federados para instituir contribuições de 
naturezas diversas. Desse modo, as contribuições 
 a) para o custeio do serviço de iluminação pública poderão ser instituídas pelos 
Estados e pelo Distrito Federal. 
 b) sociais serão instituídas preferencialmente pela União e, no caso de 
omissão, poderão sê-lo, subsidiariamente, por Estados e Municípios. 
 c) de intervenção no domínio econômico serão instituídas pela União e, 
supletivamente, pelos Estados. 
 d) para o custeio do regime previdenciário dos servidores públicos 
estatutários, em benefício desses servidores, poderão ser instituídas pelos 
Municípios. 
 e) de interesse das categorias profissionais ou econômicas serão instituídas 
pela União, pelos Estados e pelos Municípios, nas suas respectivas áreas de 
atuação. 
Comentários: 
a) Errada – A COSIP só pode ser instituída pelos Municípios ou pelo DF no uso 
de sua competência municipal. 
b) Errada – As contribuições sociais, serão instituídas exclusivamente pela 
União, nos termos da própria constituição. No caso de omissão da União, ainda 
assim, não há permissão para instituição das contribuições sociais aos Estados 
e Municípios. Lembrando da única exceção que se refere ao regime 
previdenciário próprio de cada ente que é sim uma contribuição social. 
c) Errada – A CIDE é um tipo de contribuição que só pode ser instituída pela 
União, não pode os Estados instituírem CIDE, nem supletivamente. 
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d) Correta – Os Municípios podem instituir contribuições para o custeio do 
regime previdenciário dos servidores públicos estatutários, em benefício desses 
servidores. 
e) Errada – As contribuições chamadas de corporativas só podem ser instituídas 
pela União. 
Gabarito 17: D 
 
18. (FCC/TRT-3/Analista/2015) A Constituição Federal traz como regra-
matriz de incidência a importação ou comercialização de petróleo e seus 
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível e que pode ter 
alíquota diferenciada por produto ou uso; reduzida e restabelecida por ato do 
Poder Executivo, além de receitas destinadas, dentre outros, “ao financiamento 
de programas de infraestrutura de transportes. Essa assertiva se refere 
a) a uma contribuição de intervenção no domínio econômico, de competência 
exclusiva da União. 
b) ao imposto de importação incidente sobre combustíveis. 
c) ao imposto sobre circulação de mercadorias, quando tem por objeto 
combustíveis, ainda que provenientes do exterior. 
d) aos impostos de importação e de circulação de mercadorias, 
respectivamente, ambos de competência da União. 
e) à COFINS incidente sobre as operações com combustível, que é uma 
contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 
Comentários: 
O enunciado da questão versa sobre a CIDE-combustíveis de competência 
exclusiva da União, é um tipo constitucionalmente previsto de contribuição de 
intervenção no domínio econômico. 
Art. 177 - § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio 
econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de 
petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool 
combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 
I - a alíquota da contribuição poderá ser: 
a) diferenciada por produto ou uso; 
b)reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando 
o disposto no art. 150,III, b; 
Gabarito 18: A 
 
 
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19. (FCC/PGE-RN/Procurador/2014/ADAP.) De acordo com a 
Constituição Federal, é INCORRETO afirmar: 
 a) As exigências aplicáveis à instituição de impostos não compreendidos na 
competência tributária da União também são aplicáveis à instituição de outras 
contribuições sociais destinadas ao custeio da Seguridade Social além das 
previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituição Federal. 
 b) É possível a instituição de contribuição de melhoria relativa à valorização 
imobiliária decorrente de obra pública realizada pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
 c) A instituição de taxas por parte dos Estados pressupõe o exercício efetivo 
do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos 
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. 
 d) Embora seja inconstitucional a cobrança de taxas de iluminação pública, por 
não se tratar de serviço específico e divisível, a Emenda Constitucional n° 
39/2002, outorgou à União, Estados e Municípios a competência para a 
instituição de contribuição destinada ao custeio do serviço de iluminação 
pública. 
Comentários: 
a) Errada – A questão fala inicialmente sobre a possibilidade de instituição de 
imposto residual, e diz que as exigências para instituição do imposto residual 
são as mesmas para a instituição das contribuições residuais que aprendemos 
nessa aula. Essa afirmativa é verdadeira, tanto é que o próprio dispositivo que 
autoriza a instituição da contribuição residual diz que essa deve prestar 
obediência ao disposto no artigo 154, I que é o imposto residual. 
Art. 195 - § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no 
art. 154, I. 
b) Errada – Todos os entes podem instituir contribuição de melhoria quando 
realizarem a obra pública. 
c) Errada – Essa está de acordo com a previsão para taxas que só podem ser 
instituídas em relação ao exercício regular do poder de polícia ou a prestação 
efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao 
contribuinte ou postos à sua disposição 
d) Correta – A COSIP veio sim por meio de Emenda Constitucional, mas sua 
instituição só pode ser feita por Município ou por DF. 
Gabarito 19: D 
 
 
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20. (FCC/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal/2014) Na iminência ou no caso de 
guerra 
a) civil ou externa, a União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias dela 
decorrentes. 
b) civil ou externa, a União, os Estados e o Distrito Federal poderão instituir, 
por meio de lei complementar, tributos extraordinários compreendidos ou não 
em sua competênciatributária para atender a despesas extraordinárias, os 
quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
c) externa, a União, os Estados e o e o Distrito Federal, mediante lei ordinária 
poderão instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas 
extraordinárias dela decorrentes. 
d) externa ou convulsão social de natureza grave, a União poderá instituir, por 
meio de lei complementar, tributos extraordinários, compreendidos ou não em 
sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, 
cessadas as causas de sua criação. 
e) externa, a União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios, para atender a despesas extraordinárias dela decorrentes. 
Comentários: 
Conforme o art. 148 da CF, a competência para instituir empréstimos 
compulsórios é exclusiva da União e deve ser por meio de Lei Complementar. 
E os empréstimos compulsórios só podem ser instituídos em casos de: 
• guerra externa ou sua iminência (não inclui guerra civil); 
• calamidade pública; 
• investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. 
 
Gabarito 20: E 
Situações ensejadoras 
do Empréstimo 
Compulsório
Despesa 
Extraordinária
calamidade pública
guerra externa ou 
iminência 
Investimento Público
caráter urgente
relevante interesse 
nacional
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21. (FCC/AL-PE/Analista/2014) São características inaplicáveis ao 
regime jurídico constitucional das contribuições de intervenção no domínio 
econômico, 
a) a instituição por meio de lei ordinária federal. 
b) a observância aos princípios de anterioridade anual e nonagesimal. 
c) a possibilidade de a lei ordinária que as instituir estipular prazos próprios 
referentes à prescrição e decadência tributárias. 
d) a instituição reservada à União. 
e) as receitas afetadas à destinação específica. 
Comentários: 
a) Errada – As contribuições de intervenção podem ser instituídas por meio de 
lei ordinária federal. 
b) Errada – As CIDEs se submetem aos princípios da anterioridade anual e da 
anterioridade de 90 dias. 
c) Correta – A própria Constituição estabelece que prazos prescricional e 
decadencial precisam ser estipulados por lei complementar, portanto, lei 
ordinária que institui CIDE Não pode estipular esse tipo de situação. Essa é a 
nossa resposta, já que o enunciado pediu a uma característica não aplicável ao 
caso. 
d) Errada – A União é um ente competente para instituir CIDE. 
e) Errada – É tributo de arrecadação vinculada, por isso as receitas 
provenientes dessa exação possuem sim destinação específica. 
Gabarito 21: C 
 
22. (FCC/Prefeitura de Cuiabá-MT/Procurador/2014) Considere as seguintes 
afirmações: 
I. Compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir 
contribuições de intervenção no domínio econômico, observados os princípios 
da legalidade e da anterioridade, como previsto na Constituição Federal. 
II. Tendo em vista a proximidade da Copa do Mundo e sendo Cuiabá uma das 
cidades-sede escolhidas para a realização de jogos do mundial, verificou-se a 
necessidade urgente de ampliação da sua rede de transporte de passageiros. 
Para fazer face aos custos deste investimento, considerado de caráter urgente, 
o Município de Cuiabá poderia, mediante lei complementar municipal, instituir 
empréstimo compulsório, desde que observado o princípio da anterioridade. 
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III. A cobrança da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, 
passível de instituição pelo município de Cuiabá, pode ser feita na fatura de 
consumo de energia elétrica. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 a) II e III. 
 b) I e III. 
 c) III. 
 d) II. 
 e) I. 
Comentários: 
I - Errada - Apenas a União tem competência para instituir as contribuições de 
intervenção no domínio econômico, essas contribuições devem respeitar o 
princípio da anterioridade anual e nonagesimal 
II – Errada - Município não pode instituir empréstimo compulsório, não há essa 
permissão constitucional, apenas União pode instituir esse tributo. 
III – Correta – A COSIP é um tipo de contribuição a ser instituída pelos 
Municípios e pode ser cobrada na fatura de energia elétrica. 
Gabarito 22: C 
 
23. (FCC/TCE-PI/Assessor/2014) Um determinado município brasileiro, 
criado a partir do desmembramento territorial de outro município, depois de 
promover suas primeiras eleições municipais e eleger seus vereadores, reuniu-
se em sessão na Câmara de Vereadores recém-criada, para deliberar a respeito 
dos principais assuntos de interesse do município. Como não poderia deixar de 
ser, as discussões preponderantes envolveram a instituição dos tributos de sua 
competência. 
I. O vereador “A” elaborou quatro projetos de lei ordinária, instituindo, 
respectivamente, o ISSQN, o ITBI, o ITCMD e o IPTU. 
II. O vereador “B” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo a contribuição 
para custeio do serviço de iluminação pública. 
III. O vereador “C” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo contribuição de 
melhoria, decorrente de obra pública que, embora não tenha acarretado a 
valorização dos imóveis de uma determinada região do município, aumentou 
extraordinariamente a clientela dos comerciantes dessa região, chegando a 
triplicar o faturamento dessas empresas. 
IV. O vereador “D” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo empréstimo 
compulsório com a finalidade de realizar investimento público de caráter urgente 
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e de relevante interesse municipal, sem observância do princípio da 
anterioridade. 
V. O vereador “E” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo contribuição a 
ser cobrada dos servidores do município recém- criado, com a finalidade de 
custear, em benefício desses servidores, o regime previdenciário para titulares 
de cargos efetivos, com alíquota igual à da contribuição dos servidores titulares 
de cargos efetivos da União. 
Com base nas informações acima, e com fundamento na interpretação conjunta 
dos dispositivos da Constituição Federal e do Código Tributário Nacional, é 
correto afirmar que 
 a) os quatro projetos de lei apresentados pelo vereador “A” poderão ser 
convertidos em lei, pois todos aqueles impostos são de competência municipal, 
mas o projeto de lei do vereador “B” não poderá, porque o custeio de serviço 
de iluminação pública deve ser feito mediante a instituição de taxa de 
competência estadual. 
 b) o projeto de lei apresentado pelo vereador “C” poderá ser convertido em 
lei, porque a atividade comercial do seu estabelecimentofoi valorizada em 
decorrência da obra pública, enquanto o projeto de lei do vereador “D” só poderá 
ser convertido em lei, se for observado o princípio da anterioridade. 
 c) o projeto de lei apresentado pelo vereador “E” poderá ser convertido em lei, 
porque essa contribuição pode efetivamente ser instituída pelos municípios, mas 
o projeto de lei do vereador “A”, que institui o ITCMD, não poderá, porque esse 
imposto não é de competência municipal. 
 d) o projeto de lei apresentado pelo vereador “B” poderá ser convertido em 
lei, porque os municípios têm competência para instituir essa contribuição, mas 
o projeto de lei apresentado pelo vereador “C” não poderá ser convertido em 
lei, porque a contribuição de melhoria, diferentemente das demais contribuições 
previstas na Constituição Federal, deve ser instituída por decreto. 
 e) o projeto de lei apresentado pelo vereador “D” só poderia ser convertido 
em lei, se ele houvesse apresentado projeto de lei complementar e observado 
o princípio da anterioridade, enquanto que o projeto de lei apresentado pelo 
vereador “E” só poderia ser convertido em lei, se a alíquota da contribuição a 
ser criada fosse inferior à alíquota da contribuição dos ser- vidores federais. 
Comentários: 
I – Dentre os quatro projetos do vereador “A”, apenas um deles não poderá ser 
convertido em lei. O projeto de lei que institui o IPTU, o ITBI e o ISS poderão 
virar lei, no entanto, o que cria o ITCMD não pode prevalecer, já que se trata 
de imposto de competência estadual. 
II - Projeto de lei do vereador “B” pode ser convertido em lei, já que a COSIP 
é um tributo de competência municipal. 
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III - Projeto de lei do vereador “C” que visa instituir contribuição de melhoria 
não pode virar lei, já que não ocorreu um dos pressupostos essenciais que 
ensejam a cobrança da contribuição que é a valorização imobiliária. Melhorar a 
clientela dos comerciantes não pressupõe a instituição de contribuição de 
melhoria. 
IV - O vereador “D” fez um projeto de lei que não tem cabimento, já que o 
empréstimo compulsório é de competência exclusiva da União, município não 
pode instituir empréstimo compulsório. 
V - Essa intenção do vereador “E” é plenamente possível, já que há previsão 
constitucional para esse tipo de contribuição social previdenciária a ser cobrada 
dos servidores de cargos efetivos do município. 
Diante dessas considerações vamos analisar as alternativas: 
a) Errada –Como dito, um dos projetos do vereador “A” não poderá prevalecer, 
tal projeto do vereador “B” pode sim ser aprovado. 
b) Errada – o projeto do vereador “C” não deve prevalecer. 
c) Correta – De acordo com os comentários acima percebemos que essa é a 
nossa resposta. 
d) Errada – O projeto do vereador “B” pode sim virar lei e a justificativa para a 
não instituição do projeto do vereador “C” dessa alternativa não está correta, 
já que esse não é o motivo pelo qual a contribuição de melhoria não pode ser 
instituída. 
e) Errada – Não há necessidade para que o projeto do vereador “D” seja feito 
por lei complementar e, realmente, caso o projeto do vereador “E” tivesse 
alíquota de contribuição inferior a dos servidores federais o projeto não poderia 
prevalecer. 
Gabarito 23: C 
 
24. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) A contribuição social para a seguridade 
social se adequa às limitações constitucionais ao poder de tributar, previstas no 
Sistema Tributário Nacional, da seguinte forma: 
a) Não se submete à regra da anterioridade anual, mas só pode ser exigida 
noventa dias da data da publicação da lei que a houver instituído ou modificado. 
b) Não se submete à regra da legalidade, podendo ser instituída ou modificada 
por ato do Poder Executivo, hipótese em que não se submeterá também à regra 
da anterioridade anual. 
c) Deve obediência às regras da anterioridade anual e nonagesimal, bem assim 
à regra da legalidade, só podendo ser criada ou modificada por lei e exigida 
noventa dias após o exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei. 
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d) Deve obediência à regra da anterioridade anual, só podendo ser exigida no 
exercício financeiro àquele em que a lei instituidora ou modificadora foi 
publicada. 
e) Por não ter natureza tributária, não se submete às limitações constitucionais 
ao poder de tributar, razão pela qual pode ser criada e modificada por medida 
provisória. 
Comentários: 
a) Correta – Essa já é a nossa resposta. De fato, a contribuição social para a 
seguridade social é exceção ao princípio da anterioridade de exercício, mas se 
submete à anterioridade nonagesimal. 
b) Errada – A contribuição social para a seguridade social obedece ao princípio 
da legalidade. CUIDADO! Em virtude do art. 3º do CTN, nenhum tributo pode 
ser instituído/criado por ato do Poder Executivo! 
c) e d) Erradas – Como vimos nas letras A e B, a contribuição social para a 
seguridade social é exceção ao princípio da anterioridade de exercício, mas se 
submete à anterioridade nonagesimal e ao princípio da legalidade. 
e) Errada – A contribuição social para a seguridade social tem natureza tributária 
e se submete às limitações ao poder de tributar, com exceção do princípio da 
anterioridade anual. 
Gabarito 24: A 
 
25. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) Considerando as contribuições, é 
correto afirmar: 
 a) É inconstitucional vincular o produto da arrecadação às contribuições 
sociais. 
 b) É a destinação do produto da arrecadação que preserva a natureza 
constitucional das contribuições sociais. 
 c) Contribuição social que tenha por fato gerador o lucro é inconstitucional, 
pois lucro está inserido no conceito de renda, fato gerador do imposto de renda. 
 d) Só é possível existirem contribuições de intervenção no domínio econômico 
com finalidades distintas, se tiverem a mesma hipótese de incidência e base de 
cálculo. 
 e) A contribuição de melhoria, enquanto contribuição social, deve 
necessariamente ter receita vinculada, qual seja, a obra pública que justificou 
sua instituição. 
Comentários: 
a) Errada – A contribuição social para a seguridade social é tributos em que sua 
arrecadação está destinada e vinculada a um fim específico. 
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Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes 
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
b) Correta – É exatamente essa destinação que mantém a constitucionalidade 
do tributo conhecido com contribuiçãosocial. 
c) Errada – Existe sim contribuição social sobre o lucro. 
d) Errada – A União pode instituir contribuições sócias residuais que não podem 
ter mesma hipótese de outra contribuição. 
e) Errada – Contribuição de melhoria não deve ser considerada uma contribuição 
social. 
Gabarito 25: B 
 
26. (FCC/Prefeitura de São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) A 
realização de obras públicas, que transformaram uma região anteriormente 
pantanosa em um belo e aprazível parque, ocasionou a valorização da maior 
parte dos imóveis localizados em suas proximidades, da seguinte maneira: 
- o imóvel "A", que valia R$ 4.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício de valorização de 200%, passando a valer R$ 
12.000.000,00. 
- o imóvel "B", que valia R$ 3.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício da valorização de 100%, passando a valer R$ 
6.000.000,00. 
- o imóvel "C", que valia R$ 2.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício da valorização de 50%, passando a valer R$ 
3.000.000,00. 
- o imóvel "D" não teve valorização alguma em decorrência das obras 
realizadas. 
Obs.: Todos os quatro imóveis têm a mesma área de terreno e o que determinou 
a diferença nos fatores de absorção do benefício da valorização foram elementos 
alheios à dimensão do terreno. 
O custo total da obra foi orçado em R$ 6.000.000,00 e a referida contribuição 
deverá custeá-la integralmente. 
Com base nessas informações e considerando que o município em questão 
editou lei ordinária estabelecendo a cobrança de contribuição de melhoria para 
fazer face ao custo dessa obra, é correto afirmar que 
a) os proprietários dos imóveis "A", "B", "C" e "D" deverão pagar contribuição 
de melhoria, pois estão na zona beneficiada. 
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b) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C" deverão pagar contribuição de 
melhoria, desde que a fixação das bases de cálculo e dos fatos geradores 
respectivos sejam estabelecidos por lei complementar. 
c) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C", que tiveram seus imóveis 
efetivamente valorizados com a obra, deverão ratear integralmente o valor de 
custo da obra, com base na área do terreno de cada um deles, cabendo a cada 
um o valor de R$ 2.000.000,00. 
d) a municipalidade poderá exigir, cumulativamente, de todos os quatro 
proprietários, contribuição de melhoria em valor igual ao da valorização de seus 
respectivos imóveis, cabendo ao imóvel "A" pagar R$ 8.000.000,00, ao imóvel 
"B" pagar R$ 3.000.000,00, ao imóvel "C" pagar R$ 1.000.000,00 e não 
cabendo nada a "D", perfazendo um total de R$ 12.000.000,00. 
e) a municipalidade poderá exigir do proprietário do imóvel "C" contribuição de 
melhoria no valor de R$ 500.000,00, mesmo que seu imóvel tenha sido 
valorizado em R$ 1.000.000,00, desde que o limite total da exigência referente 
ao custo da obra não ultrapasse R$ 6.000.000,00. 
Comentários: 
Vejam que essa questão imensa é bastante semelhante à outra questão já 
apresentada durante a nossa aula. A cobrança da questão novamente é o 
cumprimento dos limites na cobrança da contribuição de melhoria. 
Relembrando, devemos observar DOIS limites: 
1º) O valor total cobrado dos contribuintes não pode ultrapassar o custo total 
da obra: 6 milhões. Esse é o limite TOTAL. 
CUIDADO! A soma das valorizações dos imóveis é 12 milhões. Entretanto, o 
Estado gastou apenas 6 milhões, então ele não pode arrecadar mais do que 
gastou, por isso o limite máximo é 6 milhões. 
2º) O valor cobrado separadamente de cada imóvel não pode exceder o 
montante da respectiva valorização. Por exemplo, no caso do imóvel II, não se 
pode exigir mais do que 3 milhões. Esse é o limite INDIVIDUAL. 
Assim, vamos às alternativas: 
a) Errada – Como o imóvel “D” não teve valorização em decorrência da obra, 
não ocorreu o fato gerador da contribuição de melhoria. 
b) Errada – Não há exigência de Lei Complementar para instituição de 
contribuição de melhoria. 
c) Errada – Essa alternativa contém dois erros: 1º) A valorização do imóvel C 
(limite individual) é de R$ 1 milhão, por isso não podem ser cobrados R$ 2 
milhões; 2º) Área do terreno não é base de cálculo para contribuição de 
melhoria. O rateio do custo da obra é feito com base no fator individual de 
valorização de cada imóvel (art. 82, § 1º, CTN). 
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d) Errada – Nessa alternativa está sendo cobrado mais do que foi gasto com a 
obra, desrespeitando o limite global de R$ 6 milhões. 
e) Correta – Essa é a nossa resposta! Por eliminação chegaríamos novamente 
à resposta ganhando tempo precioso na hora da prova, mas vejamos como é 
feito o cálculo do rateio dos valores a serem pagos a título de contribuição de 
melhoria: 
O imóvel A valorizou 8 milhões e a soma de todas valorizações foi 12 milhões. 
Logo, a porcentagem que pode ser cobrada deste imóvel é de 8/12 do gasto 
total, o qual é de 6 milhões. Assim temos: (8/12)*6 milhões = 4 milhões. 
O imóvel B valorizou 3 milhões e a soma de todas valorizações foi 12 milhões. 
Logo, a porcentagem que pode ser cobrada deste imóvel é de 3/12 do gasto 
total, o qual é de 6 milhões. Assim temos: (3/12)*6 milhões = 1 milhão e meio. 
O imóvel C valorizou 1 milhão e a soma de todas valorizações foi 12 milhões. 
Logo, a porcentagem que pode ser cobrada deste imóvel é de 1/12 do gasto 
total, o qual é de 6 milhões. Assim temos: (1/12)*6 milhões = meio milhão 
Gabarito 26: E 
 
27. (FCC/TCE-PR/Analista de Controle/2011) A contribuição de 
melhoria 
a) Tem por finalidade gerar receita para realização de obra pública que deverá 
ser concluída até o exercício financeiro seguinte ao da sua arrecadação. 
b) Tem como base de cálculo o acréscimo de valor que a obra resultar para cada 
imóvel beneficiado, que representa o limite individual para cobrança desse 
tributo. 
c) Tem por fato gerador serviço público ou obra pública que gere valorização 
imobiliária, tal qual o serviço de pavimentação asfáltica e o serviço de 
saneamento básico. 
d) Tem sua instituição por competência concorrente dos Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
e) Pode ser exigida antes, durante ou depois da realização da obra pública ou 
do serviço, por se tratar de um tributo de receita vinculada. 
Comentários: 
a) Errada – O fato gerador da contribuição de melhoria é a valorização 
imobiliária decorrente de obra pública. Assim, o objetivo desse tributo é fazer 
retornar ao poder público o valor gasto com a obra, e não angariar valores para 
executá-la. 
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b) Correta – Conforme o art. 81 do CTN, deve-se respeitar olimite individual de 
valorização para cada imóvel, admitindo-se que a base de cálculo seja o 
acréscimo resultante da obra. 
c) Errada – A contribuição de melhoria não tem como fato gerador serviços 
públicos; apenas valorização imobiliária decorrente de obras públicas. 
d) Errada – A competência para instituição da contribuição de melhoria é 
comum, podendo ser criada pela U, E, DF, M. 
e) Errada – Antes da obra não se pode aferir se houve valorização imobiliária, 
logo não há fato gerador para cobrança de contribuição de melhoria. 
Gabarito 27: B 
 
28. (FCC/Prefeitura de Teresina-PI/Procurador/2010) NÃO é competência 
municipal a instituição de 
 a) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 
 b) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título 
oneroso. 
 c) imposto sobre a propriedade territorial urbana. 
 d) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime 
previdenciário próprio. 
 e) contribuição de melhoria. 
Comentários: 
O único tributo que não é de instituição dos Municípios, dentre as opções da 
questão, é a contribuição corporativa que tem a União como ente competente a 
instituir. O ITBI, o IPTU, a contribuição dos servidores e as contribuições de 
melhoria são tributos que podem ser instituídos pelos Municípios. 
Gabarito 28: A 
 
29. (FCC/DPE-SP/Defensor/2010) Nos termos do artigo 148, inciso I da 
Constituição Federal, a União poderá, mediante lei complementar, instituir 
empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias, sem sujeição 
ao princípio da anterioridade tributária, anual e nonagesimal, em situação de 
 a) relevante interesse nacional. 
 b) investimento público de caráter urgente. 
 c) ameaça de calamidade pública. 
 d) temor de perturbação da ordem interna. 
 e) iminência de guerra externa. 
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Comentários: 
Temos que entender que os empréstimos compulsórios podem ser instituídos 
em situações distintas, e existe diferença em relação à aplicação do princípio da 
anterioridade. O empréstimo compulsório que decorra de guerra externa ou sua 
eminência não precisa se sujeitar ao princípio da anterioridade. 
Gabarito 29: E 
 
30. (FCC/AL-SP/Agente/2010) Alguns tributos só podem ser instituídos 
por lei complementar, por disposição constitucional expressa. Se enquadram 
nesta hipótese 
 a) os impostos extraordinário e residual. 
 b) a contribuição de intervenção no domínio econômico e o empréstimo 
compulsório. 
 c) o imposto residual e o empréstimo compulsório. 
 d) o empréstimo compulsório e o imposto extraordinário. 
 e) a contribuição social e a contribuição de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas. 
Comentários: 
A regra de instituição de tributos é por meio de lei ordinária, porém há 4 tributos 
que precisam de lei complementar. O Imposto sobre grandes fortunas, o 
empréstimo compulsório, o imposto residual e a contribuição residual. 
Gabarito 30: C 
 
31. (FCC/SEFIN-RO/Auditor Fiscal/2010) Sobre as características das 
espécies de tributos, é correto afirmar que 
 a) o empréstimo compulsório é um tributo de competência comum e pode ser 
instituído por medida provisória em caso de investimento urgente. 
 b) a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é de 
competência exclusiva dos Estados e Distrito Federal. 
 c) imposto é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma 
atividade estatal. 
 d) taxa é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma obra 
pública. 
 e) contribuição de melhoria é uma espécie de tributo vinculado a uma prévia 
atividade estatal, qual seja, obra pública. 
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a) Errada – Empréstimo compulsório é de competência exclusiva da União, pois 
só ela pode instituir esse tributo. Só pode ser instituído por meio de lei 
complementar. Não pode por medida provisória. 
b) Errada – A COSIP é de competência dos Municípios. 
c) Errada – O imposto tem como fato gerador uma situação sem relação com 
alguma atividade estatal. 
d) Errada – Taxa tem por fato gerador serviço público ou poder de polícia. 
e) Correta – A obra pública realizada pelo ente pode ensejar cobrança do tributo 
contribuição de melhoria. 
Gabarito 31: E 
 
32. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) Os Empréstimos 
Compulsórios 
 a) poderão ser instituídos para atender às despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, não 
sendo necessária, nesses casos, a observância ao princípio da anterioridade. 
 b) poderão ser instituídos no caso de investimento público de caráter urgente 
e de relevante interesse nacional, não sendo necessária, nesse caso, a 
observância ao princípio da anterioridade. 
 c) são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, observando-se a competência material de cada um desses entes 
políticos. 
 d) têm sua cobrança suprimida, gradativamente, quando cessadas as causas 
de sua criação. 
 e) em decorrência das razões de urgência e de relevância para sua instituição, 
a aplicação dos recursos provenientes do Empréstimo Compulsório desvinculada 
da despesa que fundamentou sua instituição. 
Comentários: 
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Gabarito 32: A 
 
33. (FCC/DPE-PA/Defensor/2009) Município institui contribuição de 
melhoria no valor de trezentos reais, para todos os contribuintes, em razão de 
obra pública de calçamento de vias públicas municipais realizada no exercício 
de 2008. Esta contribuição de melhoria é 
 a) indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em 
razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada 
imóvel teve de valorização em razão da obra pública. 
 b) devida, por ter por fato gerador obra pública. 
 c) devida, porque o Município tem direito a se reembolsar das obras públicas 
que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes. 
 d) indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra. 
 e) indevida, porque obra de calçamento público não pode ser cobrada dos 
moradores. 
Comentários: 
A contribuição de melhoria só pode ser instituída se a obra pública gerar 
valorização imobiliária, e só pode ser cobrada dos contribuintes que foram 
beneficiados por essa obra, então, não pode cobrar esse tributo de todos os 
contribuintes. Por isso, essa contribuição de melhoria é indevida, porque não 
EMPRÉSTIMOS
COMPULSÓRIOS
Competência exclusiva da União
Instituído somente por Lei Complementar
ProvisóriosLei instituidora deve determinar 
prazo de duração
Restituíveis
Lei instituidora deve determinar 
forma de devolução
Recursos arrecadados vinculados com a despesa que 
fundamentou sua instituição.
Princípio da 
Anterioridade
Obedece
Investimento 
público urgente e 
de relevante 
interesse nacional
Exceção
Guerra externa 
(ou sua 
iminência)
Calamidade 
pública
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está sendo cobrada de maneira individualizada em razão da valorização 
imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada imóvel teve de 
valorização em razão da obra pública. 
Gabarito 33: A 
 
34. (FCC/TCE-AL/Procurador/2008) São tributos de competência da 
União, EXCETO a contribuição 
 a) de melhoria. 
 b) social para a seguridade social. 
 c) para o custeio do serviço de energia elétrica. 
 d) de intervenção no domínio econômico. 
 e) de interesse de categorias profissionais. 
Comentários: 
A União pode instituir contribuição de melhoria, contribuição para o custeio da 
seguridade social, a de intervenção no domínio econômico e a contribuição de 
interesse de categorias profissionais. A União não pode instituir contribuição 
para o custeio do serviço de energia elétrica. 
Gabarito 34: C 
 
35. (FCC/TCE-AL/Procurador/2008) O Governo Federal, pretendendo 
criar nova fonte de receita tributária, dentro do mesmo exercício financeiro, 
para cobrir despesa extraordinária decorrente de calamidade pública de âmbito 
nacional, devidamente reconhecida por decreto presidencial, deverá se valer da 
seguinte espécie tributária: 
 a) contribuição social residual, mediante medida provisória. 
 b) imposto extraordinário, mediante medida provisória. 
 c) imposto residual, mediante medida provisória. 
 d) contribuição de intervenção no domínio econômico, mediante decreto. 
 e) empréstimo compulsório, mediante lei complementar. 
Comentários: 
A despesa extraordinária decorrente de calamidade pública é situação que 
enseja a criação de empréstimo compulsório a ser instituído por lei 
complementar. 
Gabarito 35: E 
 
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36. (FCC/TCE-SP/Auditor/2008) Os empréstimos compulsórios 
 a) são tributos instituídos pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal. 
 b) podem ser criados por lei complementar com a finalidade de enxugamento 
da moeda em circulação na economia, desde que sejam restituídos no prazo de 
dois anos. 
 c) são instituídos por Decreto, para atender a despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública ou guerra externa ou sua iminência. 
 d) podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os houver instituído em casos de despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública ou guerra externa. 
 e) são tributos instituídos pela União, por meio de lei ordinária, observando-
se o princípio da anterioridade. 
Comentários: 
a) Errada – Estados e DF não podem instituir empréstimos compulsórios. 
b) Errada – Não há essa estipulação de enxugamento da moeda e nem prazo 
específico de dois anos. 
c) Errada – Decreto não pode instituir empréstimos compulsórios. 
d) Correta – Nos casos de despesa em função de guerra ou calamidade o 
empréstimo não precisa respeitar a anterioridade. 
e) Errada - Lei ordinária não pode criar. 
Gabarito 36: D 
 
 
 
 
Contemplada a resolução dos exercícios, despeço-me na paz de Jesus. 
Segue abaixo a lista dos exercícios vistos nessa aula. 
Abraço 
Cadu Carrilho
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1. (FCC/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal/2014) O Estado do Rio de Janeiro 
decidiu realizar obras públicas para conter as enchentes que assolavam um 
determinado município hipotético de seu território. Essas obras consistiam em 
elevar as margens do Rio que banhava esse município e incluíam, em 
decorrência disso, a abertura de vias públicas largas e modernas, recuperação 
da região degradada e, inclusive, a realização de obras de paisagismo. As obras 
públicas a serem realizadas foram orçadas em R$ 250 mil, valor esse a ser 
integralmente financiado por contribuição de melhoria. Estudos efetuados 
demonstraram que a zona a ser beneficiada pelas obras abrangeria cinco 
imóveis da região, sendo que a valorização média esperada desses imóveis seria 
de 20%. Com base nisso, o Estado promoveu o lançamento da contribuição de 
melhoria, cobrando, de cada um dos cinco imóveis localizados na região 
beneficiada, contribuição de melhoria equivalente a 20% do valor do imóvel, 
resultando na seguinte situação: 
Considerando as informações acima, é correto afirmar: 
a) Todos os cinco imóveis deveriam pagar contribuição de melhoria, pois as 
obras realizadas trouxeram vários tipos de benefícios à região, como, por 
exemplo, o fim das enchentes e o embelezamento da área. 
b) O Estado poderá cobrar contribuição de melhoria de todos os imóveis que se 
valorizam em decorrência da obra em questão, tendo como único valor máximo 
limite, para essa cobrança, o montante equivalente à valorização que cada 
imóvel sofreu em decorrência das obras realizadas. 
c) Embora os imóveis valorizados em decorrência da obra em questão tenham 
tido uma valorização média de 20%, o Estado poderá cobrar, de todos eles, 
linearmente, contribuição de melhoria calculada com base na aplicação do 
percentual de 18% sobre o valor do imóvel antes da realização da obra. 
d) Se o fator individual de valorização do imóvel II, apurado com base na 
legislação própria, fosse igual a 0,074 (ou 7,4%), a contribuição de melhoria 
relativa a esse imóvel poderia ser determinada e, posteriormente, lançada e 
Imóvel Valia (R$) 
Contribuição 
de Melhoria 
Cobrada (R$) 
Valorização efetiva, 
constatada em razão da 
obra 
I 100 mil 20 mil Não teve valorização alguma 
II 200 mil 40 mil Passou a valer 220 mil 
III 300 mil 60 mil Passou a valer 345 mil 
IV 400 mil 80 mil Passou a valer 480 mil 
V 500 mil 100 mil Passou a valer 625 mil 
5 – Lista de Exercícios 
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cobrada, mediante o rateio do custo total da obra por esse fator individual de 
valorização (art. 82, § 1º, CTN). 
e) Considerando que a valorização do imóvel V (R$ 125 mil) é equivalente a 
46,29% da soma totaldas valorizações individuais de cada imóvel (R$ 270 mil), 
o Estado poderá aplicar esse índice de 46,29% sobre o valor do imóvel antes da 
valorização, para fins de cálculo do valor da contribuição de melhoria por ele 
devida. 
 
2. (FGV/Prefeitura Niterói/Agente Fazendário/2015) É motivo que 
possibilite à União instituir empréstimo compulsório a necessidade de: 
 a) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de guerra interna; 
 b) enfrentar conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo; 
 c) atender a despesas ordinárias, decorrentes de guerra interna; 
 d) realizar investimento público de caráter urgente e de relevante interesse 
nacional; 
 e) atender a despesas extraordinárias, decorrentes de conflito armado no 
interior do país. 
 
3. (CONSULPLAN/TJ-MG/Notário/2017) Compete exclusivamente à 
União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de 
interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua 
atuação nas respectivas áreas. Sobre as contribuições sociais e de intervenção 
no domínio econômico, é INCORRETO afirmar que: 
a) Incidirão sobre a importação de serviços. 
b) Poderão ter alíquotas específicas, tendo por base a unidade de medida 
adotada. 
c) Incidirão sobre a importação de produtos estrangeiros. 
d) Poderão ter alíquotas ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita 
bruta ou o valor da operação e, no caso de importação e de exportação, o valor 
aduaneiro 
 
4. (CESPE/TCE-PR/Auditor/2016) Município pode instituir contribuição 
previdenciária incidente sobre a remuneração dos servidores públicos 
municipais para custeio do regime próprio de previdência, devendo, entretanto, 
os trabalhadores temporários e comissionados contribuir para o RGPS. 
 
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5. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) A Constituição Federal dispõe, acerca 
das Contribuições Sociais, que 
 a) somente podem ser instituídas por lei complementar. 
 b) têm por finalidade única custear a previdência social. 
 c) a contribuição de intervenção no domínio econômico tem por fato gerador 
a regulação da economia e por finalidade gerar recursos para a seguridade 
social. 
 d) a contribuição social do empregador não tem natureza tributária, sendo um 
encargo trabalhista de natureza salarial. 
 e) a contribuição social para a seguridade social tem por finalidade gerar 
recursos para a saúde, previdência e assistência social, sendo tributo de receita 
vinculada. 
 
6. (FCC/TJ-CE/Juiz/2014) De acordo com a Constituição Federal, a 
alíquota da contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às 
atividades de importação ou comercialização de petróleo e de seus derivados, 
de gás natural e de seus derivados e de álcool combustível - CIDE-
COMBUSTÍVEL - poderá ser 
a) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, aplicando-se 
à tributação do gás natural e de seus derivados os princípios da legalidade, 
noventena e anterioridade. 
b) aumentada e restabelecida por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe 
aplicando o princípio da legalidade. 
c) reduzida e aumentada por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe 
aplicando o princípio da noventena. 
d) reduzida e aumentada por ato dos Poderes Executivos dos Estados e do 
Distrito Federal, não se lhe aplicando o princípio da irretroatividade. 
e) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, não se lhe 
aplicando o princípio da anterioridade. 
 
7. (CESPE/Prefeitura Fortaleza/Procurador/2017) Os municípios e o 
DF têm competência para instituir contribuição para o custeio do serviço de 
iluminação pública, tributo de caráter sui generis, diferente de imposto e de 
taxa. 
 
8. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) Relativamente às 
contribuições discriminadas na Constituição Federal, compete 
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 a) exclusivamente à União instituir contribuições sociais, que incidirão, 
inclusive, sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços. 
 b) à União, aos Estados e aos Municípios instituir contribuições de interesse 
das categorias econômicas que atuam em seus respectivos territórios. 
 c) exclusivamente à União instituir contribuição, cobrada de seus servidores, 
para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário próprio. 
 d) exclusivamente à União instituir contribuições de intervenção no domínio 
econômico, que incidirão, inclusive, sobre as receitas decorrentes de 
exportação. 
 e) à União e aos Estados instituir contribuições de interesse das categorias 
profissionais que atuam em seus respectivos territórios. 
 
9. (FCC/SEGEP-MA/Técnico da Receita/2016) Um Município brasileiro 
criou, por meio de lei, uma determinada exação, a ser paga pelos habitantes 
daquele Município, em decorrência da realização de obra pública que culminou 
com o incremento do turismo na cidade e que também aumentou o faturamento 
do comércio da região. À luz das normas do Código Tributário Nacional e da 
Constituição Federal, interpretadas sistematicamente, essa exação 
 a) denomina-se taxa e esse Município tem competência para instituí-lo. 
 b) é inconstitucional. 
 c) denomina-se contribuição social e esse Município tem competência para 
instituí-lo. 
 d) denomina-se contribuição de melhoria e esse Município tem competência 
para instituí-lo. 
 e) denomina-se imposto e esse Município tem competência para instituí-lo. 
 
10. (FCC/Prefeitura de Teresina-PI/Auditor Fiscal/2016) Um 
Município brasileiro foi beneficiado com as seguintes obras, no exercício de 
2015: 
I. Construção de uma fábrica de laticínios, por grupo econômico privado, cuja 
produção será destinada à exportação, e que acabou por gerar centenas de 
empregos para os munícipes, aumentando sensivelmente sua renda e 
valorizando os imóveis próximos à fábrica. 
II. Implantação de uma escola e de um posto de saúde em bairro da periferia, 
por iniciativa do governo estadual, as quais implicaram valorização dos imóveis 
localizados em sua proximidade. 
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III. Construção de um porto fluvial pelo governo municipal, para escoar a 
produção de laticínios que serão produzidos no Município, o que acabou por 
valorizar os imóveis que circundam esse porto, em um raio de dois quilômetros. 
IV. Construção de uma balança rodoviária de cargas, em rodovia municipal, 
para evitar o trânsito de veículos com excesso de peso nos limites do Município. 
Em razão dos benefícios trazidos pela realização dessas obras, o referido 
Município, observada a disciplina legal estabelecida pelo CódigoTributário 
Nacional a respeito da contribuição de melhoria, poderá lançar e cobrar esse 
tributo em relação a 
 a) I e IV, apenas. 
 b) II e III, apenas. 
 c) III, apenas. 
 d) I, II, III e IV. 
 e) II, apenas. 
 
11. (FCC/Prefeitura de Teresina-PI/Advogado/2016) Caso um 
determinado Município brasileiro decida instituir, em seu território, contribuições 
previstas na Constituição Federal, ele poderá fazê-lo em relação às contribuições 
 a) para o custeio do regime previdenciário próprio dos servidores titulares de 
cargos efetivos desse Município, cobrada desses servidores e em benefício 
deles, bem como contribuições de interesse das categorias profissionais em 
atividade neste Município. 
 b) para o custeio do serviço de iluminação pública, desde que o Estado em que 
se localiza esse Município não a tenha instituído, mas não poderá instituir 
contribuições de interesse das categorias econômicas em atuação neste 
Município. 
 c) de intervenção no domínio econômico em âmbito municipal, bem como 
contribuições de melhoria, decorrentes de obras realizadas no Município. 
 d) de melhoria, decorrentes de obras públicas realizadas pelo poder público 
municipal, mas não poderá instituir contribuições sociais de intervenção no 
domínio econômico, em âmbito Municipal. 
 e) para o custeio do regime previdenciário dos servidores federais, estaduais 
e municipais, titulares de cargos efetivos e que atuem nas respectivas 
repartições públicas localizadas neste Município. 
 
12. (FCC/ELETROBRAS/Administração/2016) De acordo com as 
disposições constitucionais e legais aplicáveis à espécie, a contribuição de 
melhoria 
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 a) não se insere na categoria de tributo, sendo equiparável à tarifa ou preço 
público, podendo ser instituída em função da disponibilização de utilidades 
públicas. 
 b) somente pode ser instituída em situação de calamidade pública que exija 
auxílio impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis. 
 c) é de competência exclusiva da União, constituindo instrumento de 
intervenção no domínio econômico, possuindo caráter progressivo. 
 d) tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público 
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. 
 e) pode ser instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra 
valorização imobiliária, tendo como limite individual o acréscimo de valor que 
da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
 
13. (FCC/Prefeitura de Campinas-SP/Procurador/2016) Em relação a 
Tributos, é correto afirmar: 
 a) Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, 
na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública. 
 b) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor 
nela se possa exprimir, que constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e 
cobrada mediante atividade administrativa discricionária. 
 c) As taxas são tributos instituídos em razão do exercício do poder de polícia 
ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e 
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. 
 d) A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da 
respectiva obrigação, sendo relevante para qualificá-la a destinação legal do 
produto da sua arrecadação. 
 e) A União, mediante medida provisória, poderá instituir empréstimos 
compulsórios para atender as despesas extraordinárias decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. 
 
14. (FCC/MANAUSPREV/Procurador/2015) De acordo com o que 
estabelece o Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria é um tributo 
que pode ser cobrado 
 a) em decorrência da valorização de imóvel de propriedade da pessoa jurídica 
de direito público que nele realizou benfeitorias. 
 b) como consequência do aumento do faturamento dos estabelecimentos 
comerciais próximos ao local em que foi realizada a obra pública que atraiu a 
freguesia. 
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 c) como resultado da melhoria do fluxo viário de determinada região, em razão 
de obra pública realizada em suas cercanias. 
 d) em decorrência da melhoria da qualidade de vida de uma região, com o 
consequente aumento do valor dos imóveis ali localizados, ocasionada pela 
remoção das indústrias poluentes daquela área. 
 e) de sujeito passivo que teve seu imóvel valorizado em decorrência da 
realização de obra pública. 
 
15. (FCC/TCM-GO/Auditor Controle/2015) A Constituição Federal atribui 
competência à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para 
instituir impostos, taxas e contribuições de melhoria. Essas pessoas jurídicas de 
direito público também têm competência para instituir contribuições. De acordo 
com a Constituição Federal, os Municípios podem instituir contribuições 
 a) 1. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do 
regime previdenciário estatutário e 2. para o custeio do serviço de iluminação 
pública, na forma das respectivas leis. 
 b) 1. para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas 
leis, 2. sociais e 3. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício 
destes, do regime previdenciário estatutário. 
 c) 1. para o custeio do serviço de iluminação pública, na forma das respectivas 
leis, 2. cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do 
regime previdenciário estatutário e 3. de intervenção no domínio econômico. 
 d) 1. de intervenção no domínio econômico e 2. de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas. 
 e) 1. de intervenção no domínio econômico, 2. sociais e 3. de interesse das 
categorias profissionais ou econômicas. 
 
16. (FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) Com base nas normas da 
Constituição Federal e do Código Tributário Nacional, a contribuição de melhoria 
 a) pode ser cobrada da União, em relação a terreno baldio de sua propriedade, 
por Município que tenha realizado obra pública da qual tenha resultado 
valorização do referido imóvel. 
 b) é uma espécie de contribuição pertencente ao gênero das contribuições 
sociais. 
 c) pode ser cobrada em razão de obra realizada em imóvel pertencente ao 
próprio ente tributante, no qual funciona repartição pública, e da qual tenha 
resultado valorização do imóvel. 
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 d) só pode ser cobrada pela União, a quem cabe instituir contribuições de todas 
as espécies. 
 e) tem como limite total a despesa orçada para a obra pública a serrealizada. 
 
17. (FCC/SEFAZ-PI/Auditor Fiscal/2015) A Constituição Federal atribui 
competência a determinados entes federados para instituir contribuições de 
naturezas diversas. Desse modo, as contribuições 
 a) para o custeio do serviço de iluminação pública poderão ser instituídas pelos 
Estados e pelo Distrito Federal. 
 b) sociais serão instituídas preferencialmente pela União e, no caso de 
omissão, poderão sê-lo, subsidiariamente, por Estados e Municípios. 
 c) de intervenção no domínio econômico serão instituídas pela União e, 
supletivamente, pelos Estados. 
 d) para o custeio do regime previdenciário dos servidores públicos 
estatutários, em benefício desses servidores, poderão ser instituídas pelos 
Municípios. 
 e) de interesse das categorias profissionais ou econômicas serão instituídas 
pela União, pelos Estados e pelos Municípios, nas suas respectivas áreas de 
atuação. 
 
18. (FCC/TRT-3/Analista/2015) A Constituição Federal traz como regra-
matriz de incidência a importação ou comercialização de petróleo e seus 
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível e que pode ter 
alíquota diferenciada por produto ou uso; reduzida e restabelecida por ato do 
Poder Executivo, além de receitas destinadas, dentre outros, “ao financiamento 
de programas de infraestrutura de transportes. Essa assertiva se refere 
a) a uma contribuição de intervenção no domínio econômico, de competência 
exclusiva da União. 
b) ao imposto de importação incidente sobre combustíveis. 
c) ao imposto sobre circulação de mercadorias, quando tem por objeto 
combustíveis, ainda que provenientes do exterior. 
d) aos impostos de importação e de circulação de mercadorias, 
respectivamente, ambos de competência da União. 
e) à COFINS incidente sobre as operações com combustível, que é uma 
contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 
 
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19. (FCC/PGE-RN/Procurador/2014/ADAP.) De acordo com a 
Constituição Federal, é INCORRETO afirmar: 
 a) As exigências aplicáveis à instituição de impostos não compreendidos na 
competência tributária da União também são aplicáveis à instituição de outras 
contribuições sociais destinadas ao custeio da Seguridade Social além das 
previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituição Federal. 
 b) É possível a instituição de contribuição de melhoria relativa à valorização 
imobiliária decorrente de obra pública realizada pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
 c) A instituição de taxas por parte dos Estados pressupõe o exercício efetivo 
do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos 
específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. 
 d) Embora seja inconstitucional a cobrança de taxas de iluminação pública, por 
não se tratar de serviço específico e divisível, a Emenda Constitucional n° 
39/2002, outorgou à União, Estados e Municípios a competência para a 
instituição de contribuição destinada ao custeio do serviço de iluminação 
pública. 
 
20. (FCC/SEFAZ-RJ/Auditor Fiscal/2014) Na iminência ou no caso de 
guerra 
a) civil ou externa, a União, mediante lei complementar, poderá instituir 
empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias dela 
decorrentes. 
b) civil ou externa, a União, os Estados e o Distrito Federal poderão instituir, 
por meio de lei complementar, tributos extraordinários compreendidos ou não 
em sua competência tributária para atender a despesas extraordinárias, os 
quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
c) externa, a União, os Estados e o e o Distrito Federal, mediante lei ordinária 
poderão instituir empréstimos compulsórios para atender a despesas 
extraordinárias dela decorrentes. 
d) externa ou convulsão social de natureza grave, a União poderá instituir, por 
meio de lei complementar, tributos extraordinários, compreendidos ou não em 
sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, 
cessadas as causas de sua criação. 
e) externa, a União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos 
compulsórios, para atender a despesas extraordinárias dela decorrentes. 
 
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21. (FCC/AL-PE/Analista/2014) São características inaplicáveis ao 
regime jurídico constitucional das contribuições de intervenção no domínio 
econômico, 
a) a instituição por meio de lei ordinária federal. 
b) a observância aos princípios de anterioridade anual e nonagesimal. 
c) a possibilidade de a lei ordinária que as instituir estipular prazos próprios 
referentes à prescrição e decadência tributárias. 
d) a instituição reservada à União. 
e) as receitas afetadas à destinação específica. 
 
22. (FCC/Prefeitura de Cuiabá-MT/Procurador/2014) Considere as 
seguintes afirmações: 
I. Compete à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir 
contribuições de intervenção no domínio econômico, observados os princípios 
da legalidade e da anterioridade, como previsto na Constituição Federal. 
II. Tendo em vista a proximidade da Copa do Mundo e sendo Cuiabá uma das 
cidades-sede escolhidas para a realização de jogos do mundial, verificou-se a 
necessidade urgente de ampliação da sua rede de transporte de passageiros. 
Para fazer face aos custos deste investimento, considerado de caráter urgente, 
o Município de Cuiabá poderia, mediante lei complementar municipal, instituir 
empréstimo compulsório, desde que observado o princípio da anterioridade. 
III. A cobrança da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, 
passível de instituição pelo município de Cuiabá, pode ser feita na fatura de 
consumo de energia elétrica. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
 a) II e III. 
 b) I e III. 
 c) III. 
 d) II. 
 e) I. 
 
23. (FCC/TCE-PI/Assessor/2014) Um determinado município brasileiro, 
criado a partir do desmembramento territorial de outro município, depois de 
promover suas primeiras eleições municipais e eleger seus vereadores, reuniu-
se em sessão na Câmara de Vereadores recém-criada, para deliberar a respeito 
dos principais assuntos de interesse do município. Como não poderia deixar de 
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ser, as discussões preponderantes envolveram a instituição dos tributos de sua 
competência. 
I. O vereador “A” elaborou quatro projetos de lei ordinária, instituindo, 
respectivamente, o ISSQN, o ITBI, o ITCMD e o IPTU. 
II. O vereador “B” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo a contribuição 
para custeio do serviço de iluminação pública. 
III.O vereador “C” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo contribuição de 
melhoria, decorrente de obra pública que, embora não tenha acarretado a 
valorização dos imóveis de uma determinada região do município, aumentou 
extraordinariamente a clientela dos comerciantes dessa região, chegando a 
triplicar o faturamento dessas empresas. 
IV. O vereador “D” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo empréstimo 
compulsório com a finalidade de realizar investimento público de caráter urgente 
e de relevante interesse municipal, sem observância do princípio da 
anterioridade. 
V. O vereador “E” elaborou projeto de lei ordinária, instituindo contribuição a 
ser cobrada dos servidores do município recém- criado, com a finalidade de 
custear, em benefício desses servidores, o regime previdenciário para titulares 
de cargos efetivos, com alíquota igual à da contribuição dos servidores titulares 
de cargos efetivos da União. 
Com base nas informações acima, e com fundamento na interpretação conjunta 
dos dispositivos da Constituição Federal e do Código Tributário Nacional, é 
correto afirmar que 
 a) os quatro projetos de lei apresentados pelo vereador “A” poderão ser 
convertidos em lei, pois todos aqueles impostos são de competência municipal, 
mas o projeto de lei do vereador “B” não poderá, porque o custeio de serviço 
de iluminação pública deve ser feito mediante a instituição de taxa de 
competência estadual. 
 b) o projeto de lei apresentado pelo vereador “C” poderá ser convertido em 
lei, porque a atividade comercial do seu estabelecimento foi valorizada em 
decorrência da obra pública, enquanto o projeto de lei do vereador “D” só poderá 
ser convertido em lei, se for observado o princípio da anterioridade. 
 c) o projeto de lei apresentado pelo vereador “E” poderá ser convertido em lei, 
porque essa contribuição pode efetivamente ser instituída pelos municípios, mas 
o projeto de lei do vereador “A”, que institui o ITCMD, não poderá, porque esse 
imposto não é de competência municipal. 
 d) o projeto de lei apresentado pelo vereador “B” poderá ser convertido em 
lei, porque os municípios têm competência para instituir essa contribuição, mas 
o projeto de lei apresentado pelo vereador “C” não poderá ser convertido em 
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lei, porque a contribuição de melhoria, diferentemente das demais contribuições 
previstas na Constituição Federal, deve ser instituída por decreto. 
 e) o projeto de lei apresentado pelo vereador “D” só poderia ser convertido 
em lei, se ele houvesse apresentado projeto de lei complementar e observado 
o princípio da anterioridade, enquanto que o projeto de lei apresentado pelo 
vereador “E” só poderia ser convertido em lei, se a alíquota da contribuição a 
ser criada fosse inferior à alíquota da contribuição dos ser- vidores federais. 
 
24. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) A contribuição social para a 
seguridade social se adequa às limitações constitucionais ao poder de tributar, 
previstas no Sistema Tributário Nacional, da seguinte forma: 
a) Não se submete à regra da anterioridade anual, mas só pode ser exigida 
noventa dias da data da publicação da lei que a houver instituído ou modificado. 
b) Não se submete à regra da legalidade, podendo ser instituída ou modificada 
por ato do Poder Executivo, hipótese em que não se submeterá também à regra 
da anterioridade anual. 
c) Deve obediência às regras da anterioridade anual e nonagesimal, bem assim 
à regra da legalidade, só podendo ser criada ou modificada por lei e exigida 
noventa dias após o exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei. 
d) Deve obediência à regra da anterioridade anual, só podendo ser exigida no 
exercício financeiro àquele em que a lei instituidora ou modificadora foi 
publicada. 
e) Por não ter natureza tributária, não se submete às limitações constitucionais 
ao poder de tributar, razão pela qual pode ser criada e modificada por medida 
provisória. 
 
25. (FCC/PGE-BA/Analista/2013) Considerando as contribuições, é 
correto afirmar: 
 a) É inconstitucional vincular o produto da arrecadação às contribuições 
sociais. 
 b) É a destinação do produto da arrecadação que preserva a natureza 
constitucional das contribuições sociais. 
 c) Contribuição social que tenha por fato gerador o lucro é inconstitucional, 
pois lucro está inserido no conceito de renda, fato gerador do imposto de renda. 
 d) Só é possível existirem contribuições de intervenção no domínio econômico 
com finalidades distintas, se tiverem a mesma hipótese de incidência e base de 
cálculo. 
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 e) A contribuição de melhoria, enquanto contribuição social, deve 
necessariamente ter receita vinculada, qual seja, a obra pública que justificou 
sua instituição. 
 
26. (FCC/Prefeitura de São Paulo-SP/Auditor Fiscal/2012) A 
realização de obras públicas, que transformaram uma região anteriormente 
pantanosa em um belo e aprazível parque, ocasionou a valorização da maior 
parte dos imóveis localizados em suas proximidades, da seguinte maneira: 
- o imóvel "A", que valia R$ 4.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício de valorização de 200%, passando a valer R$ 
12.000.000,00. 
- o imóvel "B", que valia R$ 3.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício da valorização de 100%, passando a valer R$ 
6.000.000,00. 
- o imóvel "C", que valia R$ 2.000.000,00 antes das obras, teve fator de 
absorção do benefício da valorização de 50%, passando a valer R$ 
3.000.000,00. 
- o imóvel "D" não teve valorização alguma em decorrência das obras 
realizadas. 
Obs.: Todos os quatro imóveis têm a mesma área de terreno e o que determinou 
a diferença nos fatores de absorção do benefício da valorização foram elementos 
alheios à dimensão do terreno. 
O custo total da obra foi orçado em R$ 6.000.000,00 e a referida contribuição 
deverá custeá-la integralmente. 
Com base nessas informações e considerando que o município em questão 
editou lei ordinária estabelecendo a cobrança de contribuição de melhoria para 
fazer face ao custo dessa obra, é correto afirmar que 
a) os proprietários dos imóveis "A", "B", "C" e "D" deverão pagar contribuição 
de melhoria, pois estão na zona beneficiada. 
b) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C" deverão pagar contribuição de 
melhoria, desde que a fixação das bases de cálculo e dos fatos geradores 
respectivos sejam estabelecidos por lei complementar. 
c) os proprietários dos imóveis "A", "B" e "C", que tiveram seus imóveis 
efetivamente valorizados com a obra, deverão ratear integralmente o valor de 
custo da obra, com base na área do terreno de cada um deles, cabendo a cada 
um o valor de R$ 2.000.000,00. 
d) a municipalidade poderá exigir, cumulativamente, de todos os quatro 
proprietários, contribuição de melhoria em valor igual ao da valorização de seus 
respectivos imóveis, cabendo ao imóvel "A" pagar R$ 8.000.000,00, ao imóvel 
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"B" pagar R$ 3.000.000,00, ao imóvel "C" pagar R$ 1.000.000,00 e não 
cabendo nada a "D", perfazendo um total de R$ 12.000.000,00. 
e) a municipalidade poderá exigir do proprietário do imóvel "C" contribuição de 
melhoria no valor de R$ 500.000,00, mesmo que seu imóvel tenha sido 
valorizado em R$ 1.000.000,00, desde que o limite total da exigência referente 
ao custo da obra não ultrapasse R$ 6.000.000,00. 
 
27. (FCC/TCE-PR/Analista de Controle/2011) A contribuição de 
melhoria 
a) Tem por finalidade gerar receita para realização de obra pública que deverá 
ser concluída até o exercício financeiro seguinte ao da sua arrecadação. 
b) Tem como base de cálculo o acréscimo de valor que a obra resultar para cada 
imóvel beneficiado, que representa o limite individual para cobrança desse 
tributo. 
c) Tem por fato gerador serviço público ou obra pública que gere valorização 
imobiliária, tal qual o serviço de pavimentação asfáltica e o serviço de 
saneamento básico. 
d) Tem sua instituição por competência concorrente dos Estados, Distrito 
Federal e Municípios. 
e) Pode ser exigida antes, durante ou depois da realização da obra pública ou 
do serviço, por se tratar de um tributo de receita vinculada. 
 
28. (FCC/Prefeitura de Teresina-PI/Procurador/2010) NÃO é 
competência municipal a instituição de 
 a) contribuição de interesse de categorias profissionais ou econômicas. 
 b) imposto sobre a transmissão de bens imóveis por ato inter vivos a título 
oneroso. 
 c) imposto sobre a propriedade territorial urbana. 
 d) contribuição social dos servidores municipais para custeio de regime 
previdenciário próprio. 
 e) contribuição de melhoria. 
 
29. (FCC/DPE-SP/Defensor/2010) Nos termos do artigo 148, inciso I da 
Constituição Federal, a União poderá, mediante lei complementar, instituir 
empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias, sem sujeição 
ao princípio da anterioridade tributária, anual e nonagesimal, em situação de 
 a) relevante interesse nacional. 
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 b) investimento público de caráter urgente. 
 c) ameaça de calamidade pública. 
 d) temor de perturbação da ordem interna. 
 e) iminência de guerra externa. 
 
30. (FCC/AL-SP/Agente/2010) Alguns tributos só podem ser instituídos 
por lei complementar, por disposição constitucional expressa. Se enquadram 
nesta hipótese 
 a) os impostos extraordinário e residual. 
 b) a contribuição de intervenção no domínio econômico e o empréstimo 
compulsório. 
 c) o imposto residual e o empréstimo compulsório. 
 d) o empréstimo compulsório e o imposto extraordinário. 
 e) a contribuição social e a contribuição de interesse das categorias 
profissionais ou econômicas. 
 
31. (FCC/SEFIN-RO/Auditor Fiscal/2010) Sobre as características das 
espécies de tributos, é correto afirmar que 
 a) o empréstimo compulsório é um tributo de competência comum e pode ser 
instituído por medida provisória em caso de investimento urgente. 
 b) a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública é de 
competência exclusiva dos Estados e Distrito Federal. 
 c) imposto é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma 
atividade estatal. 
 d) taxa é o tributo cuja obrigação tributária tem por fato gerador uma obra 
pública. 
 e) contribuição de melhoria é uma espécie de tributo vinculado a uma prévia 
atividade estatal, qual seja, obra pública. 
 
32. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) Os Empréstimos 
Compulsórios 
 a) poderão ser instituídos para atender às despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, não 
sendo necessária, nesses casos, a observância ao princípio da anterioridade. 
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 b) poderão ser instituídos no caso de investimento público de caráter urgente 
e de relevante interesse nacional, não sendo necessária, nesse caso, a 
observância ao princípio da anterioridade. 
 c) são de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, observando-se a competência material de cada um desses entes 
políticos. 
 d) têm sua cobrança suprimida, gradativamente, quando cessadas as causas 
de sua criação. 
 e) em decorrência das razões de urgência e de relevância para sua instituição, 
a aplicação dos recursos provenientes do Empréstimo Compulsório desvinculada 
da despesa que fundamentou sua instituição. 
 
33. (FCC/DPE-PA/Defensor/2009) Município institui contribuição de 
melhoria no valor de trezentos reais, para todos os contribuintes, em razão de 
obra pública de calçamento de vias públicas municipais realizada no exercício 
de 2008. Esta contribuição de melhoria é 
 a) indevida, porque não está sendo cobrada de maneira individualizada em 
razão da valorização imobiliária, deixando de considerar o quantum que cada 
imóvel teve de valorização em razão da obra pública. 
 b) devida, por ter por fato gerador obra pública. 
 c) devida, porque o Município tem direito a se reembolsar das obras públicas 
que beneficiam os moradores, sob pena de enriquecimento sem causa destes. 
 d) indevida, porque deveria ter sido cobrada antes da realização da obra. 
 e) indevida, porque obra de calçamento público não pode ser cobrada dos 
moradores. 
 
34. (FCC/TCE-AL/Procurador/2008) São tributos de competência da 
União, EXCETO a contribuição 
 a) de melhoria. 
 b) social para a seguridade social. 
 c) para o custeio do serviço de energia elétrica. 
 d) de intervenção no domínio econômico. 
 e) de interesse de categorias profissionais. 
 
35. (FCC/TCE-AL/Procurador/2008) O Governo Federal, pretendendo 
criar nova fonte de receita tributária, dentro do mesmo exercício financeiro, 
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para cobrir despesa extraordinária decorrente de calamidade pública de âmbito 
nacional, devidamente reconhecida por decreto presidencial, deverá se valer da 
seguinte espécie tributária: 
 a) contribuição social residual, mediante medida provisória. 
 b) imposto extraordinário, mediante medida provisória. 
 c) imposto residual, mediante medida provisória. 
 d) contribuição de intervenção no domínio econômico, mediante decreto. 
 e) empréstimo compulsório, mediantelei complementar. 
 
36. (FCC/TCE-SP/Auditor/2008) Os empréstimos compulsórios 
 a) são tributos instituídos pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal. 
 b) podem ser criados por lei complementar com a finalidade de enxugamento 
da moeda em circulação na economia, desde que sejam restituídos no prazo de 
dois anos. 
 c) são instituídos por Decreto, para atender a despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública ou guerra externa ou sua iminência. 
 d) podem ser cobrados no mesmo exercício financeiro em que haja sido 
publicada a lei que os houver instituído em casos de despesas extraordinárias, 
decorrentes de calamidade pública ou guerra externa. 
 e) são tributos instituídos pela União, por meio de lei ordinária, observando-
se o princípio da anterioridade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Gabarito 1: D 
Gabarito 2: D 
Gabarito 3: D 
Gabarito 4: Correta 
Gabarito 5: E 
Gabarito 6: E 
Gabarito 7: Correta 
Gabarito 8: A 
Gabarito 9: B 
Gabarito 10: C 
Gabarito 11: D 
Gabarito 12: E 
Gabarito 13: C 
Gabarito 14: E 
Gabarito 15: A 
Gabarito 16: A 
Gabarito 17: D 
Gabarito 18: A 
Gabarito 19: D 
Gabarito 20: E 
Gabarito 21: C 
Gabarito 22: C 
Gabarito 23: C 
Gabarito 24: A 
Gabarito 25: B 
Gabarito 26: E 
Gabarito 27: B 
Gabarito 28: A 
Gabarito 29: E 
Gabarito 30: C 
Gabarito 31: E 
Gabarito 32: A 
Gabarito 33: A 
Gabarito 34: C 
Gabarito 35: E 
Gabarito 36: D 
 
6 – Gabarito 
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