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Stiglitz Capítulo 3: Market efficiency 1. The invisible hand of competitive markets: Adam Smith em A Riqueza das Nações argumentou que a competição levaria o indivíduo à procura de lucros a procurar o interesse público através dessa mão invisível. Alguns países com uma forte intervenção governamental prosperaram, e outros não, e até alguns onde o papel do Estado não era tão forte conseguiram prosperar. Diante desses fatos contraditórios, Smith se perguntou: A sociedade pode se assegurar de que os encarregados de governar realmente vão focar no interesse público? Foi observado que, às vezes, os encarregados de governar iam em busca de seus próprios interesses às custas do interesse público. Smith alegou que não é preciso deixar por conta do governo o bem da sociedade. O interesse público é alcançado quando cada indivíduo simplesmente faz o que é de seu interesse. Esse egoísmo é uma característica mais persistente da natureza humana do que a vontade de fazer o bem, e isso fornece uma base d eorganização da sociedade mais confiável. A lógica é simples: se há algum serviço que os indivíduos valorizam mas que não está sendo oferecido, eles estarão dispostos a pagar algo. A procura por lucro por parte dos empreendedores é uma procura por maneiras mais eficientes de produção (com custos mais baixos) e por bens que melhor servem as necessidades do consumidor. Nessa situação não há a necessidade da autorizaçãp do governo para a produção desses bens, é necessário apenas que passe no teste do mercado, ou seja, se os indivíduos estão dispostos a pagar mais que os custos de produção. A competição vai afastar os produtores ineficientes. No entanto, em algumas situações o mercado não funciona tão perfeitamente, economias passaram por momentos de alto desemprego, por exemplo. a. Welfare Economics and Pareto Efficiency Economia do bem estar é uma parte da economia que foca nos chamados problemas normativos. O problema normativo mais fundamental para a economia do bem estar é a organização da economia: o que deve ser produzido, como, para quem, e quem deve tomar as decisões. Alocações de recursos que possuem a propriedade de que ninguém poder melhrorar de situação sem piorar a situação de outro indivíduo são pareto eficientes. Uma melhora de pareto é uma mudança que melhora um indivíduo sem piorar o outro. Um conjunto de mudanças pode resultar numa melhora de Pareto quando cada ação sozinha não tem o mesmo resultado. b. Pareto Efficiency and Individualism O critério da eficiência de Pareto é individualista por dois motivos: primeiro só se preocupa com o bem estar de cada indivíduo e não com o bem estar relativo de indivíduos diferentes. Não se importa com a desigualdade. Segundo, é a percepção de cada indivíduo sobre o seu bem estar que conta c. The fundamental theorems of welfare economics O primeiro teorema diz que, se a economia é competitiva (e satisfaz outras certas condições) ela é pareto eficiente. O segundo teorema faz a pergunta reversa: se transferirmos a riqueza de quem gosta de chocolate para quem gosta de baunilha, no novo equilíbrio mais baunilha será produzida, melhorandp a situação de uns mas piorando a de outros. Esse segundo teorema tem a implicação de que uma alocação eficiente no sentido de pareto pode ser atingida através de um mecanismo de mercado descentralizado, onde as decisões de produção e consumo são feitas pelas empresas e indivíduos que compõem a economia. d. Efficiency from the perspective of a single market A curva de demanda de um indivíduo nos dá a quiantidade daquele bem que o indivíduo está disposto a comprar àquele preço. A curva de demanda de mercado soma todas as curvas de demanda individual. Para decidir quanto demandar, o indivíduo iguala o benefício marginal de consumir uma unidade extra com o custo marginal dessa unidade extra. O preço marginal é o preço a ser pago. A curva de oferta mostra a quantidade de um bem que as firmas estão dispostas a ofertar a um dado preço. Para decidir quato produzir, as firmas igualam o benefício marginal que recebem ao produzir uma unidade extra (preço que recebem) com o custo marginal dessa unidade extra. A eficiência exige que o benefíci marginal associado à produção de uma unidade extra seja igual ao custo marginal. Isso ocorre pois se o benefício marginal for maior que o custo marginal a sociedade irá ganhar com uma maior produção do bem, e se o benefício marginal for menor que o custo marginal, a sociedade irá ganhar com uma diminnuição na produção. O equilíbrio ocorre quando a curva de demanda encontra a curva de oferta, e nesse ponto o benefício e o custo marginal se igualam ao preço, e, consequentemente o benefício e o custo marginal são iguais, o que garante a eficiência. 2. Analizing economic efficiency Para uma análise mais profunda, os economistas consideram 3 aspectos da eficiência, necessários para a eficiência de Pareto. Primeiro a economia deve atingir eficiência na troca, ou seja, os bens produzidos devem ir para os indivíduos que dão maior valor a esse bem. Segundo deve haver eficiência na produção, ou seja, dados os recursos da sociedade, a produção de um bem não pode aumentar sem diminuir a produção de outro. Terceiro, a economia deve alcançar product mix efficiency para que os bens produzidos correspondam aos desejados pelos indivíduos. a. The utility possibilities curve Utilidade que o indivíduo ganha da combinação de bens que ele consume é o benefício que os indivíduo ganha através do consumo. Se ganha mais bens, a utilidade cresce. A curva de possibilidades de utilidades demonstra o nível máximo de utilidade a ser atingido por 2 consumidores. A figura 3.2 da página 64 mostra essa curva. Numa economia pareto eficiente deve operar ao longo da fronteira das possibilidades de utilidade já ao longo da curva ao melhorar a utilidade de um você piora a do outro. Se a economia tivesse no ponto “A” da figura 3.2, seria possível aumentar a utilidade de um sem piorar a do outro. O primeiro teorema fundamental da economia do bem estar diz que uma economia competitiva opera ao longo da curva de possibilidade de utilidade, e o segundo diz que podemos alcançar qualquer ponto ao longo da curva usndo mercados competitivos, contanto que a renda inicial seja redistribuída apropriadamente. b. Exchange efficiency Os bens produzidos são distribuídos de maneira que ninguém possa melhorar sem piorar o outro. Portanto, não há espaço para trocas que façam dois indivíduos ficarem melhores. A quantidade de um bem que um indivíduo está disposto a abrir mão em troca de uma unidade do outro bem chama-se taxa marginal de substituição. Se a TMS entre 2 indivíduos é diferente, haverá espaço para a troca. Portanto, num mercado eficiente os indivíduos possuem a mesma TMS. Como os consumidores tomam suas decisões? Através da sua restrição orçamentária (FIG 3.3, PÁG 65) ele decide as combinações de bens que irá comprar. Portanto a inclinação da restrição orçamentária é a razão de preços. O indivíduo escolhe o ponto na RO que ele prefere. As curvas de indiferença dão a combinação de bens os quais o indivíduo é indiferente ou que resultam no mesmo nível de utilidade. A figura 3.4 da página 65 mostra curvas de indiferença. Pontos na mesma curva de indiferença significam que o consumidor é indiferente entre esses 2 pontos. Essas curvas também mostram quanto de um bem o consumidor está disposto a abrir mão por outro bem (TMS). Portanto a inclinação dessas curvas é a TMS. A TMS diminui quando a quantidade do bem aumenta, por isso as curvas possuem esse formato. Combinações em curvas mais altas são melhores pois significam mais de ambos os bens (nível maior de utilidade). Não importa em que ponto esteja na mesma curva, mas querem estar na mais alta. A melhor opção é o ponto de tangência entre a RO e a curva de indiferença (suas inclinações são iguais). Portanto os indivíduos escolhem combinações onde TMS = razão de preços. Como os consumidores enfrentam os mesmo preços e definem suas TMS igual à razãode preços, todos possuem a mesma TMS (condição para eficiência na troca). Portanto mercados competitivos têm eficiência na troca. Outra maneira de representar a eficiência na troca é através da Edgeworth-Bowley Box, representada na figura 3.5 da página 68. c. Production efficiency Ao longo da fronteira de produção, economia não pode produzir mais de um produto sem diminuir a produção do outro, dado uma quantidade fixa de recursos. A fronteira de produção é representada na figura 3.6 da página 69. A figura 3.7 da página 70 mostra a isocusto, ou seja, as combinações de insumos que custam o mesmo para a firma. A inclinação da isocusto é o preço relativo dos dois fatores. A mesma figura também mostra as isoquantas, ou seja, as diferentes combinações de terra e mão de obra que produzem a mesma quantidade de produtos. A isoquanta está para a análise da produção assim como as curvas de indifernça estão para a análise do consumo. A inclinação da isoquanta é a taxa marginal de substituição técnica (quantidade de terra necessária para compensar diminuição na MDO, por exemplo). A TMST é decrescente (se um trabalhador sai precisa de muita terra para a produção permanecer inalterada). A eficiência na produção exige que a TMST seja a mesma entre as firmas. O ponto ótimo das firmas é aonde a isoquanta encontra a isocusto. A TMST é igual a razão de preços. Numa eocnomia competitiva todas as firmas enfrentam os mesmos preços, então a TMST será a mesma para as firmas (condição para eficiência na produção). Na figura 3.8 da página 71 nós podemos ver o mesmo conceito usando outra edgeworth-Bowley Box. d. Product mix efficiency Para escolher a melhor combinação de dois bens, precisamos considerar o que é tecnicamente factível e as preferências dos indivíduos. Para cada nível de produção de maçãs, por exemplo, através da tecnologia nós podemos determinar o nível máximo factível de laranjas. Isso gera a production possibilities schedule. Dado isso, desejamos chegar ao ponto mais alto de utilidade. Assumimos que os indivíduos tem o mesmo gosto. Na figura 3.9 da página 72 podemos ver que a utilidade é maximizada no ponto de tangência entre a curva de indiferença e a production possibilities schedule . A inclinação da production possibilities schedule é a taxa marginal de transformação, p que nos diz quantas maçãs a mais podemos ter se reduzirmos a produção de laranjas. No ponto de tangência, TMS = TMT Em mercados competitivos, TMT = razão de preços. Como nesse mercado a TMS = razão de preços, TMT = TMS, portanto, mercados competitivos satisfazem as 3 condições para a eficiência de pareto. Stiglitz Capítulo 4: Market Failure As 6 primeiras falhas se relacionam ao fato do Mercado não ser pareto eficiente, e nas últimas duas o governo intervém mesmo que a alocação seja eficiente. 1. Falha de competição: Disponibilizado por Otávio Merçon e todos os colaboradores do Blog Economia a PUC-Rio Mercados pareto eifcientes devem estar em competição perfeita, ou seja, deve haver um grande número de firmas que não tenham controle sobre o preço. Em algumas indústrias há poucas firmas ou uma ou duas firmas são donas da maior parte do mercado. No monopólio, oligopólio e na competição monopolística a competição desvia do seu ideal. Há vários motivos para uma ocmpetição limitada. Por exemplo: quando os custos médios de produção caem à medida que uma firma produz mais, uma firma de grande porte terá uma vantagem sobre uma firma de pequeno porte; monopólios naturais, que são quando é mais barato para uma firma só abastecer o mercado do que várias pequenas; altos custos de transportação dão uma vantagem a empresas em certas localidades; firmas podem se comportar de forma estratégica de modo a enfraquecer a competição; patentes governamentais que incentivam a inovação mas prejudicam a competição. Num nível de competição perfeita, P=Cmg e o preço pode ser medido como o benefício marginal de consumo, por isso o Bmg = Cmg. Numa competição imperfeita, as firmas igualam receita marginal ao custo marginal. A receita marginal possui dois componentes: quando uma firma vende uma unidade extra, ela recebe o preço da unidade, mas para vender essa unidade exctra ela deve abaixar o preço desta e de todas outras unidades anteriores. A receita ganha com a venda de uma unidade extra é o preço menos a receita perdida pela diminuição do preço de todas as unidades devido ao aumento de vendas. Ver figura 4.1 da página 79. Em um monopólio natural, com custos médios decrescentes e com custos margunais abaixo dos custos médios, a competição não é viável, pois se igualar P=Cmg, operaria em prejuízo. Um monopólio privado no entanto busca maximizar lucros. Exemplos: Petrobrás, banco central 2. Bens públicos Alguns bens não são ofertados pelo mercado ou , se ofertados, nào há quantidade suficiente, como por exemplo a defesa pública. Esses são os bens públicos, e possuem 2 propriedades importantes: não há um custo adicional caso um indivíduo extra decida desfrutar desses bens consumo não rival), e é geralmente difícil ou impossível excluir indivíduos de desfrutar desses bens. Se o consumo é não rival, a exclusão é ineficiente ainda que fosse possível (ex: IBG). 3. Externalidades Situações em que a ação de um indivíduo impõe um custo em outros indivíduos são chamadas de externalidades, podendo ser positivas ou negativas. Uma ação positiva pode ser plantasr uma árvore no jardim de sua casa, os vizinhos irão desfrutar de sua ação. Sempre que há extrenalidades, a alocação de recursos pelo mercado não será eficiente. Já que os indivíduos não são afetados por todos os custos negativos das externalidades que geram eles irão iniciar uma grande quantidade dessa atividade, e diminuir as que geram externalidades positivas, já que não aproveitam todos os benefícios. Sem a intervenção governamental, a poluição seria muito mais alta (ex: CEDAE, COMLURB, IBGE). 4. Mercados incompletos Sempre que o mercado deixa de ofertar certo bem por mais que o custo seja menor do que os indivíduos querem pagar, há uma falha de mercado, já que um mercado completo iria ofertar esse bem (financiamento, previdência social, crédito agrícola, infra estrutura). Em mercados de seguro e capitais, empresas sabem menos que o tomador de empréstimo, não querendo tomar tal risco. No caso de mercados complementares, por exemplo dois mercados complementares agindo sozinho não conseguem agradar o público, mas agindo em conjunto conseguem (açúcar e café livro). Como esse é um exemplo simples, uma ocnversa entre os 2 produtores resolveria o problema. No entando, em situações com muitas empresas e muitos produtores, há a necessidade de intervenção governamental para uma coordenação em larga escala (ex: PETROBRAS, IBGE, CEDAE) 5. Falhas informacionais Oponentes à obrigação de se apresentar todas aas informações dizem que são desnecessárias (o mercado competitivo já possui incentivos para tal), irrelevantes (consumidores não prestam muita atenção) e caras (para os governos que tem de administrar e para as firmas que tem de fornecê-las). Informação também é um bem público, e o governo obriga as empresas a fornecê-la. 6. Falhas de estabilização Desemprego, inflação, doenças, crise financeira, ou seja, desequilíbrios da macroeconomia (ex: banco Central) 7. Falha distributiva A economia ser pareto eficiente não diz nada em relação à distribuição de renda, portanto uma das atividades mais importantes do governo é redistribuir renda. 8. Bens meritórios Indivíduos fazem o que não é tão bom para eles mesmos, como não usar cinto, não ir a escola, drogas. O ponto de vista de que o governo deve intervir porque sabe o que é melhor para o indivíduo mais do que eles é chamado paternalismo. O libeiralismo diz que o govenro não deve interfirir nas preferências do indivíduo. Há duas ressalvas importantes. A primeira, sobre crianças, diz que o governo tem responsabilidades básicas como assegurar que toda criança tenha uma boa educação e não seja privada de assistência médicaou abusada pelos pais. A segunda é a situação em que o governo não pode, pelo menso sem dificuldade, se comprometer a não a não ajudar indivíduos que tomam decisões ruins, como os que não guardam dinheiro para a sua aposentadoria.+ Stiglitz capítulo 6: Public Goods and Publicly Provided Private Goods 1. Public Goods Para diferenciar um bem público de um privado há duas perguntas básicas:a primeira seria se é um bem rival (se é usado por uma pessoa não pode ser usado por outra, um bem não rival seria a segurança pública)? A segunda seria se é um bem de exclusão possível (é possível excluir alguém dos benefícios desse bem público sem incorrer grandes custos)? Se a exclusão é impossível, o uso de sistema de preços também é impossível já que os consumidores não tem incentivos a pagar. Portanto em relação aos bens públicos a exclusão é impossível e são não rivais , e aos bens privados a exclusão é possível e são rivais. a. Public goods and Market failures Alguns bens são de consumo não rival e de exclusão possível. Assistir friends não impede outro de assistir friends, porém há exclusão já que você tem de pagar pela TV a cabo. Colocar um preço num bem não rival faz com que certas pessoas não o desfrutem mesmo que esse consumo não tivesse nenhim custo marginal, resultando em uma escassez de demanda (ineficiente). Já que não há um preço, não haverá incentivo para oferta causando uma escassez de oferta. Portanto há 2 falhas de mercado relacionadas aos bens públicos: escassez de demanda e de oferta. Com bens não rivais, a exclusão não é desejável já que causa escassez de demanda, mas sema exclusão gaverá escassez de oferta. b. Paying for public good Se a exclusão é possível, mesmo com um consumo não rival, o governo cobra taxas, como o pedágio por exemplo. Porém, com um consumo não rival, essas taxas causam ineficiência (Fig 6.1 Pág 130). Contanto que esteja operando abaixo de sua capacidade, o consumo é não rival. Com o Cmf é zero, o preço pro usuário também é zero, o que significaria uma receita zero. Aí está a diferença entre provisão pública e privada. Um monopolista iria construir a ponte somente se a receita fosse igual ou maior aos custos. O governo teria uma decisão mais difícil. Ele poderia cobrar o pedágio igual aos custos para cubrir os custos. Fazendo isso, veria que com qualquer pedágio, algumas pessoas iriam reduzir suas viagens mesmo que seus benefícios excedessem o custo social (zero nesse caso). Poderia então cobrar um pedágio menor e tentar cobrir os custos de outra forma. Poderia até não cobrar pedágio. Para tomar essas decisões iria comparar equidade (os que se beneficiam da ponte devem arcar com seus custos) com eficiência. c. The Free Rider Problem A maioria dos mais importantes bens públicos possuem a propriedade de não exclusão, assim como a saúde pública e a defesa nacional. Alguns bens possuem um alto custo de exclusão, mesmo se o custo marginal de usar esse bem seja positivo. Um exemplo seria um rua congestionada (alguém poderia cobrar pedágio em cada esquina, mas os custo seriam altos). Indivíduos relutantes a contribuir voluntariamente para apoiar um bem público são os free-riders. Saber que mesmo sem pagar eles vão ser beneficiado por certo bem induz pessoas a serem free-riders. Portanto se não é possível usar o preço para racionar certo bem, ele não será ofertado pelo mundo privado, e o governo tem de tomar providência. Há alguns bens de exclusão impossível que são oferecidos pelo privado. Por exemplo um único e grande consumidor cujos benefícios próprios são tão grandes que prefere oferecer o bem mesmo sabendo que outros irão se beneficiar. Porém, para ver o quanto vai oferecer, olha apenas para suas necessidaedes e não de todos (farol e dono de navio). d. Pure and Impure Public Goods Um bem público puro é aquele cujo custo marginal de providencia-lo a uma pessoa extra é estritamente zero e a exclusão é impossível (defesa nacional). Um bem públicao impuro possui a primeira ou a segunda característica em algum nível. Às vezes o custo marginal de um bem o qual o acesso é fácil (exclusão impossível) será alto. O indivíduo vacinado é o maior ganhador, e há um custo marginal de vacinar uma outra pessoa, mas a saúde universal se beneficia da vacinação universal, com uma redução da doença ou sua erradicação, e esses são bens os quais ninguém pode ser excluído. Para alguns bens o problema não é o fato de o racionamento ser factível, e sim o custo. Por exemplo, tv e rádio possuem um comsumo não rival, mas há a possibilidade de exclusão com a tv a cabo, mesmo sendo mais caro fazer isso. Nesse caso não há benefício para a sociedade ao realizar a exclusão, mas em uma rua congestionada, há um custo de exclusão, mas também há um benefício. Custos de transação são os custos associados a exclusão de bens privados (salário dos que trabalham no pedágio). Por mais que os custo de exclusão sejam pequenos para a maioria dos bens privados, podem ser altos para bens provisonados publicamente. Bens para os quais há externalidades no consumo possuem a propriedade de que outros são afetados, mas não necessariamente na mesma quantidade. Portanto externalidades podem ser vistas como bens públicos impuros. Disponibilizado por Otávio Merçon e todos os colaboradores do Blog Economia a PUC-Rio 2. Publicly Provided Private Goods São bens publicamente provisionados os quais possuem um custo marginal alto relacionado a suprir um indivíduo extra. Exemplo seria educação (preocupações com igualdade). Se um bem privado é provisionado de graça, haverá um excesso de consumo já que os indivíduos irão consumir até que o benefício marginal seja zero. Em alguns casos, como o da água, o ponto de saciação é alcançado de forma rápida, e a distorção pelo excesso de consumo não será tão alto, em outros casos como a demanda por certos serviços médicos, a distorção pode ser grande (Pág 137 Fig 6.3). Ao provisionar o bem de graça ao invés de igualar preço ao custo marginal causa um pequno consumo adicional (água) ou um grande consumo adicional (serviços médicos). a. Rationing Devices For Publicly Provided Private Goods Quando há um custo marginal associado a um indívíduo extra, e se os custos de usar o sistema de preços é muito alto, será mais eficiente provisionar o bem de forma pública e financiá-lo através de impostos, mesmo causando uma distorção. Ver figura 6.4 da página 138 e explicação. Para decidir se um bem deve ser ofertado pelo governo, há a necessidade de comparar: a economia com a eliminação dos custos de transação mais o ganho do aumento do consumo de Qe para Q0 com a perda gerada pelo excesso de consumo do bem mais a perda gerada pelas distorções com a cobrança de impostos para financiar o bem. Devido a ineficiência cusada pelo excesso de consumo de um bem privado provisionado publicamente oeferecido de graça, os governos procuram maneiras de limitar o consumo, os sistemas de racionamento: ● Taxas ao usuário: Possi uma vantagem de quem se beneficia arca com os custos, mas possui a desvantagem de gerar uma escassez de consumo e o fato de administrar o sistema de preços resultar em custos de transação. ● Provisão uniforme: Ofertar a mesma quantidade de bem para todos. Possui a vantagem de economizar com os custos de transação, mas possui a desvantagem de gerar uma escassez de consumo para uns e um excesso de consumo para outros (Pág 139 Fig 6.5). ● Fila: ao invés de cobrar dinheiro para acessar o bem público, o governo faz com que eles paguem um custo relacionado ao tempo de espera. Posui a vantagem de os bens não serem alocados necessariamente baseado em quem é mais rico, mas possui a desvantagem de a base alternativa de alocação (quem tem mais tempo) ser indesejável, e tempo é perdido. 3. Efficiency Conditions For Public Goods Uma preocupação é quanto de certo bem público deve ser ofertado. Bens públicos puros são ofertados de forma eficiente quando a soma das taxas marginais de substituição é igual a taxa marginal de transformação. A soma daTMS nos diz quanto do bem privado todos os membros da sociedade estão dispostos a abir mão para uma unidade adicional de bem público (consumida por todos). A TMT quanto do bem privado deve ser sacrificado para consumir uma unidade a mais do bem público. Portanto a eficiência diz que a quantidade que os indivíduos estão dispostos a abrir mão deve ser igual a que eles devem abrir mão. a. Curvas de demanda para bens públicos Indivíduos não pagam pelo bem público, mas poderíamos nos perguntar quanto eles iriam demandar se tivessem de pagar por cada unidade extra. O pagamento extra que deve ser feito por uma unidade a mais de um bem público é o preço de imposto. Y = C+ pG , onde “p” é a quantidade de imposto que o indivíduo deve pagar. Ver figura 6.6 da página 143 e explicação. Ver figura 6.7 da página 144 para ver a curva de demanda coletiva. A curva de demanda pode ser vista como propensão marginal pagar já que a cada nível de produto ela nos diz quanto um indivíduo estaria disposto a pagar por uma unidade extra (o imposto é igual a TMS, que é quanto do bem privado ele quer abrir mão para ter mais um bem público). Ver figura 6.8 da página 146 para ver a curva de oferta e demanda e a explicação. No mercado o equilíbrio ocorre quando a curva de demanda encontra a curva de oferta. Não há nenhuma explicação para o equilíbrio do mercado de bens públicos ocorrer da mesma maneira, há apenas essa suposição de que se isso ocorresse, o nível de produção seria pareto eficiente. No entanto, decisões sobre o nível de produção de um bem público são feitas publicamente, pelos governos, e não por indivíduos, por isso se a produção ficará no ponto de equilíbrio ou não depende da natureza da do processo político. Outro fato importante é que no mercado de bens privados os consumidores enfrentam o mesmo preço e consumem quantides diferentes, e no mercado de bens públicos os bens são supridos na mesma quantidade, e nós fizemos a hipótese de que o governo pode cobrar impostos diferentes. b. Pareto Efficiency And Income Distribution Cada ponto na utility possibilities schedule pode até ser caracterizado por um nível diferente de bens públicos, mas em cada ponto a soma das TMS são iguais a TMT. Um indivíduo não pode separar considerações de eficiência na oferta de bens públicos de considerações de distribuição. Qualquer mudança na distribuição de renda será acompanhada por uma mudança correspondente nos níveis de eficiência da produção de bens públicos. c. Limitations on income redistribution and the efficient supply of public goods d. Distortionary taxation and the efficient supply of public goods 4. Efficient Government as a public good Um dos bens públicos mais importantes é uma boa manutenção do governo. Um bom governo é de exclusão impossível e não rival. Se um governo consegue se tornar mais eficiente e reduzir impostos sem reduzir o nível de serviços governamentais, todos se beneficiam. Stiglitz Capítulo 7: Public Choice 1. Public mechanisms for allocating resources Decisões sobre alocações no setor público são feitas de maneira diferente daquela do mercado. Os indivíduos votam em representantes, e os representantes eleitos votam num orçamento público, e o dinheiro é gasto por inúmeras agências administrativas. Um membro do congresso, ao votar, deve refletir as idéias dos consituintes, e não apenas as suas: deve ver quais são as visões de seus constituintes e, já que são visões diferentes, definir o peso de cada posição. a. The Problem Of Preference Revelation Eleições para representantes públicos determinam informações limitadas sobre as atitudes dos eleitores em relação aos bens públicos, na melhor das hipóteses, determinam uma noção geral sobre se os eleitores preferem mais ou menos gastos do governo. b. Individual preferences for public goods Decisões coletivas são difíceis pois indivíduos diferentes possuem visões diferentes. Eles diferem por 3 razões. A primeira por realmente possuírem gostos diferentes. A segunda seria a renda, pois indivíduos ricos, por terem mais dinheiro, preferem gastar mais em todos os bens, tanto públicos quanto privados. A terceira seria o preço do imposto, no mercado de bens privados, os indivíduos pagam o mesmo preço, mas no mercado de bens públicos os indivíduos mais ricos pagam preços mais altos. O preço do imposto é a quantidade adicional que um indivíduo deve pagar quando os gastos do governo aumentam 1 dólar. O preço do imposto vezes os gastos do governo resulta no pagamento de imposto pelo indivíduo. Um preço mais alto faz com que os indivíduos mais ricos queiram baixar os gastos do govenro. Ver página 159 para explicação de taxação uniforme e proporcional. Um sistema de taxas progressivo é aquele aonde os pagamentos de taxas aumentam mais do que proporcionalmente em relação a renda, e um sistema regressivo é aquele aonde as taxas aumentam menos que proporcionalmente. Indivíduos com rendas diferentes enfrentam diferentes RO, e os níveis preferíveis de gastos com bens públicos são nos pontos de tangência entre as RO e as curvas de indiferença. Indivíduos pobres pagam menos impostos e portanto demandam mais bens públicos, mas possuem uma renda menor, e portanto demandam menos bens públicos, tornando o efeito líquido ambíguo (Fig 7.1 Pág 160 e explicação). A figura 7.2 da página 161 mostra como a utilidade depende do nível de gastos do governo. O nível preferido de gastos ocorre em G*, mas a utilidade é maximizada em relação a uma RO, no ponto de tangência com uma curva de indiferença. Quanto mais longe o nível de gastos estiver do nível preferido de gastos, menor a utilidade. A figura 7.3 da página 162 mostra a relação entre o nível de utilidade e o nível de gastos com bem público para 3 diferentes grupos. Ver figura e explicação. c. The Problem With Agregading Preferences No mercado privado, se um indivíduo está disposto a pagar um preço maior que o custo marginal, a firma irá vender para esse comprador, ou seja, as decisões são tomadas de maneira individual. No setor público, as decisões são feitas de maneira coletiva: o voto de um político deve representar os interesses dos constituintes, mas suas opiniões não são unânimes. d. Majority Voting and The Voting Paradox Às vezes o voto da maioria não resulta num resultado tão claro quando há mais de 2 alternativas. Ver no livro e caderno o paradoxo de Condorcet. e. Arrow’s Impossibility Theorem Um mecanismo político ideal deve ter 4 características: Disponibilizado por Otávio Merçon e todos os colaboradores do Blog Economia a PUC-Rio ● Transitividade: Se A é preferível a B, e B é preferível a C, então A deve ser preferível a C. ● Escolha não ditatotial: há uma maneira de evitar ciclos de votos, deixar todas as deciões por conta de um ditador. Contanto que ele tenha preferências consistentes, nunca haverá um ciclo de votos. Mas numa democracia, deve –se assegurar que os resultados não reflitam apenas um indivíduo. ● Independência de alternativas irrelevantes: Se tivermos que escolher entre, po rexemplo, uma piscina e uma quadra de tênis, o resultado não deve depender se há uma terceira alternativa, como uma nova biblioteca por exemplo. ● Domínio irrestrito: O mecanismo deve funcionar independente do quadro de preferências e da diversidade de alternativas sobre as quais as escolhas são feitas. Não há sistema que satisfaça todas essas condições, e esse é o teorema de impossibilidade de Arrow. Isso tem uma implicação importante. Tratamos do governo como um indivíduo, mas esse teorema diz que, a não ser que um indivíduo ganhe poderes ditatotiais, não se pode esperar que o governo haja no mesmo nível de consistência e racionalidade que um indivíduo. f. Single-Peaked Preferences And The Existence Of a Majority Voting Equilibrium Há algumas condições sobre as quais o sistema de maioria de votos resulta num determinado produto. Na figura 7.3 da página 165, cada indivíduo possui um único pico para a sua preferência. Essa propriedade de pico único é suficiente para garantira existência de um equilíbrio pelo sistema de maioria de votos. Ver figura 7.4 da página 167. O painel C dessa figura não possui um único pico, pois 0 e G1 são picos locais, o que ocorre em várias decisões públicas. Por exemplo, se o nível de gastos com a educação pública está menor que um certo mínimo, um indivíduo rico mandaria seu filho para uma escola privada. Fazendo isso, qualqueraumento de gastos com escolas públicas aumentaria seus impostos, não ganhando benefícios diretos. Portanto, sua utilidade decresce com o aumento dos gastos do governo até o nível que ele decide colocar seu filho em uma escola pública. Para aumentos além desse nível, ele terá alguns benefícios. Em algum ponto, o aumento de impostos mais do que compensa os benefícios. Para esse indivíduo, um alto nível de gastos é melhor do que nenhum gasto, mas nenhum gasto é preferível a um gasto intermediário. Por mais que preferências por um único bem público (com nenhum substituto privado) tenha um pico único, quando fazemos o rank de várias opções, estes possuem raramente um pico único. Para termos um pico único, devemos nos restringir a uma escolha por vez. Para a maioria dos problemas distributivos, não haverá um equilíbrio de voto da maioria. g. The Median Voter Quando as preferências possuem um único pico, podemos ranquear os indivíduos pelos seus níveis preferíveis de, por exemplo, gastos com bens públicos, do indivíduo o mínimo até o que prefere o máximo. O indivíduo médio é aquele que a metade prefer menos e a outra metade prefere mais do que ele. h. The Inefficiency of The Majority Voting Equilibrium Já que o eleitor medeiano determina o nível de gastos com bens públicos, para examinar os gastos é necessário examinar apenas como ele vota, e contrastar isso com as condições de eficiência. Normalmente ele compara apenas os benefícios que recebe com os custos. Seus benefícios são menores que o total de benefícios sociais, e seus custos também. Se haverá muitos ou poucos gastos com bens públicos depende se seu total de custos marginais é menor ou maior que o seu total de benefícios marginais. Para a maioria dos bens públicos, com um sistema de imposto proporcional ou progressivo, o voto da maioria resulta num excesso de oferta. Ver explicação página 169 e 170. i. The Two-Party System And The Median Voter Uma estratégia maximizadora de votos poderia ser, por exemplo: suponha que haja 2 partidos R e D. O partido R toma a posição do partido D como dada. Sendo Gr a posição do partido R, e Gd a posição do partido D, para cada Gd há um valor ótimo de Gr. Digamos que Gm seja o nível preferível de gastos do eleitor mediano. Digamos que o partido D escolha Gd>Gm, então se o partido R escolher uma posição entre Gm e Gd, irá ganhar todos os votos de quem prefere um nível de gastos menor ou igual a Gm, e alguns que preferem um pouco mais. Com isso o partido R ganha mais de 50% dos votos e ganha. Em resposta o partido D escolherá uma posição Gd` entre Gm e Gr, ganhando de Gr. Mas depois o partido R escolhe uma posição Gr` entre Gd` e Gm. Esse processo continua até ambos partidos estejam na mesma posição, aquela do eleitor mediano (Fig 7.6 Pág 172). Isso é consistente com a alegação de que com 2 partidos, os eleitores não tem escolha, ambos os partidos tomam uma posição “no meio do caminho”. Há porém alguma limitações dessa teoria. Primeiro, só há equilíbrio com o voto majoritário se as preferências possuem um pico único, e isso nos diz que devemos arrumas os problemas numa única dimensão, como por exemplo, conservatismo-liberalismo. Se há várias dimensões, alguns indivíduos são liberais em alguns assuntos e conservativos em outros, então o eleitor mediano não é bem definido, e pode não haver equilíbrio. Segundo, ignoramos perguntas relacionadas à participação no processo político. Há custos associados a se tornar informado e votar. Eleitores cujas preferências estão perto das medianas tem pouco incentivo para serem ativos politicamente, pois acreditam que o processo político vai refletir suas preferências de qualquer maneira. 2. Alternatives For Determining Public Goods Expenditures. Problemas com o voto majoritário: pode não haver um resultado determinado, se houver pode não ser eficiente, os eleitores podem votar de maneira estratégica, não revelando suas preferências verdadeiras. Há sistemas alternativos: a. Lindahl Equilibrium Queria um sistema que levasse à eficiência, não prestando muita atenção nos problemas listados anteriormente. Tentar imitar o modo como o mercado funciona para bens privados. Uma das maneiras para acharmos o nível eficiente de bens públicos seria na intersecção da curva de demanda coletiva com a curva de oferta. A curva de demanda é gerada ao perguntar ao indivíduo quanto do bem público ele iria demandar se tivesse que pagar tal preço por cada unidade produzida. Ver figura 7.7 da página 176, onde podemos ver o equilíbrio de Lindahl . O preço ao longo da curva de oferta mede o custo marginal de produção, p1 mede o benefício marginal do primeiro indivíduo (propensão marginal a pagar por uma unidade adicional de gastos do governo) em G*, e o que ele deve pagar, e p2 mede o mesmo para o segundo indivíduo. Em G*, a soma dos benefícios marginais se iguala ao custo marginal (pareto eficiente). Esse equilíbrio é, portanto, um conjunto de preços de imposto totalizando no custo marginal de produção tal que, dados esses preços de imposto, cada indivíduo prefere o mesmo nível de gastos G*. O equilíbrio de Lindahl escolhe um dos pontos pareto eficientes, mas indivíduos em desvantagem por esse ponto eficiente no sentido de pareto não irão concordar com o uso desse mecanismo para determinar a alocação de bens públicos. Irão preferir pontos não eficientes com níveis de utilidades mais altos. A verdade é, indivíduos não possuem incentivos para dizer a verdade já que seu preço de imposto aumenta quando sua semanda aumenta. Quanto maior a demanda maior o equilíbrio, e maior o preço de imposto. 3. Política e economia a. Why do individuals vote? Em várias eleições as participações são pequenas e sensíveis a mudanças no tempo, por exemplo. Vimos o porque disso antes. Racionalmente ninguém iria votar pois a probabilidade de um voto faze a diferença é essencialmente zero. A resposta é que indivíduos recebem utilidade ao votar e participar do processo político b. Elections and Special Interest Groups Constitucionalmente cada pessoa possui um voto, no entanto parece que alguns votos possuem mais efeitos que outros , e o resultado do processo político sob esse ponto de vista reflete o poder político de grupos de interesses. Quando outros escolhem políticos competentes, nós nos beneficiamos, o que reduz nossos incentivos em nos tornar eleitores bem informados, nos incentivando a “tomar carona”(free-ride). c. The Power Of Special Interest Groups ● Indivíduos possuem poucos incentivos para tornarem-se informados e votarem, esses grupos podem abaixar os custos de votar e de se tornar informado especialmente para os eleitores que iriam apoiá-los (disponibilizam informações, ajudam no transporte no dia da eleição) ● Providenciam informações para serem influentes, tentam revelar as preferências ● Suborno direto e indireto dos políticos. O indireto é mais comum, grupos de interesse providenciam apoio financeiro e outros tipos de apoio para políticos que apoiam seus interesses. d. The Altruistic Politician? Disponibilizado por Otávio Merçon e todos os colaboradores do Blog Economia a PUC-Rio e. The Persistance of Equilibrium Quando grupos de interesse conseguem restrições que os favorecem ou obtêm subsídios , a alocação de recursos resultante viola padrões de igualdade e justiça, e é geralmente ineficiente. Porque não escolhem uma laternativva pareto dominante? Há respostas parciais: ● O interesse público é um bem público, como o esforço para manter um bom governo vem de indivíduos privados, haverá uma escassez de oferta desse bem público provisionado privadamente.● Muitas das implicações distributivas dos programas públicos aceitas sob o comando de grupos de interesses são óbvias. Por exemplo, se houvesse uma escolha entre transferir recursos para ricos fazendeiros de arroz. Para receberem esses recursos eles devem ser incluídos num programa maior, parecendo serem beneficiários acidentais. Ele se tornam advogados dos produtores pobres, evidenciando os benefícios que esses produtores pobres irão receber com o programa. Uma melhora de pareto poderia ser dar a cada fazendeiro um valor fixo para que ele pudesse mudar para uma ocupação mais produtiva. Por mais que esses benefícios sejam direcionados para melhorar todos, iriam mostrar as verdadeiras implicações distributivas do programa: a maioria dos benefícios vai não para os pobres mas sim para os ricos. Como esse resultaod diminuiria o apoio político aos subsídios, não será apoiado pelos fazendeiros ricos. Disponibilizado por Otávio Merçon e todos os colaboradores do Blog Economia a PUC-Rio
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