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PENSÃO POR MORTE A pensão por morte esta elencada no artigo 105 do DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999. “É o benefício devido aos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. “(EDUARDO, J. 2016). A pensão por morte independe de carência por força do art. 26, i, da Lei n. 8.213/91. O fato gerador da prestação é a morte, que caracteriza um risco social, como evento gerador de necessidade social. O evento morte do segurado acarreta a perda dos recursos que garantem a subsistência dos dependentes. Os beneficiários que têm direito à pensão por morte são os dependentes dos segurados (obrigatórios e facultativos) da previdência social. Ademais, segundo o artigo 106 do Decreto dita que: a pensão por morte consiste em renda mensal equivalente a uma cota familiar de cinquenta por cento do valor da aposentadoria recebida pelo segurado ou daquela a que teria direito se fosse aposentado por incapacidade permanente na data do óbito, acrescida de cotas de dez pontos percentuais por dependente, até o máximo de cem por cento. Vale ressalvar que,a concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente somente produzirá efeito a contar da data da habilitação. Vislumbra-se o artigo 108 que: será devida ao filho, ao enteado, ao menor tutelado e ao irmão, desde que comprovada a dependência econômica dos três últimos, que sejam inválidos ou que tenham deficiência intelectual, mental ou grave, cuja invalidez ou deficiência tenha ocorrido antes da data do óbito. Ou seja, uma vez que o filhohabilitado que não seja emancipado ou tenha seus 21 anos de idade, salvo se for inválido, ele terá direito ao benefício. Como vem entendendo os Tribunais: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. PENSÃO POR MORTE RECEBIDA POR FILHA SOLTEIRA. FUNDO ÚNICO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECURSO DO RÉU. 1. Declaração firmada pela autora junto ao Rioprevidência. Ausência de marcação na opção de que vivia ou viveu em união estável com o genitor de seu filho. Prova pericial grafotécnica que demonstrou que referido Termo de Responsabilidade os lançamentos não são provenientes do punho caligráfico da Srª Jurema da Silva Coelho. 2. Depoimentos do pai de seu filho e de outras duas testemunhas no sentido de que nunca viveram em união estável. 3. Inexistência de provas suficientes para a definição da existência de união estável. 4. Suspensão indevida da pensão por morte, recebida pela autora desde 1978. 5. Majoração dos honorários advocatícios para 13% (treze por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §11, do CPC. 6. Sentença mantida. Recurso desprovido. (0239548-84.2016.8.19.0001 - APELAÇÃO. Des(a). MARCO AURÉLIO BEZERRA DE MELO - Julgamento: 29/07/2021 - DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL) Dando continuidade, a pensão por morte pode ser definitiva, decorrente da morte real; e provisória, decorrente da morte presumida. Ademais, pode ser requerida a contar da data do óbito, quando requerida em até cento e oitenta dias após o óbito, para os filhos menores de dezesseis anos, ou quando requerida no prazo de noventa dias, para os demais dependentes; do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I; ouda decisão judicial, no caso de morte presumida. Por fim, a cessação do benefício se dará nas hipóteses da morte do pensionista; para o filho, pessoa a ele equiparado ou irmão, de ambos os sexos, pela emancipação ou ao completar 21 anos de idade, salvo se for inválido; parao pensionista inválido, pela cessação da invalidez. REFERÊNCIAS EDUARDO, Ítalo Romano; EDUARDO, Jeane Tavares Aragão. Curso de Direito Previdenciário.12ª Edição. Revista e Atualizada. Rio de Janeiro.Forense. 2016.Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788530971069. Acesso em: 28 out. 2021. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048.htm http://www1.tjrj.jus.br/gedcacheweb/default.aspx?UZIP=1&GEDID=00045C3C317413BEE16668D36DDD64148F6CC51010584437 Grupo: Bruna Antunes Eduarda Letícia Geane Caroline Letícia da Costa Rayssa Stefane Raiane Ritiele.
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