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Câncer da Vesícula Biliar

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Câncer da Vesícula Biliar
Adenocarcinoma da Vesícula Biliar:
O carcinoma da vesícula biliar é a neoplasia maligna mais comum do trato biliar extra-hepático. 
É considerado raro. Acomete os idosos principalmente. É mais prevalente nas mulheres.
A esmagadora maioria dos pacientes é diagnosticada em um estágio avançado e cirurgicamente irressecável, e a média de sobrevida em 5 anos para esses pacientes continua a ser inferior a 10%.
O fator de risco mais importante para o câncer da vesícula biliar (além do gênero e etnia) são os cálculos biliares, presentes em 95% dos casos.
Localização:
60% - envolvendo fundo da vesícula;
30% - envolvendo o corpo da vesícula;
10% - colo da vesícula;
· Lesões polipóides da vesícula biliar:
O diagnóstico ultrassonográfico da presença de lesões polipóides da vesícula biliar é realizado em lesões a partir de 3mm de diâmetro.
O potencial maligno aumenta com o tamanho → mais de 10mm de diâmetro apresentam o maior potencial maligno e, se diagnosticadas em pacientes assintomáticos, mesmo na ausência
de cálculos, a colecistectomia está recomendada.
· Hiperplasia Adenomiomatosa:
É lesão hiperplásica caracterizada por proliferação do epitélio de revestimento que se invagina na camada muscular espessada.
· Patogenia:
Esses genes podem ser alvos de terapia.
· Morfologia:
Microscopicamente, a lesão forma glândulas, com reação desmoplásica, tal como nos adenocarcinomas pancreático e de outros sítios da árvore biliar.
Os carcinomas de vesícula biliar exibem dois padrões de crescimento: infiltrante e exofítico. 
O padrão infiltrante é mais comum e geralmente aparece como uma área mal definida de espessamento e endurecimento difuso mural. A ulceração profunda pode causar penetração direta no fígado ou formação de fístula para vísceras adjacentes para as quais a neoplasia tenha crescido. Esses tumores são cirrosos e possuem uma consistência muito firme. 
O padrão exofítico cresce para a luz como massa irregular, em forma de couve-flor, mas, ao mesmo tempo, invade a parede subjacente.
OBS: A maioria dos carcinomas da vesícula biliar corresponde a adenocarcinomas. Alguns carcinomas têm arquitetura papilar e são bem a moderadamente diferenciados; outros são infiltrativos e pouco diferenciados a indiferenciados. Aproximadamente 5% são carcinomas de células escamosas ou apresentam diferenciação adenoescamosa.
· Diagnóstico:
O método definitivo continua sendo
primeiramente a ultrassonografia seguida
pela tomografia computadorizada (TC) ou
pela ressonância nuclear magnética (RNM).
Marcadores aumentados: CA 19-9 e CEA.
CPRE - colangiopancreatografia retrógrada endoscópica:  CPRE é um procedimento
endoscópico. O endoscópio é introduzido na segunda parte do duodeno e o líquido de
contraste é injetado nos ductos biliares.
A CPRE é tanto diagnóstica quanto terapêutica (procedimentos como biópsia e
colocação de endoprótese descompressiva podem ser realizados). 
Entretanto, isso também requer a habilidade de cateterizar a ampola de Vater.
OBS: A disseminação do tumor se faz pelas vias linfática, sanguínea e intraperitoneal, sendo que metade dos pacientes apresenta metástases em linfonodos à época da cirurgia. A forma mais grave de disseminação é a extensão direta para os órgãos adjacentes, principalmente o fígado. Metástases a distância ocorrem sobretudo nos pulmões. Como o diagnóstico é geralmente tardio, o prognóstico é ruim, sendo que 95% dos pacientes têm sobrevida menor que cinco anos; as perspectivas prognósticas mais animadoras estão reservadas para os tumores papilares.
Uma vez vistas áreas displásicas ou neoplásicas, toda a vesícula precisa ser estudada microscopicamente, visando ao estadiamento, uma vez que as lesões iniciais, restritas à mucosa (pT1a), ou mesmo as que só invadem a muscular própria (pT1b) – a vesícula biliar não tem submucosa –, tendem a apresentar prognóstico muito melhor do que as que atingem a subserosa ou rompem a serosa. O acometimento de linfonodos regionais também é fator de pior prognóstico. 
· Estadiamento:

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