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Doenças da orelha externa Sinais e sintomas (orelha externa, media e interna) · Dor (otalgia) · Supuração (otorreia) – pus · Otorragia – sangramento no ouvido · Prurido - coceira · Perda auditiva · Zumbido · Autofonia – ouvido entupido · Pressão (plenitude auricular) · Sensação de ouvido tampado · Vertigem · Tontura · Desequilíbrio · Paralisia facial Classificação das causas da deficiência auditiva · O momento em que ocorre: a) Pré–natal: ocorre durante a vida gestacional b) Per–natal: Ocorre durante o nascimento c) Pós-natal: Ocorre após o nascimento · A origem do problema: a) Hereditária b) Não hereditária · O local onde ocorre: a) Sistema condutivo: Ocorre na orelha externa e/ou média b) Sistema neurossensorial: orelha interna e/ou nervo vestíbulo coclear c) Sistema nervoso central: Tronco cerebral e cérebro · O grau de deficiência auditiva: a) Normal: de 0 a 25 dBNA b) Leve: de 26 a 40 dBNA c) Moderada: de 41 a 55 dBNA d) Moderada/severa: de 59 a 70 dBNA e) Severa: 71 a 90 dBNA f) Profunda: a partir de 91 dBNA Origem embriológica Origem embriológica Estrutura derivada Primeiro arco branquial ou faríngeo (arco mandibular) Pavilhão auricular Segundo arco branquial ou faríngeo Pavilhão auricular Primeiro sulco branquial ou faríngeo Meato acústico externo Primeira membrana faríngea (primeira bolsa faríngea com o primeiro sulco faríngeo) MT e cavidade timpânica Fisiopatologia Doenças › Porção externa cartilaginosa (onde se encontram pelos, glândulas sudoríparas, sebáceas e ceruminosas) Orelha externa › Conduto ósseo (pele fina, sem pelos ou glândulas) Doenças da orelha externa · Obstrução Mecânica á chegada de ondas sonoras a orelha média › perdas auditivas condutivas · Congênitas - defeito genético ou mal formação genética (geralmente hereditária) · Adquiridas Congênitas · Malformação de pavilhão auricular/ orelha externa: a) Tamanho da orelha: microtia · Macrotia · Anotia b) Forma da orelha: Forma de taça · Lop ear · Orelha de elfo (pontas) · Má formação do lóbulo c) Posição da orelha: Melotia (orelha na bochecha) · Inserção auricular rebaixada · Synotia (ausência mandibular; a Orelha externa assume uma posição horizontal) d) Fistulas auriculares e) Apêndices auriculares (resquícios embriogênicos da formação do pavilhão) f) Microtia: subdesenvolvimento do pavilhão auricular, pode variar de um pavilhão auricular de formato normal, mas menor, até a ausência completa do pavilhão auricular com apêndices de tecido mole rudimentares g) Atresia ou Agenesia de MAE Síndromes a) Sindrome - Treacher Collins: · Disostose mandibulofacial (distúrbio genético de caráter autossômico › deformidades craniofaciais) · Microtia · Malformações da OE · “Bird face” (hipoplasia do arco zigomático e da margem infraorbital) · mandíbula hipoplásica com micrognatia e macrostomia b) Síndrome óculo-aurículo-vertebral (Sd Goldenhar) · Hipoplasia região malar e maxilar · Assimetria facial · Macrostomia · Microtia · Apêndices auriculares · Pode acometer OM e OI c) Sindrome de Down · Maior prevalência de Otite Média Serosa: - Disfunção da tuba auditiva - Hipertrofia Adenoamigdaliana - Infecções do Trato Respiratório · Meato acústico externo estenosado · Impactação de Cerúmem · Malformações da cadeia ossicular · Anomalias da mastóide · Aumento das secreções · O tipo de perda auditiva predominante é condutiva, mas podem também apresentar perda auditiva sensorioneural Alterações no MAE · Agenesia e imperfuração do MAE · Atresias · Hipoplasias · Estenoses · Infecções (otite externa aguda) · Cerúmen · Corpo estranho · Dermatites (eczema) · Tumores Otite Externa · Simples inflamações (mas podem piorar) · Classificação: a) OE aguda difusa - swimmer´s ear: · Processo inflamatório da pele do MAE · Dor irradiada —› temporal e mandibular · Prurido · Perda auditiva condutiva · Plenitude auricular por edema e estenose do MAE · Estruturas vizinhas – linfonodos X e XII (vago e hipoglosso) · Possui 3 graus b) OE maligna – necrotizante: · Tecidos moles, cartilagíneo e ósseo da OE · Estendendo-se para OM, parótida, base do crânio e meninge · Pacientes idosos e diabéticos, imunodeprimidos... Ou não · Pseudomonas aeruginosa mais comum · Otalgia intensa · Otorreia purulenta · TC e RM —› define caráter extensivo da doença · Acometimento dos pares cranianos (VII par) · Tratamento: - Gotas tópicas, limpeza, antibioticoterapia sistêmica - Mortalidade em 5% dos casos (antigamente 50% ) - Envolvimento de pares cranianos – risco de morte 50% c) OE aguda localizada d) OE herpética: · HERPES ZOSTER OTOLÓGICO: manifesta-se em indivíduos que já contraíram este vírus, tendo desenvolvido o quadro típico de varicela ou apenas uma forma subclínica. · O vírus permanece latente em gânglios nervosos ou grupamentos de nervos cutâneos · Manifesta-se quando há um fator imunodepressor: infecções, desnutrição, estresse, doenças de base (DM, leucemias, tumores) · Crianças cujo sistema imunológico ainda é imaturo. e) OE crônica: · Consiste em exsudação purulenta do 1/3 interno do MAE, incluindo a MT. Algumas vezes lembra o estágio inicial de otite externa maligna · Pode ocorrer em pacientes que não trataram adequadamente um episódio prévio de otite externa · Quadro Clínico: Hipoacusia, otorreia purulenta e prurido leve f) OE bolhosa -Miringite bolhosa: · Inflamação da MT · Latim miringos · Otalgia súbita, zumbido e plenitude · Bolhas hemorrágicas na MT e arredores · Otorragia (sangramento pelo ouvido) · Tratamento: analgesia e antibioticoterapia – OMA associada g) OE granulosa pericondrite e condrite: · 0 Inflamação do pericôndrio, e a condrite, inflamação da cartilagem, podem acompanhar ou complicar infecções do MAE ou resultarem de trauma acidental ou cirúrgico do pavilhão. · É um quadro doloroso, com sensação de obstrução e plenitude do MAE. · A pele descama, com crostas, a cartilagem envolvida elimina secreção seropurulenta. A orelha torna-se eritematosa, endurecida e dolorosa à manipulação. · Etiologia: S. aureus. h) OE fúngica erisipela do pavilhão – Otomicose: · Infecção por fungos: Candida Albicans, Aspergillus niger, Aspergillus fumigatus · Candida: leite coalhado ou de algodão; · Aspergillus: aspecto de poeira · Prurido intenso, pode haver otalgia e descamação epitelial · Climas tropicais, diabetes melitus, imunodeprimidos, micose em outro lugar do corpo i) Variáveis · Ausência de cerume · Traumatismos · Supurações da orelha media · Substancias causticas · Queimaduras · Corpos estranhos · Lavagens repetidas · Alterações de temperatura e umidade do ambiente j) Tratamento: · Analgesia · Limpeza do MAE e gotas tópicas · Alguns casos: curativo por 24h para reabrir o meato · Ausencia de atividades aquáticas · Ausência de resposta – otite externa crônica: canaloplastia Osteoma · tumores ósseos benignos · Exostoses —› crescimento de tecido ósseo na superfície de um osso. · Comum em indivíduos que praticam natação em águas frias —› proteção da OM contra as baixas temperaturas
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