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T É C N I C A S R A D I O G R Á F I C A S D E N S I D A D E R A D I O G R Á F I C A A densidade radiográfica é a coloração que aparece no raio-x. Essa é diferente da densidade da estrutura a ser radiografada. Escala de branco preto e cinza Ou seja, a densidade da estrutura vai gerar uma coloração na imagem radiográfica. Essa coloração gerada é chamada de densidade radiográfica. Densidade da estrutura ≠ Densidade radiográfica. • Quando a estrutura radiografada é muita densa (ex: osso) tem uma densidade radiográfica menor (filme radiográfica é menos sensibilizado), e serão geradas imagens mais claras (branco ou próximo de branco). • Quando a estrutura radiografada não é tão densa (ex: gordura e vísceras), ela tem densidade radiográfica maior (filme radiográfico mais sensibilizado), e serão geradas imagens mais escuras (pretas ou próximo do preto). • A escala de cinza é o meio termo (o filme é sensibilidade com mais ou menos de energia gerando esse tom de cinza). Setas representam feixes de raio-x. Chama- se de radiopaca, as estruturas que retém ou bloqueiam feixes de raio-x. Ou seja, quanto mais densa for a estrutura, mais radiopaca ela é. E quanto menos densa, ela é um estrutura radioluscente. Portanto, a densidade radiográfica da imagem depende de dois fatores: 1. Técnica utilizada 2. Densidade da estrutura radiografada. C O N T R A S T E É a diferença de densidade radiográfico entre duas regiões adjacentes. Exemplo: pulmão (cinza escuro) e costela (cinza claro) tem densidades radiográficas diferentes e a imagem radiográfica vai ter contraste. Quando as estruturas têm densidades muito próximas, suas densidades radiográficas também serão próximas, e na imagem radiográfica não vai ter contraste, pois as tonalidades serão parecidas. Isso acontece no abdômen, quando radiografamos essa parte do corpo, precisamos melhorar a técnica radiográfico e abrir a escala de cinza, pois se ela estiver muito fechada, a maioria dos órgãos vão aparecer no mesmo tom de cinza e será difícil diferenciá-los. Abrindo a escala de cinza, os órgãos vão se diferenciar em mais diferentes tons – vão ficar mais contrastados. Por isso o contraste é importante, pois ele da essa escala de cinza, saindo do preto e branco apenas. Precisamos trabalhar a técnica para conseguirmos diferenciar as densidades radiográficas através do contraste. Na técnica radiográfica quem controla a densidade radiográfica é a Ma (quantidade de raio-x) e quem controla o contraste é o Kv (potência de raio-x). • Aumentamos a Ma quando estivermos trabalhando com estruturas com densidades muito diferentes ou muito grandes (osso, animal grande etc.). Em resumo: • As densidades radiográfica são tons mais claros ou mais escuros da imagem, podemos aumentar ou diminui os tons dessa imagem aumentando ou diminuindo o Ma. • O contraste é a escala de cinza; por onde conseguimos diferenciar o máximo possível as densidades abrindo mais a escala de cinza. Só conseguimos um bom contraste radiográfico se trabalharmos com um Kv intermediário, já que um Kv muito alto vai gerar imagens preto e branco apenas (contraste muito grande) e um Kv muito baixo da uma escala de cinza muito fechada. Por esse motivo, o Kv é a parte mais difícil da técnica, pois precisamos encontrar um ‘’meio termo’’ onde a gente consiga ter uma maior escala de cinza, uma maior diferença entre as densidades radiográficas diversas. Janela de colimação Quanto menos colimada for a janela (mais aberta como na última imagem), mais distorções podem gerar na imagem e mais formação de radiação secundária. O feixe central (ponto de encontro das linhas da janela de colimação) precisam estar posicionados no ponto exato que deve ser avaliado. Pois é neste ponto que teremos o feixe radiográfico incidindo de forma perpendicular. Quanto mais perpendicular ele incidir, mais real (tamanho real) e com menor granulação/menor distensão a imagem gerada vai ser mais real (tamanho real) menor granulação/menor distensão. À medida que o feixe vai se aproximando da borda da janela de colimação, ele se angula mais (sai de forma oblíqua) perdendo sua capacidade de penetração. E é nessa bordas que há maior formação de feixes secundários. Imagem mostrando os feixes saindo mais angulados, gerando mais radiação secundária. Efeito de magnificação • Acontece pela distância objeto- filme (DOF) O efeito de magnificação é o que acontece com a imagem radiográfica que faz ela ficar com um tamanho maior que o real. Esse efeito sempre vai existir, mas se a imagem for tirada da maneira correta, esse efeito será mínimo e aceitável pois não vai afetar na resolução da imagem. Objeto próximo do filme -> imagem mais próxima do real. Quando esse efeito de magnificação é muito grande a imagem fica maior que o real, com distorção de borda, granulação e perda de qualidade. Isso ocorre devido à divergência do feixe de raios X, ou seja, apenas o raio central do feixe atinge o filme perpendicularmente e o ângulo de divergência dos outros raios causa a distorção. Objeto próximo do feixe de raio-x e afastado do filme -> imagem magnificada. Existem os chamados medidores de magnificação que servem para quantificar (medir) a magnificação e desconsiderar ela na hora de medir a estrutura radiográfica para alguma finalidade. Distância foco-filme (DFoFi) Imagem da direita: Toda vez que tivermos uma maior distância da fonte geradora de raio-x para o filme, diminuímos a angulação do feixe e a magnificação da imagem fica menor. Imagem da esquerda: Quando aproximamos a fonte geradora de raio-x do filme radiográfico, a janela de angulação é ‘’mais aberta’’, esse aumento da janela, vai gerar uma imagem radiográfica muito mais magnificada. Portanto a distância ideal da fonte para o filme deve-se entre 1 metro e 1 metro e 20 (100 a 120 cm). Paralelismo das estruturas É quando o objeto, filme ou fonte se posicionam de forma oblíquas causando uma distorção na imagem. Quando essa angulação ocorre, um lado da imagem vai ficar mais próximo real (o lado que ficou mais próximo do filme) e o outro lado vai ficar magnificado, pois a distância objeto filme aumentará. Conclusões: 1. Objeto de estudo no centro do filme e próximo ao cassete. 2. Colimar o feixe de raio-x para apenas a região de interesse 3. Paralelismo das estruturas Se fizermos todas essas técnicas de maneira correta, eliminamos variáveis que podem causar distorção de imagem. Com isso, sabemos que uma boa imagem radiográfica depende de: 1. Fonte radiadora de radiação x (potência do aparelho) Essa não temos como mexer, o aparelho tem uma determinada potência e precisamos trabalhar com ela. 2. Técnica escolhida (mA, KV, mAs, tempo, DFoFi, DOF, forma de captação) Precisamos entender da técnica, pois é ela que vai mexer diretamente na qualidade da imagem. ➔ mA: quantidade de feixe de raio-x gerado que vai depender da potência do aparelho – quanto mais aquecido o filamento, mais elétrons são gerados e mais feixes de raio-x são gerados. ➔ kV: contraste/potência – energia colocada no feixe de raio-x que suficiente para passar pela estrutura e chegar no feixe de raio-x gerando tons de cinza (contraste). 3. Paciente 4. Profissional Q U A L I D A D E R A D I O G R Á F I C A A qualidade radiográfica também é influenciada por mais alguns fatores: Fonte emissora Forma de captação De acordo com a forma de captação da imagem, a sensibilidade vai variar. DR > convencional > CR O sistema DR por ser uma placa elétrica é o mais sensível para captar imagem, dessa maneira podem serusadas equipamentos de menor potência. Após ele, o convencional é o mais sensível. O sistema CR é menos sensível que o convencional, dessa forma para o CR são necessários equipamentos de maior potência, se a potência for baixa, vai haver granulação na imagem e ela vai perder nitidez. A vantagem do sistema CR sobre o convencional é que o CR também temos uma imagem digital. Tamanho do paciente ou da estrutura Técnica usada para formação da imagem ➔ Miliamperagem (mA) O mA se relaciona com o tempo, pois o Ma é a quantidade de feixe de raio-x produzido e está diretamente relacionado ao tempo de disparo. Pois se aumentarmos o tempo de disparo, os feixes de raio-x serão mais produzidos, mesmo que o mA não tenha sido alterado. Alguns aparelhos (principalmente os portáteis) trabalham já com essa relação final (mA x tempo) chamada de mAs. ➔ Quilovoltagem (kV) ➔ Tempo Quanto maior -> maior a produção de fotóns de raio-x. ➔ Distância • Distância foco – filme • Distância objeto – filme
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