Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sarampo, rubéola e caxumba (Vírus comuns na infância) Sarampo Família Paramyxoviridae Gênero Morbilivirus Genoma de RNA (-) Vírus primeiramente isolado em 1954 (Enders e Peebles) Atualmente existe vacina eficaz Porém o sarampo ainda acomete mais de 30 milhões de crianças e causa 1 milão de mortes por ano (OMS) Replicação Genoma RNA (-) Período de incubação médio de 14 dias Doença devastadora em cirança malnutrida (Complicação em 80% durante epidemias e fatalidade de 15-20%) Patogênese Mancha de Koplik Exantemas Sarampo e imunosupressão • Infecta células imunes (diminuição a proliferação de linfócitos deprimindo a imunidade celular) • Depressão generalizada da resposta imune celular que pode resultar em reativação de infecções latentes (ex: tuberculose e herpes) • Aumenta a susceptibilidade a infecções bacterianas secundárias que podem ser fatais Sarampo Atenuado Pode ocorrer em pessoas parcialmente imunizados/resposta imunologica baixa pós-vacinal Período de incubação maior (21 dias); Quadro brando (Febre reduzida e poucas ou nenhuma mancha de koplik) Exantemas atenuados e de curta duração Diagnóstico •manchas de Koplik •Febre com coriza, tosse e conjutivite Clínico Laboratorial •Isolamento de secreções respiratórias •(EIE/ELISA) Ensaio imunoenzimático para dosagem de IgM e IgG • Diagnósticos diferenciais incluem outras doenças exantemáticas febris agudas ex. rubéola, escarlatina, dengue, hepesvírus humanos 6 e 7. Áreas de risco Vacinação EUA Óbitos por Sarampo no Brasil Caxumba Família Paramyxoviridae Gênero Rubulavirus Genoma de RNA (-) Vírus primeiramente isolado em 1945 (Habel e Enders) Atualmente existe vacina eficaz (usada em humanos desde 1951) Vírus Atenuado Parotidite infecciosa Replicação (Paramyxovirus) Patogênese Caxumba Altamente contagiosa • AEROSSÓIS DE SALIVA (PERDIGOTOS) • FOMITES (ROUPAS, UTENSÍLIOS, ETC) Incubação média de 18 dias • elimina-se vírus 6 dias antes e 5 dias depois dos sintomas clínicos na saliva, vias respiratórias e urina Manifestações clínicas •Dores na face •Febre •Dor de cabeça •Garganta inflamada •Dor de ouvido •Inchaço da parótida Complicações pela Caxumba • Envolvimento do SNC em 17% dos infectados • Pode ocorrer encefalite, meningite asséptica e meningoencefalite • Orquite unilateral (inflamação dos testículos) mais comum em jovens (1/4 dos infectados) • Ooforite (inflamação dos ovários em mulheres) • Pancreatite, miocardite e nefrite são raras mas podem ocorrer Diagnóstico • 30% DAS INFECÇÕES SÃO SUB-CLÍNICAS E ASSINTOMÁTICAS • ISOLAMENTO VIRAL ATRAVÉS DE SALIVA, URINA OU LÍQUOR EM CÉLULAS OU OVOS EMBRIONADOS • PESQUISA DE ACS IgM OU IgG POR ELISA Casos de caxumba após vacinação Rubéola Família Togaviridae Gênero Rubivirus Único Togaviridae que não replica em artropodes Homem é único hospedeiro Genoma de RNA (+) Primeira descrição 1752 por Bergan e em 1758 por Orlow (médicos alemães) Risco de transmissão intrauterina (Rubéola Congênita) – Quadro grave Replicação GENOMA Complexo de Replicação Patogênese (Rubéola pós-natal) Periodo de incubação de 14 dias • REPLICAÇÃO OCORRE NOS TRATO RESPIRATÓRIO E DISSEMINA-SE PARA OS GÂNGLIOS SECUNDÁRIOS VIA SANGUE/LINFA (entre 5 a 10 dias antes do exantema) • Vírus detectado no sangue entre 7 e 9 • Exantema macular entre os dias 16 e 21 após início da replicação viral Patogênese (Rubéola pós-natal) Manifestações Clínicas • Branda e subclínica na maioria dos casos • Exantema macular, febre baixa, conjuntivite, faringite e artralgia • Encefalomielite ou encefalite pós-infecção (RARAS-1: 6.000 casos) Patogênese (Síndrome da Rubéola Congênita) • Conseqüências devastadoras para o feto no primeiro trimestre de gestação – 65-85% dos neonatos apresentam seqüelas graves (Infecção no primeiro trimestre de gestação) – 25-35% quando a infecção ocorre no segundo trimestre de gestação – 10-0% quando a infecção ocorre no terceiro trimestre de gestação Patogênese (Síndrome da Rubéola Congênita) • Infecção das células durante a embriogênese resulta na diminuição da mitose e atrofia dos órgãos • Infecção persistente das células-tronco gerando uma diminuição da resposta aos fatores de crescimento epidérmicos • A infecção da placenta gera necrose do endotélio vascular, hipoplasia e placentite. Patogênese (Síndrome da Rubéola Congênita ) Infecção Materna Primária Viremia Materna Infecção Fetal Aborto Nascimento prematuro Malformações Problemas oculares Cardíacos Auditivos Consequência da replicação viral nos tecidos Criança normal ao nascimento Defeitos tardios diabetes mellitus Normal A reinfecção materna não leva a viremia (IgG) EFEITOS MAIS RAROS NO FETO • trombocitopenia • hepatomegalia • esplenomegalia • retardamento de crescimento intrauterino • lesões ósseas • pneumonia DIAGNÓSTICO • Sorológico – Aumento de IgG – Positividade para IgM • Isolamento viral Diagnóstico da SRC • IgM no soro do cordão umbilical ou do recém-nascido Mães soronegativas devem ser constantemente monitoradas Casos após vacinação • 1964-65 (pré-vacina) – 20.000 casos de CRS nos EUApor ano (SRC) Controle da SRC no Brasil
Compartilhar