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Avaliação do crescimento

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POR QUE AVALIAR ? 
• Detectar precocemente o que está afetando o 
crescimento do paciente para inferir e obter a sua 
recuperação; 
•Identificar as variações da normalidade, 
tranquilizar a criança e a família, evitando 
possíveis intervenções prejudiciais; 
• Identificar problemas que não podem ser 
curados, mas que possam ser minimizados e, 
prover apoio ao paciente e à família ao lidar com 
as dificuldades. 
 
ASPECTOS GERAIS 
•Processo complexo e multifatorial. 
•Genética do indivíduo (80% e 423 genes) e 
fatores hormonais, nutricionais e psicossociais – 
dormir bem, atividade física adequada. 
•O desvio desse padrão normal de crescimento 
pode ser a primeira manifestação de uma grande 
variedade de doenças. 
 
Fase do lactente: 
• 1° ano = 25cm/ano (15cm + 10cm) → ↑50% CN. 
• 2° ano = 10 - 15cm/ano. 
• Fatores nutricionais e ambientais (pouca 
influência de fatores genéticos, padrão familiar). 
 
Fase pré-púbere: 3o ano – início da puberdade = 
5 – 7cm/ano. • Fatores genéticos e hormonais 
(GH). (Geralmente com 4 anos = 100cm) 
 
Fase puberal – estirão. (VC 8-10 // 10-12 cm/ano) 
• Mais cedo nas meninas e mais tardiamente nos 
meninos. 
 
Fase puberal final: 1 – 1,5cm/ano (tronco) ~ 3 
anos. 
 
Ganho Ponderal: PN = melhor indicador do 
crescimento na fase fetal. 
• RN: perda de 10% do PN; • Avaliar 
amamentação • IG corrigida para RNPT 
•Lactentes: Peso 2x aos 6 m, Peso 3x aos 12 m, 
1ano ~10kg •Peso aos 5 anos = 2x P 1 ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
Consultas: precoce (1a - 2a semanas de vida) 
- 1x/mês até os 6m. 
- 3m/3m até 2o ano de vida 
- 6/6m pré-escolar 
- 1x por ano no escolar 
• Anamnese 
• Exame físico 
• Exames laboratoriais e de imagem 
 
Exame físico: 
• Antropometria: não invasivo, baixo custo, 
prático e fácil. 
• Peso, Comprimento/Estatura, IMC, PC, CA, 
Dobras Cutâneas, Proporções/Envergadura. 
 
Avaliação evolutiva = necessita de mais de uma 
medida. 
Velocidade de crescimento: (VC = Xcm/ano) = 
mostra se há ou não problema de crescimento. 
Estatura alvo: Grande influência da herança 
genética. 
 
CALCULO DO IMC 
É utilizado para avaliar o diagnóstico nutricional 
do paciente. 
•Fórmula: PESO (kg) ÷ [ESTATURA (metros)]2 
 
ANTROPOMETRIA 
• Perímetro Cefálico (PC) = crescimento cerebral 
indiretamente. 
Medida adequada = occipício x glabela. 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
• 1o tri = 2 cm/mês 
• 2o tri = 1 cm/mês 
• 2o semestre = 0,5 cm/mês 
• Ao final do 1o ano ~ 12 cm 
• 1o ao 3o ano: 0,25 cm/mês 
• Entre 3 e 6 anos: 1 cm/ano 
CURVAS DE CRESCIMENTO 
• Mostram a tendência de evolução com a idade: 
variam de acordo com crescimento e 
desenvolvimento. Compara o indivíduo com 
outros de mesma idade e sexo. 
 
• Não se faz diagnóstico de déficit de crescimento 
em uma única avaliação 
 
Idealmente, deve ser geneticamente o mais 
próximo possível do correspondente à população 
na qual são utilizadas. 
 
• Referencial OMS (2006) = 0-5 anos. 
• Referencial OMS (2007) = 5-19 anos. 
 
Peso x idade até 10 anos. 
Curvas específicas para Sd. Down, Sd. Turner. 
 
PERCENTIL 
Apresentação dos valores ordenados de maneira 
crescente (“de 1 a 100”). Cada percentil 
representa a posição que um valor tem nessa 
distribuição ordenada. 
Quanto mais próximo dos valores extremos da 
tabela ou gráfico for o valor observado em uma 
criança, menor será a sua chance de ser normal, 
mas todos os valores previstos na tabela ou 
gráfico são de indivíduos supostamente normais, 
mesmo que alguns sejam muito pouco 
frequentes. 
 
ESCORE Z 
 
• Apresentação dos valores de acordo com sua 
diferença em relação ao valor mediano estimado 
para idade e sexo. Essa distância da mediana é 
avaliada em desvios padrão. 
• Permite a realização de cálculos aritméticos, 
como média e desvio padrão. Essa possibilidade 
de tratamento aritmético é muito útil quando se 
avaliam ou é preciso comparar estatisticamente 
grupos de crianças ou adolescentes. 
 
 
 
CORRELAÇÃO ENTRE PERCENTIL E Z 
SCORE 
Curva de Gaus evidenciando as correlações 
entre percentil e escore Z, sua distribuição ao 
redor da mediana e a frequência com que estes 
valores são observados na população normal 
 
 
 
Tabela de referência para interpretar os gráficos.

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