Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESUMO DE SÍNDROMES NEUROLÓGICAS Síndrome Piramidal ou Síndrome de Primeiro Neurônio Primeira coisa a se pensar: AVE Segunda: AVE Terceira: outra coisa no caminho do 1º neurônio. Sinais e sintomas: - Coma - Paralisia múltipla (cara, braço e - perna) - Força diminuída 20% - Hipertonia-espasticidade - ‘Marcha escarvante’ – arrastando a ponta dos pés... (esse tipo de marcha é do tipo ferrou-a-perna: n. perif, radiculite, polineurite, poliomielite, carteada-do-Rocco (“cdR”)) - Hiperreflexia profunda - Sinal de Babinski + (no exame do reflexo cutâneo plantar) - dorsiflexão do hálux - Sinal de Hoffman + cigarro-unha-peteleco - Reflexo abd sup e cremastérico abolidos - Clônus -Atrofia por desuso Síndrome de 2º neurônio (Neurônio que sai da medula para inervar tecidos periféricos) Perda de 70-80% da força muscular; Hipotonia Hiporreflexia Fasciculações Síndrome Extra-Piramidal “os que não vêm propriamente da via cortico-bulbo-medula-mm convencional. Vêm pplmente dos núcleos da base” pplmente inflamação, neoplasia ou degeneração +ex.1: Síndrome parkinsoniana: - contar moedas (com flexão-extensão do indicado + abdução e ???ão do polegar) - fica burrinho - hipertonia-rigidez - roda denteada - reduz força mm +ex. 2 Coréia – braço vira ‘oitavo-passageiro’ ex. 3 Dça de Wilson (cdR) Intoxicação por CO, Mn Tumor Síndrome Cerebelar (alguma coisa ferrando o cerebelo: sarampo, difteria, AVC, atrofia 1ária congênita do cerebelo.) Ataxia = falta de coordenação + Dedo-nariz-dedo + Calcanhar-joelho-canela + Coordenação do tronco em fazendo-abdominal Sinais e sintomas: base alargada, passos largos e imprecisos, olhando pra baixo, perda do equilíbrio Tremor cinético Reflexo pendular Síndrome de Hipertensão Craniana (qualquer coisa empurrando alguma coisa lá dentro, ou não?) Tumor; Meningite; Hemorragia intracraniana TCE Sinais e sintomas: - anisocoria (???) - diplopia (VI paralisado) - reflexos bichados Síndrome meníngea bactéria vírus fungo hemorragia subaracnóidea + delírio, conf mental, cefaléia, fotofobia, convulsões, rigidez da nuca, vômitos, oftalmoplegia, Cheyne-Stokes, hiperreflexia CONVULSÕES – prof. Marcos Martins Seleção vocabular: Convulsão ≠ Epilepsia “Convulsão” – uninodal = abalo motor na área pré-central “4”; - multinodal = áreas parieto-occipitais ≠ - lesão diencefálica = crise psíquicas. Olfativas, p. ex. “Epilepsia” – crises recorrentes e espontâneas (convulsiva ou não) Obs: riqueza das crises = riqueza da personalidade humana Epileptogênese – despolarização longa do axônio por causas variadas (inflamação, tumor, dists. metabólicos, degeneração no Mal de Alzheimer, idiopático, etc...), mais precisamente da membrana axonal. Como? Influxo do Ca++ extracel → abertura de canais de Na+ volt-dep → PA repetidos → fase de pós-potencial hiperpolarizante. Depende do tecido... Primeiro tipo → hiperp via receptores GABA Segundo tipo → hiperp via canais de K+ Epilepsia, na tradução do escrito acima: PA repetidos em salvas sincronizadas de um número suficiente de neurônios = descarga elétrica “em pontas” do EEG. Normalmente: processo-salvas é brecado por peri-neurônios inibitórios, impedindo a fase de propagação da crise. Quando acontece uma crise: (1)↑ K+ extracel → “amortecimento” do que seria a hiperpolarização inibitórias → acaba havendo a despolariazação de longa duração epileptogênica; (2) ↑ Ca++ nas terminações sinápticas → ↑ neurotransmissores → despolarização epileptogênica; (3) ativação induzida pela despolarização do subtipo N-metil-D-aspartato de aminoácidos excitatórios → influxo de Ca++ → despolarização epileptogênica. Pág 2503, Harrisson vol II: “O recrutamento de uma qtdade suficiente de neurônios acarreta perda da inibição dos circundantes e propagação da atividade epiléptica por áreas contíguas por conexões corticais locais, e para áreas mais distantes, por meio de vias comissurais longas com o corpo caloso”. + IMPORTANTE PARA A PROVA: Tipos de epilepsia: + Parcial → simples (1) + Parcial → complexa (2) + Parcial → generalizada (3) 1 – Mantém consciência, resfriamento, perde a sensibilidade (auras) 2 – Reduz a consciência 3 – Perde a consciência – atinge todo o cérebro. É uma suruba a evolução dos casos: pode ir de 2 pra 3, de 3 pra 1, de 1 pra 2, etc... Mais fácil de cair na prova ‘cdR’: CRISE CONVULSIVA TÔNICO-CLÔNICA GENERALIZADA: - FASE TÔNICA: contração generalizada dos mm, queda, apnéia, cianose, sialorréia (baba estranha de epiléptico), pode ou não urinar - FASE CLÔNICA: ABALOS POR CONTA DA ALTERNÂNCIA DAS SALVAS CORTICAIS SUPRACITADAS. - FASE PÓS-ICTAL: inconsciência proporcional à duração da crise com liberação esfincteriana....cheiro nada bom! Tradução: grita, cai, se abala e relaxa o esfíncter. (Ausência típica = segs ≠ atípica = um tempo bom). Tá acabando! Finalmente! Status Epiléptico: a parada não acaba e aí fudeu! Não recupera a consciência entre as crises....mioglobina na circulação .... lesão renal 30 mins ou mais = botas batendo... Pra não fazer besteira: - não pôr agulha; - proteger a cabeça; - pôr o cara de lado; - não ser pôr nada na boca dele, pq a ATM = HULK; - cuidado com o fato de haver hipoperfusão → síncope → palidez → cianótico → convulsão 2ária Tratamento rapidinho: Glicose com Tiamina Rivotril ou Diazepam ou Clonazepam Fenitoína (que eu vi no HOUSE) Propofol Barbitúrico, caso o dr. for sádico...! Acompanhar no mínimo 6hrs com EEG seriado. Causas pela idade = tabela, pág 2502 do Goodman Bjos a todas as meninas e ao Bill, o meu camarada!
Compartilhar