Buscar

ANATOMOFISIOLOGIA DO CORPO HUMANO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 44 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANATOMOFISIOLOGIA 
DO CORPO HUMANO
A histologia, anatomia e 
fisiologia dos sistemas 
respiratórios e digestório
Dr. Lúcio Flávio Soares-Caldeira
• Unidade de Ensino: U1 
• Competência da Unidade: Estudar as partes anatômicas e 
compreender o funcionamento desses sistemas e como nosso 
corpo funciona em movimento.
• Resumo: A contribuição dos sistemas respiratório e digestório 
para a homeostasia ao realizar a troca gasosa (O2 e CO2) entre o ar 
atmosférico e absorção de nutrientes para células teciduais 
• Palavras-chave: Respiração, ventilação, oxigênio, dióxido de 
carbono, digestão. 
• Título da Teleaula: A histologia, anatomia e fisiologia dos sistemas 
respiratórios e digestório.
• Teleaula nº: 01
Contextualizando 
TORTORA (2016, p: (A) 848 e (B) 894).
A B
Os órgãos do canal alimentar e os órgãos digestórios 
acessórios
Características do 
sistema respiratório
Divisão estrutural do sistema respiratório
Constituído pelo nariz, pela faringe, pela laringe, 
pela traqueia, pelos brônquios e pelos pulmões.
• O sistema respiratório superior: nariz, a 
cavidade nasal, a faringe e estruturas 
associadas; 
• O sistema respiratório inferior: a laringe, a 
traqueia, os brônquios e os pulmões. 
TORTORA (2016, p: 848).
TORTORA (2016, p: 848).
Divisão funcional do sistema respiratório
A zona condutora: 
• Consiste em várias cavidades e tubos 
interconectados (intrapulmonares e 
extrapulmonares). 
• Nariz, a cavidade nasal, a faringe, a laringe, a 
traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os 
bronquíolos terminais
• Sua função é filtrar, aquecer e umedecer o ar e 
conduzi-lo para os pulmões. 
TORTORA (2016, p: 861).
Divisão funcional do sistema 
respiratório
A zona respiratória:
• Consiste em tubos e tecidos nos pulmões 
onde ocorrem as trocas gasosas. 
• Estes incluem os bronquíolos respiratórios, 
os ductos alveolares, os sacos alveolares e 
os alvéolos e são os principais locais de 
trocas gasosas entre o ar e o sangue.
Vias respiratórias 
Vias respiratórias a partir da traqueia: a árvore bronquial.
TORTORA (2016, p: 857).
Pulmões
• São separados um do outro pelo coração e por outras 
estruturas do mediastino. 
• Cada pulmão é fechado e protegido por uma túnica serosa de 
camada dupla chamada pleura. 
• A camada superficial, chamada de pleura parietal; a camada 
profunda, a pleura visceral, recobre os pulmões propriamente 
ditos 
• Entre a pleura visceral e a pleura parietal há um pequeno 
espaço, a cavidade pleural, que contém um pequeno volume de 
líquido lubrificante que é secretado pelas membranas. 
“Se um traumatismo provocar 
o colapso de um pulmão, o 
outro pode permanecer 
expandido.”
TORTORA (2016, p: (A) 858 e (B) 860).
A
B
Fonte: Van De Graaff (2003, p. 617).
Perviedade e 
alvéolos
Perviedade do sistema respiratório
Os órgãos respiratórios, por meio de secreções ajudam a 
manter a perviedade do sistema de modo que as vias 
respiratórias permaneçam desobstruídas. 
Condições que podem comprometer a perviedade. 
• lesões por esmagamento de ossos e cartilagens, 
• desvio de septo nasal, 
• pólipos nasais,
• inflamação das túnicas mucosas, 
• espasmos do músculo liso e deficiência de surfactante.
• As paredes dos alvéolos são formadas por dois tipos de células epiteliais alveolares.
• Tipo I: células epiteliais escamosas simples pulmonares (> n°) que formam um 
revestimento quase contínuo da parede alveolar (são os principais locais de trocas 
gasosas).
• Tipo II: chamadas células septais (< n°) encontradas entre as células alveolares do tipo 
I (secretam líquido alveolar, o que mantém úmida a superfície entre as células e o ar).
• Incluído no líquido alveolar está o surfactante (mistura de fosfolipídios e 
lipoproteínas). 
• O surfactante reduz a tensão superficial do líquido alveolar, o que 
diminui a tendência de colabamento dos alvéolos.
Os alvéolos
Os alvéolos
TORTORA (2016, p: 857).
Acidente e falta de 
ar
Situação problema
• Acidente em uma aula de circuito em que um de seus alunos 
sofreu uma queda sobre um dos objetos que faz parte do 
circuito e grita de dor, colocando as mãos sobre a caixa 
torácica.
• Ao avaliar a situação, você tenta apalpar a região e percebe 
um afundamento das costelas do lado esquerdo e a respiração 
está incompleta.
• O que será que o afundamento das costelas pode ter 
causado? E por que o aluno não consegue realizar a respiração 
completa? O que você pode fazer para ajudar seu aluno.
• Na situação de queda, existe o risco de fratura. Embora possa ser visível a confirmação 
é possível pelo exame de raio-X.
• A falta de ar por possível fratura das costelas podendo causar perfuração do pulmão 
(pneumotórax - cavidades pleurais podem se encher de ar, sangue (hemotórax) ou pus.
• O pneumotórax ocorre quando, há entrada de ar na cavidade pleural, que é o espaço 
existente entre a pleura parietal e visceral. O pulmão do lado afetado colapsa 
totalmente ou parcialmente, dificultando a entrada do ar no pulmão.
• Geralmente o pulmão se mantém aberto pela pressão existente na cavidade pleural. 
Mas, quando ocorre perfuração da pleura o ar entra nesta cavidade e causa o 
fechamento do pulmão.
• Assim, com todo esse conhecimento, quando o aluno caiu e 
relatou a falta de ar, você já saberia quais as medidas necessárias 
para prestar o socorro e encaminhar o seu aluno em segurança 
para o hospital mais próximo.
Perguntas?
Ventilação 
pulmonar
Ventilação pulmonar
A ventilação pulmonar, ou respiração, é o movimento de 
incursão respiratória que resulta na inspiração (inalação) e 
expiração (exalação) do ar e envolve a troca de ar entre a 
atmosfera e os alvéolos dos pulmões.
• A respiração externa (pulmonar): troca de gases entre os 
alvéolos dos pulmões e o sangue nos capilares 
pulmonares através da membrana respiratória. 
• A respiração interna (tecidual) é a troca de gases entre o 
sangue nos capilares sistêmicos e as células teciduais.
Mudanças de pressão durante a 
ventilação pulmonar
Momentos antes da inspiração, a pressão interna 
dos pulmões é igual à pressão do ar na atmosfera 
[nível do mar ~760 mmHg, ou 1 atmosfera (atm)].
Para fluir o ar para os pulmões, a pressão intra-
alveolar tem de se tornar mais baixa do que a 
pressão atmosférica. 
Esta condição é alcançada aumentando o tamanho 
dos pulmões.
Lei de Boyle. O volume de um gás varia inversamente com a 
sua pressão.
Fonte: Van De Graaff (2003, p. 619).
TORTORA (2016, p: 869).
Volumes pulmonares
Valores típicos de ventilação pulmonar durante 
repouso e exercícios moderado e intenso
McArdle (2016, p: 266).
Transporte de 
gases
Transporte de gases - princípios
• A solubilidade de um gás determina sua penetração no 
líquido;
• Quanto maior a pressão parcial do gás, maior sua 
penetração no líquido. 
• A temperatura do líquido também influi na solubilidade, pois 
quanto maior a agitação das moléculas, menor sua 
solubilidade. O CO2 apresenta sua solubilidade de 0,57 e o 
O2 de 0,024. 
• Sendo assim, o CO2 é cerca de 20 vezes mais solúvel em água 
do que o O2.
Transporte de gases
TORTORA (2016, p: 874).
oxi-hemoglobina:
anidrase carbônica 
(AC)
Controle da respiração
Involuntária: a maior parte do tempo.
Voluntária: acionada em situações específicas.
• A respiração é controlada pelo centro respiratório de 
neurônios localizados no tronco encefálico, mais 
especificamente no bulbo (centro respiratório 
bulbar) e na ponte.
• A regularidade da respiração involuntária normal é 
controlada pelo bulbo, considerada a área da 
ritmicidade.
Complexo pré-Bötzinger, que se acredita ser 
importante na geração do ritmo respiratório
Grupo respiratório pontino (GRP), estão ativos 
durante a inspiração e a expiração. O GRP transmite 
impulsos nervosos para o GRD no bulbo e participa 
tanto na inspiração quanto na expiração, modificando 
o ritmo básico da respiração produzido pelo GRV, 
como ao exercitar-se, falarou dormir.
TORTORA (2016, p:).
McArdle (2016, p: 257).
Regulação do centro respiratório
Hipercapnia: quimiorreceptores centrais são estimulados e respondem ao 
aumento no nível de H+ e PCO2 elevada. Os quimiorreceptores periféricos 
também são estimulados tanto pela PCO2 elevada quanto pelo aumento 
em H+.
Hiperventilação: a respiração rápida e profunda, possibilita a inspiração 
de mais O2 e a expiração de mais CO2 até que a PCO2 e o H
+ sejam 
reduzidos ao normal.
Hipocapnia: quimiorreceptores centrais e 
periféricos não são estimulados, como 
resultado, os neurônios do GRD definem 
seu próprio ritmo moderado até que o 
CO2 se acumule e a PCO2 suba para 40 
mmHg
TORTORA (2016, p:).
Funcionalidades do 
sistema digestório
Processos básicos do sistema digestório
Ingestão – Secreção - Mistura e propulsão – Digestão – Absorção –
Defecação. 
Dois grupos de órgãos compõem o sistema digestório 
• O canal alimentar (tubo contínuo que se prolonga boca, a maior 
parte da faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o 
intestino grosso).
• Órgãos digestórios acessórios (incluem os dentes, 
a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula 
biliar e o pâncreas). 
Camadas do canal alimentar
• Túnica mucosa: composta por (1) uma camada de epitélio em contato direto com o 
conteúdo do canal alimentar, (2) uma camada de tecido conjuntivo denominada lâmina 
própria, e (3) uma camada fina de músculo liso (lâmina muscular da mucosa).
• Tela submucosa: tecido conjuntivo areolar que liga a túnica mucosa à túnica muscular, 
contém muitos vasos sanguíneos e linfáticos que recebem moléculas dos alimentos 
absorvidos. 
• Túnica muscular: função de contrações involuntárias do músculo liso ajudam a 
fragmentar os alimentos, misturá-los às secreções digestórias e levá-los ao longo do 
canal alimentar. 
• Túnica serosa: é uma membrana serosa composta por tecido 
conjuntivo areolar e epitélio escamoso simples (mesotélio), 
também chamada peritônio visceral, e no esôfago há túnica 
adventícia.
TORTORA (2016, p: 896).
Deglutição e motilidade do trato gastrintestinal
Movimento mecânico que empurra o bolo alimentar da boca para a faringe, esôfago e 
estômago, dividida em três fases: (1) voluntária, (2) faríngea e (3) esofágica
TORTORA (2016, p: 907).
Digestão e absorção intestinal
• No intestino delgado, é dividida em duas partes: mecânica e 
química. 
• A digestão mecânica (1) movimentos segmentados para favorecer a 
absorção dos micronutrientes), e (2) movimentos peristálticos 
empurram o quimo até a porção final do intestino delgado, o íleo. 
• Ainda com restos de CHO e PRO para serem degradados, ocorre no 
intestino grosso a finalização da digestão, por meio 
da ação de bactérias (microbiota intestinal), e provocam 
um processo de fermentação dos CHO e PRO restantes. 
• Após os macronutrientes ingeridos se transformarem
em micronutrientes, inicia-se o processo de absorção.
• ~ 90 % da absorção dos nutrientes acontece no
intestino delgado e ~ 10 % ocorre no estômago e
intestino grosso.
• A absorção dos nutrientes se dá com a passagem de
pequenas moléculas através da mucosa para os vasos
sanguíneos e linfáticos.
• No intestino delgado a absorção de monossacarídeos,
aa, lipídeos, sais biliares, vitaminas, íons e H2O. Já no
intestino grosso ocorre a absorção de água e íons.
Subida ao monte 
Everest
Situação problema
• Desafio de escalar o Monte Everest, que fica localizado na 
Cordilheira do Himalaia e cujo pico alcança 8.849 m acima do 
nível do mar.
• Ao chegarem ao acampamento a 5.400 m de altitude, 
começaram a sentir um pouco de dificuldade de respirar e 
começaram a ficar preocupados, pois toda a preparação física 
deles foi feita em um ambiente que está ao nível do mar.
• Será que vão encontrar dificuldade física para completar a 
aventura? Quais as implicações da altitude elevada para o 
corpo humano?
https://bit.ly/3obZdPf. Acesso em 27-09-2021.
https://bit.ly/3obZdPf
• Alguns dos sintomas que as altitudes elevadas podem causar: 
Dificuldade de respirar; Dores de cabeça; Tonturas; Menor 
resistência muscular nos braços e nas pernas; Confusão mental.
• Conforme a altitude aumenta, a pressão atmosférica diminui, o 
que resulta em hipóxia, que nada mais é que a redução de O2
no sangue e em tecidos do nosso corpo, causando alterações 
fisiológicas severas. 
• Leandro e Luciano precisariam passar pelo menos 15 dias de 
aclimatação, período em que o corpo iniciaria um processo de 
tolerância à baixa concentração de O2 no ar, melhorando o 
desempenho pulmonar e físico – mesmo assim, a adaptação 
não seria completa. 
https://bit.ly/3obZdPf. Acesso em 27-09-2021.
https://bit.ly/3obZdPf
Perguntas?
Recapitulando
• Características do sistema respiratório
• Vias respiratórias 
• Perviedade e alvéolos
• Ventilação pulmonar
• Transporte de gases
• Funcionalidades do sistema digestório

Outros materiais