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Classificação Biológica das Abelhas

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Classificação Biológica: 
Reino: animália 
Filo: Arthropoda 
Classe: Insecta 
Ordem: Huymenoptera 
Subordem: Apocrita 
Superfamília: Apoidea 
Família Apidae 
Gênero: Apis 
Espécie: A. melífera 
Nove famílias de abelhas são conhecidas: Colletidae, Sterotritidar, Andrenidae, Halictidae, Melittidae, Dasypodaidae, 
Meganomiidae, Megachilidae, Apidae. 
Apidae: apresenta 3 subfamílias: Apinae, Xylocopinae e Nomadinae. 
Apinae: 13/17 tribos são presentes no Brasil, onde se destaca a tribo Apini (com subtribos: Apina: usa o ferrão como 
objeto de defesa, Bombina: abelhas maiores que polinizam geralmente maracujá, Meliponina: ferrão atrofiado e 
Euglossina: solitárias com língua/glosa comprida para explorar néctar. 
Subtribo Apina: 
• Abriga apenas o gênero Apis 
• Alta diversificação na Ásia e África 
• Todas as abelhas do gênero Apis não são nativas do Brasil, foram introduzidas por imigrantes 
Foram trazidas abelhas africanas (adaptadas ao clima, com boa produtividade) que acabaram cruzando com abelhas 
europeias (subespécie), assim surgindo o poli-híbrido: abelha africanizada (subespécie). 
Abelha Africanizada: alta defensividade, boa produtividade, boa adaptação ao clima, alta taxa de reprodução, alta 
resistência às doenças e parasitas. 
Diversidade de espécies do gênero Apis 
Com base em estudos de DNA nuclear e mitocondrial e em características morfológicas e de nidificação, são 
encontradas 10 espécies de abelhas pertencentes ao gênero Apis. 
São eussociais: todas vivem no mesmo ninho, há sobreposição de gerações (cuidado com abelhas mais novas), divisão 
reprodutiva do trabalho. 
 
• Abelhas gigantes (Ásia): A. dorsata, A. laboriosa e A. binghami: constroem um único favo em locais abertos. 
Defensividade média. Encontradas na natureza somente. 
 
 
• Abelhas anãs: A. florea e A. andreniformis: constroem ninhos em locais abertos, geralmente formados por um 
único favo. Defensividade baixa. Encontradas na natureza somente. 
 
 
 
• Abelhas de tamanho médio: A. cerana, A. nigrocinta, A. koschevnikovi, A. nuluensis, A. mellifera: constroem 
ninhos em cavidades que são formados por vários favos. 
• 29 subespécies de A. mellifera podem ser reconhecidas atualmente; há uma alta diversidade, resultado de 
diferentes ambientes (flora, clima, geografia), manejo e seleção realizados na apicultura. Todas as espécies de são 
eussociais. 
 
 
Sociedade das abelhas 
Vivem em sociedade extremamente organizada; 10 a 80 mil indivíduos (influencia do ambiente- flora, alimento); 
caracterizada pela presença de 3 castas: Rainha (1), Zangões (0 a 400) e operárias (até 80 mil). Eussociais. 
 
Rainha: abdômen bem desenvolvido (reprodução) 
• Única fêmea fértil da colônia, responsável pela postura de ovos, perpetuação do enxame e produção de 
feromônios. 
• Secreta a substancia da rainha, feromônio, nas glândulas mandibulares (ácido 9-oxo-2-decenóico ou 9-ODA). A 
fim de: inibir o desenvolvimento dos ovários as operárias, inibir a produção de realeiras (cél. onde a rainha é 
criada), promove a coesão entre as abelhas, auxilia no reconhecimento da colmeia e a orientação das operárias 
Zangão: antenas desenvolvidas, olhos desenvolvidos, tórax (reprodução) e abdômen desenvolvidos 
• Machos da colônia, responsáveis por fecundar a rainha durante o voo nupcial 
• Não apresentam estruturas para o trabalho 
• São criados apenas em períodos de abundância de alimento (pois só se alimentam, não tem outro papel na colônia 
a não ser reprodução). Podem ser expulsos se não há recursos. 
Operárias: abdômen pouco desenvolvido, corbícula (carrega pólen e resina) 
• Responsáveis pela realização de todas as atividades da colônia 
• Suas funções variam de acordo com a idade fisiológica (polietismo etário) 
• Funções: faxineira (1-3 dias); nutrizes/desenvolvem glândulas mandibulares e hipofaringeanas que secretam 
geleia real para alimentação de larvas, adultas e rainhas (4-12dias); engenheiras/ desenvolvem glândulas 
cerigenas que formarão os favos (13-18 dias); guardiãs (19-20 dias); campeiras coletam pólen, néctar, água e 
resinas em árvores (21 dias ao fim da vida). 
Defesa da colônia 
Quando as abelhas ferroam, o ferrão fica preso na vítima, é liberado a apitoxina e é desprendido o último segmento 
abdominal, ela morre após um tempo por perda de hemolinfa. O reservatório de apitoxina vai se desenvolvendo até 
o momento de se tornar guardiã. Junto com o ferrão as abelhas liberam feromônios. 
• Isopentilcetato: feromônio de alarme, produzido na glândula de veneno. Ataque em massa das abelhas para 
proteger a colmeia. 
• 2-heptanona: feromônio produzido pelas glândulas mandibulares 
Desenvolvimento das abelhas 
Ovo> larva> pupa> adulto 
• Sofrem 6 mudas (troca de esqueleto) ao longo do desenvolvimento antogênico. Durante a fase larval ocorrem 4 
mudas. Uma quinta muda ocorre entre as fases pré-pupa e pupa. A sexta muda ocorre entre as fases pupal e 
adulta. Cada casta tem um tempo de diferente de desenvolvimento. 
 
Abelhas europeias terminam o desenvolvimento em 16 dias, abelhas africanizadas terminam em 15/ 15,5 dias 
 
 Alimentação das abelhas 
• Larvas de 1-3 dias: geleia real (GR) 
• Zangões e operárias do 4- fase pré-pupa: mel + pólen + GR 
• Zangões e operárias adultos: mel + pólen + GR (pequena quantidade) 
• Rainha: alimentada somente com GR durante todo o desenvolvimento e vida adulta 
 
 
Desenvolvimento das abelhas 
 
Óvulo não fecundado dá origem a zangões por partenogênese arrenótoca 
Abelhas Nutrizes 4-12 dia 
Função: Processamento do pólen em secreção de geleia real, por meio das glândulas mandibulares (md): constituição 
esbranquiçada (concentrada) e hipofangeanas (hf): produz a maior parte dos componentes da GR, sua secreção tem 
aparência clara e aquosa. 
 
Desenvolvimento dessas glândulas: Depende de proteínas e estimulação por feromônios liberados pela cria/larvas 
para ativação da síntese de geleia real. O pico de desenvolvimento e secreção: 6º dia até cerca do 10º dia. 
• A geleia real fornecida as rainhas apresentam menor teor de umidade e proteínas; apresenta maior quantidade 
de açúcares (glicose e frutose) e de ácido trans-10-hidroxi-2-decenóico (10-HDA). 
• Royalactina (MPJP1): proteína da geleia real associada a diferenciação de castas. 
• Larvas selecionadas pelas abelhas para criação de rainhas são alimentadas com secreções produzidas inteiramente 
pela glândula mandibular nos primeiros 3 dias de vida, seguido de 2 dias de alimentação produzidas pelas GM e 
HF (1:1). 
• Larvas operárias são alimentadas com secreções provenientes das glândulas GM e HF (3:1 a 4:1) e passam a 
receber a mistura de ambas as secreções com pólen e mel a partir do 3º dia. 
Termorregulação do ninho 
• Independentemente da temperatura externa, a área de cria da colmeia é mantida entre 34 e 35ºC, temperatura 
ideal para o desenvolvimento das crias. 
• No frio: agrupamento e vibrações de músculos torácicos para a geração de calor. 
• No calor: abanar asas expulsando o calor; agrupamento de abelhas fora da colmeia; espalhamento de água na 
colmeia. 
• Normalmente as abelhas estocam alimento nas laterais da colmeia e fazer a criação das crias no centro para 
facilitar a termorregulação. 
Estrutura do ninho e uso dos favos 
• O ninho das abelhas é constituído de favos de cera, que são formados por alvéolos de formato hexagonal 
(economizar quantidade de cera para construir os alvéolos e aproveitamento de espaço). 
• A cera é produzida pelas glândulas cerigenas 
• Os alvéolos tem uma inclinação (evita que larvas saiam do lugar adequado e que o néctar vaze para fora do favo) 
de 4º a 9º para cima e são construídos em dois tamanhos. Maiores (6,5 mm de diâmetro) e mais protuberante: 
desenvolvimento de zangões ou estocagem de alimento. Menores (5mm): desenvolvimento de operárias ou 
estocagem de alimento. 
• Realeiras: alvéolos especiais onde ocorre o desenvolvimento da Rainha. 
 
Tempo de vida das abelhas• Rainha: 1-3 anos 
• Operária: período de florada (30-60 dias, média de 45); inverno (cerca de140) 
• Zangão: 21-90 dias 
Reprodução das abelhas 
• Voo nupcial: 5-7 após o nascimento; onde acasala em média com 12-17 zangões – poliandria. 
• Zangões apresentam maturidade para fecundar a rainha 12 dias após o seu nascimento. 
• Cada zangão produz entre 6 e 10 milhões de espermatozoides em 1,5 microlitros de sêmen. 
 
 
• A rainha libera feromônios que atraem os zangões, e aos a fecundação, o sêmen é estocado em um reservatório 
denominado espermateca. 
• Após a fecundação o zangão morre, pois seu órgão genital é rompido, ficando preso a câmara do ferrão da rainha, 
a morre ocorre devido à perda de hemolinfa. 
Importância da Rainha 
• 3-5 dias após a fecundação a rainha inicia a postura de ovos na colônia. 
• A rainha está sempre acompanhada por um grupo de 5-10 operárias, encarregadas de alimentá-la e cuidar de sua 
limpeza – trofalaxia 
• As operárias também podem aproximar-se da rainha para recebimento e repasse dos feromônios a outros 
membros da colmeia. 
Perda da Rainha 
Causas possíveis: 
• Sufocamento pelas operárias, devido a queda na postura de ovos e na produção de feromônios. 
• Erro de manejo. 
• Morte natural. 
• Troca pelo apicultor devido a falhas na homogeneidade da postura. 
Na impossibilidade de criação de nova rainha ocorre: 
• Falha na postura de ovos. 
• Falha da postura de feromônios (9-ODA) 
• Desenvolvimento dos ovários das abelhas operárias por falta do feromônio 9-ODA 
• Postura de óvulo (não fecundado) pelas operárias, tornando-se um enxame zanganeiro, 
• Num enxame zanganeiro, a população vai se reduzindo, pois as operárias morrem com o tempo e os zangões não 
recolhem recursos para a sobrevivência da colmeia. 
A abelha rainha deposita apenas 1 ovo no alvéolo, mas a operária com ovário desenvolvido deposita vários ovos num 
alvéolo, onde uma das larvas devora as outras. 
 
Criação de nova Rainha 
• Depende da presença de ovos ou larvas de até 3 dias de idade. 
• Operárias constroem realeiras e alimentam a larva constantemente com GR. 
• A primeira rainha a nascer destrói as demais realeiras e luta com outras rainhas que tenham nascido ao mesmo 
tempo até que apenas uma sobreviva 
• Duelo: uso do ferrão sem farpas. 
• Realeira aberta pela lateral indica destruição por outra rainha 
Enxameação 
• Período reprodutivo, em que o enxame aumenta muito sua população em períodos de fartura. 
• A falta de espaço leva a criação de realeiras pelas operárias e antes do nascimento da nova princesa, a rainha velha 
parte com metade da população do enxame para procurar novo local para instalar sua colônia. 
• No Brasil o processo de Enxameação ocorre entre 3 e 4 vezes no ano (depende do manejo). 
• Ruim para a economia, pois haverá queda do número de abelhas. 
• A Enxameação pode ocorrer várias vezes até q se estabilize o número de abelhas na colmeia. 
Coleta de recursos para colônia – forrageamento abelhas campeiras 
• Na fase de campeira as abelhas coletam néctar, pólen, resinas e água para a colônia através das corbículas 
• Néctar: produção de mel, fonte de carboidratos para as abelhas 
• Pólen: fonte de proteína 
• Resina: produção de própolis 
• Água: manter a umidade e temperatura ideal para a colônia 
• Distancia de coleta ideal: 2km 
Comunicação e visão das abelhas 
• Estudado por Karl Von Frisch (1973). Explico a comunicação das abelhas pela dança (orientar as outras abelhas na 
direção correta para encontrar recursos e assim economizar energia), e descobriu q as abelhas são sensíveis a luz 
ultravioleta, de forma a enxergar um rastro até as flores. 
• Dança em círculo: alimento a menos de 100m da colmeia 
• Dança em 8 ou requebrado: alimento a mais de 100m 
• Vibração das placas duras do abdômen: distancia da fonte 
• Direção da dança: direção da fonte de alimento 
• Quanto mais abundante e recompensadora for a fonte de alimento, mais intensa será a dança. 
• As abelhas se especializam, por exemplo, a que coleta néctar se comunica por dança com as que fazem o mesmo. 
 
 
 
Apiário local onde estão reunidas e organizadas as colmeias povoadas 
Apiário fixo: abriga as colmeias permanentemente. A produção é restrita a florada principal da região em que o apiário 
está instalado. 
Apiário migratório: abriga as colmeias durante a florada; as colmeias são transportadas de uma região para outra 
acompanhando as floradas. Tem como objetivo principal a produção de mel e a prestação de serviços de polinização. 
O transporte das colmeias para regiões de florada possibilita maior potencial de produção. 
 
Transporte das colmeias 
Transporte das colmeias: 
• Deve ser realizado em período noturno ou nas primeiras horas da manhã. 
• Evitar trafegar em zonas urbanas. 
• Preparar para imprevistos. 
• Instalar colmeias antes do amanhecer. 
• O transporte de colmeias para longas distancias (mais de 2 dias de viagem) deve ser escalonado, fornecendo água 
durante o transporte. 
Preparo das colmeias para transporte (apicultura migratória): 
• Colher o mel das melgueiras previamente. 
• Vedar frestas, trocar material danificado, fixar peças. 
• Adicionar melgueiras vazias para transportar colmeias muito populosas. 
• Instalar a tela de transporte. 
• Fixar todas as partes da colmeia com cordas. 
• Fechar o alvado das colmeias a noite. 
• Carregar as colmeias, proteger a carga com tela e sinalizar a carroceria. 
Exigências legais: 
• O transporte de colmeias somente deve ser realizado com a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) do 
ministério da agricultura e abastecimento. 
• Deve ser solicitada na secretaria da agricultura do município. 
Instalação de apiários (fixos e migratórios) 
• Deve estar instalado em local ensolarado (não 100% exposto ao sol), evitando locais muito úmidos, alagadiços, 
muito sombreados, altos e totalmente descampados. 
• Em locais frios, mas colmeias devem ser posicionadas de forma que o alvado não fique na direção dos ventos 
predominantes. 
Escolha do local para a instalação de apiários: 
• Fácil acesso a boas estradas 
• Água de boa qualidade nas proximidades (100 a 300m) 
• Distante de estradas, animais, casas, etc (300 a 500m) 
• Presença de flora apícola de qualidade. 
• Sombra moderada 
• Evitar áreas onde ocorrem pulverizações com agrotóxicos 
• Evitar áreas sujeitas a inundação 
 
Distribuição das colmeias no apiário: 
• Cavaletes individuais: cerca de 50cm de altura, distantes cerca de 2m 
• Desobstruir a linha de voo. Alvado deve estar limpo (2-5m) 
Povoamento de colmeias e ampliação do apiário 
1. Aquisição de colmeias em produção 
• 7-8 quadros do ninho ocupados com alimento e cria 
• Vantagem: produção imediata 
• Desvantagem: alto custo de aquisição (recomendado apenas para pequenos apicultores) 
2. Aquisição de núcleos 
• Compra de núcleos de outros apicultores que tem nessa atividade uma fonte de renda. 
• 1 rainha fecundada 
• 3-5 quadros com cria e alimento 
• Abelhas adultas 
• Vantagem: menor custo para implantação 
• Desvantagem: leva mais tempo para a formação de colmeia para produção 
3. Coleta de cortiços 
• É a maneira mais barata, porém mais trabalhosa de se iniciar um apiário 
• Podem ser chamados de cortiços: enxames alojados em caixas vazias, cupinzeiros, telhados, etc. Todos 
aqueles que não possuem quadros móveis. 
• Durante a transferência não colocar favos com mel na colmeia 
• Favos com cria devem ser recortados e fixados nos quadros na mesma posição em que estavam no cortiço. 
4. Coleta de enxames migratórios 
• Captura de enxames que estão procurando um novo lar 
• É uma maneira barata e que exige pouco experiência. 
• Consiste na transferência do enxame migratória para uma caixa padrão ou núcleo e no seu transporte 
para o apiário (pode ser transportado durante o dia) 
Após a captura recomenda-se: 
• Fechar o alvado da colmeia com tela excluidora de rainha 
• Adicionar um ou doisfavos de cria e alimento para estimular o crescimento e evitar o abandono do 
enxame. 
• Alimentar o enxame com xarope de açúcar. 
5. Uso de caixas-isca 
• Instalação de caixas-isca em períodos de Enxameação visando a captura de enxames migratórios. 
• Madeira: com cores claras (branco e amarelo) são mais eficientes, que as pintadas com cores escuras 
(verde folha, azul marinho e preto) 
• Papelão: podem ser mais atrativas que as de madeira, porém apresentam menor durabilidade. 
• Devem ser instaladas com quadros contendo cera alveolada 
• Atrativos: capim limão (geraniol e citral) e extrato de própolis. 
Equipamentos necessários para manejo das colmeias 
• Formão, vassourinha, faca, fósforo, baldes, papel, maravalha. 
• Fumegador: disfarça o feromônio (atrapalha a comunicação de abelhas), faz com que elas por impulso 
comecem a ingerir mel, disfarça o cheiro do apilcultor. 
• Martelo e alicate; caneco soldados de cera; esticador de arame; incrustador elétrico de cera; cerretilha 
manual para incrustação de cera; arame de aço inoxidável n24 (0,45mm); tela excluidora de rainha; tela 
de transporte de enxames; cordas nylon; espuma. 
• Colmeia Langstroth (padrão) : ABNT NBR 15713 (uso de quadros moveis sendo possível verificar os favos, 
espaço abelha necessario, padronização) 
 
 
Instalação de enxames 
• Cavaletes 
 
• Coberturas: telha de fibrocimento (sem amianto), telhas isotérmicas, chamas de metal, telhas de barro. 
 
 
 
 
Instalações 
Para preparo das colmeias: 
• Barracão que disponha de estrutura para guardar e preparar o material apícula a ser utilizado em campo 
• Veículo para o transporte de colmeias e do material para realizar revisões/colheita de produtor apícolas. 
Para manipulação, extração, armazenamento de produtos apícolas. 
• Casa do mel ou unidade de extração de produtos apícolas (UEPA) 
Casa do mel 
• Deve possuir equipamentos, estrutura e condições higiênico-sanitárias adequadas a manipulação de 
alimentos. 
• Fiscalização pela vigilância sanitária ou ministério da agricultura (serviço de inspeção federal) 
• O tamanho da casa do mel depende da quantidade de produção a ser processada diariamente. 
• Os custos da construção desse empreendimento são elevados, sendo comum sua construção por 
associação de apicultores. 
Casa do mel de grande porte 
• Sala de recepção de melgueiras/produtos apícolas 
• Sala de desoperculação e centrifugação 
• Sala de decantação e envase do mel 
• Sala de rotulagem 
• Deposito de embalagens 
• Sala de higienização de embalagens 
• Deposito de produtos acabados 
• Expedição de produto acabado 
• Deposito de matérias de limpeza 
• Laboratório para realização de analises físico-químicas 
I. Vestiários e sanitários devem ser construídos preferencialmente anexos a casa do mel 
II. Deve haver pedilúvio para a limpeza de calçados, torneiras com acionamento automático e saboneteira com 
sabão liquido neutro para higienização das mãos e toalhas descartáveis para acesso à as áreas manipulação 
dos produtos apícolas. 
III. As paredes devem ser revestidas por azulejos até 2m, devem ser instaladas telas anti-inseto nas janelas; os 
cantos devem ser arredondados. 
Fluxograma de processamento 
• Recepção> desoperculação > centrifugação > decantação > envase > rotulagem > expedição 
• O fluxo deve ser sempre continuo 
• Os equipamentos devem ser todos em aço inoxidável 
Processamento de pólen 
• Freezer ou câmara fria, secadora, maquinas para limpeza, peneiras 
Processamento de própolis 
• Freezer ou câmara fria, estufa/peneiras, mesa para corte, limpeza e classificação; derretedor de cera a 
vapor, kit alveolador manual de cera, alveolador automático de cera. 
Processamento de geleia real: 
• Freezer ou câmara fria, ferramentas para extração manual/vácuo 
Colheita de apitoxina 
• Coletor frontal de apitoxina 
Embalagens: 
• Devem ser especificas para cada produto apícola, de fácil higienização e completamente atóxicas. 
• Devem garantir a preservação e a qualidade dos produtos. 
• Mel: vidro, plástico, tambores de metal (revestidos com verniz alimentício- tinta epóxi fenólica) 
• Pólen/própolis: plástico 
• Cera: plástico e embalagens de papelão 
• Geleia real/apitoxina: plástico ou vidro. 
 
 
 
• Refere-se aos cuidados de rotina do apiário, visando a manutenção das colmeias e preparação para o período 
de produção. 
• Deve ser realizado antes do período de florada para a preparação dos enxames para produção e durante o 
período de entressafra. 
• Nas revisões, efetua-se a troca de caixas ou partes que precisam de reparo e a substituição de favos velhos, 
cavaletes, etc. 
• Frequência do manejo: 15-20 dias 
Material necessários para a revisão: formão, vassourinha, pegador de quadros, equipamento de proteção individual, 
fumegador com fumaça branca, densa e fria (mascara os feromônios das abelhas e dos apicultores, mascara o CO2, e 
induz as abelhas a consumir mel/néctar, que faz a abelha ficar mais pesada e ter dificuldade de desprender o ferrão) 
e maravalha. 
Manejo as colmeias: 
• Abrir a tampa e jogar fumaça sobre os quadros 
• Levantar o quadro com o uso do formão e vistoriá-lo 
• Evitar batidas e movimentos bruscos 
• Não se posicionar em frente ao alvado 
Condições ambientais: dias sem frio, sem chuvas e sem muito vento 
Fatores externos e internos que devem ser observados durante as revisões: 
 
Sanidade das colmeias 
 
Favos de cera: armazenamento de alimento e local de desenvolvimento das abelhas. 
Espaço para o desenvolvimento do enxame: 
• Enxames fortes devem receber melgueiras: estratégia para evitar a Enxameação (se dividir) 
• Enxames fracos podem ser transferidos para núcleos: facilita a termorregulação 
Manejo das colmeias: anotar a situação da colmeia e do material em cada revisão; a numeração das colmeias é 
fundamental para facilitar esse processo. 
Práticas especiais de manejo: divisão de colmeias; união de colmeias; fortalecimento de colônias; alimentação 
artificial. 
Divisão de colmeias: 
• Indicado para os períodos de floradas em que as colônias estão muito populosas. 
• Evita a Enxameação 
• Dividir os quadros de cria e alimento = equilíbrio 
• Pode ser realizada encontrando ou não a rainha 
Divisão ao encontrar a rainha: 
 
Divisão sem encontrar a rainha: 
 
União de colmeias 
• Indicado para aumentar a produção, pois possibilita aumento do número de abelhas na colmeia 
• Pode garantir a sobrevivência das colônias fracas durante a entressafra 
• Método do jornal ou pulverização com xarope 
Método do jornal 
1. Selecionar duas colmeias fracas e eliminar a pior rainha das colmeias 
2. Retirar o fundo e colocar a colmeia uma sobre a outra e no meio duas folhas de jornal com mel 
3. Após um dia, reunir as abelhas numa única colmeia, escolhendo os melhores favos 
Pulverização com xarope 
1. Selecionar duas colmeias com enxames fracos 
2. Remover a pior rainha 
3. Instalar uma terceira caixa entre as duas colmeias 
4. Pulverizar os favos e abelhas com xarope de açúcar e capim limão 
5. Varrer todas as abelhas para nova colmeia, selecionando os melhores favos 
Fortalecimento de colônias 
• Consiste em trocar de lugar, durante o dia, uma colmeia fraca com uma populosa. 
• Tem como objetivo fortalecer a colmeia fraca, pois esta recebe as abelhas campeiras da colmeia forte 
 
Alimentação artificial 
• Alimentação energética: açúcares (alimentação das abelhas operárias, coleta de recursos, produção de cera, 
aquecimento do ninho) -nectar 
• Alimentação proteica: proteínas (desenvolvimento das larvas, nutrição adequada das abelhas nutrizes) polen 
 
• Alimentação de subsistência: constituída por açúcares e/ou proteínas, visando alimentar as operárias adultas 
e visando evitar sua mortalidade em períodos críticos = entressafra (pouco alimento em campo) 
• Alimentação de estímulo: constituída por açúcares e/ou proteínas fornecidas 40-60 antes de floradas 
abundantes, para fortalecera colônia estimulando maior postura e consequentemente maior população. 
Importância de fornecer alimentação de estímulos antes da florada 
• Aumento da taxa de postura da rainha, com consequente criação de abelhas para o período de florada 
• Quando a florada iniciar o enxame estará forte e populoso para obter alta produção. 
Suspender alimentação artificial uma semana antes de adicionar as melgueiras (para que essa alimentação de estimulo 
não seja estocada com o mel, contaminando o mel) 
Alimentação energia artificial – xarope de açúcar 
• 01 parte de açúcar cristal + 01 parte de água mineral 
• Ferver a mistura e após resfriar fornecer para as colônias na quantidade de até 1L por semana 
• Para evitar fermentação, o alimento deve ser mantido sobre refrigeração por no máximo 15 dias 
Alimentação energética artificial – açúcar invertido 
• 01 parte de açúcar cristal + 01 parte de água mineral 
• Adicionar 0,18g de ácido cítrico para cada 100g de açúcar ou 3,6 ml de suco de limão Tahiti para cada 100g de 
açúcar. 
• Ferver a mistura: hidrolise da sacarose em meio ácido formando uma mistura de glicose e frutose. 
• Após resfriar fornecer para as colônias 
Alimentação energética 
• Pode ser usado xarope de mel; mel e açúcar; ou açúcar de confeiteiro + mel para formar uma pasta 
• Glucose de milho, garapa de cana-de-açúcar, etc 
• Fornecer 1L / Enxame/ Sema> ajustar a quantidade. 
 
 
Alimentadores individuais: 
 
Alimentadores coletivos: Competição, possível transmissão de doenças 
 
Principais cuidados necessários para obter alta produção apícola: 
• Manter as colmeias com rainhas jovens 
• Trocar quadros de cera velhos 
• Realizar alimentação de subsistência e de estimulo 
• Explorar os enxames mais produtivos: base para melhoramento genético 
• Estar atento à localização do apiário e ao período de florada 
Elaboração do mel pelas abelhas 
• Colheita do alimento liquido: probóscide ou língua para sugar ou lamber alimentos líquidos e água. 
• Transporte: ingestão do alimento>faringe> esôfago> vesícula melífera (ou papo de mel) 
 
• Vesícula melífera: início da transformação do néctar em mel e transporte de água para a colmeia; possui 
grande capacidade de expansão. 
Controle do fluxo de alimento para digestão 
• A digestão ocorre no ventrículo, quando o alimento passa da vesícula melífera para essa estrutura. 
• Proventrículo (válvula muscular) que controla a passagem de alimento para a digestão. 
• O Proventrículo se abre quando a abelha precisa ingerir alimento líquido, filtra grãos de pólen e impede que 
o alimento semidigerido volte para a vesícula melífera. 
 
Elaboração do mel 
Colheita de néctar ou secreções adocicadas e transporte para colmeia. Com adição de enzimas: Invertase (quebra da 
molécula de sacarose em glicose e frutose), Glicose-oxidase(ácido gluconico/propriedade antimicrobiana e peróxido 
de hidrogênio/agua oxigenada) , Diástase (digestão de amido no grão de pólen, mostra se o mel foi superaquecido 
na sua ausência). 
Elaboração do mel floral: 
• O número de flores visitadas pelas abelhas para encher a vesícula melífera varia de acordo com a quantidade 
de néctar disponível. 
• Flores como a de Citrus sp. Poderem fornecer até 20 μL Néctar/flor. 
Elaboração do mel de melato: 
 
 
Transporte para a colônia: Cada abelha pode carregar entre 20 - 40 mg de néctar (em média). Valor máximo: 70 mg. 
Número de coletas por dia: 
• Cada campeira faz em média 10 viagens por dia para coleta de néctar. 
• Número é altamente influenciado pela qualidade dos recursos. 
• 29 coletas de pólen por dia. 
• 150 coletas em xarope artificial 
• 110 para coleta de água. 
• Distância de vôo acumulada até a morte: 800 km 
Como funciona a elaboração do mel: 
• A coletora distribui a carga entre uma a três abelhas receptoras ou laboratoristas que efetuam a desidratação 
do néctar. 
 
• A cada 5 ou 10 segundos, a abelha receptora recolhe/expõe a gota de néctar, repetindo esse processo por 
cerca de 20 minutos 
• Umidade passa de 55 para 40% (mel "verde") 
• Nos alvéolos, parte da água do mel "verde" será evaporada por correntes de ar produzidas pelas abelhas 
• Quando o mel apresenta entre 17 e 20% de umidade (1 a 5 dias) recebe uma cobertura de cera que previne a 
absorção de água 
Manejo para produção de mel 
• Colocação de melgueiras, melgueirões ou sobre-ninhos em período de florada 
• Enxame populoso com 7 a 8 quadros de cria, além de alimento (pólen e mel) 
Uso de tela excluidora 
• Deve ser instalada entre o ninho e a melgueira. 
• Melgueira poderá conter 10 quadros com cera alveolada ou com favos puxados (reutilizados) 
 
Colheita: 
• Melgueiras devem ser colhidas quando cerca de 90% dos alvéolos dos favos estiverem operculados. 
• Cuidados no uso da fumaça 
• Pilhagem 
Transporte: Melgueiras devem levadas a sede para efetuar a extração do mel. 
• Veículo limpo e fechado ou enlonado. 
• Evitar contaminação por poeira, terra e outras sujidades. 
• Proteger da chuva. 
Recepção das melgueiras 
Desoperculação: mesa desoperculadora; garfo desoperculador, faca desoperculadora. 
Centrifugação 
Filtração 
Decantação: mínimo de 48h 
Envase 
Rotulagem e comercialização do mel 
Bioquímica do mel 
Produto elaborado pelas abelhas a partir do néctar das flores, de secreções procedentes de partes vivas das plantas 
ou de excreções de insetos sugadores que ficam sobre partes vivas de plantas(melato). 
a) Mel unifloral ou monofloral 
b) Mel multifloral ou polifloral 
c) Melato ou mel de melato 
Composição do mel: Solução concentrada de açúcares, Água, Proteínas e Enzimas, Aminoácidos, Lipídios, Vitaminas, 
Minerais, Ácidos, Substâncias aromáticas, Pigmentos, Grãos de pólen 
Fatores que afetam a composição do mel: origem botânica, espécie da abelha, solo, clima, época de produção, 
manejo, estado de maturação do mel. 
Composição do mel 
Alto valor energético e nutricional, antioxidante, propriedades antibacterianas e antissépticas, cicatrizante. 
 
 
 
 
 
 
Pólen: 
• Gameta masculino das flores coletado pelas abelhas e transportado para a colmeia para ser armazenado nos 
alvéolos. 
• Realizado por abelhas campeiras, na antera das flores. 
• Aglutinado com enzimas salivares e néctar 
• Transportado na corbícula 
• Quando armazenado nos alvéolos passa por um processo de fermentação: Pão das abelhas ou “Bee-bread” 
Pão das abelhas ou “Bee-bread”: 
• 1. Desenvolvimento de leveduras. 
• 2. Bactérias anaeróbicas ácido láticas (Streptococcus). 
• 3. Lactobaccilus e Pseudomonas: degradação das paredes de esporopolenina. 
• Todo processo dura em média 15 dias. Algumas bactérias ácido-láticas e leveduras permanecem no beebread 
por vários meses, impedindo o desenvolvimento de microorganismos nocivos que poderiam degradar o 
alimento. 
Importância do pólen para colônia: 
• Fonte de proteínas, lipídeos, minerais e vitaminas 
• Alimentação de crias e nutrição de abelhas jovens, essencial para secreção de geleia real. 
• 125 a 145 mg para o desenvolvimento de uma larva 
• Exigências Anuais de um enxame = 15 a 55 kg de pólen 
 
 
Manejo para produção de pólen: 
PRIMEIRO PASSO: Conhecimento da flora polinífera 
• Ótimas fontes: palmáceas, nabo forrageiro, canola, milho. 
• BOA SAFRA: Coleta média diária por coletor em torno de 200g por colmeia. 
SEGUNDO PASSO: Localização dos apiários. 
• Deve permitir fácil acesso para coletas diárias da produção. 
TERCEIRO PASSO: Manejo das colmeias. 
• Colmeias devem possuir 8 quadros de cria e 2 de alimento. 
• A proporção de quadros com cria aberta deve ser maior do que o número de quadros de crias fechadas. 
Cria aberta: Feromônios estimulam a colheita de pólen. 
QUARTO PASSO: Rainha deve ser jovem. 
• Manutenção de alta taxa de postura 
QUINTO PASSO: Favos devem ser novos para garantir nascimento de abelhas com tamanho uniforme. 
• A uniformidade no tamanho das operárias reflete na maior eficiência do coletor – a utilizaçãode favos com 
menos de um ano promove esta uniformidade. 
SEXTO PASSO: Fornecer alimentação energética suplementar (2 a 3L/semana em 2x). Ou usar colmeias de apoio (~20% 
das colmeias do apiário). 
• Colmeias de apoio serão usadas como doadoras de favos de cria aberta e alimento para as colmeias em 
produção. 
COLETORES DE PÓLEN 
 
 
Quando coletar pólen 
O número de coletas semanais no apiário depende da eficiência do coletor: 
• Em torno de 30 a 40% = coleta diária 
• Acima de 40% = 3x na semana 
Beneficiamento do pólen 
1. Pré-limpeza: catação manual de sujidades após a chegada do pólen na sala de beneficiamento. 
2. Congelamento: evita multiplicação de fungos e bactérias, e destrói ovos e larvas da traça da cera. (-10oC ou mais 
frio) 
3. Descongelamento: deve ser gradativo, realizado em geladeira para não ocasionar choque térmico. 
4. Desidratação: Em temperatura de 40 - 42°C (em estufa de ventilação forçada); tempo variável (12 a 24horas). 
Umidade máxima de 4%. 
5. Limpeza: Retirada manual para retirada de sujidades. 
6. Envase 
7. Rotulagem (legislação específica) Embalagens de vidro comum, hermeticamente fechadas. Armazenar em ambiente 
seco, com temperatura amena e ao abrigo da luz. Validade 1 ano. 
Preços: 
• A GRANEL (desidratado): R$ 100 a 190,00/kg. 
• Congelado: R$ 50 a 80,00/kg. 
• No mercado: R$ 300 a 490,00/kg. 
Própolis 
• Produto oriundo de substâncias resinosas, gomosas e balsâmicas, colhido de brotos, flores e exsudados de 
plantas, nas quais as abelhas acrescentam secreções salivares, cera e pólen para elaboração do produto. 
Composição: 
• 55% resinas e substâncias balsâmicas. 
• 30% cera. 
• 10% óleos e substâncias voláteis. 
• 5% pólen. 
• Mais de 300 compostos químicos já foram identificados na própolis 
 
Coleta de resinas vegetais: 
• Alecrim do campo - Baccharis dracunculifolia - Origem da própolis verde 
• Rabo de Bugio - Dalbergia ecastophyllum - Origem própolis vermelha produzida em manguezais de AL, BA, 
PB, RN. 
Fatores que interferem na produção de própolis: 
• Flora resinífera: presença de plantas que produzem resinas na área. 
• Sombreamento: quanto maior, maior será a produção. 
• Sazonalidade: interfere na produção de resinas e na composição da própolis. 
• Alimento: Presença de mel ou alimentação energética favorece a colheita da própolis. 
• Genética: Tem grande influência na produção. 
• Tipo de coletor utilizado: afeta a composição, qualidade e preço da própolis. 
Manejo para produção de própolis: 
• Usada na colmeia para vedar frestas, desinfecção de favos e fixação de partes móveis. 
• As técnicas de produção exigem colmeias populosas, bem nutridas e áreas com vegetação resinífera 
abundante. 
• A indução da produção consiste na indução de aberturas nas colmeias. 
 
 
 
 
 
Desvantagens: Calço, CPI, ALM: 
• Dificuldade de equilíbrio térmico da colmeia. 
• Facilita a entrada de insetos (formigas, vespas, aranhas, traças). 
• Dificuldades na colheita, que deve ser feita no apiário. 
• Comprometimento da higiene do produto durante a colheita. 
 
 
 
PRODUÇÃO DE PRÓPOLIS – médias 
• Prost-Jean (1985) - 300 g de própolis/colmeia/ano. 
• Meda et al. (1994) - produção: 35 a 300 g/colônia/ano. 
 
• Breyer (1995) - média de 700 g/colmeia/ano. 
• Garcia et al. (1997), utilizando o coletor de própolis inteligente: 560 g/colmeia. 
• Matias (2004) relatou que na região de Itapecerica, Minas Gerais, uma produção de 1,5 a 3,0 kg/colmeia/ano. 
Beneficiamento da Própolis: 
1. Limpeza para remoção de sujidades Catação manual para retirada de impurezas visíveis, tais como: lascas de 
madeira, pedaços de cera, abelhas mortas, folhas. 
2. Classificação: Pode ser realizada pelo apicultor ou pelos entrepostos: 
• Características físicas: cor (marrom, verde, preta, vermelha...) e consistência (seca, grudenta). 
• Características organolépticas: aroma e sabor (característicos para alguns tipos de própolis). 
• Tamanho dos fragmentos: tiras, lascas grandes (2 cm ou mais), lascas médias, pequenas e pó. 
• Importância da classificação: econômica e farmacológica. 
3. Secagem (opcional p/ apicultor). Realizada em estufas com ventilação de ar seco (20 a 30 °C) equipada com 
desumidificador. 
4. Armazenamento. Em pacotes plásticos ou baldes, em freezer ou câmara fria. 
Comercialização da Própolis: 
• Produção brasileira de própolis:100 toneladas anuais. 70% desta produção é destinada ao mercado japonês. 
• O Brasil ocupa o terceiro lugar na produção mundial de própolis, perdendo apenas para a Rússia e China. 
• Além do Japão, a própolis é exportada para o Taiwan, Suíça, Bruxelas e Estados Unidos. 
• Importante na indústria farmacêutica: Extratos (10-12%; 20%; 30%), pomadas, capsulas, compostos, 
sabonetes, shampoos, bala, protetor labial, protetor solar, hidratante. 
Produção de cera: 
• Secretada por quatro pares de glândulas cerígenas localizadas do quarto ao sétimo segmento abdominal das 
abelhas operárias (13-18 dias) 
• Construção dos favos. 
• Operculação das crias e do mel. 
• Produção de realeiras. 
• Produção de própolis. 
Composição da cera: 
• Hidrocarbonetos: 14 a 16%. 
• Ácidos graxos livres: 12 a 15% 
• Monoésteres: ± 41% 
• Hidroximonoésteres: 9,2% 
• Diésteres: ± 7% 
• Proteínas 
 
Propriedades da cera: 
• Ponto de fusão: 61,5 a 63 °C 
• Ponto de solidificação: 61,0 a 62,5 oC 
• Densidade: 0,96 a 0,97 
• Insolúvel em Água. 
• Moderadamente solúvel em etanol. 
• Muito solúvel em clorofórmio e éter. 
Fatores que estimulam a produção de cera 
• Boa nutrição na fase de nutriz (pólen é fundamental para o desenvolvimento das glândulas cerígenas) 
• Entrada de néctar (energia) 
• Grande número de abelhas jovens (13-18 dias) 
• Presença de espaço na colmeia 
• Rainha jovem 
• Genética 
Fatores que favorecem a produção de cera 
• As escamas de cera produzidas nas glândulas cerígenas são manipuladas pelas mandíbulas e pernas anteriores. 
• Enzimas adicionadas facilitam a moldagem da cera. 
• Manipulação da cera na colônia exige temperatura próxima a 35oC e umidade. 
Como produzir cera? 
Geralmente é obtida de: 
• Favos retirados durante a coleta de cortiços. 
• Opérculos de mel. 
• Favos quebrados durante a centrifugação. 
• Favos velhos que são trocados 
Manejo para produção na colmeia 
• Alimentação de enxames de produção com xarope-de-açúcar e fornecimento de quadros de ninho ou 
melgueira com tiras de cera alveolada de 2 a 3 cm. 
• Corte diário dos favos construídos pelas abelhas. 
Purificação da cera 
• Fundição (em água com temperaturas não superiores a 80°C). 
• Filtração (sacos de linho, filtros de caldeiras, peneiras com malha de 2 a 3 mm). 
• Decantação (separação de impurezas em temperaturas entre 70 e 80 °C sem movimentação). 
• Resfriamento e solidificação (obtenção da broa). 
• Repetir a etapa de fundição 2 a 3x. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vantagens do uso da cera alveolada: 
• Limita o nascimento de zangões (alvéolos operárias: 5,4mm; zangão 6,1mm) 
• Diminui o tempo e o gasto de mel na construção da base do favo 
• Os favos ficam mais resistentes para transporte e centrifugação 
 
 
 
Armazenamento da cera bruta: 
• Local seco, fresco e arejado, dentro de caixas de madeira, com verificação periódica para evitar o ataque de 
traças. 
Armazenamento da cera alveolada: 
• Local seco e arejado, dentro de sacos plásticos e caixas de papelão, com verificação periódica para evitar o 
ataque de traças. 
Comercialização da cera: 
• Entrepostos. 
• Troca de cera bruta por cera alveolada. 
• Indústrias de cosméticos, tintas, polidores... 
• Cera Bruta: 35 a 70,00 kg 
• Cera Alveolada: 70 a 130,00 kg 
Usos da cera: 
• Apicultura 
• Fabricação de cosméticos 
• Velas 
• Fabricação de polidores e vernizes 
• Processamento de frutas 
Geleia real: 
• Produto da secreção de glândulas hipofaringeanas e mandibulares das abelhas operárias. 
• Produzida pelas abelhas nutrizes (4 a 12 dias).• Apresenta aspecto cremoso, cor branco-amarelada, sabor ácido (pH 3,6 – 4,2) e odor característico. 
 
 
É estocada na colmeia? 
• Produção de geleia real está condicionada a criação de realeiras 
Produção comercial de geleia real 
BASEADA NA TÉCNICA DE TRANSFERÊNCIA DE LARVAS: DOOLITTLE (1899) 
• Larvas são transferidas para cúpulas artificiais e introduzidas em colmeias para criação de rainhas 
• Larvas de que idade? 
1. Seleção da Colmeia Doadora de Larvas. 
• Colmeia populosa que deve apresentar grande número de larvas de até 03 dias de idade 
• Consumo apenas de geleia real 
• Potencial para se tornar nova rainha 
• Para padronizar a idade das larvas deve-se inserir um quadro de cera já construído no centro do 
ninho 
2. Preparo da colmeia recria. 
• Colmeia que receberá as larvas para criação das rainhas 
• Pode ser uma colmeia sem rainha ou com rainha. 
Sem rainha: 
• Rainha é retirada da colmeia 24 horas antes da introdução das larvas no quadro porta-cúpulas 
• Maior aceitação pela ausência de feromônios de rainha 
• Necessidade de colmeias de apoio para fornecimento de abelhas jovens. 
Com rainha: 
• Rainha é mantida no ninho com tela excluidora 
• Quadro porta-cúpulas deve ser colocado no sobreninho, entre dois quadros de cria aberta. 
• Menor aceitação das larvas 
3. Preparo das realeiras, quadro porta-realeiras e transferência das larvas. 
Realeiras Artificiais ou Cúpulas (diâmetro interno e altura de 9 mm) 
 
Quadro porta-realeiras/cúpulas 
 
Sarrafo com Realeiras de cera sendo preparado 
 
• Quadro porta-realeiras deve ser introduzido na colmeia de recria 24h antes de receber as larvas. 
• Adicionar uma gota de geleia real diluída em água mineral (1:1) na cúpula antes da transferência das larvas. 
Transferência de larvas 
• Não machucar e não inverter a sua posição!!! 
 
 
• Encaixar as realeiras no quadro porta-cúpulas 
• Colocar as cúpulas com a larva de “ponta cabeça”: posição natural de desenvolvimento da rainha 
• 15 a 45 cúpulas por quadro 
• Inserir o quadro com as cúpulas na colmeia de recria imediatamente após a transferência das larvas 
 
• Sempre introduzir o quadro porta-cúpulas no centro do ninho 
 
• Quadro porta-cúpulas 24 horas após sua introdução na recria 
 
Processamento da geleia real 
• Coleta das cúpulas com geleia real 48 a 72 horas depois da transferência das larvas; Produção média: 250 mg 
geleia real/realeira 
• Retirada das larvas. 
• Extração da geleia real com espátulas ou bomba à vácuo para um frasco estéril. 
• Deve ser congelada imediatamente após a colheita. 
Fatores que afetam a produção de geleia real: 
• Genética 
• População de operárias nutrizes e disponibilidade de alimento. 
• Condições climáticas que influenciam na aceitação das larvas. 
• Habilidade no processo de transferência das larvas. 
Comercialização da geleia real: entrepostos, lojas de produtos naturais. 
- in natura: congelada: 700,00 a 1300,00 
-liofilizada: 60,00 a 120,00 
Uso da geleia real: Rica em proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas e substâncias minerais que 
auxiliam na regeneração celular. Recomenda-se ingerir 1g/dia, pela manhã. 
Indicações da geleia real: 
• Estimula o crescimento 
• Reduz os sintomas da menopausa 
• Reduz o colesterol LDL 
• Melhora a imunidade 
• Aumenta a energia 
• Melhora o desempenho mental 
• Rejuvenescedor 
• Tratamento de disfunções sexuais 
Regeneração celular: royalactina 
Criação de Rainhas 
Vantagens: 
• Possibilita troca de rainhas em períodos apropriados 
• Manutenção de colmeias populosas 
• Seleção genética (produção, resistência a doenças, mansidão...) 
• Aumento da produção e da lucratividade 
Técnicas de criação de rainhas: 
• A técnica de transferência de larvas desenvolvida por Doolittle é amplamente utilizada para criação de rainhas. 
• Para obtenção de rainhas, basta deixar as realeiras completarem seu desenvolvimento na colônia recria. 
 
• 8 a 10 dias após a transferência de larvas, as realeiras são fechadas 
 
Outra técnica é a Substituição Natural: eliminar a rainha velha e deixar que a colônia inicie a vida da próxima rainha. 
Nesse caso a nova rainha é criada naturalmente pela colônia após a sua orfanização. 
Várias realeiras são produzidas nesse método. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Comportamento defensivo 
• Essencial para a sobrevivência da colônia 
• Defensividade é determinada geneticamente 
• Comportamento muito pronunciado em abelhas africanas: reagem mais rápido, em maior número e por 
mais tempo. 
 
 
Produção do veneno: 
• O veneno começa a ser secretado desde a fase de pupa, e a operária tem seu reservatório totalmente cheio 
ao redor do 19-20º dia. 
• Só as fêmeas (operárias e rainhas) possuem glândulas de veneno. 
Como colher apitoxina? 
15-20 min 
30-1h 
 
 
Manejo da colheita: 
Enxame populoso> maior numero de abelhas> maior produção 
Produção: 
 
• Coletor elétrico coletivo de alvado: 10 colmeias para produção de 1g de apitoxina (em torno de 0,1g por 
colmeia). (30 a 60 min). 
• Coletor elétrico interno: 1g por colmeia em cada coleta. (20 a 30 min) 
• Alto estresse = prejuízos para o desenvolvimento das colônias 
• As coletas devem ser realizadas com intervalo mínimo de 15 dias. 
Processamento da apitoxina: 
 
 
 
Produção: 
• Cada abelha produz aproximadamente 0,1mg de veneno. 
• Para coletar 1 g de veneno: 10.000 ferroadas. 
• Preço da grama de veneno: R$ 50 a 65,00. 
• Encontrar comprador antes de produzir!!! 
Comercialização: analgésico, anti-inflamatória, antirreumática, pomada. 
Utilização: 
• Controla e estabiliza a pressão sanguínea 
• Ativa o sistema imunológico 
• Anti-inflamatório (tratamento de artrite, artrose, doenças reumáticas) 
• Analgésico 
• Antibacteriano e Antiviral 
• Produção de soro antiapílico 
 
Introdução de Rainhas em colônias: 
Quando realizar a troca de rainhas? 
• Antes do término da florada principal (período mais apropriado). 
• Presença de zangões. 
Pode ser realizada de diferentes formas: 
• Introdução de realeiras. 
• Introdução de rainhas virgens (princesas). 
• Introdução de rainhas fecundadas (em núcleos de fecundação ou inseminação instrumental). 
Recomendações gerais: 
• A introdução de realeiras, princesas ou rainhas deve ser realizada com cuidado para que a colônia aceite sua 
introdução. 
• Orfanar colônias que irão receber as introduções com 24h de antecedência. 
• Introduzir realeiras, princesas ou rainhas em gaiolas (protetores). 
• Destruir realeiras puxadas no momento da introdução. 
 
Introdução de realeiras 
• Forma mais fácil de introdução 
• Não possibilita controle da fecundação. 
• Devem ser introduzidas 8 dias após a transferência da larva = 14 dias de desenvolvimento (faltando 1-2 dias 
para o nascimento da princesa). 
 
• Libertar a rainha dois dias após a introdução da realeira. 
Introdução de rainhas virgens (princesas) 
• Mais facilmente aceitas que rainhas fecundadas 
• Não possibilita controle da fecundação. 
• Devem ser introduzidas o mais breve possível (máx. 4 dias) após o nascimento. 
• Proceder a marcação das rainhas antes da introdução. 
 
Introdução de rainhas fecundadas 
• Fecundadas em núcleos de fecundação. 
• Fecundadas em Equipamento de Inseminação Instrumental de Rainhas. 
 
Núcleos de fecundação: 
• Pequenas colônias destinadas exclusivamente para a fecundação das princesas. 
• Geralmente recebem realeiras. 
• Princesa realiza voo nupcial 5 a 7 dias após o nascimento e é fecundada. 
• Após a fecundação a rainha inicia a postura (3 a 5 dias). 
• Deve ser marcada e introduzida em uma colmeia padrão. 
 
Inseminação Instrumental de Rainhas: 
• Destinado a fecundação de princesas em laboratório. 
• Permite controle de 100% da genética (rainhas e zangões). 
• Princesas devem ser inseminadas quando apresentarem 5 dias de idade. 
• Posteriormente, são marcadas e introduzidas em colmeias. 
 
Introdução de rainhas fecundadas:• Processo que visa aumentar a frequência de alelos favoráveis em uma população animal ou vegetal. 
• Troca da rainha = alteração de toda genética da colônia em curto espaço de tempo. 
Requisitos para iniciar um programa de melhoramento 
• Padronizar a idade das rainhas, quantidade de cria e alimento das colônias. 
• Numerar as colmeias do apiário. 
• Anotar os dados de produção ou das observações realizadas para cada colônia. 
• Realizar mais de uma avaliação das características por colônia: aumento da precisão e acurácia dos resultados. 
• Número de colônias sugerido: 24 (teórico). 
Principais características de seleção: 
• Produção 
• Resistência a doenças e parasitas (nosemose, varroatose) 
• Mansidão 
• Reduzida propensão a enxameação 
Métodos para avaliar a Produção Apícola: 
• Numerar as colmeias do apiário; 
• Equalizar os enxames; 
• Controlar a produção individual; 
• Anotar os dados de produção de cada colmeia do apiário. 
Métodos para Seleção de Enxames Resistentes à Doenças e Parasitas 
• Leva em consideração o Comportamento Higiênico das abelhas. 
• “Capacidade das abelhas de gênero Apis de detectar e remover as crias mortas, doentes ou danificadas dos 
alvéolos de suas colônias”. 
• Aumento da capacidade de remoção de parasitas (grooming) e crias doentes. 
Como Selecionar Enxames com Alto Comportamento Higiênico? 
• Perfurar uma área de 100 pupas operculadas de operárias com um alfinete entomológico. 
• Examinar após 24 horas. 
• Colônia que em 24 horas removerem 80% ou mais das pupas perfuradas tem boa aptidão para resistir às 
doenças e parasitas. 
Seleção para Mansidão 
• Balançar uma bolinha de camurça preta (3 cm diâmetro) na frente do alvado da colmeia por 1 minuto. 
• Contar o número de ferrões deixados na bolinha. 
*Colônias são consideradas mansas quando: deixam menos de 30 ferrões na bolinha 
Reduzida propensão a Enxameação: 
• Colônias devem ser observadas em revisões frequentes para seleção daquelas que enxameiam menos vezes 
ao longo do ano. 
Após selecionar os enxames, como proceder? 
• Deve ser realizada criação de rainhas com larvas obtidas de colmeias selecionadas. 
• Substituir as rainhas dos enxames com características não desejadas por rainhas provenientes de enxames 
selecionados. 
• Introdução de realeiras. 
• Introdução de rainhas virgens(princesas). 
• Introdução de rainhas fecundadas (em núcleos de fecundação ou inseminação instrumental) 
A introdução de princesas garante que a colônia melhore as características selecionadas? 
Como realizar a seleção de zangões? 
• Seleção de zangões é realizada com base no desempenho das operárias. 
• Estimular a criação de zangões em colmeias com boas características 
• Aumentar a oferta de zangões selecionados para acasalar princesas. 
• Produzir zangões para usá-los na inseminação instrumental.

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