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Aula_Manejo residuos sólidos aterro sanitário

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: GESTÃO DOS RESIDUOS SÓLIDOS
Manejo dos Resíduos Sólidos
Prof. Manoel Lucas Filho
UFRN-CT-DEC
Segundo a Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT "Aterro Sanitário de resíduos
sólidos urbanos, consiste na técnica de disposição
de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar
danos ou riscos à saúde pública e à segurança,
minimizando os impactos ambientais, método este
que utiliza princípios de engenharia para confinar
os resíduos sólidos à menor área possível e
reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-
os com uma camada de terra na conclusão de cada
jornada de trabalho ou a intervalos menores se for
necessário"
ATERRO SANITÁRIO ?
1. Concepção
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
PRINCÍPIOS
 Avaliar soluções regionais
 Quantidade de resíduos e viabilidade operacional
 Destinação do chorume
 Recuperação de energia
 Capacidade do empreendedor
 Recursos financeiros
 Recursos humanos
 Experiência
 Contexto de um sistema integrado
 Planos diretores e de gerenciamento
 Compartilhamento de soluções
LAYOUT
 Legislação
 Condicionantes locais
 Vegetação nativa
 Afloramentos rochosos
 Nascentes e nível d’água subterrâneo
 Vida útil de 20 anos (mínimo 15 anos)
 Área ocupada pelo aterro
 Área ocupada por outros elementos de projeto
 Evolução do aterro
PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA
 Cercamento (barreira física: pessoas e animais)
 Isolamento vegetal (visual, vento, barreira física)
 Apoio e infra-estrutura
 Entrada e guarita
 Administração
 Guarda de materiais e equipamentos
 Manutenção
 Acessos internos
 Área de aterramento (aterro sanitário)
 Drenagem de águas pluviais
 Tratamento de chorume
 Sistema de monitoramento
 Elementos paisagísticos
 Outros
PARTES CONSTITUINTES
TIPOS DE ATERRO SANITÁRIO
 Existem dois tipos de aterro sanitário seja a técnica de operacão
➢ Aterro em superfície (Metodo da Área e Metodo da Rampa)
➢ Aterro em trincheira
 Método da Rampa
➢ Quando o terreno onde está implantado o aterro apresenta 
topografia acidentada;
 Metodo da Área
➢ Em áreas planas onde o solo apresenta boas condições para ser 
escavado e utilizado com o material de cobertura.
o Método da Trincheira
➢ Empregado em terrenos que sejam planos ou pouco inclinados, e 
onde o lençol freático esteja situado a uma profundidade maior 
em relação à superfície.
ROTINA DE OPERAÇÃO DO ATERRO
Recobrimento do lixo
No final do dia, esse novo monte de lixo deverá
receber uma cobertura de terra, espalhada em
movimentos de baixo para cima.
Cobertura diária
Com camada, preferencialmente, de argila de 15
a 20 cm de espessura. Assim evita-se a presença
de vetores como ratos, baratas e aves e que o
lixo se espalhe em dias de ventania.
ROTINA DE OPERAÇÃO DO ATERRO
A cobertura dos resíduos com terra compactada
tem diversas finalidades, destacando-se como
principais as seguintes:
➢Dificultar a entrada das águas de chuva
precipitadas sobre o aterro;
➢Reduzir a proliferação de vetores;
➢Impedir o espalhamento de materiais leves;
➢OBS.: Da qualidade da cobertura depende a
qualidade geral do aterro.
COBERTURA FINAL
Uma vez esgotada a capacidade do aterro
procede-se a cobertura final com 60 cm de
espessura (sobre as áreas que ficarão expostas
permanentemente - bermas e taludes definitivos).
Após o recobrimento, deve-se plantar a grama nos
taludes de finitivos e platôs, que servirá como
proteção contra a erosão. Recomenda-se o
lançamento de umacamada de cascalho sobre as
bermas, as quais serão submetidas ao tráfego
operacional.
2. Capacidade e vida útil
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
CAPACIDADE
 Estimativas populacionais
 São os geradores
 Variam ao longo do tempo
 Resíduos gerados
 Per capita
 Total ao longo do tempo
 Vida útil
 Concepção (considerar todos os elementos)
 Volume total ocupado (resíduos + terra)
Quantidade
Onde:
• MRA: massa de resíduos gerados anualmente (t)
• TX: taxa de geração per capita média (kg/hab.dia)
• Pop: população (hab)
1000
365TPop
M XRA

=
Volume Ocupado
Onde:
• VT: volume total do aterro (m
3)
• VR: volume de resíduos compactados (m
3)
• VI: volume de cobertura diária e intermediária (m
3)
• VF: volume de cobertura final (m
3) 
• VS: volume total de solo (m
3)
SRFIRT VVVVVV +=++=
SUGESTÕES
 Massa específica dos resíduos aterrados (R) e compactados: 500 a
700 kg/m3
 Porcentagens volumétricas de solo de cobertura em relação ao
volume total de aterro: pvs 20 a 30%
 Porcentagem volumétrica de resíduos: 70 a 80%
ETAPAS
 Estimar o crescimento populacional para os próximos anos (ex: utilizar
a taxa geométrica anual do IBGE, para os últimos anos)
 Adotar uma taxa de geração per capita de resíduos (ex: 500 g/hab.dia)
 Determinar a geração anual de resíduos em toneladas
 Determinar o equivalente volumétrico no aterro
R
RA
R
M
V

=
vsTRT pVVV +=
• Definindo-se o percentual volumétrico de solo a ser empregado na
cobertura, pvs, tem-se:
( )vsR
RA
T
p
M
V
−
=
1
• VT = volume de resíduos depositado no ano T
• Efetuando-se a soma ano a ano, obtém-se a quantidade acumulada
ao longo dos anos
• A geometria final do aterro definirá sua capacidade, que comparada
com a quantidade acumulada, permitirá encontrar o ano
correspondente ao final de sua vida útil
ANO
POPULAÇÃO ESTIMADA QUANTIDADE DE LIXO
Vol. 
(lixo+solo
) acum. 
(m³)
TOTAL Rural Urbana t/dia t/ano
Acum. 
(t)
Vol. no 
aterro (m³)
Vol. Acum. 
(m³)
2007 56.412 3.748 52.664 29,0 10.427 10.427 20.855 20.855 29.793
2008 57.065 3.665 53.400 29,4 10.573 21.001 21.146 42.001 60.002
2009 57.728 3.585 54.143 29,8 10.720 31.721 21.441 63.442 90.632
2010 58.407 3.501 54.906 30,2 10.871 42.592 21.743 85.185 121.693
2011 59.085 3.401 55.684 30,6 11.025 53.618 22.051 107.236 153.194
2012 59.770 3.303 56.467 31,1 11.181 64.798 22.361 129.597 185.138
2013 60.463 3.208 57.256 31,5 11.337 76.135 22.673 152.270 217.528
2014 61.165 3.118 58.047 31,9 11.493 87.628 22.987 175.256 250.366
2015 61.876 3.038 58.839 32,4 11.650 99.278 23.300 198.557 283.652
2016 62.598 2.969 59.629 32,8 11.807 111.085 23.613 222.170 317.385
2017 63.325 2.887 60.438 33,2 11.967 123.052 23.933 246.103 351.576
2018 64.062 2.807 61.255 33,7 12.128 135.180 24.257 270.360 386.229
2019 64.806 2.729 62.077 34,1 12.291 147.471 24.582 294.943 421.347
2020 65.558 2.655 62.903 34,6 12.455 159.926 24.910 319.852 456.932
2021 66.321 2.586 63.735 35,1 12.620 172.546 25.239 345.091 492.988
2022 67.092 2.518 64.574 35,5 12.786 185.331 25.571 370.663 529.519
3. Escolha de áreas para 
implantação de aterros sanitários
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ESTUDO PARA SELEÇÃO DE 
ALTERNATIVAS LOCACIONAIS
OBJETIVO
 Minimização de riscos para a saúde pública
 Capacidade da área em minimizar os impactos ambientais
 Maximização do nível de serviço aos operadores do sistema
 Minimização de custos aos operadores do sistema
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA 2 – Estrada Areia 
Branca
Estrada de terra na margem esquerda da
BR 110 sentido Mossoró-Areia Branca,
distando cerca de 3,5 km de Mossoró. A
área situa-se cerca de 3 km da BR 110
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA 3 – Estrada Areia 
Branca
Estrada de terra na margem esquerda
da BR 110 sentido Mossoró-Areia
Branca, distando cerca de 5 km de
Mossoró. A área situa-se cerca de 0,6
km da BR 110
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA 4 – Estrada da 
Raiz
Margem esquerda da estrada asfaltada
que liga o distrito de Cajazeira à BR 110.
Dista cerca de 1,5 km da BR 110 sentido
Mossoró-Areia Branca
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA 5 – Estrada de Alagoinha
Margem esquerda da estrada de terra para Alagoinha, distando cerca de 
5 km de Mossoró 
ATERRO SANITÁRIODE MOSSORÓ
ÁREA 6 – Margem direita da estrada carroçável, cujo acesso inicia-se na 
rua Filgueira Filho com a BR 110
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA 7 – Vala Hospitalar – Estrada de Areia Branca
areia argilosa cascalhosa 
quatzosa avermelhada (A) e 
Grupo Barreiras (B)
A
B
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA 8 – Estrada da Serra 
Mossoró
Margem esquerda da estrada para a
Serra de Mossoró, distando cerca de
3.220 m da BR 304. Próximo a linha
de alta tensão da CHESF
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
SELEÇÃO DA ÁREA:
a) A área que apresenta as melhores condições ambientais para instalação
do aterro sanitário da cidade de Mossoró é a Alternativa 2 (Prioridade 1),
a qual encontra-se distante de corpos d´água, presença de sedimentos
de composição areno argilosa e Grupo Barreiras, nível freático
relativamente profundo (> 10,0 m), distância considerável do centro da
cidade, fácil acesso pela BR 110 (Mossoró-Areia Branca) e cava de uma
área de empréstimo.
b) As demais Alternativas apresentam restrições quanto a profundidade
relativa do lençol freático (raso), presença de pequenos açudes e
riachos, e proximidade da zona urbana. Dentre essas Alternativas,
apenas as de número 1, 7 e 8 devem ser denominadas como um grupo
com Prioridade 2, merecendo ainda, um estudo mais detalhado das suas
características ambientais, principalmente, realização de sondagem para
definir o empilhamento litológico, profundidade do lençol freático e
sentido do fluxo subterrâneo.
c) As áreas 3, 4, 5 e 6 formam um grupo de Prioridade 3, onde em uma
primeira avaliação não apresentam condições ideais para instalação de
aterros sanitários.
ÁREA 
SELECIONADA
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
ÁREA SELECIONADA (7) - Vala Hospitalar
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
A opção pela alternativa 7 deve-se as seguintes condições:
1. Condições ambientais (litologia, distância da área urbana, declividade
do terreno, etc.);
2. Parte da área já pertencer a Prefeitura Municipal de Mossoró;
3. Acessibilidade viária facilitada através da BR 110;
4. Mesmo estando próxima da área 3, a existência de um pequeno açude
(conforme indicado no levantamento da área) e de uma drenagem
cortando transversalmente o terreno, o projeto de engenharia
vislumbrado possibilita a total segurança quanto as condições
ambientais da região;
5. Condições do solo ideais para implantação do Aterro Sanitário, conforme
apresentado no capítulo relativo as sondagens
ATERRO SANITÁRIO DE MOSSORÓ
AFLUXO DE RESÍDUOS: 713.657 Toneladas
LOCALIZAÇÃO: Área de 12 ha, localizada a cerca de 400 metros da BR
406, distando cerca de 7,00 km da sede do município
ALCANCE DO EMPREENDIMAENTO: 15 anos a partir da sua efetiva
implantação
FATORES INFLUENTES
 Distância de transporte;
 Restrições de locação (legislação e uso do solo e água);
 Extensão da área; 
 Facilidade de acesso;
 Condições do solo e topografia;
 Condições climatológicas; 
 Hidrologia de águas superficiais;
 Condições geológicas e hidrogeológicas; 
 Distância do meio urbano; e
 Potencial de reutilização da área 
4. Ocupação e operação do aterro
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
SISTEMA
OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
5. Parâmetros e Elementos de 
Projeto
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
ELEMENTOS DE PROJETO
 Controle de acesso
 Impermeabilização (liner)
 Drenagem de chorume
- Rede de drenagem interna
- Rede coletora
 Drenagem de gases
 Drenagem superficial
- Provisórias
- Definitivas
• Cobertura
- Diária
- Intermediária
- Final
• Monitoramento
- Líquidos e gases
- Geotécnico
PARÂMETROS DE PROJETO
 Impermeabilização (liner)
 Resistência
 Permeabilidade
 Flexibilidade
 Drenagem de chorume
 Precipitação e 
evapotranspiração
 Balanço hídrico
 Área exposta
 Drenagem de gases
 Quantidade de resíduos
 Composição gravimétrica
 Drenagem superficial
 Equação de chuva
 Características dos 
materiais (superfície e 
canais)
 Cobertura
 Tipo de material
 Compactação
 Permeabilidade
 Estabilidade Estrutural
 Recalques
 Taludes
6. Impermeabilização
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
FUNÇÃO
Na base:
• Proteger o solo e as águas subterrâneas limitando a migração
de líquidos e gases e principalmente do contaminante
Na cobertura:
• Limitar a entrada de água que contribui na formação do chorume
• Maximizar a captação de gases (CH4)
OUTRAS DENOMINAÇÕES
 Sistema de contenção (de líquidos e gases)
 Liner (do inglês – amplamente utilizado pelos geotécnicos)
 Tecnicamente, o termo impermeabilização não é aplicável.
Todo material é permeável, mas o grau é variável e 
medido pelo coeficiente de permeabilidade.
CARACTERÍSTICAS
 Materiais com propriedades químicas e físicas adequadas
 Espessura que resista à pressões internas ou externas
 Formas de atuação:
 Impede o fluxo ou transporte de contaminantes
 Adsorve ou atenua a concentração de material suspenso ou
dissolvido
PRINCÍPIOS
 Impedir o fluxo do contaminante:
 Material geossintético, como geomembranas de PEAD
(polietileno de alta densidade) apresentam baixíssima
permeabilidade
 Capacidade de adsorção ou atenuação:
 Materiais naturais, como a argila, apresentam baixa
permeabilidade em relação à areia e ao silte, mas não é
alta, quando comparada ao PEAD
 Porém, tem elevada capacidade de adsorção e atenuação
DISPOSIÇÃO DO SISTEMA
Dreno de chorume
Camada de drenagem
Chorume
Liner
O termo liner não se refere ao material e sim a um conjunto de
dispositivos que visam impedir (ou atenuar) o fluxo de líquidos e/ou
contaminantes.
SISTEMA IMPERMEABILIZANTE
Meio drenante
Solo de baixa permeabilidade
Meio drenante
Base natural de solo
Tubo dreno
Sistema secundário
de drenagem
Sistema primário
de drenagem
Camada protetora de solo (opcional)
Resíduos
Meio drenante
Impermeabilização de base
com geomembrana
Impermeabilização de sub-base
com geomembrana
Meio drenante
Meio de baixa permeabilidade
Meio drenante
Base natural de solo
Tubo dreno
Sistema secundário
de drenagem
Sistema primário
de drenagem
Camada protetora de solo (opcional)
Resíduos
Meio drenante
Impermeabilização de base
com geomembrana
Impermeabilização com argila
ou solo argiloso
Espessura recomendada  15 cm
Espessura recomendada  30 cm
Coef. permeabilidade  10 cm/s
-3
Espessura recomendada p/ geomebrana  2 mm
Espessura recomendada  30 cm
Coef. permeabilidade  10 cm/s
-6
Espessura recomendada p/ geomebrana  2 mm
Espessura recomendada  90 cm
Coef. permeabilidade  10 cm/s
-7
Preparado em camadas de 15 cm com 
escarificação e controle de umidade
Zona insaturada
NA do lençol freático
Zona saturada
Tubo dreno
Tubo dreno
Resíduos perigosos
Meio drenante
Sistema primário de 
drenagem
Impermeabilização de base
Sistema secundário de 
drenagem
Sistema de 
impermeabilização de 
fundo, composto por 
geomembrana e solo 
compactado de baixa 
permeabilidade
Solo natural
Solo argiloso de baixa 
permeabilidade, 
compactado em camadas
Geomembrana
Material drenante granular
Geomembrana
Material drenante granular
Meio filtrante granular de 
transição
LIMITAÇÕES
 O material por si não é uma garantia de boa contenção
 Geomembranas necessitam de proteção mecânica maior que liners
com argila
 Execução e controle devem ser rigorosos para que o sistema
funcione adequadamente
GEOMEMBRANA - APLICAÇÕES
Geomembrana - Aplicações
Geomembrana - Aplicações
Preparação da base: 0,60 m de solo natural compactado a 95% do 
Proctor Normal
Preparação da base: controle de compactação (medição da densidade)
Preparação da camada de solo-bentonita de 0,30 m:
dosagem e mistura
Finalização da camada 
de solo-bentonita
Geomebrana de PEAD 2 mm
Instalação da geomembrana e da 
camada de proteção de mecânica 
de solo (0,60 m).6. Chorume: geração, drenagem,
tratamento e destinação final
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
DEFINIÇÃO DE CHORUME
 Fase líquida da massa aterrada de resíduos, que percola através 
desta removendo materiais dissolvidos ou suspensos
 Outros denominações comuns:
 Percolado
 Lixiviado
GERAÇÃO
 Líquido drenado do aterro, que supera a capacidade de campo da
massa aterrada de resíduos, resultante de:
 Decomposição da MO biodegradável
 Líquidos livres provenientes de alguns resíduos aterrados
 Água proveniente do sub-solo (aqüífero freático), que infiltra no
aterro
 Água pluvial que infiltra no aterro (significativo)
 Perdas de água na forma de vapor, saindo juntamente com o
biogás
Na prática, considera-se apenas a parcela de água pluvial 
que percola através da camada de cobertura do aterro
BALANÇO HÍDRICO
Precipitação (P)
Escoamento superficial (ES)
Líquido drenado (chorume)
Evapotranspiração (EP)
Cobertura
Lixo aterrado
Drenagem
Armazenamento (AS)
Percolado
Infiltração (I)
 Precipitação (P), em valores médios
mensais;
 evaporação ou evapotranspiração
potencial (EP), em valores médios
mensais;
 Escoamento superficial (ES = C’.P),
obtidos aplicando-se o coeficiente
(C’ = a.C) relativo as médias mensais
de precipitação;
 Infiltração (I = P-ES), referente à
valores médios de infiltração;
 Diferença entre as quantidades de
água infiltrada e evaporada (ou
evapotranspirada) (I - EP);
 Perda potencial de água acumulada,
Sneg(I-EP), referente à soma mensal
dos valores negativos de (I - P);
 Armazenamento de água no solo
(AS), capacidade de campo para
valores iniciais;
 Troca de armazenamento de água no 
solo (AS), representativo da variação 
da quantidade de água armazenada no 
solo, mês a mês;
 Evaporação (evapotranspiração) real, 
ER = EP + [(I- EP) - AS], que é a 
quantidade real de perda de água 
durante dado mês;
Precipitação (P)
Escoamento superficial (ES)
Líquido drenado (chorume)
Evapotranspiração (EP)
Cobertura
Lixo aterrado
Drenagem
Armazenamento (AS)
Percolado
Infiltração (I)
Percolação (PER = P - ES - AS - ER)
PARÂMETR
O
(mm)
MESES
ANUA
Ljan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
EP 121 110 110 82 61 50 48 64 76 93 103 115 1.033
P 256 202 190 108 57 31 12 19 66 117 138 232 1.426
C' 0,18 0,18 0,18 0,15 0,12 0,12 0,12 0,12 0,12 0,15 0,18 0,18
ES 46 36 34 16 7 4 2 3 8 18 25 42
I 210 166 155 92 50 27 10 16 58 99 113 190 1.187
I-EP 89 56 45 10 (11) (23) (38) (48) (18) 6 10 75 154
 neg (I-EP) - - - - (11) (34) (72) (119) (137) - - -
AS 50 50 50 50 46 40 31 23 20 50 50 50
AS - - - - (4) (6) (9) (9) (3) 30 - -
ER 121 110 110 82 54 33 19 25 61 93 103 115 926
PER 89 56 45 10 - - - - - - 10 75 285
Resultado do balanço hídrico
BALANÇO HÍDRICO
QUALIDADE DO CHORUME
I II III IV V
Fases
C
o
m
p
o
si
çã
o
 d
o
 c
h
o
ru
m
e
Tempo
pH
DQO
Ácidos
voláteis
Fe, Zn
TRATAMENTO DE CHORUME
 Grande variação na qualidade e quantidade
 Sazonais
 Anuais
 Operacionais
 Qualidade dos resíduos
 Limitações no co-tratamento com esgotos
 ETE’s não estão dimensionadas para tal finalidade
 Legislação (CONAMA 357/05)
 Tecnologias estão disponíveis
Solução:
 Estratégia de manejo
 Flexibilidade do sistema
Precipitação química
Ammonia Stripping
Filtro anaeróbio
Lagoa aerada
Lodo ativado ou
filtro biológico
Lagoa facultativa
Cloração
Tratamento terciário
Chorume novo
− Se muito N-NH 3 e
metais
Chorume novo
− Se DBO acima de
10.000 mg/l
Chorume intermediário
− Se DBO em
centenas de mg/l
Chorume velho
− Se DBO em torno de
100 mg/l
Sistema de tratamento
público de esgotos
Grandes rios ou solo
Córregos e ribeirões
Pontos de entrada em função
das características do chorume
Local de lançamentoTipo de tratamento
-
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
2003 2008 2013 2018 2023
Ano
C
o
n
c
e
n
tr
a
ç
ã
o
 (
m
g
/l
)
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
V
o
lu
m
e
 a
n
u
a
l 
d
e
 c
h
o
ru
m
e
 (
m
3
)
C=18.221, k=0,6 Volume de chorume (m3)
Simulação de aterro, quanto a geração de chorume e variação de sua qualidade
Decaimento da DBO
Volume anual
DRENAGEM DE CHORUME
 Os liners e o sistema de drenagem trabalham conjuntamente
 O projeto deve considerar o tipo de liner
 A boa drenagem minimiza riscos de vazamentos no liner
 A colmatação é um grande obstáculo para o bom funcionamento
do sistema: não se deve economizar nesse elemento
Dreno de chorume
Interceptações e drenos 
em declive Planos em declive
Impermeabilização
Direcionamento do 
chorume
(a) (b)
(c)
30 cm
60 cm
15 cm
60 cm
Liner
Brita ou cascalho
Geotêxtil
Tubo 
coletor
Camada 
drenante
Brita ou cascalho
1 m
Geotêxtil
Geomembrana
4
1
Tubulação de drenagem
Solo de proteção
da geomembrana
Areia grossa
Solo argiloso compactado
Geotêxtil
Brita
Geomembrana
Reforço de 
Geomembrana
Tubo dreno
Drenagem de Chorume
Armazenamento – Lagoas de Tratamento de chorume
7. Cobertura e drenagem superficial
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
COBERTURA FINAL
Objetivos:
 Minimização da infiltração de água do escoamento
superficial
 Limitar o escape de gases não controlados
 Eliminar a possibilidade de proliferação de vetores
 Limitar o risco potencial do aparecimento de fogo
 Prover uma superfície adequada para recomposição
vegetal
(a) (b)
(c) (d)
Solo de cobertura (60 cm)
Geotêxtil
Areia ou pedrisco para
drenagem (30 cm)
Geomebrana
Solo de sub-base
compactada (60 cm)
Resíduos
Solo de cobertura (60 cm)
Geotêxtil
Geonet (drenagem)
Geomembrana
Solo de sub-base
compactada (60 cm)
Resíduos
Solo de cobertura (60 cm)
Geotêxtil
Areia ou pedrisco para
drenagem (30 cm)
Geomebrana
Argila compactada
(60 cm) ou compósito
Solo de sub-base
compactada (30 cm)
Resíduos
Solo de cobertura
(30 a 60 cm)
Solo (1,5 a 2,4 m)
Geomebrana
Solo de sub-base
compactada (30 cm)
Resíduos
Sugestões de Tchobanoglous, 2002.
Camada para vegetação
Argila compactada
(barreira hidráulica)
Material de cobertura
Resíduos
Camada drenante
Geotêxtil
Geotêxtil
Dreno de gás
60 cm
60 cm
60 cm
min. 15 cm
Composição da camada de cobertura do Tipo I e II, segundo McBean et al (1995).
Camada para vegetação
Material de cobertura
Resíduos
Geotêxtil
Geotêxtil
60 cm
60 cm
Geomembrana
Geotêxtil
Geogrid (p/ gás)
DRENAGEM SUPERFICIAL
 Tão importante quanto o controle de chorume é o controle de
águas pluviais
 Princípios básicos:
 Impedir a entrada de água externa ao aterro
 Afastar o mais rápido possível as águas que precipitam
sobre o aterro (declives adequados)
 Camadas intermediárias exigem drenagem provisória
eficiente
8. Biogás: geração, drenagem e
potencial energético
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
SISTEMA DE DRENAGEM E
TRATAMENTO DO BIOGÁS
Componente Porcentagem (base seca) 
Metano 45-60 
Dióxido de Carbono 40-60 
Nitrogênio 2-5 
Oxigênio 0,1-1,0 
Sulfetos, dissulfetos, mercaptanas, etc. 0-0,1 
Amônia 0,1-1,0 
Hidrogênio 0-0,2 
Monóxido de Carbono 0-0,2 
Outros 0,01-0,6 
 
H2
CH4
CO2
O2
N2
N2
O2
I II III IV V
Fases
C
o
m
p
o
si
çã
o
 d
o
 g
ás
 (
%
 e
m
 v
o
lu
m
e)
Tempo
100
80
60
40
20
0
•Fase I - Adaptação
•Fase II - Transição
•Fase III - Fase ácida
•Fase IV - Metanogênese
•Fase V - Fase de 
Maturação
Restos de alimento
Papel e papelão
Têxteis e couro
Restos de jardim
Legenda
Temperatura (°C)
P
ro
du
çã
o 
es
pe
cí
fi
ca
 (
N
m
 /
t)
3
100
50
150
200
250
300
350
400
450
500
10 15 20 25 30 35 40 45
Produção de gases por material
0 1 2 3 4 5 6
T
ax
a 
d
e 
p
ro
d
u
çã
o
 d
e 
g
ás
(N
m
 /
an
o
)
3
Tempo (anos)
3/4h
2/4h
1/4h
h
10 6 11 16
Tempo (anos)
h
7/10h
4/5h
T
ax
a 
d
e 
p
ro
d
u
çã
o
 d
e 
g
ás
(N
m
 /
an
o
)
3
1 5 10 15 20 10
5
10
15
Gás produzido pelo material
rapidamente degradávelTotal
Gás produzido pelo material
lentamente degradável
T
a
x
a
 d
e
 p
ro
d
u
ç
ã
o
 d
e
 g
á
s,
 (
N
m
 /
a
n
o
)
3
Tempo (anos)
0
Material rapidamente degradável
Material lentamente degradável
Composição
C
O
M
P
O
N
E
N
T
E
C
A
T
E
G
O
R
IA
M
A
S
S
A
(B
A
S
E
 Ú
M
ID
A
)
U
M
ID
A
-D
E
 T
ÍP
IC
A
(%
)
Elemento C H O N S
C
IN
Z
A
S
Peso
atômico
12,01 1,01 16 14,01 32,07
Massa
(base seca)
Porcentual típico base seca
Restos de 
Alimento R 55,0 70,0 16,50 48,0 6,4 37,6 2,6 0,4 5,0
Papel,
papelão
R 21,0 6,0 19,74 44,0 6,0 44,0 0,3 0,2 6,0
Têxteis L 5,0 10,0 4,50 55,0 6,6 31,2 4,6 0,15 2,5
Madeira L 1,1 20,0 0,88 49,5 6,0 42,7 0,2 0,1 1,5
Plástico N 8,9 2,0 8,72 60,0 7,2 22,8 0 0 10,0
2005 2010 2015 2020 2025 2030
0
1x10
6
2x10
6
3x10
6
4x10
6
5x10
6
P
ro
d
u
çã
o
 e
st
im
ad
a 
d
e 
g
as
es
 (N
m
3
/a
n
o)
Tempo (anos)
PRODUÇÃO DE GASES
Queimador
Tubo galvanizado
Ancoragem
Tubo de concreto armado
Tela de aço soldado
Camada de cobertura intermediária
Brita
Geotêxtil
RESÍDUOS
RESÍDUOS
Brita
Geotêxtil
Camada de proteção da geomembrana
Camada de solo compactado
Tubo dreno
Areia grossaBrita
Geotêxtil
Rebaixo sob o dreno
Tubo flexível 100 mm
Camada de
concreto 2,5 cm
Amostrador de gás
Resíduos Brita
Tubo de PVC de 150
a 200 mm ranhurado
Max. 0,025 a 0,05 H
(H = espess. da 
camada de resíduos)
Selo de bentonita
sobre geotêxtil
Tubulação principal
Argila compactada
manualmente
Material de cobertura
Cobertura final
Solo de acabamento Tubo de PVC 100 mm
DRENO DE GASES
Tubo perfurado de aço ou PVC
50 a 75 mm
Luva (adaptador)
Solo compactado
V
ar
iá
v
el
0
,6
 m
3
,0
 m
Botijão de gás
(opcional)
Queimador (flare)
Protetor de chama
0,6 m
Brita 2 ou 3
sobre geotêxtil
1 m de selo de areia
com bentonita
30 cm
mín. 1,0 m
Resíduos
Camada de cobertura
final
Tubo perfurado
4 x 12 mm
a cada 150 mm
Tubo de 200 mm
1,2 m de pedrisco
Geotêxtil (opcional)
Tubo de PVC
100 a 150 mm
APROVEITAMENTO ENERGÉTICO
 O gás bruto de aterro apresenta um poder calorífico entre 15.000 e
22.400 kJ/m3, enquanto o gás natural aproximadamente 37.000
kJ/m3
 O tratamento inclui a remoção de condensado (umidade),
particulados, gás carbônico, sulfeto de hidrogênio e nitrogênio
 Problemas associados ao processamento: corrosão, condensação,
e variação na quantidade
Drenagem de Gases
Queimador de Gases - Flares
Geração de energia a partir do Biogás
9. Aspectos estruturais
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
ESTABILIDADE DE TALUDES
Forças envolvidas:
 Gravitacional relativa à massa de resíduos e
 Resistência dessa massa e do solo sob a base
For ça s d e r e s i s t ên c i a
M
ov im
en t o
Aterro
Solo da fundação (base)
Superfície de
escorregamento
10. Controle e monitoramento
 
DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
ATERROS SANITÁRIOS
Monitoramento
• Águas superficiais
• Aquífero subterrâneo
• Qualidade do ar
• Geotécnico
CAMINHO DOS CONTAMINANTES
Amostragem de água de poço de monitoramento
Amostragem de água superficial
Parâmetros 
Condutividade elétrica Chumbo BTEX 
Sólidos totais dissolvidos Cromo total Fenol 
pH Ferro total Diclorometano 
Óleos e Graxas Fosfato total Tricloroetano 
Cloretos Manganês total Cloreto de vinila 
Alumínio Mercúrio Coliformes fecais 
Cádmio 
 
Listagem mínima
Parâmetros 
Condutividade elétrica Cloretos Sódio 
Sólidos totais dissolvidos Cromo total Zinco 
Dureza total Ferro total BTEX 
pH Fosfato total Fenol 
Óleos e Graxas Magnésio Tricloroetileno 
Cor aparente Manganês total Cloreto de metileno 
Turbidez Mercúrio Cloreto de vinila 
Alumínio Nitrogênio de Nitrito Coliformes fecais 
Bário Nitrogênio de Nitrato Pseudomonas aeruginosas 
Cádmio Nitrogênio total Kjeldhal Salmonella 
Cobre Potássio 
Chumbo Selênio 
 
Listagem completa
Amostragem de gases
Detecção de vazamentos de gases
FIM !

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