Buscar

a-curva-abc-como-ferramenta-para-analise-de-estoques

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
	
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
LEONARDO BARRETO BARBOSA
RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO/2009
�
A CURVA ABC COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DE ESTOQUES
LEONARDO BARRETO BARBOSA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em administração 
ORIENTADOR: Profa. Valeria Bellas da Costa Teixeira
	
RIO DE JANEIRO
NOVEMBRO/2009
�
LEONARDO BARRETO BARBOSA
A CURVA ABC COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DE ESTOQUES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em administração
Aprovado em: ____/____/____
______________________________________________________
Valeria Bellas da Costa Teixeira
Professor Orientador
Mestre em Sistemas de Gestão UFF - RJ
 RIO DE JANEIRO
 NOVEMBRO/2009
�
RESUMO
O presente trabalho teve como propósito mostrar que nos dias atuais, uma das áreas que mais se desenvolvem dentro das organizações sem dúvida é a Gestão de Estoques. Nem sempre a Gestão de Estoques foi uma área com que os administradores tanto se preocupassem, pois os altos estoques foram sinônimos de poder de liquidez e para muitos significavam estratégias competitivas. Hoje, percebe-se que os investimentos em itens de estoque que ficam parados por períodos de tempo muito longos e sem necessidade retêm um alto investimento de capital das empresas. Diante disso, as organizações passam agora a estudar melhor os estoques para enxergar a real necessidade das cadeias produtivas e relacionar a necessidade com o baixo investimento em estoques. O novo desafio dos administradores de materiais é manter as cadeias produtivas baixando os estoques e abastecendo as mesmas utilizando melhor os recursos, ou seja, minimizar o capital investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que o custo financeiro também se eleva. A função do Controle de Estoque é maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas não realizadas, ajudando no ajuste do planejamento de produção. A movimentação e armazenagem de produtos acabados e também não-acabados, respondem por grande parte dos custos logísticos de uma empresa, que eleva a gestão a um diferencial importante para a competitividade. Este estudo foi realizado com o objetivo de verificar como a curva ABC pode estar ajudando o administrador de estoques a analisar as condições e necessidades dos estoques em relação aos itens que demandam maior consumo e valor financeiro e também para mostrar como a partir de algumas ferramentas de auxílio, a gestão de estoques torna-se um diferencial mercadológico. 
Palavras chave: Estoque, gestão, curva ABC, armazenagem, estratégia.
�
 SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO 		 						5
 1- FUNÇÃO E OBJETIVOS DE ESTOQUE 			 6
 1.1- A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES____________6
 1.2- IMPORTÂNCIA GERENCIAL DO CONTROLE DE ESTOQUES 	 7
 2- CURVA ABC								 	9
 2.1- CLASSIFICAÇÃO ABC 		 9 
 2.2- APLICAÇÃO E MONTAGEM DA CURVA ABC 		 12
 3-GESTÃO DE ESTOQUES E DISTRIBUIÇÃO COMO DIFERENCIAL15 
 3.1- FERRAMENTAS DE AUXÍLIO À GESTÃO DE ESTOQUE_________ 16
 3.2- ESTRATÉGIAS MELHORAM A EFICIÊNCIA DA ARMAZENAGEM18 CONCLUSÃO___________________________________________ 20
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 					 21
 INTRODUÇÃO
 A administração de materiais é imprescindível para o sucesso das organizações, principalmente no mundo competitivo atual. Administrar estoques é uma arte que resulta de uma série de técnicas que podem e devem ser utilizadas por administradores, buscando alternativas que possibilitem baixar cada vez mais a necessidade das empresas em disponibilizar altos valores na compra e no armazenamento de materiais sem a necessidade de aquisição. 
 De acordo com o autor Pozo (2007), o just –in –time é um termo cada vez mais comum na rotina de trabalho dos administradores de estoques. Hoje em dia não se enxerga os altos estoques como vantagem competitiva e sim como recurso financeiro utilizado incorretamente. Assim, a produção é abastecida em tempo real, no mometo certo, que proporciona o aproveitamento eficiente dos recursos financeiros. Além disso, os desperdícios que antes aconteciam devido a aquisição de materiais em tempos incorretos, já não são mais responsáveis por capitais estagnados nos estoque.
 Buscando sistematizar o abastecimento da produção, é necessário acima de tudo conhecer suas reais necessidades, ou seja, saber quais os materiais que representam o maior consumo e aqueles que representam consumos inferiores. Uma das formas de se conseguir analisar o consumo de itens de uma produção e conseguir o equilíbrio entre a necessidade e a disponibilidade é a partir da análise ABC de materiais. Também poderá o administrador de materiais a partir desta análise, planejar o suprimento dos estoques, focando os itens que dentro de um todo são necessários para o funcionamento contínuo das atividades da empresa.
 Diante da importância de diagnosticar os itens disponíveis em estoque para relacionar com as necessidades da função produção, observa-se a análise ABC como possível ferramenta de auxílio.
 Produtos em transformação e produtos acabados são parte significante nos custos de uma organização. A gestão estratégica destes produtos associada a uma boa administração de armazéns produzem resultados positivos e alavancam a empresa rumo a objetivos organizacionais. Através da leitura desse trabalho, pode-se ter visão geral da importância da gestão de estoques na empresa moderna, como utilizar estrategicamente a ferramenta ABC e também como fazer da armazenagem um diferencial competitivo.
 *Just- in- time: Termo usado para identificar que um processo é capaz de responder instantaneamente à demanda, sem necessidade de estoque adicional.
1- FUNÇÃO E OBJETIVOS DE ESTOQUE
 Este capítulo fala sobre a gestão de estoques, sua função e seus objetivos, a busca da meta de qualquer empresa que é maximizar o lucro sobre o capital investido em equipamentos, financiamentos, reservas de caixa e também nos próprios estoques, otimizando seus investimentos, aumentando o uso eficiente dos meios internos da organização e minimizando as necessidades de investimento em novos capitais. 
A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
 Há tempos atrás, a administração de estoques não era vista com tanta importância pelos administradores. Pensáva-se que manter o estoque alto, na esperança de uma demanda favorável era uma estratégia lucrativa, porém, o tempo se encarregou de mostrar o contrário.
 Atualmente, a maximização do lucro sobre o capital investido é prioridade nos planejamentos estratégicos das organizações. Rumo ao objetivo de lucratividade alta e baixo custo, as empresas estão cada vez mais buscando desenvolver suas áreas através de melhoria contínua de suas atividades. A administração de estoques passa então a ser um alvo, uma vez que os estoques requerem alto investimento.
 Diante disso, administrar estoques é buscar continuamente o desenvolvimento de técnicas que sejam eficazes e possibilitem o abastecimento necessário da produção utilizando o mínimo possível de investimentonecessário. Conforme Dias (1993), o objetivo é aperfeiçoar o investimento nos estoques aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa minimizando a necessidade de capital investido.
 O que o autor confirma é que entende-se como função da administração de estoques, a habilidade das empresas ou suas ações tomadas no sentido de utilizar melhor os materiais diminuindo a necessidade de investimento de capital em estoques altos.
 O cenário que representa o mercado mundial de produtos e serviços que se pode ver a todo momento, exige das organizações competitividade caso queiram de fato sobreviver. Capital disponível é sinônimo desta competitividade e tal capital está investido em grandes estoques parados nas organizações. Aí entra em ação a administração de estoques. Sua atuação visa otimizar os recursos, sendo este seu verdadeiro enfoque.
 De acordo com Cabanas; Ribeiro (2005), as principais funções do estoque são: 
 
 A – Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de: demora ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidades no suprimento, riscos de dificuldade no fornecimento;
 B – Proporcionar economias, pela flexibilidade do processo produtivo, pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.
 Já Dias (1993), diz que as funções mais importantes dos estoques são:
 A – Proteção contra o inesperado, protegendo as empresas contra problemas de imprevistos no fornecimento ou até aumentos de demanda. Diz ainda que mesmo com a existência de avançadas técnicas de pesquisa, não seria possível prever com exatidão nenhum dos problemas anteriores. Assim, a empresa ficaria com seu fornecimento prejudicado, podendo levá-la não só a um prejuízo momentâneo como à perda definitiva de clientes.
 B – Processamento do material, pois consegue-se obter um custo unitário baixo quando o material é comprado e processado em grandes quantidades, o quê consequentemente gera maiores estoques. Como nem sempre a produção é sincronizada com perfeição nos vários estágios de fabricação, os estoques então corrijem esta diferença.
 C – Tráfego e manuseio, pois muitas vezes, os materiais são transportados ao longo de muitos quilômetros até serem incorporados ao produto final. Assim, as empresas necessitam de um estoque mínimo para diminuírem imprevistos tenham menores problemas.
 Como visto, a administração de estoques é composta de várias funções que permitem ao administrador verificar se os recursos investidos estão sendo bem utilizados.
1.2- IMPORTÂNCIA GERENCIAL DO CONTROLE DE ESTOQUES 
 A função do controle de estoque é maximizar o efeito lubrificante no feedback de vendas não realizadas. A administração do controle de estoque deve minimizar o capital investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que, o custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois, sua função amortecedora entre vários estágios da produção vai até a venda final do produto. Além disso, controla-se os desperdícios, desvios, apura-se valores para fins de análise, bem como o demasiado investimento, que prejudica o giro. 
 
 Não há dúvida de que o sucesso ou fracasso de uma organização depende de um abastecimento garantido, a tempo e à hora, em função de um estoque bem calculado para o atendimento das necessidades. Como funções mais importantes do controle de estoques, os 
destaques são: a criação de um centro de controle dentro da empresa para gerir todos os tipos de estoques e a conciliação, da melhor maneira possível, dos departamentos que dependem de estoques, para não prejudicar a operacionalidade da empresa.
 A empresa deve estabelecer objetivos a serem atingidos e, depois, transmitir ao departamento de controle de estoques. Este, por sua vez, estabelecerá políticas para acompanhar o restante da empresa. Como exemplo destas políticas, aparecem:
- Estabelecimento de metas quanto ao prazo de entrega dos produtos aos clientes.
- Definição do número de depósitos e/ou de almoxarifados e a lista de materiais a serem estocados neles
- Definir até que níveis deverão flutuar os estoques para atender a uma alta ou uma baixa das vendas.
- Definir até que ponto será permitido a especulação com estoques, fazendo compra antecipada com preços mais baixos ou comprando uma quantidade maior para obter desconto.
 Segundo Dias(1993), para se organizar um setor de controle de estoque, inicialmente deveremos descrever suas principais funções:
- Determinar”o quê” deve permanecer em estoque. Número de itens.
- Determinar quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade.
- Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-determinado.
- Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque.
- Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades (técnica ABC)
- Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre sua posição.
- Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados.
- Identificar e retirar do estoque itens danificados.
 Dimensionar e controlar estoques é um tema importante e preocupante. Descobrir fórmulas para reduzir estoques sem afetar o processo produtivo e sem o crescimento dos custos é um dos maiores desafios que os empresários encontram. 
2- CURVA ABC
 Este capítulo fala sobre a importância da curva ABC na análise de estoques, sendo este um 
dos sistemas mais utilizados pelas organizações devido á facilidade, praticidade e eficiência além de poder ser usada em qualquer empresa de qualquer segmento. A curva ABC busca o relacionamento entre o consumo do estoque, o investimento aplicado e a quantidade dos itens que formam o estoque.
2.1- CLASSIFICAÇÃO ABC 
 A curva ABC de estoques teve sua origem em estudos realizados pelo economista e sociólogo italiano Wilfredo Frederico Samaso, também conhecido como Vilfredo Pareto viveu entre os anos 1848 e 1923.
 Vilfredo Pareto estudou a distribuição de renda entre a população e ressaltou a existência de uma lei geral de má distribuição, ou seja, ele comprovou que uma parte menor da população absorvia uma grande porcentagem da renda, restando uma porcentagem significativamente menor de renda para a parte que representava o maior percentual da população. Segundo Pareto, a relação dos percentuais era na proporção de 80% e 20%, o que segundo seus estudos mostrava que 20% da população representavam a maior parte da renda e os 80% restantes da população era composto pela parte que representava.
 Alguns anos mais tarde, a filosofia de distribuição de renda de Pareto começou a ser utilizada em diversas áreas, no entanto se mostra mais eficiente sendo utilizada na gestão de estoque.
 No início dos anos 50, a lei de Pareto foi adequada por alguns engenheiros de General Eletric (GE), para a administração de estoques dando início ao sistema de análise ABC. Sob instruções de H.F.Dixie, a General Eletric (GE) logo após a segunda Guerra Mundial, pôs em prática para o controle de estoques o método de Pareto, sendo a primeira empresa a utilizar a filosofia na gestão de estoques.
 Segundo Cunha; Oliveira; Vignoli (1983), o ponto principal a visualizar no sistema de análise ABC, é que em verdade os itens que representam o mais alto consumo são os itens que fazem parte do menor percentual de valor do estoque e o contrário disso, ou seja, os itens que 
fazem parte do maior percentual de valor do estoque são justamente os que representam a menor parte desse estoque.
 A curva ABC consiste em fazer uma análise do consumo dos materiais em um determinado espaço de tempo que normalmente varia entre 6 meses e 1 ano, levando em 
consideração ovalor monetário e quantidade de itens do estoque, a fim de avaliar as condições e necessidades, planejando a partir desse ponto melhorias que possibilitem aos
 administradores atingirem os resultados desejados pela empresa. 
 Segundo o autor Martins; Alt (2005) a classificação dos materiais em grau de importância é necessária para avaliar os percentuais de itens que determinam a movimentação do estoque. A classificação dos itens é feita na ordem decrescente de importância. 
 Aos materiais que compõem o estoque e estão em alto nível de valor de consumo e quantidade denomina-se itens classe A. 
 Aos materiais que compõem o estoque e estão em nível intermediário de valor de consumo e quantidade denomina-se itens de classe B.
 Aos materiais que compõem o estoque e estão em nível baixo de valor de consumo e quantidade denomina-se itens de classe C.
 De acordo com Martins; Alt (2005), os itens da classe A são mais significativos em termos de valor e de consumo, e podem representar algo entre 35% e 70% do valor movimentado no estoque, os itens da classe B variam de 10% a 45%, e os itens da classe C representam o restante. 
 Uma experiência realizada pelos autores demonstra que cerca 10% a 20% do total de itens do estoque pertencem à classe A, enquanto que uma quantidade entre 30% a 40% dos itens pertencem à classe B, e em torno de 50% dos itens do estoque pertencem à classe C.
 Segundo a metodologia utilizada por Dixie, pode-se comprovar que a maior parte em percentual de um estoque é representada pelos itens de menor valor e de mais baixo consumo, e a menor parte em percentual de um estoque é representada pelos itens de maior valor e de mais alto consumo. Isso comprova a eficiência da filosofia desenvolvida por Pareto na gestão dos estoques.
 A classificação ABC, permite identificar os materiais de acordo com à proporção que eles representam no consumo e relacionar com o seu valor de aquisição e quantidade disponível em estoque.
 
 Uma vez classificados os materiais seguindo o sistema ABC, é importante a aplicação de graus de controles apropriados para as diferentes classes de produtos já que um determinado
padrão de controle pode ser suficiente para um produto x e ao mesmo tempo insuficiente para um produto y. É necessário avaliar as diferenças existentes no estoque para determinar os melhores padrões de controle levando em consideração a necessidade de cada produto existente. Pode-se a partir daí estender a análise do estoque levando em consideração outras 
variáveis que podem impactar nos resultados como: a tendência, a perecividade, o espaço de armazenamento disponível, descontos oferecidos, etc.
 �
 
 . classe A: Itens de maior valor de demanda ou consumo anual;
 . classe B: Itens de valor de demanda ou consumo anual intermediário;
 . classe C: Itens de menor valor de demanda ou consumo anual.
 Embora reconheça-se que o percentual das classes de itens possa variar entre diferentes ramos ou diferentes atividades empresariais, o importante é observar que independentemente dessas diferenças, o princípio ABC onde o menor percentual de itens é o que representa o maior percentual de demanda ou do consumo anual, sempre ocorrerá da mesma forma para todas as organizações.
 A análise do sistema ABC de estoques, através da multiplicação do custo unitário pelo volume comprado, permite que cada classe tenha esse tratamento diferenciado. Por outro lado, essa análise pode ser prejudicial para a empresa, pois ela não considera a importância dos materiais como um todo no estoque e não permite ver o sistema integrado onde todos os itens são importantes para o bom funcionamento, pois terão situações distintas na empresa onde 
ambas podem impactar diretamente nos resultados das cadeias produtivas como itens de alto valor e consumo essenciais para o seu funcionamento e também itens de baixo valor e consumo mais que em um determinado momento a sua falta no estoque pode paralisar toda uma produção. 
 Para resolver essa questão um tanto ineficaz das análises que envolvem o custo unitário e o volume adquirido, muitas empresas utilizam um conceito chamado criticidade dos itens de estoque.
 A criticidade é a avaliação dos itens quanto ao impacto que sua falta representa nas atividades da empresa, na imagem da empresa perante os clientes e na facilidade de reposição.
 Dentro do conceito de criticidade, os itens também podem ser classificados em ABC, segundo os autores Martins; Alt (2005) são:
Classe A: os itens da classe A são imprescindíveis, e sua falta pode ocasionar a ruptura da cadeia produtiva da empresa já que se trata de itens cuja à substituição ou reposição é difícil ou demanda muito tempo.
Classe B: os itens da classe B são importantes, porém sua falta em um período de curto prazo não impacta fortemente na cadeia produtiva.
Classe C: os itens da classe C não afetam diretamente as cadeias produtivas, porém são necessários e contribuem para o funcionamento das cadeias de forma indireta.
Através da curva ABC pode-se analisar os estoques da empresa, bem como planejar as atividades de compras seguindo as necessidades em função da demanda dos itens.
 
2.2- APLICAÇÃO E MONTAGEM DA CURVA ABC
 
 Para ilustrar as etapas de confecção da curva ABC, segue um caso simplificado de apenas 15 itens sendo que todos os valores utilizados são fictícios.
 Esse procedimento pode ser utilizado para qualquer volume de itens. Na tabela 1 há coleta dos dados (preço unitário x consumo anual). Nessa etapa é necessário relacionar todos os itens que formaram o estoque no período. 
 Para cada item registra-se o valor unitário, o consumo no período. Com esses valores em mãos será possível calcular o valor do consumo do período sendo que este é o produto da quantidade consumida pelo valor unitário de cada item.
 
Tabela 1: Cálculo do valor monetário consumido no período
	ITENS
	CONSUMO (UNIDADES/ANO)
	CUSTO(UNIDADES)
	VALORDO CONSUMO(R$/ANO)
	1010
	450
	 R$ 2,35 
	 R$ 1.057,50 
	1020
	23590
	 R$ 0,45 
	 R$ 10.615,50 
	1030
	12025
	 R$ 2,05 
	 R$ 24.651,25 
	1045
	670
	 R$ 3,60 
	 R$ 2.412,00 
	1060
	25
	 R$ 150,00 
	 R$ 3.750,00 
	2015
	6540
	 R$ 0,80 
	 R$ 5.232,00 
	2035
	2460
	 R$ 12,00 
	 R$ 29.520,00 
	2050
	3480
	 R$ 2,60 
	 R$ 9.048,00 
	3010
	1250
	 R$ 0,08 
	 R$ 100,00 
	3025
	4020
	 R$ 0,50 
	 R$ 2.010,00 
	3055
	1890
	 R$ 2,75 
	 R$ 5.197,50 
	5050
	680
	 R$ 3,90 
	 R$ 2.652,00 
	5070
	345
	 R$ 6,80 
	 R$ 2.346,00 
	6070
	9870
	 R$ 0,75 
	 R$ 7.402,50 
	7080
	5680
	 R$ 0,35 
	 R$ 1.988,00 
	TOTAL
	72975
	 R$ 188,98 
	 R$ 107.982,25 
 Na tabela 2 há ordenação dos dados (ordem decrescente segundo diagrama de Pareto). Nessa etapa, ordenam-se todos os itens, calcula-se o percentual distribuído e o percentual acumulado.
 Tabela 2: Curva ABC
	ITENS
	VALOR CONSUMIDO
	% DE CONSUMO
	% DE CONSUMO ACUMULADO
	ORDENAÇÃO
	2035
	 R$ 29.520,00 
	 27.34 
	 24.34 
	1
	1030
	 R$ 24.651,25 
	 22.83 
	 50.17 
	2
	1020
	 R$ 10.615,50 
	 9.83 
	 60.00 
	3
	2050
	 R$ 9.048,00 
	 8.38 
	 68.38 
	4
	6070
	 R$ 7.402,50 
	 6.86 
	 75.23 
	5
	2015
	 R$ 5.232,00 
	 4.85 
	 80.08 
	6
	3055R$ 5.197,50 
	 4.81 
	 84.89 
	7
	1060
	 R$ 3.750,00 
	 3.47 
	 88.36 
	8
	5050
	 R$ 2.652,00 
	 2.46 
	 90.82 
	9
	1045
	 R$ 2.412,00 
	 2.23 
	 93.05 
	10
	5070
	 R$ 2.346,00 
	 2.17 
	 95.23 
	11
	3025
	 R$ 2.010,00 
	 1.86 
	 97.09 
	12
	7080
	 R$ 1.988,00 
	 1.84 
	 98.93 
	13
	1010
	 R$ 1.057,50 
	 0.98 
	 99.91 
	14
	3010
	 R$ 100,00 
	 0.09 
	 100.00 
	15
	TOTAL
	 R$ 107.982,25 
	 100.00 
	 
	 
 
 Com os dados ordenados pode-se construir a curva ABC, que é formada em um eixo cartesiano onde na abscissa são registrados os números de itens do estoque, e nas ordenadas, são registrados as somas dos valores de consumo acumulado.
 A curva dessa forma construída é subdividida nas três classes A, B e C.
 Segundo Dias (1993), para se definir as classes deve-se adotar os critérios abaixo:
Classe A: 20% dos itens;
Classe B: 30% dos itens;
Classe C: 50% dos itens.
 Portanto, através da curva ABC, é possível identificar qual o tratamento deve ser dado a cada classe de itens. Os materiais B e C necessitam de um tratamento diferenciado, pois representam os materiais com o maior consumo, porém não são parte do maior percentual de investimento ou faturamento da empresa, possivelmente, ao se tratar esses itens deve-se levar em consideração que o custo desse tratamento pode não ser válido já que eles não representam o maior percentual de investimento, já os itens da classe A, representam o maior percentual de investimento ou faturamento da empresa, sendo válido a empresa investir em análises mais sofisticadas para gerenciar esses itens, pois é onde se concentram materiais de baixo consumo no estoque, porém que necessitam de maior investimento para mantê-los. 
 
 Seguindo a ordenação dos itens proporcionalmente a suas respectivas classes, é possível determinar o grau de importância de cada item e determinar como serão efetuadas as reposições.
 
 3-GESTÃO DE ESTOQUES E DISTRIBUIÇÃO COMO DIFERENCIAL 
 O conceito de armazenagem que antes era resumido a enormes armazéns não verticalizados está mudando. Em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre o menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento anti-econômico. Não era mais suficiente apenas guardar a mercadoria com o maior cuidado possível. Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade de material. A armazenagem dos materiais assumiu, então, uma grande importância na obtenção de maiores lucros.
 Os termos “armazenagem” e “estocagem” são frequentemente usados para identificar coisas semelhantes. Mas podemos distinguir os dois, referindo-se à guarda de produtos acabados como “armazenagem” e à guarda de matérias-primas como “estocagem”.
 A importância da Armazenagem na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre as cadeias de suprimento, produção e distribuição. O planejamento desta integração deve ser efetuado segundo as variáveis estratégicas, através de estudos de localização, estudos de gerenciamento e planejamento operacional, através de estudos de equipamentos de movimentação, armazenagem e layout.
 Além de reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente, a armazenagem correta fornece muitos outros benefícios indiretos como centralização de remessas, o que aumenta a visibilidade dos pedidos, fornecendo informações que não eram capturadas. Podemos utilizar o Sistema de Relatórios de Pedido em aberto e medir o impacto dos atrasos de produção em operações de remessas e atendimento ao cliente, enquanto rastreamos questões de pedidos em aberto. Tais informações são usadas para identificar e corrigir problemas durante o processo de armazenagem assim como para manter os clientes informados do status de seu pedido. Assim, a empresa gerencia as questões de pedidos em aberto e a equipe de vendas perde menos tempo resolvendo problemas, tendo assim mais tempo para vender. 
3.1- FERRAMENTAS DE AUXÍLIO À GESTÃO DE ESTOQUE
 
 A utilização de modernas técnicas de gerenciamento de estoques adequadas à realidade da empresa, possibilitam meios de minimizar impactos financeiros negativos pela imobilização desnecessária de capital em estoques, assegurando máximos níveis de atendimento aos clientes. Um dos princípios básicos de gestão de estoques é como os investimentos em estoques impactam os negócios da empresa o que representa capital imobilizado e sem liquidez imediata, representando custos financeiros para a organização.
 O estoque muitas vezes é encarado como vilão, porém é preciso lembrar que uma empresa de sucesso, para se manter de pé e ativa no mercado, precisa preservar seus clientes, que devem ser muito bem atendidos e satisfeitos. Por isso, o foco dos negócios sempre deve estar no cliente, sem jamais deixar de lado os resultados positivos e os lucros. Por falar em lucros, a gestão eficaz dos estoques é uma mina de ouro para aumentar a receita de qualquer empresa. Sem dúvida, o maior desafio é minimizar o risco entre a sobra ou a falta de produtos para atender o cliente, mas esse risco sempre existirá, logo o segredo está mesmo em minimizá-lo. A seguir, alguns fatores que podem auxiliar a reduzir tal risco em relação ao estoque:
 Nível de serviço ao cliente: Esse nível é medido pelas vendas perdidas por falta de mercadoria, que pode gerar vários impactos negativos. Pesquisas indicam que apenas 11% desistem da compra quando não encontram o produto que desejam e menos de 20% decidem adiá-la. Em contrapartida, mais de 30% trocam de fornecedor, ou loja, e 40% trocam por outro produto ou marca. A troca por produtos e marcas substitutos ocorre frequentemente em função da grande variedade disponível e da falta de estabilidade nos prazos de reposição e entrega de mercadorias.
 Relações entre indústria e varejo: Do lado da indústria, a evolução crescente dos sistemas de distribuição e logística fará o produto chegar mais rápido ao lugar certo e na hora certa.Do lado do varejo, a necessidade de administrar seus estoques de forma sistemática e profissional, passando a avaliar as suas necessidades de reposição de forma mais acurada e realista, garante ordens de compra com prazo suficiente para produção e entrega. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio para acabar com a fama de “tudo para ontem” do varejo e a de “tudo para amanhã” da indústria.
 
 É importante destacar a necessidade cada vez maior de melhorar o relacionamento entre indústria e varejo, para que ambos compartilhem informações que só irão melhorar previsões de demanda e venda, diminuindo os riscos de estoque.
 Representantes de venda: Nunca foram tão importantes como hoje. O verdadeiro valor de suas visitas está na compreensão cada vez maior das necessidades de seus clientes. Cabe a esse “novo representante” a apresentação de novidades, além de características e diferenciais tanto da empresa quanto dos produtos e das marcas que representa.
 Cobertura de estoque: Fator importante que compreende o tempo necessário para manter mercadorias em estoque e cobrir as vendas previstas. Pode ser medida por uma fórmula:
COBERTURA = ESTOQUE EM DATA DETERMINADA / PREVISÃO DE VENDAS
Onde: - Estoque em data determinada = quantidade ou valor
 - Previsão de vendas = quantidade ou valor.
 Giro de estoque: o mais conhecido dos indicadores, já que mede quanto do dinheiro investido em produtos é recuperado por meio de vendas.
 GIRO = CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS X 100 / CUSTO DO ESTOQUE MÉDIO
 Quando o assunto é comprar, cada caso deve ser avaliado conforme a previsão de necessidade específica de cada organização. Isso incluianálise de dados no que diz respeito à localização dos pontos-de-venda, tamanho do mercado consumidor, análise da concorrência, vendas, tempo de reposição por parte dos fornecedores, variações demográficas em termos de renda, sexo, idade etc. A medida exata de compras desafia o administrador a equilibrar os benefícios de um giro alto com o risco de falta de materiais.
 A gestão de estoque e o planejamento de compras andam todo tempo juntos. A gestão de estoques vai realmente por água abaixo se não houver antes o planejamento de compras. Planejamento é solo fértil para minimizar os riscos e garantir o sucesso dos negócios, além de ser base para importantes decisões.
 
3.2- ESTRATÉGIAS MELHORAM A EFICIÊNCIA DA ARMAZENAGEM 
 Nos dias atuais, a posição geográfica (localização) dos fornecedores em relação a seu cliente passou a ocupar um papel de destaque nos problemas logísticos das empresas, pois o tempo para o cliente é uma vantagem competitiva, sendo que diretamente envolve custo, que com certeza força as organizações a reduzirem os estoques e paralelamente um melhor desenvolvimento para com seus fornecedores.
 Qualquer consumidor tem claro o que espera dos produtos que compra: quer produtos que cada dia atendam melhor às suas necessidades, os querem quando necessitam, a um preço adequado e com altos níveis de qualidade. Clientes cada vez melhor informados e mais exigentes estão provocando a mudança dos mercados e consumo e, com eles, de todos os demais mercados industriais e de serviços.
 Outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está mudando os mercados para um ambiente caracterizado para extremo dinamismo, máxima disponibilidade, flutuação da demanda, competitividade e globalização.
 A cadeia logística é o canal de movimento do produto ao longo do processo industrial até os clientes. Mas pode-se dizer simplesmente que é a sucessão de manuseios, movimentações e armazenagens pelas quais o produto passa desde que é matéria-prima até chegar ao cliente final. A cadeia logística pode ser dividida em três partes: Suprimentos, Produção e Distribuição.
 Suprimentos gerencia a matéria-prima e os componentes. Compreende o pedido ao fornecedor, o transporte, a armazenagem e a distribuição.
 Produção administra o estoque do produto semi-acabado Para obter o melhor resultado no processo de fabricação. É o fluxo de materiais dentro da fábrica, os armazéns intermediários, o abastecimento do local de trabalho e a expedição do produto acabado.
 Distribuição administra a demanda do cliente e os canais de distribuição. Compreende o estoque de produto acabado, a armazenagem, o transporte e a entrega ao cliente.
 Na atualidade, as estratégias logísticas estão evoluindo com grande rapidez. Dois fatores contribuem com isso. São eles:
 
 A profissionalização e especialização: A visão tradicional da mera gestão burocrática de estoques está em vias de extinção. A gestão logística é uma fonte importante de oportunidades competitivas e recursos são destinados a ela.
 Aparição de novos modelos de organização: há tempos uma mudança substancial nos conceitos logísticos vem sendo introduzida a partir da teoria que o estoque é sempre sinal de problemas a serem resolvidos. As novas estratégias são muitas e variadas e dependem em grande parte do setor industrial.
 Muitas empresas utilizam a chamada teoria de valor, segundo a qual a empresa deve concentrar seus esforços, recursos naquilo que agrega valor ao que se faz, ou seja, aquilo que somente ela pode fazer e constitui uma vantagem competitiva. Neste contexto, a terceirização está em moda, porém envolve certos riscos se não implementa-la de um modo controlado. Antes de chegar a terceirização é necessário ter passado pela criação de sistemas próprios que, uma vez funcionando, podem ser externalizados.
 A transferência do estoque para o fornecedor tem sido uma das políticas de estoque mais utilizadas, porém é fundamental que haja um acordo ou entendimento logístico entre a empresa e o fornecedor. Quando o fornecedor está longe, e não pode adaptar-se à entrega em pequenos lotes, se utiliza, frequentemente, a estratégia do estoque no depósito. O fornecedor deve depositar seu estoque em um armazém próximo ao cliente ou muitas vezes dentro do próprio cliente. 
 CONCLUSÃO
 A administração dos estoques é fundamental para toda e qualquer organização, pois é justamente onde está localizada a maior parte do ativo circulante de uma empresa.
 É necessário a todo administrador de materiais a habilidade em realizar análises detalhadas dos estoques, não somente pelo simples fato do volume de capital empregado em materiais, mas também pelas vantagens competitivas que a empresa pode ter em relação aos seus concorrentes dispondo de mais velocidade na execução das atividades de armazenamento e no atendimento aos clientes, além de reduzir os custos com movimentação e armazenamento.
 Na busca da melhoria contínua e no crescimento da empresa o administrador dispõe hoje de uma série de ferramentas que podem ajudá-lo a se superar cada vez mais, e a galgar um posto cada vez mais à frente de seus concorrentes.
 Através deste estudo, foi possível comprovar que o sistema de análise de estoque ABC, ou mais conhecido como Curva ABC de estoque, é uma das ferramentas que podem estar auxiliando os administradores de materiais a controlar melhor suas atividades e analisar com mais precisão a condição dos itens em estoque. Pelo que foi possível avaliar com este estudo, o ponto chave para o sistema de análise ABC é justamente a obtenção de informações sobre o consumo dos materiais e o investimento neles empregado.
 A partir dessas informações o sistema ABC poderá resultar em uma série de melhorias interessantes para o crescimento da empresa como: redução dos investimentos em estoques, melhoria do nível de serviço, redução do espaço necessário para armazenamento dos materiais e redução dos gastos com a movimentação dos materiais.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, M. A.P.Administração de Materiais: Uma abordagem Logística. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MARTINS, P.G.; ALT. P. R. C. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2005.
OLIVEIRA JÚNIOR, N. C. ; CUNHA, F. ; VIGNOLI, S. Técnicas de Previsão e Gestão de Estoques, 2003. 
POZO, H. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma abordagem Logística. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração de Materiais. São Paulo: Makron, McGraw-hill, 1991. 
SLACK, Nigel; ALT. Administração de Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
�PAGE �
� PAGE \* MERGEFORMAT �22�

Outros materiais