EMBASAMENTO TEÓRICO A influência da família na escola tem sido tema de muitas pesquisas nos últimos anos. Qual é o papel da família na escola? Como ela pode ajudar no desenvolvimento e na aprendizagem dos filhos? Como a escola pode aproximar as famílias da realidade do ensino? Como podemos melhorar a interação pais\professores?. Todas essas são questões que serão abordadas no projeto. Para elaboração do trabalho utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, sites e apostilas, além estudos de artigos científicos e livros referentes a família e sua participação no cotidiano escolar de seus filhos na escola de educação infantil .A projeto busca conhecer um pouco mais sobre as realidades das crianças e famílias na educação infantil para poder justamente responder às indagações propostas neste trabalho com base nos diversos autores das educação infantil.( Ao observar a instituição escola e a família, considerando suas diferenças e semelhanças, compreendendo-as sob o olhar denso da cultura, levam-se em consideração os cidadãos, homens e mulheres, enquanto sujeitos sociais e históricos, presentes e atuantes na história da sociedade, tão arraigada de divisores de classes, que separam constantemente os homens da natural condição de igualdade. Diante de tal realidade, a escola, enquanto instrumento da educação, enfrenta grandes desafios, quanto às ações que promove.) A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para provocar os processos evolutivos das crianças, atuando como propulsores ou inibidores do seu crescimento físico, intelectual e social .Assim a escola constitui -se no contexto no qual as crianças investem seu tempo, envolvem-se em atividades diferenciadas ligadas às tarefas formais (brincadeiras, jogos educativos, leitura dirigida, etc.), e aos espaços informais de aprendizagem (hora do recreio, excursões, atividades de lazer). Neste ambiente, o atendimento às necessidades cognitivas, psicológicas, sociais e culturais da criança é realizado de uma maneira mais estruturada e pedagógica que no ambiente de casa. A família não é, portanto, o único contexto em que a criança tem oportunidade de experiência e ampliar o seu repertório como sujeito de aprendizagem e desenvolvimento (Cezar-Ferreira, 2004; Formiga, 2004; Marques, 2001, 2002; Rego, 2003; Szymanski, 2001). Se a parceria entre família e escola se formar desde os primeiros passos da criança todos terão muito a lucrar. A criança que estivesse bem melhoraria e aquela que tivesse problemas receberia ajuda tanto da escola quanto dos pais para superá-los. Quando na escola, o pai e a mãe falam a mesma linguagem e têm valores semelhantes, a criança aprende sem grandes conflitos e não quer jogar a escola contra os pais e vice-versa. Para Gomide (2004): Os pais são os principais mediadores entre a criança e o mundo. A criança aprende sobre o mundo pelos olhos dos pais, de suas reações, de suas experiências. Ensinar a criança a solucionar problemas é um excelente caminho para desenvolver a sua segurança. (p. 52). Contudo, cada vez mais a ausência dos pais na vida escolar dos filhos. No entanto, quando os pais deixam de ver a importância da escolarização dos filhos e suas implicações para a aprendizagem, na escola, há resultados. A família é como impulsionadora da produtividade escolar e do aproveitamento pedagógico, e o distanciamento da família pode provocar o desinteresse escolar e a desvalorização da educação, especialmente nas classes menos favorecidas.( Hoje a escola reclama da ausência da família no acompanhamento do desempenho escolar da criança, da falta de pulso dos pais para dar limites aos filhos, da dificuldade que muitos deles encontram em transmitir valores éticos e morais importantíssimos para a convivência em sociedade. Por outro lado, a família reclama da excessiva cobrança da escola para que os pais se responsabilizem mais pela aprendizagem da criança, da ausência de um currículo voltado para a transmissão de valores e da preparação do aluno para os desafios não-acadêmicos da sociedade e do mundo do trabalho.) Apesar de a família ser apontada como uma das variáveis responsáveis pelo fracasso escolar do aluno (Carvalho, 2000), a sua contribuição para o desenvolvimento e aprendizagem humana é inegável. Um dos seus papéis principais é a socialização da criança, isto é, sua inclusão no mundo cultural mediante o ensino da língua materna, dos símbolos e regras de convivência em grupo, englobando a educação geral e parte da formal, em colaboração com a escola. A escola também tem sua parcela de contribuição no desenvolvimento do indivíduo, mais especificamente na conquista do saber culturalmente organizado e em suas áreas distintas de conhecimento. A escola deve resgatar, além da parceria, compartilhar concepções sobre cuidado, educação, docência de crianças pequenas; e incentivar o entendimento e práticas de educação e cuidados infantis. Neste contexto, a escola deve visar não apenas a apreensão de conteúdo, mas ir além, buscando a formação de um cidadão inserido, crítico e agente de transformação, já que é um espaço privilegiado para o desenvolvimento das idéias, ideais, crenças e valores. Para López (1999/2002), a família não tem condições de educar sem a colaboração da escola. Mas uma motivação para pensarmos na importância da gestão dessa relação, avançado assim em direção a um paradigma de parceria e compartilhamento da educação das crianças. As pesquisas (Costa, 2003; Fonseca, 2003; Marques, 2002) têm demonstrado os benefícios da integração família e escola, particularmente, quando o projeto pedagógico da escola abre espaço para a participação familiar e reconhece os papéis diferenciados de ambas no processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. É o projeto pedagógico que permite uma flexibilização das ações conjuntas, de forma complementar, e o desenvolvimento de repertórios singulares a cada espaço educacional (Ananias 2000; Antunes, 2003). Enquanto a escola estimula e desenvolve uma perspectiva mais universal e ampliada do conhecimento científico, a família transmite valores e crenças e, como consequência, os processos de aprendizagem e desenvolvimento se estabelecem de uma maneira coordenada. Neste projeto propomos através do dinamismo entre pais\professores interligamos ainda mais os pais a dinâmica escolar (é compreensível a importância de pais e professores, ambos ensinam e educam, mas cada um com seu desempenho e juntos formando um todo onde se divide responsabilidade e se multiplica soluções. Este pode ser um recurso para a educação de crianças e jovens. Sabemos que a família é a base principal na formação e desenvolvimento da criança e do adolescente. A partir do nascimento, começam a receber a educação básica para viver em sociedade e exercer a sua cidadania, como: pedir licença, pedir desculpas, agradecer, obedecer, pedir, por favor, dividir, compartilhar, respeitar-se, respeitar os pais, os colegas os mais velhos, aprende a se comportar adequadamente nos lugares, a esperar a sua vez,...... A escola por sua vez, dará continuidade a esse processo educativo vindo da família (a chamada educação de berço) e introduzirá a formação acadêmica indispensável para a formação intelectual e profissional, além de caminhar lado a lado com a família, favorecendo e fortalecendo a formação de valores.) Justificativa (A família é considerada como uma importante instituição de aprendizagem dos alunos, pois é nela que se dão as suas primeiras experiências que constitui o capital cultural que lhes é transmitida Gomes (1994). Segundo esta autora a família é um agente de socialização primária por transmitir às crianças, desde o nascimento, padrões de comportamento, hábitos, costumes, padrão de linguagem, maneiras de pensar, de agir, de se expressar