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Tema 10 - História da Educação

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DIDÁTICA
Pablo Rodrigo Bes
Diferentes tendências 
pedagógicas: liberais 
e progressistas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar as características da pedagogia liberal e suas ramificações.
  Descrever a pedagogia progressista e suas diferentes tendências.
  Analisar as teorias pedagógicas que são encontradas nas escolas 
atualmente.
Introdução
Pensar sobre a escola implica entender que, em seu meio, estudantes 
estarão sendo preparados para conviver bem em sociedade, apropriando-
-se das produções da cultura humana e das condições necessárias para 
atuar no mercado de trabalho e exercer a sua cidadania. Para atingir tais 
objetivos educacionais, pode-se considerar que as aptidões individuais 
desses alunos são determinantes para o seu desempenho escolar, ou, 
ainda, que possam existir outros fatores intervenientes nesse processo, 
como a classe social a que eles pertencem ou quaisquer outros tipos de 
desigualdades que venham a enfrentar.
Neste capítulo, você conhecerá as tendências que alicerçam as 
práticas pedagógicas no interior das escolas. Além disso, conhecerá 
a pedagogia liberal, as suas principais características e ramificações, 
bem como a pedagogia progressista e os seus diferentes enfoques. 
Por fim, conhecerá as teorias pedagógicas que são encontradas nas 
escolas na atualidade.
1 A pedagogia liberal e suas ramificações
Com o tempo, as ideias sobre a fi nalidade da escola e as concepções de aluno e 
de professor passaram por mudanças e se reconfi guraram, seguindo as tendên-
cias presentes em cada período histórico. Isso se deve ao fato de que, de acordo 
com as tendências e a presença de determinadas teorizações em cada período 
histórico, as práticas escolares materializam-se de formas diferenciadas. 
Entende-se por tendência pedagógica “[...] as diversas teorias fi losófi cas que 
pretenderam dar conta da compreensão e da orientação da prática educacional 
em diversos momentos e circunstâncias da história humana” (LUCKESI, 
1994, p. 53). Você com certeza já deve ter ouvido inúmeros comentários, e até 
mesmo críticas, a respeito da escola “tradicional”, não é mesmo? Ou deve ter 
manifestado interesse sobre escolas diferentes, consideradas de vanguarda. 
Mas o que seria uma escola tradicional? O que a diferenciaria das demais? 
Essas perguntas serão respondidas à medida que aprendermos sobre a chamada 
pedagogia liberal.
Uma das principais características da pedagogia liberal é a ênfase colocada 
nas aptidões individuais dos estudantes para que o processo de ensino e apren-
dizagem ocorra. Nessa perspectiva, o aluno é visto, prioritariamente, de forma 
individual e independente do seu contexto. Dessa forma, são minimizados os 
aspectos que compõem a realidade social do aluno e enfatizados os conheci-
mentos e conteúdos a serem transmitidos pelo professor, que protagoniza o 
processo de ensino. Portanto, cabe ao aluno receber as explicações e, a partir 
de suas capacidades, aprender como portar-se e ocupar os papéis destinados 
a ele na vida social.
Embora possamos entender que a nossa sociedade, atualmente, valoriza 
muito os conhecimentos adquiridos via educação formal (i.e., que ocorre na 
escola), a grande crítica que alguns autores apresentam à pedagogia liberal é 
justamente o fato de ela não discutir ou considerar que outros fatores possam 
intervir na educação escolar, como a classe social à qual o aluno pertence ou 
os diferentes aspectos da desigualdade que podem existir entre os diversos 
estudantes da escola. Ao referir-se à pedagogia liberal, Libâneo (2002, p. 21), 
comenta que, no interior da escola:
[...] os indivíduos precisam aprender a adaptar-se aos valores e às normas 
vigentes na sociedade de classes, através do desenvolvimento da cultura 
individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças 
de classe, pois, embora difunda a ideia de igualdade de oportunidades, não 
leva em conta a desigualdade de condições [...].
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas2
Em outras palavras, o autor chama a atenção para a necessidade de refletir, 
a partir de sua análise sobre a pedagogia liberal, se as condições a partir das 
quais os estudantes se apresentam às escolas seriam as mesmas, ainda que 
exista igualdade de oportunidades ou de acesso à educação. Além disso, 
Libâneo ressalta o fato de existirem escolas mais bem-estruturadas, com 
mais recursos, professores mais bem-preparados, e até mesmo valorizados, e 
currículos de maior qualidade.
Dentro do espectro da pedagogia liberal, existem quatro subclassificações 
(LIBÂNEO, 2002):
  tendência pedagógica liberal tradicional;
  tendência pedagógica liberal renovada progressivista;
  tendência pedagógica liberal renovada não diretiva;
  tendência pedagógica liberal tecnicista.
A seguir, veremos o que constitui cada uma dessas classificações propostas 
pela pedagogia liberal. Ao realizar a leitura, procure imaginar o seu tempo 
de escola, analisando se já vivenciou alguma dessas características e desses 
modos de atuar por parte de seus professores e gestores escolares.
Na pedagogia liberal, o professor é o detentor do conhecimento, cabendo a ele a 
responsabilidade de ensinar aos seus alunos os conteúdos curriculares.
Tendência pedagógica liberal tradicional
Essa tendência pedagógica é a mais antiga no Brasil, pois remete à sua colo-
nização inicial. Queiroz e Moita (2007, p. 3) comentam que “[...] a tendência 
tradicional está no Brasil, desde os padres jesuítas. O principal objetivo da 
escola era preparar os alunos para assumirem papéis na sociedade, já que 
quem tinha acesso às escolas eram os fi lhos dos burgueses”.
Algumas características compõem o que se denomina como pedagogia 
liberal tradicional. Segundo Libâneo (2002), uma delas é o distanciamento do 
cotidiano dos alunos e de sua realidade social, nos aspectos que se referem 
aos conteúdos a serem ensinados e às técnicas e metodologias didáticas a 
3Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas
serem colocadas em prática. Outra característica marcante é a relação entre 
o professor e o aluno: existe a “[...] predominância da palavra do professor, 
das regras impostas, do cultivo exclusivamente intelectual” (LIBÂNEO, 
2002, p. 22). Então, o professor transmite os conteúdos, que representam 
as verdades que devem ser aprendidas, ao passo que o aluno, passivamente, 
deverá absorvê-los. Se esse processo não for bem resolvido, utiliza-se a 
disciplina para corrigir possíveis condutas estudantis que se desviem do 
que foi estabelecido, fazendo imperar o silêncio e a ordem em sala de aula.
Tendência pedagógica liberal renovada progressivista
A tendência pedagógica renovada é fruto do Movimento da Escola Nova, 
iniciado na Europa, que procurou “[...] mudar o rumo da educação tradicio-
nal, intelectualista e livresca, dando-lhe sentido vivo e ativo. Por isso se deu 
também a esse movimento o nome de ‘escola ativa’” (LUZURIAGA, 1984, p. 
227). A partir do Manifesto da Escola Nova, de 1932, esse movimento gerou 
modifi cações na estrutura da escola no Brasil. O escolanovismo, como foi 
chamado, produziu duas tendências de pensamento pedagógico: a tendência 
pedagógica liberal renovada progressivista e a tendência pedagógica liberal 
renovada não diretiva.
A pedagogia liberal renovada progressivista parte do entendimento de que 
a educação é um processo interno do indivíduo e que, por esse motivo, devem 
ser consideradas as experiências que o aluno vivencia, bem como deve haver 
problematização e desafios por parte do professor como estratégia didática. 
Essa pedagogia entende que a principal função da educação é preparar o 
indivíduo, adaptando-o para o meio social do qual faz parte. Libâneo (2002, 
p. 25) afirma que “[...] é mais importante o processo de aquisição do saber do 
que o saber propriamente dito”. Por esse motivo, são valorizados os proces-
sos de autoeducação e autoaprendizagem, os quais estimulamo aprender a 
aprender — ou seja, são maneiras para que os estudantes aprendam de forma 
mais eficiente. Essa pedagogia apresenta autores significativos para a área da 
educação, como Maria Montessori, John Dewey, Ovide Decroly e Jean Piaget.
Tendência pedagógica liberal renovada não diretiva
Assim como a anterior, essa tendência também é oriunda do Movimento 
da Escola Nova. Entretanto, a tendência liberal renovada não diretiva foi 
desenvolvida a partir do trabalho do psicólogo norte-americano Carl Rogers 
(1902–1987), que propôs que os principais aspectos a serem considerados na 
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas4
escola são as questões psicológicas em que os alunos se encontram envolvidos, 
com maior grau de importância do que os aspectos sociais ou pedagógicos. 
Ao referir-se a essa pedagogia, Libâneo (2002, p. 27) destaca que: 
[...] os procedimentos didáticos, a competência na matéria, as aulas, livros, 
tudo tem muito pouca importância, face ao propósito de favorecer […] um 
clima de autodesenvolvimento e realização pessoal, o que implica estar bem 
consigo mesmo e com seus semelhantes. 
Logo, se os conteúdos e métodos de ensino são secundários ou menos im-
portantes, nessa pedagogia, o professor apresentará uma postura que favoreça 
e estimule as relações interpessoais com o estudante, o seu jeito de ser, com 
a crença de que, agindo assim, ele irá se autodesenvolver. Nessa tendência 
pedagógica, são amplamente utilizadas as autoavaliações, em detrimento de 
outras avaliações quantitativas e disciplinares.
De acordo com Queiroz e Moita (2007, p. 6), ao se referirem às escolas 
renovadas (progressivista e não diretiva): 
[...] essa tendência retira o professor e os conteúdos disciplinares do centro 
do processo pedagógico e coloca o aluno como fundamental, que deve ter 
sua curiosidade, criatividade e inventividade estimuladas pelo professor, que 
deve ter o papel de facilitador do ensino.
Tendência pedagógica liberal tecnicista
Essa pedagogia relaciona diretamente a escola ao ambiente produtivo do 
mercado de trabalho. Nesse caso, cabe à escola ensinar aos estudantes as 
técnicas necessárias para que se tornem competentes nas funções a serem 
desempenhadas em seus empregos. Dessa forma, como o que se objetiva é 
a aprendizagem de técnicas específi cas, princípios científi cos, normas e leis 
(conteúdos) serão repassados aos alunos de forma lógica, sequencial e objetiva, 
proporcionando que o conhecimento adquirido possa ser facilmente obser-
vado e medido. Nessa pedagogia, “[...] o professor é apenas um elo [...] entre 
a verdade científi ca e o aluno, cabendo-lhe empregar o sistema instrucional 
previsto” (LIBÂNEO, 2002, p. 30).
Saviani (2010, p. 381) comenta que, “[...] com base no pressuposto da 
neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência 
e produtividade, a pedagogia tecnicista advoga a reordenação do processo 
educativo de maneira que o torne objetivo e operacional”. Dessa forma, ao 
5Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas
valer-se de técnicas e procedimentos que favoreçam a transmissão e a recepção 
de informações, ela restringe o espaço para discussões, debates ou eventuais 
questionamentos em sala de aula. 
A tendência pedagógica liberal tecnicista é fundamentada nas teorias do 
psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner e, por esse motivo, a 
aprendizagem é considerada como condicionamento, o qual pode ser realizado 
a partir do reforço sobre as respostas dos alunos, modificando o seu desem-
penho. Queiroz e Moita (2007, p. 8) acrescentam que: 
O chamado “tecnicismo educacional”, inspirado nas teorias da aprendizagem 
e da abordagem do ensino de forma sistêmica, constituiu-se numa prática 
pedagógica fortemente controladora das ações dos alunos e, até, dos profes-
sores, direcionadas por atividades repetitivas, sem reflexão e absolutamente 
programadas, com riqueza de detalhes.
O psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner (1904–1990) dedicou a sua 
vida a perseguir a ideia de que era possível moldar e controlar o comportamento 
humano. Por meio de seus inúmeros experimentos em laboratórios com animais, 
Skinner desenvolveu a teoria de que poderia existir um condicionamento operante, 
que levaria a ações a partir do desenvolvimento de um hábito por parte dos seres 
humanos — ao contrário dos animais, que agiriam instintivamente por meio de seus 
reflexos condicionados. Uma das contribuições de Skinner para a educação é a ideia de 
reforço positivo, muito encontrado ainda hoje nas escolas, o qual é realizado a partir 
de ações de professores que procuram valorizar os seus alunos, dando incentivos ou 
recompensas simbólicas a eles para que se sintam estimulados e se motivem a estudar.
2 A pedagogia progressista e suas tendências
Segundo Queiroz e Moita (2007), as tendências progressistas surgiram 
na França, a partir de 1968. Já no Brasil, elas coincidem com o início da 
abertura política e sua efervescência cultural (início da década de 1980). 
A pedagogia progressista apresenta algumas características gerais que a 
distinguem e diferenciam especialmente das pedagogias liberais. Entre 
elas, destaca-se o aspecto de entender que professor e aluno se encontram 
em uma relação horizontal, ou seja, não há uma hierarquia que os separe, 
permitindo uma atuação baseada no diálogo. Dessa forma, não existirá 
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas6
uma imposição do que precisa ser aprendido por parte do docente, pois 
tanto o aluno quanto o professor podem aprender durante o processo de 
ensino e aprendizagem.
Outro aspecto interessante é o objetivo de desenvolver a criticidade dos 
estudantes, possibilitando que aspectos de suas realidades sociais cotidianas 
sejam a base de sua aprendizagem. Segundo os autores que seguem essa ten-
dência, isso propicia que esses indivíduos se tornem atuantes no contexto em 
que estão inseridos. A pedagogia progressista é dividida em (LIBÂNEO, 2002):
  tendência pedagógica progressista libertadora;
  tendência pedagógica progressista libertária;
  tendência pedagógica progressista crítico-social dos conteúdos.
Confira, a seguir, as principais características que compõem cada uma delas.
Tendência pedagógica progressista libertadora
Essa tendência pedagógica baseia-se nos pensamentos e nas obras do educador 
brasileiro Paulo Reglus Neves Freire, sendo também conhecida como pedagogia 
problematizadora. Segundo Queiroz e Moita (2007, p. 12):
Nesta tendência pedagógica, a atividade escolar deveria centrar-se em dis-
cussões de temas sociais e políticos e em ações concretas sobre a realidade 
social imediata. O professor deveria agir como um coordenador de atividades, 
aquele que organiza e atua conjuntamente com os alunos.
Paulo Freire trabalha com duas ideias potentes ao produzir as bases dessa 
pedagogia: a educação bancária e a educação libertadora ou problematizadora. 
A educação bancária seria aquela na qual o professor, detentor de todo o 
conhecimento, é central no processo de ensino. O professor irá transmitir ou 
“depositar” o conhecimento que possui no aluno, que, por sua vez, recebe 
esses conhecimentos, que passam a compor o seu repertório de conhecimento 
e cultura. Nesse tipo de educação, não há espaço para que se dialogue ou se 
exerça a percepção das realidades ou das críticas sobre elas, pois 
[...] o educador aparece como seu indiscutível agente, como o seu real sujeito, 
cuja tarefa indeclinável é ‘encher’ os educandos de conteúdos de sua narração. 
Conteúdos que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em que 
se engendram e em cuja visão ganhariam significação (FREIRE, 1987, p. 57).
7Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas
Já a educação problematizadora parte da análise da realidade social em 
que o aluno se encontra envolvido, possibilitando, a partir de problematizações, 
em um processo dialógico entre professor e aluno, a aprendizagem críticados 
conteúdos que precisam ser desenvolvidos. Paulo Freire (2003, p. 47) comenta 
que “[...] ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar as possibilidades 
para a sua própria produção ou sua construção”. Nessa pedagogia, alunos 
e professores são sujeitos do processo de ensino e aprendizagem, e ambos 
aprendem a partir de suas experiências em sala de aula, quebrando a ideia de 
verticalidade e imposição do ensino tradicional.
Tendência pedagógica progressista libertária
Essa tendência propõe a ideia de que deve haver a autogestão na educação, ou 
seja, cabe ao aluno escolher entre os conteúdos a serem estudados, e a base 
da aprendizagem se dá pelo movimento político promovido pelas atividades 
realizadas em grupo, o que proporcionaria uma maior liberdade aos alunos. 
Libâneo (2002) comenta que é mais importante essa vivência e participação 
crítica nas ações em grupo do que os próprios aspectos relacionados aos con-
teúdos que se pretende ensinar. De acordo com Queiroz e Moita (2007, p. 13):
Esta tendência surge junto com o momento histórico democrático brasileiro 
e, por esse motivo defende, apoia e estimula a participação em grupos e mo-
vimentos sociais: sindicatos, grupos de mães, comunitários, associações de 
moradores etc., para além dos muros escolares e, ao mesmo tempo, trazendo 
para dentro dela essa realidade pulsante da sociedade.
Assim, a tendência pedagógica progressista libertária propõe o início da 
criação de espaços de participação democrática da sociedade na escola, como 
os conselhos escolares, os grêmios estudantis e a própria eleição de direto-
res. Além disso, nessa tendência, o “[...] o professor é um catalisador, ele se 
mistura ao grupo, para uma reflexão em comum” (LIBÂNEO, 2002, p. 37). 
Ao colocar-se junto aos alunos, o professor procura criar condições para que 
eles não se sintam coagidos ou oprimidos e possam, assim, exercer os seus 
estudos críticos de forma livre. Essa pedagogia fundamenta-se nos estudos 
do pedagogo espanhol Francisco Ferrer Guardia.
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas8
Tendência pedagógica progressista crítico-social dos 
conteúdos
Essa tendência é pautada na ideia de que os conteúdos ensinados na escola são 
concretos, reais e vinculados com as realidades sociais existentes, uma vez 
que são “[...] conteúdos culturais universais que se constituíram em domínios 
de conhecimento relativamente autônomos, incorporados pela humanidade, 
mas permanentemente reavaliados face as realidades sociais” (LIBÂNEO, 
2002, p. 39). Em essência, admite-se a ideia de que os conteúdos são recon-
fi gurados e atualizados de acordo com o momento histórico que a sociedade 
estiver vivenciando.
Queiroz e Moita (2007) reforçam as ideias dessa tendência ao afirmar que a 
pedagogia crítico-social dos conteúdos defende a necessidade de se assegurar 
a função social e política da escola, por meio do trabalho com conhecimentos 
sistematizados e da inserção de classes populares nas escolas, a fim de criar 
condições para uma efetiva participação nas lutas sociais.
Nessa pedagogia, para que a aprendizagem ocorra, o professor deverá 
vincular os conteúdos com a realidade e as experiências dos alunos. Assim 
como o professor deve compreender como o aluno se expressa e age, o aluno 
deve compreender o que o professor está dizendo. Dessa forma, os estudan-
tes podem ter uma visão ampliada e mais nítida das realidades analisadas e 
estudadas. A pedagogia progressista crítico-social dos conteúdos baseia-se 
nos estudos de Carlos Libâneo e Demerval Saviani.
Você já deve ter ouvido as seguintes frases: “o melhor investimento que você pode 
fazer é em si mesmo” e “a única coisa que ninguém pode tirar de você é o seu co-
nhecimento”. Pois saiba que a origem dessas ideias remonta a uma teorização das 
décadas de 1960 e 1970, desenvolvida por Theodore Schultz, chamada teoria do 
capital humano. As principais obras do autor são O valor econômico da educação 
(1963) e O capital humano: investimentos em educação e pesquisa (1971). Essa teoria 
influenciou muito as ideias pedagógicas que circulam no Brasil e no mundo desde 
então, pois possibilitou entender, em um primeiro momento, que o ser humano é o 
principal responsável por investir em sua própria educação, o que pode lhe garantir 
um emprego (DAVENPORT, 2000).
9Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas
3 As teorias pedagógicas e a escola atual
As escolas encontram-se permeadas por tendências pedagógicas que norteiam 
as práticas docentes, servindo de matrizes e de balizadoras das ações de pla-
nejamento das atividades cotidianas em sala de aula. Todavia, é importante 
perceber que:
[...] tendências e procedimentos ganham corpo, são aceitas e depois perdem 
a sua força, enfraquecidas por novas tendências, por novos procedimentos, 
que vêm no bojo da própria evolução do pensamento pedagógico, motivados 
pelo contexto vivido (contexto aqui no seu sentido amplo, político, social e 
econômico (SILVA, 1996, p. 11).
Dessa forma, vamos discorrer sobre algumas tendências que modificam 
a forma como os professores atuam nos tempos contemporâneos e que apre-
sentam relação estreita com os campos sociais, políticos e econômicos e suas 
reconfigurações.
É importante destacar que a possibilidade de o docente escolher atuar 
de acordo com as teorizações pedagógicas com as quais mais se identifica é 
amparada constitucionalmente. Na Constituição Federal de 1988, em seu art. 
206, que estabelece os princípios nos quais a educação nacional deverá basear-
-se, tem-se o “[...] pluralismo de ideias e concepções pedagógicas” (BRASIL, 
1988, documento on-line). Esse princípio será novamente reforçado na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), em seu art. 3º, 
Inciso III. Também na LDB atual determina-se que as escolas deverão elaborar 
e executar as suas propostas pedagógicas. Esse processo de elaboração, que 
normalmente resulta na construção de um projeto político-pedagógico, requer 
participação coletiva e estudo de quais tendências irão alicerçar as práticas 
existentes nessas instituições de ensino.
Na atualidade, ainda há lugar para todas as tendências pedagógicas; mais 
do que isso, todas elas disputam espaço no interior das escolas. Além disso, 
mudanças nos contextos culturais, sociais, políticos e econômicos têm desafiado 
as práticas pedagógicas das escolas. A seguir, confira algumas das tendências 
que se encontram presentes nos estudos acadêmicos sobre novas formas de 
ensinar e aprender, presentes na atualidade, e que envolvem a educação formal 
escolarizada, bem como a educação informal:
  pedagogias do consenso e do conflito;
  pedagogias culturais;
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas10
  pedagogias do corpo;
  desescolarização.
Entre as tendências que se encontram presentes no cotidiano escolar e 
aliam-se à forma como a escola deve ser conduzida, a partir dos estudos da 
administração educacional, estão a pedagogia do consenso e a do conflito, 
propostas por Benno Sander, em 1983. Baseadas na evolução dos pensadores 
da área da sociologia, essas teorias focam a sua análise nas formas como a 
administração escolar procura resolver os seus conflitos e organizar os seus 
procedimentos nas diversas áreas que compõem a instituição escolar.
A pedagogia do consenso, derivada das ideias de Auguste Comte, Herbert 
Spencer, Émile Durkheim e Talcott Parsons, trabalha com a ideia liberal de 
integração, procurando “[...] satisfazer simultaneamente tanto as expectativas 
institucionais como as necessidades e motivações pessoais, sem comprometer 
o alcance dos objetivos de manutenção e reprodução do sistema” (SANDER, 
1983, p. 22). Em outras palavras, essa tendência pedagógica entende que a 
organização escolar acaba influenciando ou produzindo os indivíduos a partir 
do que faz, com mínimas possibilidades de que ocorra o contrário — ou seja, 
de que os indivíduos personalizem, adaptem ou modifiquem a escola.
A pedagogia doconflito, por sua vez, origina-se da interpretação das 
ideias iniciais de Karl Marx e Friedrich Engels, desenvolvidas por Bourdieu 
e Passeron e Althusser e Gramsci. Essa tendência aparece como uma crítica 
ao pensamento anterior (do consenso), propondo uma análise que sai da cen-
tralização no aluno ou no educador e “[...] centra-se no papel das instituições e 
sistemas de ensino” (SANDER, 1983, p. 24). A ideia do conflito é justamente a 
percepção de que as escolas se encontram imersas nas grandes desigualdades 
culturais existentes entre os alunos, porém acabam reproduzindo a cultura da 
classe dominante e elitizada.
Essas duas formas de se enxergar a escola — pelo aspecto da reprodução 
(consenso) ou da crítica de suas finalidades e formas de atuar (conflito) — 
acabam se inserindo fortemente no pensamento e nas ações docentes na escola 
contemporânea.
Outra tendência pedagógica muito forte e presente no âmbito acadêmico 
na atualidade — e que tem gerado inúmeras pesquisas, principalmente na 
linha teórica dos estudos culturais em educação — é a denominada peda-
gogia cultural. A pedagogia cultural entende que todo e qualquer artefato 
cultural (i.e., algo produzido pelo homem) pode ensinar algo e exercer função 
pedagógica. Dessa forma, ela analisa elementos de nossa cultura que con-
tribuem para essa aprendizagem, como as mídias eletrônicas e os processos 
11Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas
que se estabelecem via internet, e possuem força de produzir subjetividades 
nas pessoas e modificar as suas condutas e o seu jeito de ser, pensar e agir. 
Conforme Steinberg (1997, p. 102):
[...] a pedagogia cultural está estruturada pela dinâmica comercial, por for-
ças que se impõem a todos os aspectos de nossas vidas privadas e das vidas 
de nossos/as filhos/as. Os padrões de consumo moldados pela publicidade 
empresarial fortalecem as instituições comerciais como os professores do 
nosso milênio.
Como podemos perceber pelo conceito de pedagogia cultural, além das 
questões que envolvem a mídia, tem-se também as questões econômicas, 
que envolvem o consumo. Estas são analisadas na forma como se encontram 
inseridas nos mais diversos setores da sociedade (inclusive na escola), proble-
matizando como a nossa vida, hoje, é pautada pelas relações de acumulação e 
consumo típicas do capitalismo. Enfim, apresentando resumidamente a peda-
gogia cultural, devemos entender que ela “[...] pode representar uma das muitas 
alternativas possíveis para considerar as influências educativas informais em 
uma era de expansão da globalização e mercantilização” (HICKEY-MOODY; 
SAVAGE; WINDLE, 2010, p. 231, tradução nossa). Dessa forma, inúmeras 
análises articulam as mudanças que ocorrem nos aspectos educativos formais 
e informais, principalmente após a expansão da globalização, após os anos 
1990, no Brasil e no mundo. 
Já as pedagogias do corpo propõem uma série de estudos que consideram 
o corpo como o veículo que acaba sendo objeto de disputa e sobre o qual 
são dispostas ações de governo, no sentido de conduzir as ações individuais 
que modelam um jeito de ser e estar no mundo. No viés dessas análises, as 
discussões de gênero, corpo e sexualidade se fazem presentes, com o enten-
dimento de que nos tornamos homens ou mulheres a partir de discursos que 
estabelecem um status desses gêneros e um papel social a desempenhar por 
esse corpo masculino ou feminino. Dessa forma, as pedagogias do corpo 
entendem que:
[...] as muitas formas de fazer-se mulher ou homem, as várias possibilidades 
de viver prazeres e desejos corporais são sempre sugeridas, anunciadas, 
promovidas socialmente (e hoje possivelmente de formas mais explícitas 
do que antes). Elas são também, renovadamente, reguladas, condenadas ou 
negadas (LOURO, 2007, p. 4).
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas12
Nas pesquisas que envolvem as pedagogias do corpo, problematizam-se as 
questões de gênero, procurando compreender os parâmetros impostos por uma 
sociedade que se constitui tendo a heterossexualidade como caminho certo 
e normal a ser seguido. Se a constituição dos sujeitos homens e mulheres se 
dá a partir de regulações sociais e culturais, as representações de indivíduos 
homossexuais, gays, transexuais e outras denominações presentes em nossa 
sociedade atual, da mesma forma, também merecem respeito e não devem 
ser discriminadas ou sofrer preconceitos sociais. As pedagogias do corpo 
servem de espaço de luta pelos direitos dessas minorias, que se constituem 
como cidadãos de direitos tanto quanto os heterossexuais.
Para visualizar uma análise utilizando o conceito de pedagogia cultural, leia o artigo 
Pokémon Go: discutindo dispositivos e a pedagogia dos jogos eletrônicos, de Oliveira (2017).
Por fim, vamos destacar estudos que apontam novos caminhos para as práticas 
educativas e que têm ganhado força no mundo inteiro, com enfoque em críticas e 
discussões em torno da desescolarização, baseadas nas obras do pedagogo Ivan 
Illich. O tema da desescolarização coloca a seguinte questão: a escola seria 
realmente necessária e positiva para todas as nações existentes no mundo? Os 
princípios defendidos pelo autor concentram-se na ideia “[...] de transformar cada 
momento da vida em uma ocasião de aprender, geralmente e de preferência, fora 
do sistema escolar” (GAJARDO, 2010, p. 13). Dessa forma, a desescolarização 
traz uma grande crítica às instituições sociais existentes, propondo uma sociedade 
sem escolas. A ideia defendida pela desescolarização parte do princípio de que a 
escola institucionalizada, na forma como se encontra, acaba privilegiando aqueles 
que possuem maior capital cultural ao frequentá-la. Existe a crítica ao valor que 
é repassado ao aluno a partir do conhecimento que ele adquire na escola, sendo 
este acumulativo e certificado por graus ou diplomas. Para o autor:
[...] a aprendizagem é a atividade humana que menos necessita da intervenção 
de terceiros; a maior parte da aprendizagem não é consequência da instrução, 
mas o resultado de uma relação do aprendiz com um meio que tem um sentido, 
enquanto a instituição escolar o faz crer que o desenvolvimento cognitivo 
pessoal depende, necessariamente, de programas e de manipulações complexas 
(GAJARDO, 2010, p. 17).
13Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas
Esse pensamento nos leva a refletir sobre os processos de aprendizagem que 
encontramos hoje, sobretudo aqueles que ocorrem via internet, no ciberespaço. 
Nesses espaços, aquele que se interessa em aprender algo (aprendiz) tem a 
possibilidade de escolher o assunto objeto do conhecimento de que necessita, 
estipulando o seu roteiro, os horários e os formatos a aprender, muitas vezes 
sem a mediação de um terceiro.
Para conhecer um pouco mais sobre a tendência pedagógica progressista libertadora, 
acesse o site do Instituto Paulo Freire e percorra as informações e obras desse autor. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/consti-
tuicao/constituicao.htm >. Acesso em: 16 jul. 2018.
BRASIL. Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/
pdf/lei9394_ldbn1.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2018.
DAVENPORT, T. O. Capital humano. Barueri: NBL Editora, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: 
Paz e Terra, 2003.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GAJARDO, M. Ivan Illich. Recife: Editora Massangana, 2010. Disponível em:<http://
www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4673.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2018.
HICKEY-MOODY, A.; SAVAGE, G. C.; WINDLE, J. Pedagogy writ large: public, popular and 
cultural pedagogies in motion. Critical Studies in Education, v. 51, n. 3, p. 227- 236, 2010. 
Disponível em: <https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/17508487.2010.508767?journalCode=rcse20>. Acesso em: 16 jul. 2018.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola pública: a pedagogia-crítico social dos conte-
údos. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
LOURO, G. L. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica. 
2007.
Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas14
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a 
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de 
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade 
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez,1994.
LUZURIAGA, L. História da educação e da pedagogia. 15. ed. São Paulo: Nacional, 1984.
OLIVEIRA, P. R. B. Pokémon GO: discutindo dispositivos e a pedagogia dos jogos eletrôni-
cos. Texto Livre: Linguagem e Tecnologia, v. 10, n. 2, dez. 2017. Disponível em: <http://www.
periodicos.letras.ufmg.br/index.php/textolivre/article/view/11725>. Acesso em: 16 jul. 2018.
QUEIROZ, C. T. A. P. de; MOITA, F. M. G. da S. C. As tendências pedagógicas e seus pressu-
postos. Natal: UFRN, 2007. Disponível em: <http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/
cursos/geografia/fundamentos_socio_filosoficos_da_educacao/Fasciculo_09.pdf>. 
Acesso em: 16 jul. 2018.
SANDER, B. Consenso e conflito na administração da educação. Revista Brasileira de 
Administração da Educação (rbae), Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 12-34, jan./jun. 1983.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 3. ed. Campinas: Autores Associa-
dos, 2010.
SILVA, A. C. Tendências atuais da educação brasileira. Revista do Cogeime, v. 5, n. 9, 1996. 
Disponível em: <https://www.redemetodista.edu.br/revistas/revistas-cogeime/index.
php/COGEIME/article/view/439/410>. Acesso em: 16 jul. 2018.
STEINBERG, S. R. Kindercultura: a construção da infância pelas grandes corporações. 
In: SILVA, L. H. da; AZEVEDO, J. C. de; SANTOS, E. S. dos (Orgs.). Identidade social e a 
construção do conhecimento. Porto Alegre: SMED, 1997. 
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Educação. Base nacional comum curricular. [2018]. Disponível em: 
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 16 jul. 2018.
INSTITUTO PAULO FREIRE. [2018]. Disponível em: <http://www.paulofreire.org/>. Acesso 
em: 16 jul. 2018.
NÓVOA, A. Professores: imagem do future presente. Lisboa: Educa, 2009.
SILVA, T. T. da. Alienígenas na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 1995.
15Diferentes tendências pedagógicas: liberais e progressistas

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