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CCJ0006-WL-RA-AV2-Direito Civil I-Trabalho-04 para AV2 _12-11-2012_

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
1 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
 
 
TRABALHO PARA AV2 
 
Aplicação Prática Teórica = WEBAULA-07 
 
CASO CONCRETO 1 
OS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS. 
 
TRÊS AMIGOS QUE HÁ MUITO NÃO SE VIAM ENCONTRAM-SE POR ACASO NO CORREDOR DA 1ª. VARA CÍVEL DE 
GOIÂNIA/GO, ENQUANTO AGUARDAM SUAS RESPECTIVAS AUDIÊNCIAS. PAPO VAI PAPO VEM ACABAM POR REVELAR O MOTIVO 
QUE OS LEVOU ATÉ LÁ 
LAURO, PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA, CONSTRUÍRA DE BOA-FÉ UMA PISCINA OLÍMPICA NO TERRENO DO IMÓVEL 
QUE ALUGARA PARA ALI INSTALAR SUA ACADEMIA DE NATAÇÃO; DAGOBERTO, TAMBÉM DE BOA-FÉ, CONSTRUÍRA UMA 
PISCINA NA CASA QUE ALUGARA PARA PASSAR OS FINS-DE-SEMANA E WALDOMIRO, SEMPRE NA MAIOR DAS BOAS-FÉS, 
CONSTRUÍRA UMA PISCINA NO IMÓVEL ALUGADO EM QUE FUNCIONAVA A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL QUE DIRIGIA. 
TODOS OS AMIGOS, APÓS A RESCISÃO DE SEUS CONTRATOS DE LOCAÇÃO, RECUSARAM-SE A DEIXAR OS RESPECTIVOS 
IMÓVEIS E ENTRARAM NA JUSTIÇA BUSCANDO A INDENIZAÇÃO PELO QUE GASTARAM E PELA VALORIZAÇÃO DOS IMÓVEIS, COM 
BASE EM PRETENSO DIREITO DE RETENÇÃO. 
 
PERGUNTA-SE: 
 
A) A NATUREZA JURÍDICA DA BENFEITORIA REALIZADA POR CADA UM DOS AMIGOS POR SE TRATAR DE UMA PISCINA, É A 
MESMA? AFINAL, O QUE É UMA BENFEITORIA? 
Resposta: Não. No caso do Lauro, a benfeitoria foi necessária, pois sem piscina, não haveria como 
instalar a sua academia de natação. No caso do Dagoberto, ele fez a benfeitoria voluptuária, para seu mero 
deleite e recreação. Já no caso de Valdomiro foi realizada a benfeitoria útil, que tem por objetivo principal 
aumentar a utilidade do referido bem. 
As benfeitorias são bens acessórios acrescentados ao imóvel. Não são coisas, porém são ações 
que originam despesas e bens. Trata-se de melhoramentos que tenham por finalidade evitar a 
deterioração da coisa e permitir a sua normal exploração (necessárias), incrementar a sua utilidade, 
aumentando objetivamente o valor do bem (úteis) ou de oferecer recreação e prazer a quem dele desfrute 
(voluptuárias). 
CASO 1 (LAURO) - BENFEITORIA NECESSÁRIA. RETER O BEM ATÉ NEGOCIAÇÃO. 
CASO 2 (VALDOMIRO)– BENFEITORTIA ÚTIL, NECESSITARIA DA AUTORIZAÇÃO DO DONO DO IMÓVEL. 
CASO 3 (DAGOBERTO) – NÃO TEM DIREITO DE RETENÇÃO. UMA VEZ QUE É UMA BENFEITORIA VOLUPTUÁRIA, NÃO É 
INDENVIZADA E NÃO TEM DIREITO DE RETENÇÃO. 
 
B) O QUE SIGNIFICA ESSE “DIREITO DE RETENÇÃO” ALEGADO POR TODOS OS AMIGOS COMO BASE PARA NÃO SAÍREM DOS 
IMÓVEIS ALUGADOS? TODOS ELES SÃO TITULARES DE TAL DIREITO? 
Resposta: Direito à Indenização e Retenção por Benfeitorias: Se o possuidor realiza benfeitorias 
(melhoramentos, obras, despesas, plantações, construções) na coisa deve ser indenizado pelo 
proprietário da coisa, afinal a coisa sofreu uma valorização com tais melhoramentos. Se o proprietário não 
indenizar, o possuidor poderá exercer o Direito de Retenção, ou seja, terá o Direito de reter (Conservar, 
manter) a coisa em seu poder em garantia dessa indenização (desse crédito) contra o proprietário). 
Nem todos são titulares desse direito, pois conforme discorre o Art. 1.119 do Código Civil => O 
possuidor de Boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como quando as 
volumptárias, se não forem pagas, a levantá-las, quando puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer 
o Direito de Retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. Ou seja, somente o Valdomiro e o 
Lauro são titulares de tal direito. Enquanto que o Dagoberto, somente terá direito à indenização pela 
benfeitoria. 
 
C) E SE O PROPRIETÁRIO DA CASA ALUGADA POR DAGOBERTO PASSASSE A COBRAR INGRESSO DE SEUS VIZINHOS PARA 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
2 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
UTILIZAREM A PISCINA CONSTRUÍDA, FARIA DIFERENÇA NO CASO EM ANÁLISE? 
Resposta: FARIA SIM, ASSIM A BENFEITORIA PASSARIA A SER ÚTIL, E O DAGOBERTO PASSARIA A TER DIREITO DE RETENÇÃO 
E DE INDENIZAÇÃO. 
 
CASO CONCRETO 2 
OS BENS PÚBLICOS. 
 
A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO RESOLVEU ALIENAR UM PRÉDIO ONDE FUNCIONA A SEDE DE 
UMA EMPRESA DE ILUMINAÇÃO DO ESTADO, PARA SALDAR DÍVIDAS CONTRAÍDAS FRENTE A ALGUMAS EMPRESAS 
CONTRATADAS PARA FAZEREM OBRAS DE REFORMA EM DOIS HOSPITAIS E CINCO ESCOLAS, ESTABELECIDOS NO INTERIOR DO 
ESTADO. 
COM BASE NO CASO PROPOSTO, É ADMISSÍVEL A ALIENAÇÃO DO IMÓVEL EM QUESTÃO PERANTE NOSSO ORDENAMENTO 
JURÍDICO? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA. 
Resposta: Não é possível a alienação em razão de não ser um bem dominical, ou seja, o imóvel em 
questão não é reconhecido como patrimônio, portanto, não pode ser alienado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
MARQUE A ALTERNATIVA ERRADA EM RELAÇÃO AOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS: 
 
(C) O BEM PRINCIPAL É UM BEM QUE POSSUI EXISTÊNCIA AUTÔNOMA, PRÓPRIA, JÁ OS BENS ACESSÓRIOS DEPENDEM DA 
EXISTÊNCIA DE OUTRO BEM. 
 
(E) AS PERTENÇAS SÃO COISAS MÓVEIS OU IMÓVEIS DESTINADAS AO SERVIÇO OU ORNAMENTAÇÃO DE UM BEM PRINCIPAL 
COMO PARTE INTEGRANTE. 
 
(C) OS FRUTOS, PRODUTOS E RENDIMENTOS SÃO BENS ACESSÓRIOS. 
 
(C) BENFEITORIA É TODA OBRA OU DESPESA FEITA NA COISA PRINCIPAL PARA CONSERVÁ-LA OU MELHORÁ-LA. 
 
(C) O POSSUIDOR DE BOA-FÉ TEM DIREITO À INDENIZAÇÃO DAS BENFEITORIAS NECESSÁRIAS E ÚTEIS. 
 
Aplicação Prática Teórica = WEBAULA-08 
 
CASO CONCRETO 1 
OS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS. 
 
Maria desejava muito ter um filho, mas em razão de sua infertilidade, acabou adotando Francisco, 
que fora abandonado ao nascer na porta da maternidade. Em razão disso, foi necessário montar um novo 
quarto para receber seu herdeiro; ela, então precisou comprar móveis novos e um lindo enxoval para o 
bebê. Na semana seguinte à adoção de seu filho, Maria recebeu a notícia do nascimento de seu sobrinho, 
Bernardo, filho de sua irmã Filomena e ficou muito emocionada ao ser convidada para ser sua madrinha. 
 
a) Encontre no caso narrado: um fato jurídico, ato jurídico e negócio jurídico. 
Resposta: 
FATO JURÍDICO ORDINÁRIO É O NASCIMENTO DO SOBRINHO DE MARIA. 
ATO-JURÍDICO (STRICTO SENSO) TAMBÉM CHAMADO MERAMENTE LICITO MATERIAL É O ATO DE DOAÇÃO PORQUE ELA QUERIA 
PRATICAR O FATO DA DOAÇÃO E QUEM DISSE OS EFEITOS É A LEI. 
NEGÓCIO JURÍDICO É A COMPRA DOS MÓVEIS E O ENXOVAL DA CRIANÇA PORQUE ELA QUIS PRATICAR OS ATOS E TAMBÉM QUIS 
A PRODUÇÃO DOS EFEITOS. 
 
b) Por que o fato da irmã de Maria tê-la convidado para ser madrinha de seu filho não configura um 
negócio jurídico? 
Resposta: NÃO CONFIGURA PORQUE É UM FATO NATURAL, UM FATO SOCIAL A LEI NÃO ATRIBUI EFEITOS. ESSA RELAÇÃO É 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
3 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
MERAMENTE SOCIAL NÃO PRODUZ EFEITOS JURÍDICOS PORQUE NÃO TEM NENHUMA NORMA REGULADORA COM RELAÇÃO A SER 
MADRINHA, NÃO GERA DIREITO E OBRIGAÇÃO. 
 
CASO CONCRETO 2 
 
Alcebíades, desde criança, mal consegue se comunicar em razão de ter nascido com uma anomalia 
genética, que lhe dificulta a conversação e o entendimento de coisas banais do dia-a-dia. Atualmente, ele 
tem 38 anos e reside em imóvel próprio. Ontem, caminhando pelo jardim, resolveu cavar um buraco para 
plantar uma palmeira, ocasião na qual encontrou um baú com diversas jóias do Século XVII. 
 
1) Qual a natureza jurídica do ato de Alcebíades (achar o tesouro)? 
Resposta: Ato/Fato jurídico, pois é um ato avolitivo. (Não importa a capacidade de quem o praticou). 
 
2) Alcebíades poderá adquirir a propriedade do tesouro mesmo sendo absolutamente incapaz? Justifique. 
Resposta: Claro que pode,ele tem a capacidade de gozo e direito, mas como não tem a capacidade de 
exercício ou de fato terá de ser representado. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
Sobre a teoria geral dos fatos jurídicos, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a) O que caracteriza o ato-fato jurídico é tratar-se de ato humano avolitivo que entra no mundo jurídico 
como fato. 
 
b) No ato-fato jurídico a vontade do agente não integra o suporte fático, razão pela qual o louco pode 
praticá-lo eficazmente. 
 
c) O ato-fato é um fato natural a que se atribui os mesmos efeitos dos atos humanos. 
 
d) No ato-fato é irrelevante que o agente queira ou não praticar o ato, bastando que o pratique para que o 
ato exista e produza efeitos. 
 
Resposta: Letra C. 
 
Aplicação Prática Teórica = WEBAULA-09 
 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica 
envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado enquanto 
fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a 
partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber: 
 
CASO CONCRETO 1 
 
Carlos Alberto e Miguel são colegas de turma e estudam no 3o período da faculdade de Direito. 
Durante a aula de Direito Civil, Miguel, que anotava a matéria, vê que sua caneta começa a falhar. Carlos 
Alberto, percebendo que o amigo está em dificuldades, abre seu estojo, tira dele uma lapiseira e, em 
silêncio, a entrega a Miguel que, também em silêncio, a aceita e retoma suas anotações. Ao final da aula, 
Carlos Alberto pede a lapiseira de volta. Miguel se recusa a devolvê-la, alegando ter havido uma doação na 
presença de diversas testemunhas. 
 
Pergunta-se: 
 
1) Houve negócio jurídico entre Carlos Alberto e Miguel? Justifique a resposta. 
Resposta: Sim, segundo o Art. 104 do Código Civil, os agentes são capazes, o objeto é lícito, possível e 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
4 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
determinado ou determinável. 
 
2)Tomando por base a classificação dos negócios jurídicos como podemos classificar o ato praticado? 
Resposta: Bilateral, Verbal, Não Formal, Gratuito e Possível. 
 
3) É possível a prática de negócio jurídico sem a troca de palavras? 
Resposta: Sim, porque podemos manifestar nossa vontade tanto de forma expressa, tácita ou em silêncio. 
 
4) Como se deve resolver o conflito entre Carlos Alberto e Miguel, diante das regras de interpretação 
contidas em nosso Código Civil? 
Resposta: Deverá ser utilizada a interpretação restritiva, pois deve-se levar em consideração a vontade 
daquele que entregou, pois foi ele quem manisfestou espontaneamente a vontade, logo é sua vontade que 
deve prevalecer. 
 
CASO CONCRETO 2 
 
José Carlos decide doar bens imóveis de sua propriedade para Júlio e determina que tais bens 
sejam utilizados em atividades de ensino para crianças com necessidades especiais. Júlio assume o 
compromisso de cumprir tal destinação. Pouco tempo depois, os bens recebidos por ele são utilizados 
para a implantação de uma rede de padarias. 
 
1) A doação feita para Júlio possuí algum elemento acidental? Em caso positivo, justifique e conceitue. 
Em caso negativo, justifique. 
Resposta: No caso, a doação é feita com encargo. O encargo ou modo pode ser conceituado como sendo 
o ônus ou obrigação de realizar determinado ato ou atividade pelo beneficiário da transferência de bens 
ou vantagens. Tal ato ou atividade pode ser realizado em favor do próprio transmissor, de terceiros ou da 
sociedade. 
 
2) Pode haver revogação do contrato celebrado? Fundamente a resposta. 
Resposta: Sim, pode haver revogação. Inexistindo o cumprimento do avençado cabe a revogação da 
doação por inexecução do encargo (artigo 555 do CC). 
 
3) Aplica-se na hipótese, a regra do artigo 125 do CC? Esclareça. 
Resposta: Não. Só se o encargo fosse estabelecido na qualidade de condição suspensiva. (125 c/c 136 do 
CC). 
 
CASO CONCRETO 3 
 
Antero empresta a Luiz Guilherme a quantia de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), 
concedendo a este último um ano de prazo para pagar. O empréstimo ocorre no dia 26 de junho. O dia 26 
de junho do ano seguinte é um sábado. 
 
Pergunta-se: 
 
1) Qual é a data do vencimento da dívida de Luiz Guilherme? 
Resposta: Os prazos de anos expiram no dia de igual número no ano seguinte (artigo 132, parágrafo 3o do 
Código Civil). Entretanto, como o dia 26 de junho é sábado, o prazo é prorrogado até o primeiro dia útil 
(artigo 132, parágrafo 1o do Código Civil). E o primeiro dia útil é segunda-feira, dia 28 de junho, data do 
vencimento da obrigação. 
 
2) No caso, identifique o termo e o prazo para o pagamento da dívida. 
Resposta: Termo final é a data do vencimento da obrigação (28 de junho) e que prazo é o lapso de tempo 
de um ano, acrescido de dois dias. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
5 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
CASO CONCRETO 4 
 
Tomás, um grande amigo de família, solteiro, sem descendentes e ascendentes, deseja realizar uma 
doação a um de seus sobrinhos. Todavia, não quer que o negócio surta efeitos imediatamente, mas sim 
no futuro. Sabedor que você é estudante de Direito, ele o consulta, solicitando explicação de cunho 
jurídico acerca da diferença prática – além da incerteza da condição e da certeza do termo – entre inserir 
uma condição suspensiva ou um termo inicial em seu contrato de doação. Pesquise e responda a 
indagação de Tomás. 
 
Resposta: A diferença prática entre condição suspensiva e o termo inicial encontra-se no fato de que 
aquela configura uma mera expectativa de direito, enquanto este configura um direito adquirido, conforme 
preceituam os arts. 125 e 131 do Código Civil. Assim, se uma nova lei proibir a doação ao sobrinho após a 
assinatura de contrato sob termo inicial, o contrato estará garantido, pois o direito adquirido está a salvo 
de alterações legais. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
 
Requisitos de validade do negócio jurídico. 
 
O Código Civil exige, para a validade do ato jurídico, que o agente seja capaz. Tal disposição legal 
configura a exigência de que o agente: 
 
A) tenha capacidade de gozo, a capacidade de direito, a capacidade de aquisição. 
 
B) tenha capacidade de fato, a capacidade de ação, a capacidade de exercício. 
 
C) pessoa física, seja dotado de personalidade jurídica. 
 
D) tenha sempre mais de 18 anos de idade. 
 
E) nenhuma das respostas anteriores está correta. 
 
Resposta: Letra B. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
 
Sobre os elementos acidentais do negócio jurídico, que podem afetar sua validade ou comprometer sua 
eficácia em determinadas situações, marque a alternativa correta: 
 
a) sobrevindo condição resolutiva em negócio jurídico de execução continuada ou periódica, a sua 
realização, salvo disposição em contrário, não tem eficácia quanto aos atos já praticados, ainda que 
incompatíveis com a natureza da condição pendente; 
 
b) considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da 
liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico; 
 
c) ao titular do direito eventual, nos casos de condição suspensiva ou resolutiva, não é permitida a prática 
de atos destinados à sua conservação ou execução; 
 
d) não tendo sido estipulado prazo para sua execução, os negócios jurídicos celebrados entre vivos são 
exeqüíveis trinta dias após a data da celebração. 
 
Resposta: Letra B. 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha:6 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
Aplicação Prática Teórica = WEBAULA-10 
 
Os conhecimentos apreendidos serão de fundamental importância para a reflexão teórica 
envolvendo a compreensão necessária de que o direito, para ser entendido e estudado enquanto 
fenômeno cultural e humano, precisa ser tomado enquanto sistema disciplinador de relações de poder, a 
partir da metodologia utilizada em sala com a aplicação dos casos concretos, a saber: 
 
CASO CONCRETO 1 
 
Esmeralda precisa fazer um pagamento ao seu credor, Cláudio, por meio de depósito em conta 
bancária. Por engano, faz o depósito em conta de outra pessoa, Júlio. Este, feliz, saca o dinheiro de sua 
conta e o gasta. Mais tarde, quando Esmeralda exige o dinheiro de volta, Júlio alega que não coagiu 
ninguém a fazer o depósito e que o que aconteceu foi uma doação. 
Cláudio, por sua vez, cobra o dinheiro de Esmeralda. 
 
Pergunta-se: 
 
1) Houve algum defeito do negócio jurídico na hipótese? Em caso afirmativo, qual? 
Resposta: Sim, cometeu um erro, pois Esmeralda se enganou sozinha. 
 
2) Como ficam, respectivamente, as situações de Esmeralda, Cláudio e Júlio diante do ocorrido? 
Resposta: Ocorreu um erro substancial, pois o depósito errado é o motivo único e principal do negócio 
jurídico e é anulável por ter sido feito por aquilo não experiente naquilo. 
 
CASO CONCRETO 2 
 
Estevão, jovem de 19 anos, adquire com o produto de seu trabalho uma motocicleta e fica muito 
satisfeito com a compra. Sua mãe, Almerinda, não partilha de seu entusiasmo. Exige que o filho venda a 
moto, chora e ameaça deixar de falar com ele. Depois de muitos conflitos, Estevão cede aos pedidos da 
mãe e vende a fonte dos problemas a outro jovem, Ezequiel. Meses depois, Estevão, aluno do curso de 
Direito, aprende que os negócios jurídicos praticados por coação são anuláveis e começa a pensar em 
maneiras de reaver a motocicleta vendida. 
 
Pergunta-se: 
 
1) Houve, na venda efetuada entre Estevão e Ezequiel, algum defeito do negócio jurídico? 
Resposta: Não, houve apenas um mero temor reverencial, e não coação. 
 
2) O negócio jurídico em questão é válido? 
Resposta: Sim. 
 
3) Estevão pode fazer algo para reaver a motocicleta de Ezequiel? 
Resposta: Não. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
 
O dolo é vício de vontade que torna anulável o negócio jurídico. Argüida a prática do dolo num 
determinado negócio, é INCORRETO afirmar que 
 
(A) a intenção de quem pratica o dolo é a de induzir o declarante a celebrar um negócio jurídico; 
 
(B) a utilização de recursos fraudulentos graves pode se dar por parte do outro contratante ou de 
terceiros, se forem do conhecimento daquele; 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Direito Civil I 
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes 
Disciplina: 
CCJ0006 
Trab: 
004 
Aluno: 
Waldeck Lemos de Arruda Júnior 
Folha: 
7 de 7 
Data: 
12/11/2012 
 
MD/Direito/Estácio/Período--02/CCJ0006/Trab-004-Trabalho/WLAJ/DP 
(C) o silêncio intencional de uma das partes sobre fato relevante ao negócio também constitui dolo; 
 
(D) o dolo recíproco impede a anulação do negócio jurídico sobre o qual incidiu; 
 
(E) o dolo do representante de uma das partes obriga o representado a responder civilmente por todo o 
prejuízo do outro contratante, independentemente do proveito que o mesmo representado experimentar. 
 
Resposta: Letra E. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
 
O Código Civil exige, para a validade do ato jurídico, que o agente seja capaz. Tal disposição legal 
configura a exigência de que o agente: 
 
A) tenha capacidade de gozo, a capacidade de direito, a capacidade de aquisição. 
 
B) tenha capacidade de fato, a capacidade de ação, a capacidade de exercício. 
 
C) pessoa física, seja dotado de personalidade jurídica. 
 
D) tenha sempre mais de 18 anos de idade. 
 
E) nenhuma das respostas anteriores está correta. 
 
Resposta: Letra B. 
 
 
____________________________________ 
 
Waldeck Lemos de Arruda Junior 
 
==XXX==

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