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Aula Endodontia Pré clínica

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Endodontia 01/03/18 – PROF. DANIELA
ENDO = Dentro ODONTOS = DENTE IA = AÇÃO ENDODONTIA: Ação no interior do dente 
· Especialidade da odontologia que estuda a morfologia e a fisiologia da polpa dental humana. 
· Prevenção diagnóstico e tratamento das enfermidades da polpa e suas repercussões sobre os tecidos periapicais. 
A endodontia é usada quando:
· Quando a polpa não tem mais salvação, atingindo uma lesão chamada pulpite aguda irreversível ou quando tem alguma lesão no ápice. 
· Quando a polpa necrosa e forma abscessos
Observação: acesso é feito via coroa, acessando a cavidade pulpar. 
Cavidade pulpar: tem dimensões reduzidas, não permite visualização direta e apresenta diferentes conformações. Nunca se faz tratamento endodôntico sem radiografias. 
Como conhecer os detalhes da anatomia interna?
· Desgaste: forma de acessar pela coroa a cavidade pulpar
· Radiografias e tomografias
· Diafanização (método de colorir apenas as estruturas no interior do dente)
· Livro texto
· Exploração
Cavidade pulpar: dividida em câmara pulpar (porção coronária) e canal radicular (porção radicular). A endodontia trata apenas o canal radicular, o acesso é feito pela câmara pulpar, mas a obturação/curativos de demora ficam apenas no canal radicular, por exemplo hidróxido de cálcio. Se ultrapassar e for para a câmara pulpar poderá escurecer o dente.
· Formato da cavidade pulpar: reflete o contorno externo da coroa e da raiz.
· Toda endodontia deixa o dente pouco escurecido. Isso acontece quando os profissionais colocam materiais de curativo na câmara pulpar e não somente no canal radicular 
· CÂMARA PULPAR: envolto de dentina em todas as suas paredes 
· Paredes: vestibular, lingual/palatal, mesial e distal
· Divertículos: projeções da câmara pulpar que abrigam os cornos pulpares (projeções da polpa). É a parte mineral do elemento dentário, seguem em direção ao bordo distal e as pontas das cúspides de dentes posteriores
· Nos dentes posteriores: teto e assoalho
· O teto é sempre removido para acessar o canal, mas não deve remover o assoalho da câmara pulpar. Caso o assoalho seja removido, o dente terá que ser extraído.
· CANAL RADICULAR: é dividida em terços DIDATICAMENTE: terço cervical, terço médio e terço apical (terço mais crítico do tratamento, devido à localização). 
Obs: o terço cervical é a parte mais ampla
 
· Histologicamete dividido em dois canais: o canal dentinário (coberto por dentina e presenta o maior comprimento) e o canal cementário (menor tamanho, coberto por cemento). Limite CDC – Cemento dentina no interior do canal – onde ocorre a junção entre os dois canais. (geralmente é o menor ponto em diâmetro do canal radicular.)
· É envolvo por dentina e na sua porção final é envolto por cemento.
· Apresenta diferentes secções transversais
· Ampulheta: a mais complicada
· Oval: pouco mais fácil
· Circular: seria a melhor de todas
KUTTLER 1955
Ápíce é diferente de vértice que é diferente de forame 
Ápice radicular: 2 ou 3mm finais da raiz (normalmente é o terço apical)
Vértice radicular: ponto final do ápice 
Forame apical: circunferência que separa a terminação do canal cementário da superfície externa da raiz 
· Lateralidade do forame apical: em 68% dos dentes jovens, e em 80% dos dentes senis (saudáveis), o canal cementário não segue a direção do canal dentinário. Portanto o forame não emerge no vértice. Podendo estar deslocado até 3mm em lateralidade 
· MOTIVO: deposição fisiológica de dentina (diminuição do diâmetro do canal dentinário e do limite CDC); deposição de cemento reacional que vai aumentar o diâmetro do forame apical. O forame segue o trajeto do nervo, para que a deposição de dentina e cemento não bloqueie a inervação e vascularização que vem da distal. Geralmente o forame está lateralizado do vértice, normalmente para distal. 
Canal radicular apresenta-se na forma de dois cones invertidos. Canal dentinário fecha em direção apical e o canal cementário abre. Constrição apical é o ponto de menor diâmetro do canal
· Nomenclatura aplicada aos canais: sistema de canais radiculares
· Canal principal: mais calibroso, segue todo o comprimento da raiz do dente
· Canal colateral: paralelo ao principal, menos calibroso
· Canal lateral: parte do canal principal e emerge na superfície externa da raiz do dente no terço cervical
· Canal secundário: parte do canal principal e emerge na superfície externa da raiz do dente no terço apical
· Canal reticular: faz a união entre dois ou mais canais
· Canal acessório: parte do canal secundário e emerge na superfície externa da raiz 
· Canal recorrente: parte do canal principal e faz um trajeto isolado e desemboca novamente no canal principal
· Intercanal: faz a junção entre dois canais
· Delta apical: o canal não emerge em um único forame e sim, em delta
· Canal cavointerradicular: parte da câmara pulpar e emerge na superfície externa da coroa, entre as raízes. Dentes posteriores
· Alterações mais frequentes e importantes: 
· Idade: com o passar do tempo, tem deposição de dentina e cemento, deixando os canais muito finos e difíceis de tratar
· Irritantes: restaurações muito profundas, preparo cavitário, cáries causam a formação de dentina e diminuem o tamanho do canal
· Calcificações: dentes que não teve formação completa das raízes, sofreu trauma e necrose, sofrendo calcificação e não possuindo canal radicular
· Reabsorção interna: parte da polpa para fora (tem que fazer tratamento de canal), reabsorção externa parte de fora para dentro (tem que extrair) 
· Dilaceração radicular: curvatura excessiva 
· Des in dens: invaginação de tecido mineral, parecendo um dente dentro do dente.
· Canais em forma de C (ou ferradura): muitas vezes aparentam ser dois canais, e por ter uma curvatura, se torna difícil de tratar. 
08/03/18 - DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO EM ENDODONTIA – controle de infecções – PROF. BEATRIZ
Se faz endodontia quando:
· O paciente tem dor
· Quando tem alguma lesão periapical
· Quando tem que usar alguma prótese que sabe que vai provocar a dor, é feita uma endodontia profilática para garantir que não sinta dor futuramente. 
· Fazer associação de dor x tratamento endodôntico -> se tem presença de lesões, tem ausência de dor no momento (pode fazer uma endodontia a nível de profilaxia, para evitar uma dor posteriormente)
Como colher informações importantes para um diagnóstico correto:
· Anamnese – paciente relata o tipo de dor que está sentindo. Coleta adequada de informações para diagnóstico
· HISTÓRIA MÉDICA: preenchimento completo do prontuário.
· Situações médicas previas 
· Uso de medicações (para saber se a dor vai estar mascarada e se sim, o quão mascarada ela está)
· Pacientes que utilizam corticoides são mais resistentes a dor
· Condições sistêmicas especificas – gestação (condições hormonais deixam uma gravida mais sensível)
· Alergias (principalmente ao hipoclorito de sódio (qboa) já que usa durante a irrigação. Caso o paciente tenha alergia, usa clorexidina porem em outra concentração da usada na profilaxia em periodontia).
· Profilaxia antibiótica 
· HISTÓRIA CLINICA – QUEIXA PRINCIPAL
· Quando começou a dor?
· Como é a dor (se pulsa, se é como uma agulhada, se vem sozinha e passa, etc)
· Qual a intensidade da dor (de 0 a 10)
· História do dente (se sofreu trauma, se teve restauração, se usa o dente para abrir objetos etc)
· Observar a fragilidade x confusão mental do paciente 
	INÍCIO
	Quando começou a dor?
	ORIGEM
	Espontânea
Provocada
Intensidade
	DURAÇÃO
	Fugaz
Passageira 
Constante
	FREQUÊNCIA
	Ocasional
Intermitente
Contínua
	LOCALIZAÇÃO
	Pontual
Irradiada
Difusa
	TIPO 
	Pulsátil 
Sítio 
· Se o paciente estiver dizendo diretamente qual dente é, é pulpite. Se for em uma região, se sabe que é necrose pulpar
· Alteração de dor com temperatura: o dente está vivo, não necrosou
· EXAME CLÍNICO 
TESTES CLINICOS: para identificar qual dente que é, qual origem etc.
As vezes um dente inflamado, causa dor em toda a região, então mesmo que o paciente diga o dente que está sentindo a dor, o feixe nervosoé o mesmo e por isso pode estar causando dor no dente vizinho e não no dente em que está tendo a inflamação. Deve testar pelo menos 4 dentes para ter certeza de qual dente é. (inferior, superior, vizinho e contra-lateral). O outro lado do rosto deve ser o limiar de dor do paciente (padrão ouro). 
· Inspeção, exploração e palpação
SINAIS NA COROA: 
Alteração de cor: cor mais escura no dente (se um dente já estiver tratado, ele automaticamente vai ter algum tipo de alteração de cor devido aos cimentos utilizados para o tratamento). Dente mais amarelado provavelmente vai ter um trauma, se tiver mais avermelhado é um trauma recente
	COR
	CAUSA
	Amarelado / Acastanhado
	Metamorfose cálcica (trauma dental)
	Acinzentado
	Decomposição de tecido pulpar pós necrose
	Avermelhado
	Imediatamente pós trauma
Reabsorções internas
· Presença de cavidade de cárie: a bactéria pode chegar no canal e causar inflamação pulpar que teve origem pela cárie. 
· Pulpite normalmente está associada com a lesão de cárie
· Presença de restaurações muito extensas podem causar um tipo de dor por temperatura ou agressões diretas no local. (Troca recente? Extensão? Material? (Alguns são condutores térmicos sendo mais fácil de sentir alteração de dor por temperatura) Integridade?)
· Presença de contato prematuro ou desgastes (bastante contato na oclusão como por exemplo bruxismo. Pode causar necrose não necessariamente por bactérias, mas sim por comprimir a polpa por fazer muita força naquele dente (excesso de pressão)
· Alterações morfológicas favorecendo o acumulo de placa e tendo mais microrganismos, juntando com a higiene mais dificultada, é mais fácil de ter um processo carioso no local
· Presença de fraturas ou fissuras (são mais susceptíveis a troca de temperatura e a uma inflamação pulpar)
SINAIS NOS TECIDOS DE SUPORTE
· Tumefação (em dentes anteriores e dentes posteriores superiores é muito mais fácil sair fístula na face vestibular do que na face palatina devido a quantidade de osso)
· Presença de fístula: coloca um cone dentro da fistula e radiografa 
· Mobilidade dental
· Bolsa periodontal
TESTES ELÉTRICOS: faz uma desgarga elétrica e através da presença do circuito elétrico é possível dizer se tem ou não vida dentro do dente. Custa $2500, não sendo viável para usar.
TESTES TERMICOS: FRIO (-20ºC a 50ºC – ENDO-ICE) tem um ar comprimido dentro, pega uma bolinha de algodão, coloca esse ar no algodão e com isolamento relativo coloca no dente por 5 segundos. Se o paciente não sentir nada, o dente está morto. 
	DOR
	ALTERAÇÃO PULPAR
	Ausente
	Necrose pulpar
	Leve 
	Normalidade / pulpite leve
	Exarcebada
	Pulpite aguda
· Cessar ou remover estimulo ou permanecer sensação dolorosa por um período de tempo
· O tempo que o paciente sente dor e a intensidade dessa dor são importantes para o diagnóstico.
TESTE TÉRMICO CALOR: esquenta uma cera e coloca no dente. É usado pouco pois o calor causa maior dano no dente que pode estar querendo se recuperar, provocando outro processo inflamatório
TESTE DE PERCUSSAO VERTICAL: resposta periapical 
TESTE DE PERCUSSAO HORIZONTAL: resposta periodontal
· Exames complementares
Radiográfico: Exame complementar, sempre associado com anamnese e exame clinico, imagem bidimensional -> diferentes incidências, correto posicionamento e processamento, radiografias periapicais, interproximais e oclusais. Verificar presença de lesão periapical
Tomografia: permite visualização tridimensional, posicionamento de lesões.
· Dores pulpares: pulpites – dentes com vitalidade pulpar
· Origem principal
· Cárie 
· Restaurações extensas
· OBSERVAÇÕES:
· POR QUE A POLPA INFLAMA? Quando tem alguma coisa irritando a polpa, na maioria das vezes é uma lesão de carie onde os microrganismos presentes estão irritando a polpa e causando um processo inflamatório para reverter a situação. Outra coisa que pode acontecer é exposição dos túbulos dentinários, e essa exposição pode causar inflamação na polpa. Uma restauração muito perto da polpa vai ter um agente ácido causando irritação na polpa.
· Dores periapicais: dentes despolpados (dentes com necrose pulpar)
· Origem principal: bactérias
· Evolução necrose -> processo agudo -> processo crônico
· POR QUE A POLPA ACABA MORRENDO? Aos poucos a bactéria vai indo para a polpa e a resposta normal de uma inflamação é aumentar os mediadores de defesa e principalmente o fluxo sanguíneo. Esse fluxo sanguíneo faz com que estrangule o feixe vasculonervoso, isso vai fazer com que tenha a diminuição desses mediadores de defesa (fagócitos principalmente). O resultado disso vai ser um espaço vazio cheio de restos necróticos (polpa já está necrosada) fazendo com que tenha um aumento de proliferação das bactérias naquele lugar, chegando no periápice a primeira resposta do organismo é resposta imunológica inata (macrófagos e neutrófilos) começando a formar exsudato purulento e gerando uma fistula. Os osteoclastos para degradar essa lesão, começam a degradar osso, aumentando a lesão.
· Começa uma pulpite aguda reversível, fase de transição, pulpite irreversível - não tem mais chance e necrosa. (vai aumentando o fluxo sanguíneo aos poucos).
Processo de necrose do canal radicular:
I. Pulpite reversível: presença de cárie no elemento dental (começo do processo carioso, presença de dor leve e passageira) -> retirada das bactérias da cavidade -> restauração -> organismo consegue se reestabelecer (reversão do processo)
II. Pulpite em fase de transição: presença de cárie no elemento dental (meio do processo carioso, presença de dor exacerbada e passageira) -> pode-se fazer a retirada das bactérias da cavidade e acompanhar o paciente para ver se o organismo consegue se recuperar ou fazer o tratamento endodôntico 
III. Pulpite irreversível: presença de cárie no elemento dental (presença de dor exacerbada e duradoura) -> muita presença de bactérias no canal radicular -> tratamento endodôntico 
IV. Necrose pulpar
V. Formação de lesão periapical
INSTRUMENTAIS ENDODÔNTICOS – PROF JOSI. 15/03/18
Endodontia: ação no interior dos dentes, pode usar tanto em dentes com polpa viva (não se costuma fazer tratamento de canal em dentes com polpa viva, com exceções quando precisa colocar um pino para sustentar a prótese.) ou necrosada/despolpados (exemplo: polpas com contaminação elevada no canal com/sem comprometimento dos tecidos periapicais.)
· Pode ter polpa viva com um grau de inflamação irreversível que não consegue mais voltar para seu estado saudável e somente necrosa. 
· Polpas necrosada possuem um alto grau de contaminação dentro do canal e os tecidos adjacentes já podem ter sido comprometidos, seja uma lesão pequena ou maior (granuloma, cisto, abscesso) ou pode estar necrosado sem comprometimento dos tecidos. 
Essa ação no interior do dente se chama preparo do canal radicular: conjunto de procedimentos químicos e mecânicos que empregamos para alcançar a desinfecção do canal radicular e/ou preparar o canal para ser obturado. 
· Em um dente com polpa viva não existe microrganismos dentro do canal. Se o dente tem uma carie, os microrganismos podem estar dentro do dente, mas não no canal todo. Em um dente despolpado existe muita bactéria dentro do canal. O dente despolpado possui muitas bactérias dentro do canal, nesses casos é importante promover desinfecção e realizar procedimentos químicos e mecânicos para preparar o canal para ser obturado
Ação química: irrigação com soluções antimicrobianas, curativo de demora (medicação intra-canal que também exerce uma ação química, principalmente uma ação antimicrobiana)
Ação mecânica: instrumentos (ação mecânica se dá principalmente com a ação dos instrumentos dentro do canal), irrigação (ao mesmo tempo que mexe com os instrumentais, tem a irrigação e uma sucção na entrada do canal, então ao mesmo tempo que agita a “sujeira” vai limpando e irrigando e alterando isso durante todo o tempo)
· OBJETIVO DO PREPARO DOS CANAIS
· Esvaziar e modelar o canal (transforma um canal anatômico em um canal cirúrgico, ampliando o calibre do canal para conseguirobturar depois, além de remover o que está lá dentro)
· Limpar e alisar as paredes
INSTRUMENTAIS: 
Parte dos instrumentais endodônticos: 
· Cabo – cabo pequeno, tem uma forma anatômica que favorece a apreensão do instrumento entre o polegar e o indicador. O quadradinho que tem na ponta do cabo, indica que é uma lima. 
· Intermediário: é a parte lisa do instrumento, localizado entre o cabo e a parte ativa, não tem poder de corte. (Que já faz parte da haste metálica, porem sendo a parte lisa). O intermediário determina o comprimento nominal do instrumento. De acordo com o tamanho do intermediário, pode ter um instrumental de 31mm, 25mm e 21mm
· Parte ativa ou lâminar (lâmina ativa): onde tem as aspirais, que é a parte que vai atuar no canal 
· Parte mais importante do instrumento
· Função principal: cortar dentina e removê-la do canal
· Pode apresentar diferentes secções transversais. As mais comuns são: triangular e quadrangular
· Todas as partes ativas possuem o mesmo tamanho – 16mm
· Secção transversal circular: todos os instrumentais, possuem fios que partem de uma secção transversal circular que sofrem desgaste que vai determinar ângulo de corte e flexibilidade. Não corta dentina
· Secção quadrangular e triangulares cortam dentina. De acordo com a secção transversal, vai ser definido o ângulo de corte. 
· Secção transversal quadrangular, o ângulo de corte maior (ângulo formado entre as duas lâminas de corte) é de 90°. Corta dentina. É menos flexível pois possui uma massa maior
· Secção transversal triangular, o ângulo de corte é 60º. O ângulo de 60º é mais agressivo, portanto, ao girar ele corta mais dentina que o quadrangular. Maior poder de corte do que um instrumento de secção quadrangular. É mais flexível, pois possui massa menor, conseguindo acompanhar a curvatura do dente.
· Fabricação: 
· Primeiro o instrumento utilizado sofre desgaste que forma a secção transversal (secção transversal triangular ou quadrangular) que determina o ângulo de corte e a flexibilidade
· Depois é feito o desgaste, é realizado a torção da parte ativa da lima que determina o ângulo helicoidal e consequentemente a cinemática que explica o funcionamento da lima
· As limas fabricadas por usinagem são mais flexíveis e sofrem menos deformação durante o processo de fabricação
· O número de torções determina se um instrumento tem mais ou menos espirais – quanto menor o número de torções no instrumental, menos o número de hélices, menor o ângulo helicoidal e mais eficaz o corte no sentido giratório
· O número de torções determina o ângulo helicoidal (ângulo formado pela lâmina com o longo eixo do instrumento) – determina a melhor cinemática para o instrumento cortar dentina. Quanto maior o número de voltas, maior o ângulo helicoidal
· Ângulo helicoidal: ângulo formado entre o longo eixo do instrumento e a lâmina de corte. O ângulo helicoidal define a cinemática (qual é o movimento que vai fazer) para cortar. Tem a ver com o número de torções que o instrumental sofre durante a fabricação, quanto mais torcido é, mais espirais tem e maior é o ângulo (45º se chama lima). Se for menos torcido o ângulo é menor (25º se chama alargador e não é mais fabricado). 
Flexibilidade x massa: a massa do instrumental triangular é menor, portanto consegue dobrar o instrumental, e cortar mais. Se tiver um canal curvo, é mais facilmente de acompanhar a curvatura do dente com um instrumental triangular. 
Guia de penetração: na extremidade do instrumento, parte final. Serve para guiar a penetração do instrumental no interior do canal
Guia ativa: quando exerce corte na ponta
Guia passiva: é arredondada
NORMAS DE STANDARDIZAÇÃO: modificadas e adaptadas de INGLE E LEVINE (1960)
· Numeração do instrumento – instrumentos são numerados de 06 a 140. O número indica, em centésimos de milímetros, o menor diâmetro da parte ativa (D0) que coincide com a base da guia de penetração. Ou seja, quando um instrumento tem sua numeração igual a 50, significa que ele no menor diâmetro da parte ativa que coincide com a base da guia de penetração tem 0,50mm 
· 06 mais flexível e 140 mais rígido
· Cor do cabo - do menor para o maior calibre:
· Branco -> amarelo -> vermelho -> azul -> verde -> preto
· K-file: rosa (006) -> cinza (008) -> roxo (010)
· Comprimento da parte ativa
· A diferença entre o maior diâmetro (D16) e o menor diâmetro (D0) da parte ativa/laminar deve ser de 0,32mm
· Das duas últimas normas, podemos determinar a conicidade (ou taper). Assim, a conicidade dos instrumentos convencionais é de 0,02mm por mm (ou .02), ou seja, temos um aumento de 0,02mm no diâmetro a cada milímetro de comprimento da parte ativa.
· A parte laminar deve ter um comprimento aproximado e constante de 16mm
Diâmetro dos instrumentos: 
· Menor diâmetro da parte ativa se chama diâmetro 0. (D0)
· 16cm depois, tem o diâmetro 16, que é o maior diâmetro (D16). 
· A diferença entre o maior diâmetro (D16) e o menor diâmetro (D0) da parte ativa laminar é deve ser 0,32mm quando o taper é igual a 0,02
Conicidade dos instrumentos (taper): aumento de 0,02mm de diâmetro (Na lima manual) cada milimetro de comprimento da parte ativa do instrumento em direção ao cabo. DEPENDE DO TAPER. Quanto maior o taper, mais cônico é. Exemplo: se for um instrumental 15
· O taper está relacionado com a conicidade do instrumento
· A cada milimetro de comprimento que avançamos na parte ativa em direção ao cabo do instrumento tem-se um aumento de 0,02 mm de diâmetro (taper 0,02)
· O D16 é igual a 0,32 + D0 (no taper 0,02mm)
· Se o taper for 0,04 aumenta 0,04 a cada um milímetro em direção ao cabo do instrumento
D 0 =0,15
D 1=0,17
D 2= 0,19
....
D 16 = 0,47 (16mm da parte ativa)
FLEXIBILIDADE DOS INSTRUMENTOS: A flexibilidade proporciona uma melhor adaptação do instrumento aos contornos do canal. Depende da composição da liga, da forma da secção transversal, do processo de fabricação e do calibre.
· Forma da secção transversal: + flexível secção triangular 
· Calibre: + flexível 6, menos flexível 140 
· Composição da liga: aço inoxidável deforma facilmente pois tem memória plástica. (Tem resistência até o calibre 30, acima do 35 as limas são mais duras e não conseguem seguir o caminho direito). Diferente da de níquel que tem memória elástica que não deforma.
· Níquel titânio: memória elástica, não deforma, maior diâmetro
CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS
Segundo a série: instrumentos extra-série (+ fininhos). 1ª Série, 2ª série e 3ª série
Série, numeração e cor do cabo
· Branco, amarelo, vermelho, azul, verde, preto 
· 15, 20, 25, 30, 35, 40 (primeira serie)
· 45, 50, 55, 60, 70, 80 (segunda serie)
· 90, 100, 110, 120, 130, 140 (terceira serie)
	Série
	Número
	Cor do cabo
	
Extra-série
	06
	Rosa
	
	08
	Cinza
	
	10
	Púrpura
	
	
1ª Série
	15
	Branca
	
	20
	Amarela
	
	25
	Vermelha
	
	30
	Azul
	
	35
	Verde
	
	40
	Preta
	
	
2ª Série
	45
	Branca
	
	50
	Amarela
	
	55
	Vermelha
	
	60
	Azul
	
	70
	Verde
	
	80
	Preta
	
	
3ªSérie
	90
	Branca
	
	100
	Amarela
	
	110
	Vermelha
	
	120
	Azul
	
	130
	Verde
	
	140
	Preta
INSTRUMENTOS EXPLORADORES: 
· Secção triangular
· Utilizados quando começa a entrada no canal – são os primeiros instrumentos
· Flexíveis
· Pequeno calibre (k#10 ff#15)
INSTRUMENTOS EXTIRPADORES: extirpa nervos. Pequena conicidade, farpas levantadas na ponta ativa, secção transversal circular. Utilizado em canais amplos e retos.
· São instrumentos para extirpar/remover a polpa
· Pequena conicidade
· Farpas levantadas na parte ativa
· Secção transversal circular
· Utilizado em canais amplos e retos
· Movimentos/cinemática: introdução, rotação e tração. Nunca usar em canal atrésico ou com curvatura, pois as farpas do instrumental vão travar na dentina e vai quebrar o instrumental. Sempre em canal amplo e reto, nunca curvado. 
OBSERVAÇÃO: nuna utilizar para remover bolinhas de algodão ou restos de polpa necrosada EM CANAIS ATRÉSICOS (muito finos) ou COM CURVATURA ACENTUADA
INSTRUMENTOS MODELADORES.
LIMAS: 
As limas do tipo k-file tem um quadrado vazio naponta da lima e as limas flexo-file tem um quadrado preenchido na ponta da lima
CINEMATICAS MAIS EMPREGADAS: não necessariamente precisa escolher só um movimento, normalmente associa mais de um movimento. São feitos para regularizar, limpar, alisar e deixar o canal mais amplo.
Alargamento ou rotação: instrumento entra, rotaciona e é removido do canal. Rotação do instrumento no sentido horário. Esse movimento está indicado para a modelagem de canais retos.
Limagem – vai e vem: instrumental é inserido no canal e é feito movimento de “vai e vem” em todas as paredes do canal. É uma limagem circunferencial. Levar o instrumento até o comprimento de trabalho para modelagem (CTM), pressioná-lo contra a parede de dentina, e mantendo pressão, removê-lo do canal. O movimento deve ser contínuo, uniforme e repetido de maneira circunferencial contra todas as paredes
Rotação e tração: insere, rotaciona e quando for remover, remove tracionando contra uma das paredes. Combinação de movimentos. Rotação no sentido horário. Posicionada no nível adequado, a lima é retirada com movimento de limagem
Oscilação: instrumental entra, oscila para um lado e para o outro e remove. É o movimento de oscilação para a direita e para a esquerda (30 a 60º) no sentido horário, conforme o instrumental é introduzido no canal e depois é retirado do canal
· Instrumental quadrangular: ¼ de rotação para atingir todas as paredes
· Instrumental triangular: 1/3 de rotação para atingir todas as paredes
OUTROS INSTRUMENTOS: 
Limas Hedstroem: secção circular, pequenos cortes superpostos, excelente capacidade de corte, ótimas para limagem (alisamento e regularização das paredes)
Espiral lentulo: forma de espiral, aplicação de curativos no interior do canal, movimentos de rotação. É adaptada no contra ângulo, é utilizada para aplicação de curativos de demora no interior do canal (medicação intra canal)
Brocas de gates: ponta ativa pequena, calibre é indicado na ponta do cabo. A gates 1 tem diâmetro que equivale ao calibre 50 (aumenta de 20 em 20). Utilizadas para fazer preparo cervical, aumentando a entrada do canal
Espaçadores digitais: serve para obturação
Substituição de instrumentos: quando houver qualquer alteração de forma
· Distorções das lâminas
· Enrolamento das espirais
· Dobras em ângulo vivo
· Corrosão/oxidação (hipoclorito)
· Perda de corte por tempo de uso
· Instrumentos extra serie- descartáveis
· Esterilização produz alteração superficial 
· Monitorar a integridade dos instrumentos e descartar quando houver distorção das espirais da parte ativa (enrolamento ou desenrolamento)
Instrumentos de níquel titânio não deformam, por isso os fabricantes recomendam jogar fora após 5 vezes de uso, o instrumento pode fraturar a qualquer momento após esse tempo de uso
ACESSO EM DENTES ANTERIORES
Se o acesso for ruim, todo o tratamento não vai ser adequado em função desse acesso mal realizado. 
1 fase do tratamento endodôntico
Compreende:
· Abertura coronária
· Esvaziamento da câmara pulpar
· Localização e preparo da entrada do canal 
Observação: acesso é realizado tanto em dentes com polpa viva com inflamação no canal e dentes despolpados, com cárie e/ou presença de lesão periodontal. O acesso é realizado de forma igual
Requisitos iniciais: 
· Realizar a inspeção visual do dente (forma e posição no arco)
· Conhecer a forma e as dimensões da cavidade pulpar (cavidade anatômica contida no interior do dente, circundada por dentina, exceto na região de forame apical e que aloja a polpa. Onde tem cúspide forma corno pulpar – anatomia externa tem relação com anatomia interna.)
· Adaptar estes conhecimentos à idade do dente e prováveis alterações
· Realizar um exame radiográfico minucioso
Observação: Alguns dentes podem ter giroversão ou apinhamento. O acesso segue a direção do dente na arcada 	
Adaptar estes conhecimentos a idade do dente e prováveis alterações: 
· Pacientes que sofrem algum tipo de trauma, envelhecimento precoce ou com o passar dos anos onde vai acontecendo a diminuição da cavidade pela deposição de dentina de forma fisiológica ou por proteção de algum trauma, os odontoblastos produzem dentina para se afastar de possíveis agressões e também diminuem o canal pulpar. 
· Alguns dentes podem ter calcificações/núdulo pulpar, pela deposição de minerais dentro da cavidade pulpar. Reabsorção interna
· Realizar um exame radiográfico minucioso: quando tem radiolucidez no canal radicular e essa radiolucidez para na metade do canal, é uma indicação de que tem dois canais. Incisivos inferiores normalmente tem 1 canal, porém é o dente que tem mais chances de apresentar 2 canais. 
Objetivos do acesso:
· Remover a parede palatal/lingual da câmara pulpar 
· Criar condições de visão e iluminação adequadas
· Proporcionar acesso retilíneo ao canal – sem interferências
· Facilitar o preparo e a obturação
· Reduzir os riscos de erros e acidentes
· ABERTURA CORONÁRIA: 
Objetivo: obter um acesso livre e direto à câmara pulpar e ao orifício de entrada dos canais
· Determinar o ponto inicial 
· É o ponto a partir do qual iniciamos a penetração da broca para a abertura
· Em incisivos e caninos: 1 a 2mm acima do cíngulo em direção ao bordo inicial
· Direção de abertura: 
É a direção que se dá à broca a partir do ponto inicial e que possibilita atingir a porção mais volumosa da câmara 
· Inicisivos e caninos: a broca deve formar um ângulo de 45° com o longo eixo do dente. Depois de perfurar esmalte e dentina, a câmara pulpar será atingida = cair no vazio
· Atingir a câmara: “cair no vazio” – situação ideal que se espera que aconteça. Testa com sonda reta ou sonda normal
Observações:
· Cuidados com a inclinação do dente 
· Broca carbide esférica AR
· Ponta diamantada esférica AR
· Calibre compatível com a câmara – levemente menor que o tamanho da câmara 
· Tamanho da coroa 
· Idade do paciente
· Forma de conveniência para a abertura: forma final conferida à abertura endodôntica 
Incisivos:
· Triângulos de ângulos arredondados
· Base voltada para o bordo incisal
· Vértice no ponto inicial
· Broca carbide esférica BR
· Movimentos de tração partindo da câmara pulpar (remover a parede palatal/lingual)
Caninos: semelhante à dos incisivos
· Base do triangulo voltada para o bordo incisal é mais arredondada
· Abertura com forma de ponta de lança 
Revisando: como fazer forma de conveniência de incisivos e caninos: movimentos de tração, remover parede palatal/lingual. Quando cai no vazio, a broca entra e é feito uma tração em direção a entrada e vai fazendo esse movimento removendo a parede que está cobrindo até quando colocar a sonda e ela não travar, enquanto ela não deslizar e sair da abertura, a abertura não está correta. Não pode ficar nenhum resto travando a sonda pois isso escurece o dente pois são restos de necrose e etc. 
Naturalmente a forma de conveniência é obtida automaticamente com a remoção da parede palatal/lingual. A forma da câmara pulpar diz qual a forma de conveniência que irá ser realizada. 
· Esvaziamento da câmara: 
Objetivo: remover todo o conteúdo da câmara pulpar deixando livre o acesso à entrada do canal
· Dentes com polpa viva: usar curetas para remover a polpa, não usando brocas para não lesionar as paredes da câmara. 
· Faz irrigação com hipoclorito de sódio 1% ou em casos de muito sangramento usa agua oxigenada para fazer hemostasia e antibacteriana e clareadora. A permanência de sangue e restos teciduais na câmara e nos túbulos dentinários poderá escurecer a coroa.
· Dente despolpado: a câmara pulpar pode estar “vazia” ou com restos teciduais e conteúdo tóxico (bactérias). Irrigar com hipoclorito de sódio de 1 a 5%. 
· Na presença de restos radiculares teciduais ou qualquer outro tipo de conteúdo, o uso de curetas também está indicado
· Localização e preparo da entrada do canal:
O canal em continuidade com a câmara. Localizar com a sonda de Weston (n° 6).
· Não é difícil localizar
· Quando necessário: 
· Desgaste compensatório: desgaste das projeções de dentina por palatal/lingual (projeção que impede de ter acessodireto, e para isso faz o desgaste do “ombro palatino” com uma broca para permitir acesso adequado ao canal) entra no canal para encostar na parte de dentina que precisa remover 
· Facilita o uso dos instrumentos
· Diminui a fadiga dos instrumentos
· Modelagem mais segura
· Facilita o acesso ao 1/3 apical
Incisivos e caninos inferiores: desgaste da parede lingual facilita a localização de um possível segundo. Cuidados na hora de desgastar o “ombro palatino”: não deve esquecer a incisal 
Caries: acesso de bastien 
Dentes apinhados que estão voltados para lingual e que não conseguem acessar por lingual, acessa por vestibular ou com inclinação para lingual/fratura: acesso direto ao canal
· Normas gerais para uma abertura endodôntica bem-sucedida:
· Análise de radiografia atentamente
· Selecionar brocas esféricas compatíveis com o tamanho da câmara
· Determinar a direção de abertura para atingir a porção mais volumosa da câmara
· Após cair no vazio- movimentos de tração – remoção parede palatal/lingual
· Use brocas de BR caso não se sinta seguro
· Evitar o movimento de pressão – desgastes excessivos
· Evitar movimentos pendulares para não fraturar a broca
· Verificar constantemente a existência de remanescente do teto e divertículo 
· Verificar constantemente, a existência de remanescentes do teto e de divertículos da câmara com o auxílio de uma sonda exploradora n° 5
PREPARO DO CANAL RADICULAR: EXPLORAÇÃO E ODONTOMETRIA
Preparo do canal radicular: é o conjunto de procedimentos químicos e mecânicos realizados no interior do canal com objetivo de limpa-lo e prepara-lo para receber a obturação
· Procedimentos mecânicos: instrumentos endodônticos e solução irrigadora (hipoclorito de sódio 1%)
· Procedimento químicos: antimicrobianos, anti-inflamatórios e solução irrigadora (hipoclorito de sódio 1%)
ETAPAS DO PREPARO:
· Exploração do canal
· Odontometria
· Esvaziamento do canal
· Modelagem do canal
· EXPLORAÇÃO DO CANAL:
· Através das radiografias pode-se ter uma ideia de como o canal radicular é
· A limagem deve ser feita lentamente para identificar as características do canal radicular
Objetivos:
· Identificar a forma, número, direção, calibre e curvatura dos canais
· Verificar a possibilidade de acesso ao terço apical
Determinação do comprimento de trabalho de exploração (CTEx):
Obs: diminui-se 3mm porque pode ter alteração do CAD (radiografias distorcidas)
· Em dentes com polpa viva, a endodontia é feita até o limite CDC. É deixado um pouco de resto de polpa viva no limite CDC, porque ele realiza um reparo mais rápido da região e ajuda na redução do desconforto do paciente. Essa região é chamada de coto apical, para preservar essa região de possíveis alteração radiográficas é reduzido 3mm na hora de colocar o instrumento 
· Os dentes despolpados não possuem coto apical, mas a contaminação dentro do canal é muito grande. Então, para prevenir possíveis alterações e não levar micro-organismos para a região do periápice, o CAD é reduzido 3mm do seu tamanho normal
Seleção do instrumento:
· São utilizadas limas de pequeno calibre (#10 ou #15)
· Para que sejam flexíveis para acompanhar a forma anatômica do canal e diminuam o risco de compactação/extravasamento do conteúdo do canal
· Secção triangular
Observação: com uma gaze estéril é realizado uma pré-curvatura na ponta da lima para que ele tenha mais flexibilidade e acompanhe o canal com mais facilidade
· Selecionar instrumento de acordo com o CTEx:
· CTEx < 21mm -> limas de 21mm 
· CTEx > 21mm e < 25mm -> limas de 25mm
· CTEx > 25mm -> limas de 31mm
Preparo do instrumento:
Observação: se x > 3mm, ajustar CTEx e repetir a radiografia
Como calibrar o instrumento com cursores de borracha:
· Tirar o cursor amarelo
· Fazer a seleção dos cursores 
· Vermelhos: 1mm de espessura
· Azuis: 0,5mm de espessura
· Colocar o cursor na ponta da régua endodôntica e furar com o instrumento até encostar no cabo (bordo de referência)
Observação: não forçar o instrumento se houver obstáculo no canal 
· ODONTOMETRIA: 
· Fornece o comprimento do dente e pode ser feita de duas formas: radiográfica e eletrônica
· Não é 100% confiável, mas possui qualidade, sem distorção
· Radiografia com instrumento, calibrado no CTEx, dentro do canal
Odontometria radiográfica:
Método de Bergman: proporção
 
CAD: medida do bordo do dente até a porção mais apical
CAI: medida do cursor até a ponta do instrumento 
CRI: comprimento real do instrumento -> CTEx
Fórmula:
Desvantagens: limitado a canais retilíneos
Método de Ingle: mensuração. Tirar radiografia com o instrumento no canal e medir
Observação: se x > 3mm, ajustar CTEx e repetir a radiografia. 
Incisivos Superiores
Os incisivos centrais e laterais superiores são frequentemente considerados dentes muito fáceis de serem tratados endodonticamente, porque apresentam anatomia bastante simples.
Para se obter uma boa instrumentação dos canais radiculares desses dentes, o ombro lingual da região cervical do canal deve ser removido com o uso de broca de Batt. Isso possibilita boa visibilidade do canal radicular e, ainda, proporciona a ação dos instrumentos em todas as paredes do canal, de modo a facilitar a sua limpeza e desinfecção.
Os incisivos centrais superiores podem apresentar curvatura de suas raízes para a vestibular. Esse fato não é detectado na radiografia ortorradial e, portanto, deve-se tomar radiografias em várias angulações. Esses dentes só oferecem dificuldades na localização de seus canais caso estes estejam bastante atresiados.
Os incisivos laterais superiores apresentam curvatura das raízes para a distal na maioria dos casos. Portanto, deve-se pensar em uma técnica de instrumentação adequada, de modo a evitar perfurações.
São, normalmente, apresentam-se unirradiculados, mas foram relatados casos de incisivos laterais superiores com duas raízes.
· ANATOMIA INTERNA DENTAL DO INCISIVO CENTRAL SUPERIOR – ICS
Ângulo formado com o plano mediosagital: 3°
Com relação ao irrompimento e término da rizogênese do ICS, podemos dizer: Irrompimento entre 7 e 8 anos e término da rizogênese entre 9 e 10 anos.
Com relação aos comprimentos em milímetros dos incisivos centrais superiores, podemos citar, Máximo (28mm), médio (22mm) e mínimo (18mm), respectivamente.
Direção da raiz:
- Reta: 75%
- Curvatura apical vestibular: 9,3%
- Curvatura apical distal: 7,8%
- Curvatura apical mesial: 4,3%
- Curvatura apical palatina: 3,6%
Características do canal no corte transversal:
	
	
	
	
- Terço apical: forma circular 
- Terço médio: forma ovalada, com o lado maior para o vestibular.
- Terço cervical: forma cônica triangular, com base para o vestibular.
- Número e forma radicular: raiz única, forma triangular com ápice rombo.
· ANATOMIA INTERNA DENTAL DO INCISIVO LATERAL SUPERIOR - ILS
Ângulo formado com o plano mediosagital: 5°.
Sentido mesiodistal (5°) e vestibulopalatino (20°) 
Com relação ao irrompimento e término da rizogênese do ILS, podemos dizer:
- Irrompimento entre 8 e 9 anos e término da rizogênese entre 10 e 11 anos.
Com relação aos comprimentos em milímetros dos incisivos laterais superiores, podemos citar, Máximo (29mm), médio (23mm) e mínimo (18,5mm), respectivamente. 
Direção da raiz: 	
- Reta: 29,7%
- Curvatura distal: 49,2%
- Ligeira angulação: 4,7%
- Curvatura palatina: 3,9%
- Curvatura vestibular: 3,9%
- Curvatura mesial: 3,1%
- Baioneta: 1,6%
Características do canal no corte transversal:
- Terço apical: forma circular
- Terço médio: forma ovalada, com discreto achatamento proximal
- Terço cervical: forma cônica triangular, com base para o vestibular
Raiz única, forma cônica triangular com base voltada para vestibular e com ligeiro achatamento proximal.
· CANINOS SUPERIORES
Pela configuração anatômica, esses dentes apresentam canais com dimensões maiores no sentido vestíbulo-lingual do que no sentido mésio-distal. Eles podem apresentar comprimento muito longo. 
Os caninos apresentam ombro na região cervical do canal radicular, que deve ser removido para possibilitar uma boa instrumentação.Eles podem apresentar curvaturas de suas raízes. Essas curvaturas podem ser, em muitos casos, bastante acentuadas.
Para detectar a direção da curvatura das raízes, deve-se tirar radiografias em diferentes angulações. Se a curvatura apical da raiz mover em direção oposta à movimentação do cone de raio X, a curvatura estará para a vestibular. Caso a curvatura mova-se na mesma direção que o cone de raio X, a raiz apresenta curvatura para a lingual.
Os caninos muito longos apresentam dificuldades para serem limpos. Portanto, utilize muita solução irrigante e instrumente com muita atenção. Durante a obturação, leve pouco cimento de cada vez, até preencher todo o canal radicular. Quando se coloca muito cimento obturador no interior do canal radicular de uma só vez, há a possibilidade de o cimento ficar todo na região cervical, não atingindo as regiões média e apical do canal.
Esses dentes não estão isentos da possibilidade de apresentar anomalias de desenvolvimento. Portanto, toda atenção é pouca.
Ângulo formado com o plano mediosagital: 6°.
Mesiodistal (6º) e vestibulopalatino (17º).
	Os caninos superiores normalmente possuem os maiores comprimentos, quando comparados com outros grupamentos dentários. Entretanto, a freqüência de pseudo-baioneta pode ocorrer em 4,6%.
	Com relação ao irrompimento, entre 11 e 12 anos e término da rizogênese entre 13 e 15 anos.
Com relação aos comprimentos em milímetros dos caninos superiores, podemos citar, Máximo (33,5mm), médio (26,4mm) e mínimo (20mm), respectivamente. Trata-se do maior dente da arcada.
Direção da raiz: 	
- Reta: 38,5%
- Curvatura distal: 19,5%
- Curvatura vestibular: 12,8%
- Curvatura mesial: 12%
- Curvatura palatina: 6,5%
- Pseudo-baioneta: 4,6%
- Acotovelamento: 3,5%
- Dilaceração: 2,6%
Características do canal no corte transversal:
- Terço apical: forma circular
- Terço médio: forma ovalada, com discreto achatamento proximal
- Terço cervical: forma cônica triangular, com base para o vestibular
Raiz única, forma cônica triangular de base para vestibular e achatamento mésiodistal.
Pré-Molares Superiores
· Primeiro Pré-Molar Superior
Normalmente, esses dentes são birradiculares, sendo uma raiz localizada na vestibular e outra na lingual.
A cirurgia de acesso à câmara pulpar deve ter forma oval, sendo maior no sentido vestíbulo lingual do que no sentido mésio-distal.
Quando esses dentes apresentam-se com raiz única, normalmente apresentam dois canais: um na vestibular e o outro na lingual, que podem terminar em um único forame ou em dois forames distintos.
Os pré-molares birradiculados podem apresentar as suas raízes terminando em uma ponta bem fina, especialmente a raiz vestibular. A instrumentação desses canais não deve ser exagerada, para não causar perfurações.
Algumas vezes, os primeiros pré-molares superiores podem se apresentar com três raízes e, portanto, três canais. Quando isto ocorre, a instrumentação dos três canais torna-se uma tarefa bastante difícil, em virtude da pequena dimensão da coroa deste dente.
Ângulo formado com o plano mediosagital: 7°
Mesiodistal (7º) e vestibulopalatino (11º)
Com relação ao irrompimento, entre 10 e 11 anos e término da rizogênese entre 12 e 13 anos.
Com relação aos comprimentos em milímetros dos 1os. PMS, podemos citar, Máximo (25,5mm), médio (21,5mm) e mínimo (17mm), respectivamente.
	 Direção da raiz vestibular
	Direção da raiz palatina
	 
	Reta: 27,8%
Curvatura palatina:36,2%
Curvatura vestibular:14%
Curvatura distal: 14%
Baineta: 5,5%
Pseudo-baioneta:2,5%
	
	
	Reta:44,4%
Curvatura vestibular:27,8%
Curvatura distal:14%
Curvatura palatina: 8,3%
Baineta: 5,5%
	
	
	
Características do canal no corte transversal:
	
	 
	Terço apical: Condutos em forma circular totalmente separados
 
 
Terço médio: Condutos em forma circular separados por uma ponte de dentina
 
 
Terço cervical: Dois condutos de forma elíptica, unidos por um pequeno istmo
	
 
	 
	
	 
	
	Aspectos radiográficos dos níveis de bifurcação dos primeiros pré-molares superiores: 
 
  1o. PMS, nível de bifurcação no terço cervical
  1o. PMS, nível de bifurcação no terço médio
	
	
· Segundo Pré-Molar Superior
Esses dentes apresentam-se com uma única raiz na maioria dos casos (90 %), mas somente poucos apresentam-se com um único canal. Tudo o que foi relatado sobre os primeiros pré-molares superiores deve ser observado nos segundos pré-molares superiores.
Ângulo formado com o plano mediosagital: 7°
	Mesiodistal (7º) e vestibulopalatino (10º)
	 Com relação ao irrompimento, entre 10 e 12 anos e término da rizogênese entre 12 e 14 anos.
Por meio das percentagens, 90% dos segundos pré-molares superiores possuem 1 raiz, porém, podem apresentar-se com 1 (54%) ou 2 (46%) canais, devido o achatamento proximal
Com relação aos comprimentos em milímetros dos 2os. PMS, podemos citar, Máximo (26mm), médio (21,6mm) e mínimo (17mm), respectivamente.
	Direção da raiz
	 
	
	 
	Reta: 37,4%
Curvatura vestibular: 15,7%
Curvatura distal: 29,5%
Baioneta: 7%
Pseudo-baioneta: 6%
Angulação distal: 4,4%
	
	Características do canal no corte transversal:
	
	 
	Terço apical: Forma elíptica ou circular
 
 
Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino
 
 
Terço cervical: Conduto de forma elíptica alongada de vestibular para palatino, com achatamento proximal
 
 
 
(Com 1 canal, vista proximal e vestibular)
	
Características do canal no corte transversal:
	
	 
	Terço apical: Condutos em forma circular totalmente separados
 
 
Terço médio: Condutos em forma circular separados por uma ponte de dentina
 
 
Terço cervical: Dois condutos de forma elíptica, unidos por um pequeno istmo
 
 
 
	 (Com dois canais, vista proximal e vestibular)
	
	Número em percentuais e níveis de bifurcação das raízes dos segundos pré-molares superiores, terços: médio, apical, ápice, única e trifurcada, respectivamente
	 
	
	
Aspectos radiográficos dos níveis de bifurcação do primeiro pré-molar superior: 
2o. PMS, dois canais e único forame
	
	
Molares Superiores
· Primeiro Molar Superior
Estes dentes têm sido bastante estudado quanto às suas anatomias internas, principalmente em relação ao número de canais presentes na raiz mésio-vestibular.
Antigamente, os dentistas acreditavam que eles apresentavam-se com três canais e, infelizmente, essa crença predomina até os dias de hoje. Inúmeras pesquisas têm demostrado a alta incidência de dois canais na raiz mésio-vestibular.
Hoje, o primeiro molar superior deve ser encarado como um dente que apresenta, normalmente, quatro canais, que podem estar distribuídos do seguinte modo: um canal na raiz palatina (na literatura há casos citados de dois canais nessa raiz), um canal na raiz vestíbulo-distal e dois canais na raiz vestíbulo-mesial.
A presença de dois canais na raiz palatina é bastante rara mas pode ser encontrada, e isto exige do operador bastante atenção.
A presença de dois canais na raiz vestíbulo-mesial é bastante alta. O canal principal dessa raiz é mais amplo que o segundo canal. O segundo canal, normalmente, está localizado mais para a porção lingual da raiz vestíbulo-mesial. A presença de um sulco no assoalho pulpar, saindo do canal principal, é um forte indicativo da presença do segundo canal nesta raiz.
Para localizar o segundo canal da raiz vestíbulo-mesial mais facilmente, estenda a cavidade de acesso mais para a mesial e para a vestibular. No lugar de uma cavidade de forma triangular, faça uma cavidade de forma de coração.
Esquema da cirurgia de acesso que facilita a localização do segundo canal na raiz vestíbulo-mesial
Procure com bastante atenção o segundo canal da raiz mésio-vestibular, pois a sua não localização e, portanto, a sua não instrumentação e obturação comprometem seriamente o sucesso do tratamento endodôntico.
Observar que a raiz palatina pode apresentar curvatura para a vestibular em 54,6% dos casos. 
Ângulo formado com o plano mediosagital: 0°
Mesiodistal (0º) e vestibulopalatino (15º)
Com relação ao irrompimento, entre 6 e 7 anos e términoda rizogênese entre 9 e 10 anos.
	Os primeiros molares superiores possuem normalmente 3 raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 1 (40%) ou 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, similar o que acontece nos segundos pré-molares superiores.
	 
	
	 
	 
	 
	 
	Vistas vestibular e proximal (mesial) do 1o. MS com 3 raízes e 3 canais (40%)
Observar que durante a rizogênese a raiz MV nos molares superiores sofrem achatamento proximal originando 1 ou 2 canais.
A forma e o número dos canais são determinados pelas paredes dentinárias.
	 
	
	
	 
	
	 
	
	
	
	
	MV - 1 Canal
Rizogênese incompleta
	 
	MV - 2 Canais
Rizogênese completa e fechamento apical
	MV - 2 Canais
Rizogênese incompleta
	
	
	
	
	
	
	
	
A raiz mésio-vestibular do primeiro molar superior pode se apresentar com 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, podendo começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 2 canais independentes, começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal, começar (cervical) com 2 canais, unir-se no terço médio e terminar (apical)  com 2 canais novamente.
	
	
	 
	 
	 
	
Com relação aos comprimentos em milímetros do 1o. MS, podemos citar, Máximo (25,5mm), médio (21,3mm) e mínimo (18mm), respectivamente.
	Direção da raiz
	 
	 
	 
	
	 
	Direção da raiz mésio-vestibular do 1o. MS:
 
Reta: 21%
Curvatura distal: 78%
	 
	Direção da raiz disto-vestibular do 1o. MS:
 
Reta: 54%
Curvatura distal: 17%
Curvatura mesial: 19%
Pseudo baioneta: 9%
	 
	Direção da raiz palatina do 1o. MS:
 
Reta: 40%
Curvatura radicular apical vestibular: 55%
	Características dos canais nos cortes transversais:
	
	 
	Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais
 
Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino e Ovalar ou circular para o DV e Palatino
 
Terço cervical:
   MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais
   DV - Ovalar ou circular
   P   - Ovalar ou circular
	Características dos canais nos cortes transversais do 1º.  Molar Superior - entrada dos canais:
Observar a configuração dos canais nas raízes mésio-vestibulares, com 1 e 2 canais:
MV - Mésio-vestibular
MP - Mésio-palatino
	 
	
	 
	 
	3 Canais
	4 Canais
	
Aspectos radiográficos de alguns tratamentos endodônticos variando o número de canais e a configuração das raízes mésio-vestibulares:
	Raiz mésio-vestibular - 1 canal
	 
	Raiz mésio-vestibular - 2 canais independentes
	 
	Raiz mésio-vestibular - 2 canais independentes no terço cervical unindo-se no terço apical
	
	 
	
	 
	
· Segundo Molar Superior
Esses dentes apresentam variação no número de raízes. Eles podem apresentar duas raízes, três raízes e até mesmo quatro raízes. A fusão de raízes no segundo molar superior é um fato comum, principalmente nos pacientes de origem mongólica. A presença de três raízes é um fator indicativo de que a raiz mésio-vestibular deva ser muito bem pesquisada, pois ela pode apresentar dois canais, como nos primeiros molares superiores.
Dens invaginatus pode ser encontrados nos segundos molares superiores (Costa et al, 1990).
Ângulo formado com o plano mediosagital: 6°.
Mesiodistal (6º) e vestibulopalatino (11º)
	Com relação ao irrompimento, entre 12 e 13 anos e término da rizogênese entre 14 e 16 anos.
Observar o achatamento proximal na raiz mésio-vestibular, podendo originar 2 canais: mésio-vestibular e mésio-palatino:
A forma e o número de canais são determinados pelas paredes dentinárias.
	 
	
	
Por meio das percentagens, normalmente os primeiros molares superiores possuem 3 raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 1 (60%) ou 2 (40%) canais, devido o achatamento proximal, similar o que acontece nos segundos pré-molares superiores e raízes mésio-vestibulares dos 1os molares superiores
	
	Vistas vestibular e proximal (mesial) do 2o. MS com 3 raízes e 3 canais (60%) 
	 
	 
	 
	
Observar que durante a rizogênese a raiz MV nos molares superiores sofrem achatamento proximal originando 1 ou 2 canais.
Por meio das percentagens, 60% dos primeiros molares superiores possuem 3 raízes, porém, a raiz mésio-vestibular pode se apresentar com 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, podendo começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 2 canais independentes, começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal, começar (cervical) com 2 canais, unir-se no terço médio e terminar (apical)  com 2 canais novamente.
	
	
	 
	 
	 
	
	 
Com relação aos comprimentos em milímetros do 2o. MS, podemos citar, Máximo (27mm), médio (21,7mm) e mínimo (17,5mm), respectivamente.
	
	Direção da raiz
	 
	 
	 
	
	 
	Direção da raiz mésio-vestibular do 2o. MS:
 
Reta: 22%
Curvatura distal: 54%
	 
	Direção da raiz disto-vestibular do 2o. MS:
 
Reta: 54%
Curvatura mesial: 17%
	 
	Direção da raiz palatina do 2o. MS:
 
Reta: 63%
Curvatura radicular apical vestibular: 37%
	
	Características dos canais nos cortes transversais:
	
	 
	Terço apical: Forma elíptica ou circular para todos canais
 
Terço médio: Forma elíptica, alongada de vestibular para palatino e Ovalar ou circular para o DV e Palatino
 
Terço cervical:
   MV - Forma de vírgula para 1 canal e "oitoide" para 2 canais
   DV - Ovalar ou circular
   P   - Ovalar ou circular
	Observar que os canais MV e DV unem-se no terço apical
	
	
	Características dos canais nos cortes transversais do 2º.  Molar Superior - entrada dos canais:
Observar a configuração dos canais nas raízes mésio-vestibulares, com 1 e 2 canais:
MV - Mésio-vestibular
MP - Mésio-palatino
	 
	
	 
	 
	3 Canais
	4 Canais
	 
	 
	
Número e forma radicular do 2º MS
	Normalmente 3 raízes, mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina:
	53%
	 
	19,5%
	 
	12,5%
	 
	8,5%
	 
	5,8%
	
	 
	
	 
	
	 
	
	 
	
	3 raízes separadas
	 
	Fusão das raízes vestibulares
	 
	3 raízes fusionadas
	 
	Fusão das raízes mesial e palatina
	 
	Fusão das raízes distal e palatina
	Aspectos radiográficos para os segundos molares superiores com variação do número
de canais e a configuração das raízes mésio-vestibulares
	2º MS com 3 raízes e 3 canais
	 
	2º MS com 3 raízes e 4 canais
	 
	2º MS com 1 raiz e 1 canal
	
	 
	
	 
	
	 
	 
	
Durante a Odontometria do 2º MS, foi possível observar que o instrumento não se encontra centrado na raiz. Contudo, pode-se concluir que, existe o 4º canal - MP.
	 
	Baixo percentual de prevalência
	Entretanto, a única exceção para a mesialização do ângulo horizontal é destinada para isolar a raiz MV, desta forma não haverá sobreposição da raiz palatina na raiz MV dos molares superiores, porém, a sobreposição pode acontecer nas raízes VD e palatina.
	 
	Podemos observar que a projeção da câmara pulpar dos 1os MS é triangular com base maior para vestibular.
Entretanto, os 2os e 3os MS sofrem significante achatamento proximal, proporcionando um triangulo bastante obtuso, parecendo-se mais um elípse (3o MS)
	ACHATAMENTO
PROXIMAL
2os MS e 3os MS
coroa e raízes
	
	
	
	ACHATAMENTO
PROXIMAL
2os MS e 3os MS
coroa e raízes
	Linha verde 1o MS: cúspide vestibular e distal no mesmo plano
Linha amarela 2o MS: cúspide  distal projeta-se para o centro do dente
Linha vermelha 3o MS: cúspide distal projeta-se mais ainda, para o centro do dente
	Conclusão: devemos estar sempre atentos para esses detalhes, principalmente quando nos deparamos com tratamento endodôntico de 2os e 3os MS. A cavidade pulpar sempre acompanha a anatomia externa.
	 
	
	 
	 
	 
	Observar a tendência achatada proximal da forma de conveniência para os 2os e 3os MS.
O 3o MS mantém uma forma similar de uma elipse.
	
	
· Terceiros Molares Superiores
Muitas vezes, faz-se necessário o tratamento endodôntico desses dentes e a sua anatomia é bastante irregular. Eles tanto podem apresentar-se como um molar comum, como podem apresentar-se com anatomia completamente irregular. Toda atenção é pouca para não deixar nenhum canal sem tratamento.
ANATOMIA INTERNA DENTES INFERIORES
INCISIVOS INFERIORES
Dentes com alta incidência de dois canaisem sua raiz. Quando dois canais estão presentes, um estará situado na vestibular e outro na lingual.
· INCISIVO CENTRAL INFERIOR
A sua erupção se da entre 6 e 7 anos e sua rizogênese nos 9 e 10 anos. Tem uma única raiz, de forma elipsoide podendo ter um ou dois canais radiculares (um vestibular e um lingual).
· COMPRIMENTO:
O comprimento máximo de um ICI é de 27 mm, o médio 21 mm e o mínimo 17 mm. Trata-se do menor dente da arcada.
· DIREÇÃO DA RAIZ:
A raiz é reta em 65% dos casos, 18% com curvatura vestibular, 15% com curvatura distal e 2% com uma pseudo-baioneta.
· CARACTERÍSTICAS DO CANAL NO CORTE TRANSVERSAL
No terço cervical, médio e apical, a forma do canal é elipsoide com achatamento proximal.
· SITUAÇÃO NO ARCO DENTÁRIO:
Ângulo formado com o plano médiossagital é de 0 graus. 
Inclinação em ângulos para os sentidos médiodistal e vestibulopalatino é de 0 e 15 graus respectivamente.
· INCISIVO LATERAL INFERIOR
A erupção é entre 7 e 8 anos e o término da rizogênese é entre 10 e 11 anos. Raiz única, forma elipsóide com achatamento proximal, podendo determinar a presença de dois canais: vestibular e lingual.
· COMPRIMENTO
Comprimento máximo de 29mm, médio de 22mm e mínimo de 17mm.
· DIREÇÃO DA RAIZ
· Reta: 54% 
· Curvatura distal: 33%
· Curvatura vestibular: 11%
· Baioneta: 1%
· Angulação: 1%
· SITUAÇÃO NO ARCO
Plano médiosagital, ângulo de 0 graus formado com o plano médiosagital.
Inclinação para os sentidos mesiodistal e vestibulopalatino de 0 e 10 graus respectivamente.
· CARACTERÍSTICAS DO CANAL NO CORTE TRANSVERSAL
No corte transversal, no terço cervical, médio e apical o canal tem forma elipsoide com achatamento proximal.
· CANINO INFERIOR
A erupção do canino inferior ocorre entre 9 e 10 anos e o término da rizogênese entre 12 e 14.
Esses dentes apresentam achatamento mésio-distal de suas raízes e, desse modo, o canal é mais largo no sentido vestíbulo-lingual do que no sentido mésio-distal. A área de dentina na região vestibular e lingual do canal radicular é mais permeável que as paredes mesiais e distais.
Os caninos inferiores podem se apresentar do seguinte modo: 
· uma raiz e um canal;
· uma raiz com dois canais, que podem terminar em um único forame ou em dois forames independentes 
· com duas raízes e dois canais, que podem estar bifurcados na região média ou na região apical ou, ainda, fusionados.
98% dos casos a raiz do canino é única, e a forma radicular é cônica triangular com achatamento proximal.
· COMPRIMENTO
Comprimento máximo de 32mm, médio de 25mm e mínimo de 29mm.
· DIREÇÃO DA RAIZ
· Reta: 68%
· Curvatura distal: 13%
· Curvatura vestibular: 7%
· Curvatura mesial: 1%
· Pseudo-baioneta: 1%
· SITUAÇÃO NO ARCO
No plano médiosagital, o ângulo formado é de 3 graus.
A inclinação em graus no sentido mesiodistal e vestibulopalatino é de 3 e 2 graus respectivamente.
· CARACTERÍSTICAS DO CANAL NO CORTE TRANSVERSAL
· Terço cervical: Forma ovalada com base para vestibular e achatamento proximal
· Terço médio: Forma ovalada com base para vestibular e achatamento proximal, porém de menor calibre que o cervical
· Terço apical: Forma circular
· PRIMEIRO PRÉ-MOLAR INFERIOR
Erupciona entre 10 e 12 anos e término da rizogênese entre 12 e 13 anos.
87% dos 1PMI tem 1 raiz, 1 canal e 1 forame.
11% tem 1 raiz, 2 canais e 2 forames ou 2 raizes, 2 canais e 2 forames. 
2% 3 raizes, 3 canais e 3 forames.
Podem apresentar-se da seguinte maneira:
· Um canal e um forame;
· Um canal que se bifurca no terço apical, terminando em dois forames independentes;
· Um canal que se bifurca no terço médio da raiz terminando em dois forames independentes;
· Dois canais dois separados desde o terço cervical da cavidade pulpar, terminando em dois forames independentes;
· Dois canais separados desde o terço cervical, terminando em um único forame;
· Dois canais que se bifurcam em quaisquer dos terços e terminam em um único forame;
Além dessas variações anatômicas, eles podem ainda apresentar raízes fusionadas com dois, três ou quatro canais.
· COMPRIMENTO
Máximo de 26,5mm, médio de 22mm e mínimo de 17,5mm.
· DIREÇÃO DA RAIZ
· Reta: 48%
· Curvatura distal: 36%
· Curvatura lingual: 7%
· Curvatura vestibular: 2%
· Pseudo-baioneta: 4%
· Baineta: 2%
· Curvatura mesial: 1%
· SITUAÇÃO NO ARCO
Com o plano médiosagital, o ângulo formado é de 5 graus.
Com o médiodistal e vestibulopalatino, 5 e 3 graus respectivamente.
· CARACTERÍSTICAS DO CANAL NO CORTE TRANSVERSAL
· Terço cervical: forma ovalada com base para vestibular (ou elíptica, devido achatamento proximal, podendo determinar a bifurcação do conduto e mesmo da raiz)
· Terço médio: forma ovalada, porém de menor calibre que o cervical
· Terço apical: forma circular
· ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS VARIAÇÕES 
O canal divide no terço médio e unem-se no terço apical
Divisão de dois condutos a partir do terço médio
· SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR
Erupção entre 11 e 12 anos e término da rizogênese entre 13 e 14 anos;
87% possui 1 raiz, 1 canal e 1 forame
11% possui 1 raiz, 2 canais e 2 forames ou 2 raízes, 2 canais e 2 forames
2% possui 3 raízes, 3 canais e 3 forames
· COMPRIMENTO
Máximo 27,5mm, médio 22mm e mínimo 17,5mm.
· DIREÇÃO DA RAIZ E CONDUTO
· Reta: 40%
· Curvatura distal: 40%
· Curvatura vestibular: 10%
· Curvatura lingual: 3%
· Pseudo-baioneta: 7%
· SITUAÇÃO NO ARCO
No plano médiosagital, ângulo de 5 graus.
No plano mésiodistal e vestibulopalatino, 5 e 9 graus respectivamente.
· CARACTERÍSTICAS DO CANAL NO CORTE TRANSVERSAL
· Terço cervical: forma ovalada com base para vestibular (ou elíptica, devido achatamento proximal, podendo determinar a bifurcação do conduto e mesmo da raiz)
· Terço médio: forma ovalada, porém de menor calibre que o cervical
· Terço apical: forma circular
· ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DAS VARIAÇÕES ANATÔMICAS
 
Único conduto
Divisão de 2 condutos a partir do terço médio, unindo-se novamente no terço apical
3 condutos, 3 forames
O canal divide no terço médio determinando 2 raízes e 2 condutos independentes
· PRIMEIRO MOLAR INFERIOR
Erupção entre 6 e 7 anos e término da rizogênese entre 9 e 10 anos.
60% dos PMI possuem 2 raízes e 3 condutos, porém a raiz distal pode apresentar 1 (60%) ou 2 (40%) condutos devido ao achatamento proximal.
Vistas vestibular e proximal (mesial) do 1o. MI com 3 raízes e 3 canais (60%)
Raiz mesial e distal com 2 condutos cada
Observar que durante a rizogênese as raízes mesiais e distal dos molares inferiores sofrem achatamento proximal originando 1 ou 2 canais.
60% dos primeiros molares inferiores possuem 2 raízes, porém, a raiz mesial pode apresentar com 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, podendo:
· Começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 2 canais independentes; 
· Começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal;
· Começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 1 canal;
· Começar com 1 canal e bifurcar no terço apical em 2 condutos;
Apesar da sua grande maioria apresentar com duas raízes, o número pode variar:
· Dois canais na raiz mesial e um canal na distal;
· Dois canais na raiz mesial e dois na distal;
· Três canais na raiz mesial e um na raiz distal;
· Três canais na raiz mesial e dois canais na raiz distal;
· COMPRIMENTO
Máximo 27mm, médio de 22mm e mínimo 19mm.
· DIREÇÃO DA RAIZ
Mesial:
· Reta: 16%
· Curvatura distal: 84%
Distal:
· Reta: 73,5%
· Curvatura distal: 18%
· Curvatura mesial: 8,5%
· SITUAÇÃO NO ARCO
Plano médiosagital, ângulo de 10 graus
Plano mesiodistal e vestibulopalatino 10 e 13 graus respectivamente
· CARACTERÍSTICAS DOS CANAIS NO CORTE TRANSVERSAL
· Terço Cervical: Condutos com forma elíptica e achatamento proximal
· Terço médio: Condutos com forma discretamente elíptica
· Terço apical: Condutos em forma circular
Entrada dos canais:
Observar a configuração da raiz distal, com 1 ou 2 canais
3 canais 4 canais
· ASPECTOS RADIOGRÁFICOS
3 canais, sendo os mesiais começando independentes e unindo-se no terço apical
canais, os mesiais independentes e o distal começa com 1 canal elípticono sentido vestíbulolingual, bifurcando no terço apical
Observar a relação teto-assoalho no 1o. molar inferior: câmara pulpar ampla
Observar a relação teto-assoalho no 1o. molar inferior: reduzido
Observar a relação teto-assoalho no 1o. molar inferior: reduzido
Observar a relação teto-assoalho no 1o. molar inferior: reduzido
Observar a raiz adicional no 1o. molar inferior - localização distolingual
· SEGUNDO MOLAR INFERIOR
Erupção entre 11 e 13 anos e término da rizogênese entre 14 e 15 anos. 
Observar o achatamento proximal na raiz mésial, podendo também ocorrer na raiz distal, determinando 2 condutos.
60% dos segundos molares inferiores possuem 2 raízes e 3 condutos, porém, a raiz distal pode apresentar com 1 (60%) ou 2 (40%) condutos, devido achatamento proximal, similar o que acontece nos segundos pré-molares superiores.
Vistas vestibular e proximal (mesial) do 1o. MI com 3 raízes e 3 canais (60%)
Raiz distal apresenta 1 conduto (60%).
Raiz mesial apresentando 2 condutos e a distal com 2 condutos, respectivamente
Raiz distal apresentando 2 condutos (40%), devido achatamento proximal
 2MI apresentando 2 condutos 16%, raiz mesial apresentando 1 conduto e a raiz distal também apresentando 1 conduto
Raízes fusionadas apresentando 2 condutos (16%)
Fusão das raízes apresentando apenas 1 conduto (5%)
Conduto apresentando a forma de "C" ou "C Shaped", devido fusão dos condutos, incidência 5%
Observar que durante a rizogênese as raízes mesiais e distal dos molares inferiores sofrem achatamento proximal originando 1 ou 2 canais.
Na região da furca, eles podem apresentar uma pequena raiz acessória na vestibular (forma peduncular)
60% dos segundos molares inferiores possuem 2 raízes, porém, a raiz mesial pode apresentar com 2 (60%) canais, devido o achatamento proximal, podendo:
· começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 2 canais independentes;
· começar (cervical) com 2 canais e terminar (apical) com 1 canal;
· começar (cervical) com 1 canal e terminar (apical) com 1 canal;
· começar com 1 canal e bifurcar no terço apical em 2 condutos.
· COMPRIMENTO
Máximo de 26mm, médio de 22,5 e mínimo de 19mm.
· DIREÇÃO DA RAIZ
Direção da raiz mesial do 2MI:
· Reta: 27%
· Curvatura distal: 61%
· Curvatura vestibular: 4%
· Baioneta: 7%
· Pseudo-baioneta: 1%
Direção da raiz distal do 2MI:
· Reta: 58%
· Curvatura distal: 18%
· Curvatura mesial: 14%
· Curvatura vestibular: 4%
· Baioneta: 6%
· POSIÇÃO NO ARCO
Ângulo formado com o plano médiosagital é de 15 graus.
Sentido mésiodistal é de 15 graus e vestibulopalatino 12 graus.
· CARACTERÍSTICAS DO CANAL NOS CORTES TRANSVERSAIS
· Terço Cervical: Condutos com forma elíptica e achatamento proximal
· Terço médio: Condutos com forma discretamente elíptica
· Terço apical: Condutos em forma circular
Entrada dos canais: observar a configuração da raiz distal, com 1 e 2 canais.
3 canais 4 canais
· ASPECTOS RADIOGRÁFICOS
3 canais, sendo os mesiais começando independentes e unindo-se no terço apical
3 canais, sendo os mesiais independentes e distal único
2 canais, 1 mesial e 1 distal, raízes fusionadas
4 canais, os mesiais independentes e o distal começa com 1 canal elíptico no sentido vestíbulolingual, bifurcando no terço apical
Único canal, percentual de 5%, segundo os autores, raízes fusionadas
4 canais, começam independentes, unindo-se no terço apical mesial e distal
· TERCEIRO MOLAR INFERIOR
Não seguem um padrão anatômico característico.
Taynara Casagrande
7a fase – 2019.1

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