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TEOR DE UMIDADE · Quantifica a quantidade de água que tem no alimento · Atividade de água (Aw) = diz a quantidade de água livre do alimento · Secagem em estufa a 105ºC = força a saída da água do alimento por aquecimento · Distribuição de água 1. Água ligada = participa quimicamente da molécula de outros constituintes químicos dos alimentos 2. Água absorvida = menos disponível 3. Água livre = maior possibilidade de degradação TEOR DE CINZAS · Resíduo inorgânico que permanece após a queima da matéria orgânica · Incineração a 550 – 600º · Matéria orgânica = CO2, H2O, NO2 · Etapas 1. Combustão = ausência de fumaça 2. Calcinação = eliminação total do carvão TEOR DE PROTEÍNAS · Método de Kjeldahl = determina quantidade de nitrogênio · Fator de conversão = 6,25 · Etapas 1. Digestão = liberar o nitrogênio 2. Neutralização e destilação 3. Titulação = quantificar 4. Conversão do teor de nitrogênio total para teor de proteínas TEOR DE LIPIDIOS · Triacilglicerideos · Método Soxhlet · Extração com solventes orgânicos · Quantificação gravimétrica · Extração a quente 1. Etapas: Extração de gordura Eliminação do solvente por evaporação Quantificação por pesagem · Extração a frio = método Bligh – Dyer · Extração sem solventes = método Gerber TEOR DE CARBOIDRATOS · Métodos qualitativos de identificação · Por diferença TEOR DE FIBRA · Método enzimático-gravimétrico · Separar e quantificar gravimetricamente o conteúdo total da fração de fibras · Etapas 2. Quantificação 3. Tratamento enzimático 4. Preparo de cadinhos e de amostras ROTULAGEM NUTRICIONAL · Lote · Lista de ingredientes · Validade · Nome e endereço de fabricante · Nome do produto · Conteúdo líquido · Identificação de origem · RDC 360 · Não se aplica 1. Bebidas alcoólicas; 2. Aditivos alimentares e coadjuvantes de tecnologia; 3. Especiarias; 4. Águas minerais naturais e as demais águas de consumo humano; 5. Vinagres; 6. Sal; 7. Café, erva mate, chá e outras ervas sem adição de outros ingredientes; 8. Alimentos preparados e embalados em restaurantes e estabelecimentos comerciais, prontos para o consumo; 9. Produtos fracionados nos pontos de venda a varejo, comercializados como pré-medidos; 10. Frutas, vegetais e carnes in natura, refrigerados e congelados; 11. Alimentos com embalagens cuja superfície visível para rotulagem seja menor ou igual a 100 cm² · Declaração obrigatória 1. Valor energético 2. Carboidratos 3. Proteínas 4. Gorduras totais 5. Gorduras saturadas 6. Gorduras trans 7. Fibra alimentar 8. Sódio · Declaração optativa 1. Vitaminas e minerais · RDC 54 = Qualquer representação que afirme, sugira ou implique que um alimento possui propriedades nutricionais particulares · Informação nutricional complementar (INC) 2. Conteúdo absoluto = baixo, não contém, alto conteúdo, fonte, muito baixo e sem adição 3. Conteúdo comparativo = reduzido e aumentado CONSERVAÇÃO PELO CALOR · Elevadas temperaturas para destruir e inativar microrganismos ou enzimas indesejáveis (não resistem a altas temperaturas) · Binômio tempo temperatura = degradar o mínimo possível de nutrientes de alimentos, e quanto maior for um, menor o outro · Branqueamento 1. Tratamento brando com resfriamento posterior 2. Objetivo = inativação de enzimas naturais – redução de carga microbiana 3. Métodos comerciais mais comuns: água quente = mergulhar o alimento em um banho de água quente, a vapor = submete o alimento através de uma atmosfera de valor saturado 4. Benefícios = favorecer a fixação da cor, eliminar ar dos tecidos vegetais, abrandar a textura e reduzir o número de microrganismos contaminantes na superfície do alimento · Pasteurização 1. Não consegue eliminar 100% 2. Relativamente brando 3. Inativação de enzimas e a destruição dos microrganismos termossensiveis. 4. Prolongar a vida de prateleira por alguns dias 5. PH = Alimentos de baixa acidez = conseguem se proteger, destruição de bactérias patogênicas e necessidade de método de conservação complementar Alimentos ácidos = destruição de MO patogênicos e deteriorantes, não destroem bactérias esporuladas. 6. Binomio tempo temperatura = ph do alimento, resistência do alimento a altas temperaturas e resistência térmica de enzimas e de MO a serem destruídos 7. Pasteurização lenta = fabricação de polpa de fruta 8. Pasteurização rápida = grandes indústrias · Esterilização 1. Alimentos antes de embalar = processamento asséptico e não aplicado a alimentos sólidos, sistema UHT 2. Alimentos já embaladas = processo de apertização e autoclaves 3. Necessidade de embalagens apropriadas 4. Esterialização comercial = destrói todos os MO patogênicos e deterioradores, provoca modificações no valor nutritivo como nas características sensoriais 5. Tempo temperatura = meio de aquecimento, resistência térmica de enzimas e MO envolvidos 6. Clostriduim Botulinum · Processo de tindalização 1. Aquecimentos e resfriamentos sucessivos 2. Intervalo de 24hrs 3. Demorado e custoso 4. Mantidas praticamente todos os nutrientes e as qualidades organolépticas do produto. · Processo de apertização 1. Esterilização em produtos hermeticamente fechados 2. Etapa de remoção de ar, por vácuo da embalagem. CONSERVAÇÃO PELO FRIO · Retardar ou evitar alterações que inutilizam o alimento e reduzem sua qualidade (tem que ser sadio, a cadeia de frio não pode ser interrompida) · Refrigeração 1. Curto prazo 2. Retardar alteração 3. Método temporário 4. Conserva as características dos produtos 5. Utiliza combinação com outras técnicas 6. Depende do alimento · Congelamento 1. Longo prazo 2. Combinação de baixas temperaturas e redução da Aa 3. Quanto mais baixa temperatura, maior será a vida útil 4. Congelamento lento = temperatura vai decrescendo e formação de cristais de gelos grandes 5. Congelamento rápido = redução brusca de temperatura · Efeitos de conservação pelo frio nos alimentos 1. Descongelamento 2. Auto oxidação de lipídios 3. Alterações de cor 4. Escurecimento enzimático 5. Textura CONSERVAÇÃO POR ADIÇÃO DE SOLUTOS · Adição de sal 1. Técnica antiga 2. Usa o cloreto de sódio 3. Desidratação = perde água e aumento o cloreto de sódio e isso tem efeito inibitório ou letal sobre os MO 4. Penetração do sal por dois processos: difusão e osmose 5. Tipos de salga: salga seca = camadas alternadas de sal e o produto a ser salgado para que a salmoura seja eliminada, salga úmida = imersão do produto em uma salmoura com concentrações salinas variadas, salga mista = processo combinado, primeiro por salga seca e depois forma uma salmoura natural onde o produto continua imerso. · Adição de açúcar 1. Redução da água 2. Alta concentração de açúcares = desidratação da célula bacteriana 3. Poder de conservação, realça o sabor e a cor dos alimentos 4. Geleia = forma geleificada com pectina, açúcar e acidez 5. Doce em massa = cozimento da polpa da fruta com açúcar 6. Fruta em calda ou compota = branqueamento e apertização (processo hermético) 7. Frutas cristalizadas = secagem CONSERVAÇÃO POR FERMENTAÇÃO · Promove alterações organolépticas e nutricionais do alimento · Complementação com outros métodos · Tipos de fermentação 1. Alcoólica = ação das leveduras sobres os açúcares produzindo etanol e gás carbônico 2. Lática = ácido lático, elaboração de produtos de origem vegetal e animal 3. Acética = ação de bactérias sobre o álcool produzindo ácido acético CONSERVAÇÃO POR RADIAÇÃO IONIZANTE · Processo físico de tratamento que consiste em submeter o alimento a doses controladas de radiação ionizante · RDC 21 · Fontes radioativas são o Co-60 e Cs-137 · Modifica a estrutura molecular de forma a impedir a divisão celular de organismos orgânicos · Doses = mínima e máxima · Aplicações 1. Esterilização 2. Controle de amadurecimento 3. Desinfestação 4. Inibição do brotamento · Efeitos nos alimentos 1. Radioatividade induzida 2. Custo alto 3. Compostos radioliticos 4. Valor nutricional e sensorial = perdas de vitaminas, lipídios: não pode ser usado por irradiação porque acelera hidroperóxidos (produto da degradação de lipídios) ANÁLISE SENSORIAL DOS ALIMENTOS · Avalia como os sentidoshumanos percebem as características dos alimentos · Sensação = aquilo que nossos sentidos sentem · Percepção = tradução da sensação · Estímulo físico (visualizar) = visão, tato e audição · Estimulo químico (substancias entram em contato com os receptores) = olfato, paladar · Gosto = entra em contato pelas papilas gustativas e geram estímulos. Doce, salgado, ácido, amargo. · Aplicações = em pesquisa e no desenvolvimento de produtos, no controle de qualidade (exceto café) · Métodos aplicados 1. Testes discriminativos = diferença 2. Testes afetivos = Opinião 3. Testes descritivos = descrevem as características percebidas LEITE E DERIVADOS · Produto integral, não alterado nem adulterado, ordenha higiênica de fêmeas domésticas saudáveis e alimentadas · Classificação 1. Biológica = secreção de glândulas mamarias, nutrir e prover proteções imunológica 2. Fisico-quimica = mistura homogênea 3. Colostro = rico em anticorpos e proteínas, secreção mamaria nos primeiros dias de vida e menor teor de água e lactose (mais denso) · Fatores que influenciam a composição do leite = genéticos, fisiológicos, ambientais e de manejo, contaminação ou adulteração · Composição 1. Gordura = triaglicerideos em forma de glóbulos 2. Proteína do leite = propriedades fundamentais, proteína solúveis do soro do leite (alto valor biológico), micelas de caseína (insolúvel em água) 3. Carboidratos = lactose 4. Vitaminas = não é considerado fonte do leite 5. Pigmentos = caroteno · Ordenha 1. Manual ou mecânica (segurança microbiológica) 2. Monitorar a saúde 3. Ordenhar por lote 4. Fazer teste de caneca 5. Higienizar as tetas 6. Verificar o nível de vácuo 7. Evitar a sobreordenha 8. Remover o conjunto da ordenha 9. Higienizar equipamento 10. Resfriar o leite 11. Garantir o bom funcionamento · Resfriamento do leite = rápido resfriamento para evitar crescimento microbiológico · Microbiologia 1. Interior do úbere = sadio ou doente 2. Contaminação externa = fezes, terra, ordenha 3. Bactérias láticas = produção de derivados, produção de ácido lático com redução de ph, leite cru (enzimas: protease e lipase) 4. Bactérias esporuladas = sobrevivem a pasteurização 5. Bactérias de origem fecal = falta de práticas higiênicas na obtenção do leite, produção de ácido lático · Leites de consumo 1. Pasteurizado = trocador de calor a placa e atividade enzimática 2. Esterilizado ou longa vida = microbiologicamente estável e adição de aditivos para controlar o ph 3. Leite concentrado = leite natura, integral ou desnatado 4. Leite evaporado = esterilizado privado de sua água 5. Leite condensado = obtido pela eliminação de parte de água do leite, submetido a tratamento térmico e conservado mediante a adição de sacarose · Derivados do leite 1. Iogurte = obtido da coagulação do leite pela ação de dois MO 2. Manteiga = produto gorduroso obtido exclusivamente pela bateção e malaxagem 3. Queijo = produtos sólidos CARNES · Resultado de diversas transformações químicas sofridas pelo musculo após o abate · Só é considerado carne depois de passar pelo rigor mortis · Mioglobina (musculo) e hemoglobina (sangue) · Capacidade de retenção de água por conta das proteínas · Tecido muscular esquelético = contração muscular · É obrigatória o exame ante mortem feito por servidor do SIF (Serviço de Inspeção Federal) e recebem um selo · Insensibilização ou atordoamento = objetivo de fazer o animal perder o sentido (ele ainda não está morto, só morre na sangria) 1. Bovinos = Pistolas de penetração que perfuram o crânio 2. Aves = choque elétrico 3. Peixes = Tem vários, pois não existe uma legislação · Transformação post-mortem do músculo 1. Interrompe a fornecimento de oxigênio 2. Mudanças químicas = queda da taxa de glicogênio, queda na taxa de ATP, acúmulo de ácido lático que acidifica e reduz o ph · Tempo de instalação do rigor = glicogênio, temperatura e ph · Importância do ATP 1. Sem ATP a fibra não relaxa 2. Dissociação do complexo actina-miosina = formado na contração · Armazenamento para o rigor mortis 1. Quando para a produção de ATP é irreversível · Resolução do rigor/ maturação da carne 2. Relaxamento lento do músculo 3. 3 a 4 dias de armazenamento sob refrigeração 4. Ação de proteinases = catepsinas e calpaínas 5. Não tem mais ATP, então não tem como dissociar o complexo actina-miosina, então a carne não vai relaxar por desfazer o complexo e o músculo vai ser degradado pelas proteinases e fazer o relaxamento da carne e ganhar mais flexibilidade · Carnes PSE 1. Concentração de glicogênio normal 2. Estresse imediato 3. Glicólise muito rápida 4. Ph reduz por causa da glicólise muito rápida 5. Desnaturação proteica · Carnes DFD 1. Baixa concentração de glicogênio 2. Estresse por longo período 3. Lentidão da glicólise 4. Ph reduz ligeiramente nas primeiras horas e depois se estabiliza · Produtos cárneos frescos = não são submetidos a tratamentos de dessecação, cozimento ou salga · Produtos cárneos crus condimentados = peças de carnes inteiras submetidos a ação de sal, especiarias e condimentos. Não são submetidos a tratamento térmicos, injeção de salmoura · Produtos cárneos tratados pelo calor · Embutidos crus curados = tripas, fermentação microbiana e processo de maturação · Produtos cárneos salgados PESCADOS · Tipos de pesca = artesanal ou industrial · Digestibilidade das proteínas é alta · Alterações Post-mortem 1. Glicogênio baixo, assim que morre já entra em rigor 2. Acúmulo de metabólicos no sangue e musculo paralisam o sistema nervoso 3. Formação do complexo actna-miosina/ ausência de ATP 4. Esgotamento de ATP em 24hrs 5. O início e a duração do rigor dependem da espécie 6. Resolução do rigor por autólise 7. O pós rigor já é a degradação · Produtos derivados de pescados 1. Salga = tamanho do pescado e quantidade de gordura 2. Dessecação 3. Defumação = matéria prima de qualidade 4. Conservas = tratamento térmico 5. Surimi = matéria prima de diversos produtos
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