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Bacteriologia do líquor

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Sobre o líquor 
 Avalia doenças do sistema nervoso central 
 Percorre entre o espaço subaracnóideo e as cavidades ventriculares. 
 Ele é aquoso e incolor 
 Volume: adulto (90 – 150 ml), infância (40 – 60 ml) 
 Função: protege contra os efeitos mecânicos, é uma barreira contra os microrganismos e leva nutrientes 
para as células nervosas. 
 
 
Processos infeccioso – SNC 
 Meningites aguda (doença de emergência médica) 
 Meningite crônica 
 Encefalite 
 Meningoencefalites 
 Infecções associadas a procedimentos invasivos 
 Etiologia: Viral, bacteriana, fúngica e não infecciosa. 
Líquor 
 Ele banha todo o sistema nervoso central 
 Coleta: 
• Médico: punção na região lombar entre a L3 e L4 
• Exames: diagnosticar hemorragias SNC e meningite. 
Via de acesso dos agentes infecciosos ao SNC 
 Origem das infecções: 
• Por meio da via hematogênica (sangue): é uma das formas onde tem a presença de 
microrganismos. É sempre secundária a colonização das vias aéreas superiores como naso-
orofaringe, ouvido médio. 
• Por via direta: que seria por meio de trauma e procedimento invasivos (cirúrgicos). 
• Por meio da ascensão de vírus por nervos periféricos. 
Outros tipos de porta de entrada meningites 
 Trauma de crânio, onde temos a exposição de massa encefálica. EX: staphylococcus aureus e o 
staphylococcus epidermidis. 
 Complicação de punção de líquor, ocorre infecção hospitalar. EX: staphylococcus aureus, pseudomonas 
aeruginosa e klebsiella pneumoniae. 
Meningite 
 É uma doença infectocontagiosa 
 É uma inflamação das meninges, o processo inflamatório acomete as finas membranas que revestem o 
cérebro e medula espinal. 
 Grave problema na prática clínica com a faixa etária pediátrica. 
 Alta mortalidade 
 A identificação precoce do processo é fundamental para aplicação de medidas terapêuticas adequadas 
em tempo hábil, para prevenir sequelas, como surdez, paralisia, alteração motora e perda de funções 
cerebrais. 
 Tipos: 
• Asséptica: a inflamação das meninges não é causada por bactérias piogênicas. Presença de tumor e 
hemorragia. 
• Séptica: tem presença de microrganismos, bacteriana aguda, bacteriana de evolução crônica, 
fungos e protozoários. 
 Manifestações clínicas: febre, cefaleia, rigidez do pescoço, convulsões, vômitos, mal-estar geral e 
síndromes (artrite, trombose e petéquias). 
Depende da idade, resposta à infecção e o tipo de microrganismo. 
 Meningites bacterianas: as bactérias mais isoladas nos quadros: 
• Recém-nascido até os 3 meses de vida prevalece os: Streptococcus agalactiae, E.coli, S. 
pneumoniae. 
• 4 meses de idade até as crianças menores de 5 anos prevalece os: H. influenzae, N. meningitidis, S. 
pneumoniae. 
• 5 anos até a idade adulta-jovens e adultos prevalece os: S. pneumoniae, N. meningitidis. 
 Vírus: os mais envolvidos são o sarampo, caxumba, herpesvírus, HIV, adenovírus, polivírus. 
 Fungos: os mais envolvidos são o cryptoccus, cândida, histoplasma capsulatum, aspergillus e outros. 
 Tratamento: meningite bacteriana é a base de antibióticos intravenosos e corticoides a fim de suprimir a 
inflamação. 
Coleta e conservação 
 Diagnóstico laboratorial: 
• A coleta é realizada por médicos 
• Precisa realizar a assepsia do local com tintura 2% e álcool a 70%. 
• Utilizamos 3 tubos para realizar análises (bioquímica, microbiologia e citologia) 
• A coleta de hemocultura aumenta a chance de encontrar o agente. 
 Exame físico (aspecto): - normal: incolor e cristalino -ligeiramente opaco: tuberculose, sífilis, 
infecções virais, fúngicas. -Opaco: meningite aguda -purulento: fase final da meningite aguda 
-hemorrágico: acidente de punção, hemorragia SNC. 
 Exames citológicos: -contagem global de leucócitos: 1 a 5 /mm³ -contagem específica: 
mononucleares: virais polimorfismo: meningites bacterianas 
 Exames químicos: -meningites purulentas: hiperproteinorraquia e hipoglicorraquia -meningites 
virais: valores normais para glicorraquia 
Neisseria meningitidis – exames laboratoriais 
 Análise microbiológica: evitar refrigeração e deve ser processado o mais rápido possível 
 Exame bacterioscópico e bacteriológico: centrifugar o líquor por 15 minutos a 2500rpm e remover o 
sobrenadante para outro tubo (para reações sorológicas). 
 Sedimento: realizamos a coloração de gram 
 Cultura: com a alça de platina semeamos o sedimento no agar chocolate ou thayer martin 
 Identificação do microrganismos: realizamos as provas bioquímicas. Reação oxidase é positiva, catalase é 
positiva, prova de utilização de açúcares e antibiograma. 
Meningite pneumocócica 
 Agente: Streptococcus pneumoniae 
 Dos 80 sorotipos conhecidos e apenas 10 estão associados com meningites 
 Acomete todas as faixas etárias, porém é mais comum em crianças de baixa idade e idosos. 
 Taxa de mortalidade de 30% 
 Transmissão: via hematogênica 
 Pode desencadear bacteremia com eventuais aparecimento de petéquias 
Streptococcus pneumoniae – diagnóstico laboratorial 
 Exame direto 
 Cultura 
 Identificação bioquímica 
 Tipagem epidemiológica 
Meningite por Haemophillus spp 
 Haemophillus influenzae tipo b 
 Alto índice de sequelas 
 Comum em crianças de 6 meses a 2 anos 
 Transmissão: pessoa-pessoa 
 Diagnostico laboratorial: exame direto, cultura (ágar chocolate), bioquímicas (oxidase/catalase positiva) e 
sorotipagem 
Leveduras capsuladas (Cryptococcus) – exames laboratoriais 
Usamos tinta da china para a coloração das leveduras capsuladas

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