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� INCLUDEPICTURE "http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTlzEsfAOs7FECPBSYbP4fZ1u_R0PVj8ClaiZWCstsE3GSAzZYC" \* MERGEFORMATINET ����Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito Civil I Profa.: Onélia de Medeiros Pontes�Disciplina: CCJ0006��Aula: 001�Assunto: Apresentação – Código Civil Brasileiro�Folha: �PAGE \* MERGEFORMAT �1� de �NUMPAGES \* MERGEFORMAT �17��Data: 24/07/2012�� � INCLUDEPICTURE "http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTlzEsfAOs7FECPBSYbP4fZ1u_R0PVj8ClaiZWCstsE3GSAzZYC" \* MERGEFORMATINET ����Curso de Direito Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito Civil I Profa.: Onélia de Medeiros Pontes�Disciplina: CCJ0006��Aula: 001�Assunto: Apresentação – Código Civil Brasileiro�Folha: �PAGE \* MERGEFORMAT �17� de �NUMPAGES \* MERGEFORMAT �17��Data: 24/07/2012�� Plano de Aula: 1 - DIREITO CIVIL I DIREITO CIVIL I Título 1 - DIREITO CIVIL I Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 1 Tema CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Objetivos -Discorrer sobre a importância da disciplina Direito Civil I para os objetivos do curso e empregabilidade do aluno. -Apresentar as competências e habilidades desenvolvidas, em articulação com outras disciplinas do curso. -Discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos. -Apresentar a bibliografia básica e complementar. -Apresentar o Plano de Ensino e o Mapa Conceitual da Disciplina. -Discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos. -Fornecer ao aluno o campo estrutural do Código Civil Brasileiro e sua base principiológica. -Discorrer sobre a relação do Direito Civil com a Constituição Federal de 1988. -Introduzir o entendimento do conceito de repersonalização de constitucionalização do Direito Civil. Estrutura do Conteúdo 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Plano de ensino; Mapa conceitual; Metodologia de ensino; Bibliografia adotada. 2. CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO 2.1 A estrutura do Código Civil. 2.2 Os fundamentos principiológicos do Código Civil Brasileiro. 2.3 A constitucionalização do Direito Civil. 2.4 Direito Civil e constituição de 1988. Referências bibliográficas: Nome do livro: O Direito Civil à luz do Novo Código ISBN. EAN-13 -9788530926663 Nome do autor: COSTA, Dilvanir José. Editora: Forense Ano: 2009. Edição: 3a. ed. - Nome do capítulo: b) O Direito Civil como essência do direito. N. de páginas do capítulo: 5 Este conteúdo deverá ser trabalhado ao longo das duas aulas da primeira semana, cabendo ao professor a dosagem do conteúdo, de acordo com as condições objetivas e subjetivas de cada turma. O plano de ensino da disciplina precisará ser apresentado e explicitado à turma, destacando os principais objetivos a serem alcançados ao longo de cada unidade programática, bem como a metodologia utilizada que está ancorada no estudo de casos concretos. Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinência temática. O professor deverá esclarecer ao alunato que a resolução dos casos faz parte da aula, tendo em conta que a abordagem dos casos permeia a exposição teórica. Assim, ao longo do primeiro encontro intuito é de apenas apresentar uma síntese do conteúdo do Plano de ensino da disciplina, discorrendo sobre seu âmbito focal, a partir da aplicação da metodologia explicativa, através da qual o aluno possa começar a familiarizar-se com a matéria. A partir daí, o docente deve prioritariamente discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos. Para, a seguir, apresentar a bibliografia básica e complementar. Assim, poderá adentrar ao conteúdo programático do primeiro encontro e fornecer ao aluno o campo estrutural do Código Civil Brasileiro e sua base principiológica. Deverá então, discorrer sobre a relação do Direito Civil com a Constituição Federal de 1988, para a partir deste entendimento introduzir o entendimento do conceito de repersonalização e do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil. Assim, sugerimos que se inicie com a seguinte apresentação: O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Em 11 de janeiro de 2003, entrou em vigor o novo Código Civil (Lei nº 10.406, de 10.01.2002), depois de tramitar por décadas no Congresso Nacional (desde 1968). Esse novo Código representa a consolidação das mudanças sociais e legislativas surgidas nas últimas nove décadas, incorporando outros novos avanços na técnica jurídica. Três princípios fundamentais do novo Código Civil: a) ETICIDADE –superar o apego do antigo Código ao rigor formal. O novo Diploma alia os valores técnicos aos valores éticos. Por isso percebe-se, muitas vezes a opção por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual. O mundo contemporâneo testemunha a preocupação constante dos doutrinadores jurídicos, políticos e sociais com a necessidade das relações do homem com os seus e do Estado com os seus administrados serem fortalecidas com a prática de condutas éticas. Afirma que a ética é delimitadora do comportamento humano, abrangendo a realidade que o cerca e influenciando a estrutura dos fatos e atos produzidos pelo cidadão. Declara que O Novo Código Civil apresenta-se em forma de sistema vinculado a dois pólos: um formado em eixo central; o outro concentrado em um sistema aberto. O professor pode concluir definindo que a eticidade no Novo Código Civil visa imprimir eficácia e efetividade aos princípios constitucionais da valorização da dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da honestidade nas relações jurídicas de direito privado. b) A SOCIALIDADE – Está presente no novo Código a socialidade em detrimento do caráter individualista do antigo Diploma civilista. Daí o predomínio do social sobre o individual. Um exemplo interessante neste sentido é o da função social da propriedade A Constituição Federal deu uma fisionomia funcional social ao direito de propriedade, que no seu art. 5º, inciso XII, ao lado de garantir o direito de propriedade, logo em seguida no inciso XXIII. A funcionalização do direito de propriedade importa em dar-lhe uma determinada finalidade, que na propriedade rural significa ser produtiva (art. 186) e na urbana quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no plano diretor (art. 182, § 2º). Tal novidade acabou por refletir-se na elaboração do novo Código Civil, em seu art. 1228, o que se mostra coerente com a inscrição de novos princípios norteadores, especialmente o da Socialidade, que vem tentar a superação do caráter manifestamente individualista do Diploma revogado, reflexo mesmo da publicização do Direito Civil, admitindo ainda a propriedade pública dos bens cuja apreensão individual configuraria um risco para o bem comum. De lapidar redação, o § 1.º do art. 1228 estabelece que "O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas." Também digno de transcrição o § 2.º: "São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem." c) OPERABILIDADE – Diversas soluções normativas foram tomadas no sentido de possibilitar uma compreensão maior e mais simplificada para sua interpretação e aplicação pelo operador do Direito. Exemplo disso foram as distinções mais claras entre prescrição e decadência e os casos em que são aplicadas; estabeleceu-se a diferença objetiva entre associação e sociedade, servindo a primeira para indicar as entidades de fins não econômicos,e a última para designar as de objetivos econômicos. A Constitucionalização do Direito Civil Em relação a este item a ser desenvolvido pelo docente, uma sugestão é a de se começar afirmando que o Código Civil sempre representou o centro normativo de direito privado, por se preocupar em regular com inteireza e completude as relações entre particulares. Desta forma, o aluno será instado a perceber que existia uma verdadeira cisão na estrutura jurídica liberal no sentido de que a Constituição apenas deveria se preocupar em regular a dinâmica organizacional dos poderes do Estado, enquanto que ao Código Civil era reservado o regime das relações humanas, o espaço sagrado e inviolável da autonomia privada. É exatamente nesta linha que surge a codificação de 1916, sendo fortemente influenciada pelo Código Napoleônico de 1804 e pelo BGB da Alemanha de 1896. Com aspirações de um jusnaturalismo racionalista, o Código Civil de 1916 defende os valores do patrimonialismo e de um excessivo individualismo inerentes às codificações liberais. (aqui vale recordar as noções sobre as diversas correntes jusnaturalistas que o aluno aprendeu em IED, no periodo anterior). Desta maneira, conferia-se ao Código o papel de garantia e regulação das relações privadas mediante a efetivação dos valores de um iluminismo liberalista. A codificação civil de 1916, então, surgiu impelida pelas idéias libertárias da burguesia ascendente, que visava à consolidação dos valores de um patrimonialismo e individualismo nas relações privadas. Assim, pelo liberalismo econômico, a Constituição exerceria um papel meramente interpretativo, somente podendo ser aplicada diretamente em casos excepcionais de lacunas dos códigos, a quem realmente caberia a missão de regular e equilibrar as relações inter-pessoais. Neste sentido, o Código Civil se transforma numa verdadeira constituição do direito privado, buscando proteger o indivíduo contra as ingerências do Estado. Importante ressaltar ao aluno, ainda que não seja o objetivo primordial desta aula, que o Código Civil de 1916 surgiu com um século de atraso das codificações individualistas e voluntaristas da Alemanha e da França, onde já se iniciavam as demandas por um maior intervencionismo estatal e pelo controle dos desequilíbrios das relações econômicas. Mas, mesmo assim, o Código de 1916 permaneceu ancorado neste modelo abstrato e totalmente inerte a realidade social e a crescente complexidade das relações humanas. Esse excessivo individualismo e a liberdade sem limites ocasionaram grandes desigualdades sociais. Houve a necessidade de o Estado interferir nas relações de direito privado para minimizar essas desigualdades e limitar a liberdade dos indivíduos protegendo as classes menos favorecidas, em busca de uma igualdade substancial. Aos poucos o Código Civil vai perdendo o seu papel de “Constituição” do direito privado. A idéia de código concebido como um sistema fechado foi sendo destruída, surgindo diversas leis especiais e, ao poucos, o Direito Civil foi se fragmentando. Assim, a Constituição assume um novo papel de regência das relações privadas, conferindo uma nova unidade do sistema jurídico. A posição hierárquica da Constituição e sua ingerência nas relações econômicas e sociais possibilitam a formação de um novo centro unificador do sistema, definindo seus verdadeiros pilares e pressupostos de fundamentação. Desta forma, a constitucionalização do Direito privado não importa em apenas conferir à constituição a superioridade hierárquica conformadora do ordenamento jurídico, mas, acima disto, quer proporcionar uma releitura dos velhos institutos e conceitos do âmbito privado, visando à concretização dos valores e preceitos constitucionais. A Constituição passa, assim, a definir os princípios e as regras relacionados a temas antes reservados exclusivamente ao Código Civil e ao império da vontade, como a função social da propriedade, organização da família e outros. Assim, foi se derrubando o paradigma individualista do Estado Liberal e do cidadão dotado de patrimônio, e passou-se a adotar um novo paradigma. As constituições começaram a trazer em seu bojo regras e princípios típicos de direito civil e a valorizar a pessoa colocando-a acima do patrimônio. Passou-se a buscar a justiça social ou distributiva e, aos poucos, a liberdade foi sendo limitada, com a finalidade de se alcançar uma igualdade substancial. É importante distinguir, por fim, a Constitucionalização do Direito Civil da publicização do direito privado. Muitos doutrinadores confundem essas duas situações, mas elas são distintas. A primeira é a analise do direito privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no direito privado. Já a segunda é o processo de intervenção estatal no direito privado, principalmente mediante a legislação infraconstitucional. Por fim, é importante que o professor destaque para o aluno que a norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável às relações privadas. Note-se que a Constituição, por ser um sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de direito privado. E aqui é importante exemplificar, utilizando, por exemplo o direito de família: A Constituição de 1988, refletindo as mudanças nas relações familiares ocorridas ao longo do século XX deu um novo perfil aos institutos do direito de família. Assim o novo CC teve que adaptar-se aos novos ditames constitucionais aprofundando-os: União Estável - reconhecida; Maioridade Civil – aos 18 anos; Regime de bens – pode ser alterado por acordo entre os cônjuges; Exames de DNA para comprovação de paternidade – a recusa implica em reconhecimento da filiação; Filhos nascidos fora do casamento – não há mais distinção entre filhos; Guarda dos filhos em caso de separação - os filhos podem ficar com o pai ou a mãe; Testamento – não mais precisa ser feito à mão pelo testador; Sucessão - o cônjuge passa a ser herdeiro necessário. Aplicação Prática Teórica Caso Concreto 1 Em plena Copa do Mundo de Futebol, Augusto é torcedor fanático da seleção da Argentina. No setor que trabalha, há grande rivalidade “amistosa” entre os funcionários, sendo que a maioria maciça é torcedora da seleção brasileira. Na tentativa de preservar-se um pouco mais, requereu que fosse reservado um local de trabalho para uso exclusivo seu e de outros colegas de trabalho que também torcem pelo país vizinho e por outras equipes, haja vista que os deboches e as provocações têm sido difíceis de suportar. Embasa sua pretensão no fato de o Código Civil dispor ser vedada a limitação de exercício de direitos sem expressa previsão legal, bem como a Constituição garantir a liberdade de expressão. Analise o caso concreto a partir dos seguintes tópicos: 1) Diante do exposto, poderíamos afirmar que a ausência de um local reservado para Augusto poderia caracterizar lesão aos postulados constitucionais e legais? 2) O que é a constitucionalização do Direito Civil? Caso Concreto 2 A Indústria Farmacêutica XYZ coloca no mercado um eficaz remédio, recentemente descoberto pelos seus químicos, que neutraliza os efeitos da Síndrome da Imunodeficiência adquirida, conhecida como AIDS. O valor do medicamento inviabiliza a compra pela maior parte dos que sofrem da doença. É certo que a Lei 9.279/96, nos artigos 40 e 42, dispõe que o prazo será de 20 (vinte) anos para vigência da patente, ou seja, poderá o titular (Indústria farmacêutica XYZ), durante este tempo, usar, gozar, dispor e impedir terceiro de reproduzir a fórmula. Contudo, a Constituição Federal (art. 5º, XXIII) e o Código Civil, artº 1.228, § 1º, reconhecem para o ordenamento pátrio o princípio da função social da propriedade, que tem natureza de cláusula geral. Pergunta-se: 1) O princípio da função social da propriedade decorre de qual princípio do Código Civil de 2002? 2) A função social se apresenta no Código Civilcomo uma cláusula geral. Qual o conceito de cláusula geral e qual sua finalidade? 3) O tema direito de propriedade pode ao mesmo tempo ser previsto e disciplinado no Código Civil e na Constituição? Esclareça: 4) Poderíamos sustentar que seria lícito ao Poder Público determinar a suspensão do privilégio da patente, a fim de atender a demanda social pelo remédio fabricado pela Indústria Farmacêutica? Qual seria a justificativa da sua resposta? QUESTÃO OBJETIVA No Código Civil, a função das cláusulas gerais é: I – dotar o sistema interno do Código Civil de mobilidade, mitigando as regras mais rígidas. II – a de atuar de forma a concretizar o que se encontra previsto nos princípios gerais de direito e nos conceitos legais indeterminados. III – a de, também, abrandar as desvantagens do estilo excessivamente abstrato e genérico da lei. Assinale, portanto, a alternativa ou alternativas corretas: a) nenhuma das alternativas está correta. b) todas as alternativas estão corretas. c) apenas a alternativa II está correta. d) apenas as alternativas I e III estão corretas. e) apenas as alternativas II e III estão corretas. (TJ-SC-04/08/2002 – Direito Civil – Questão n.º 33 E-mail: oneliapontes@yahoo.com.br Livros Recomendados: 01-Silvio Salvo Venosa 02-Carlos Roberto Gonçalves 03-Pablo Stoele Gagliano e Pampolha Neto 04-Maria Helena Diniz 05-Washington de Barros Monteiro 06-Paulo Nader 07-Silvio Rodrigues 08-Caio Márcio Pereira ==XXX== Resumo de Aula (Waldeck Lemos) 1ª AULA – Apresentação – Código Civil Brasileiro Apresentação – Código Civil Brasileiro -Revisão: -Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto Lei 4.657/1942). -Fontes do Direito. -Interpretação e Hermenêutica. Direito Civil -Evolução Histórica do Direito Romano: -Direito Juscivile. -Direito Jusnaturales. -Direito Jusgentium (Direito do Estrangeiro). -Histórico: O nosso Direito Civil tem sua origem no Direito romano, que vislumbrava tal direito sob 3 aspectos: -O Jus Civile => Direito do Cidadão Romano, Direito do Particular. -O Jus Naturalis => Direito que a natureza conferia aos animais. -O Jus Getium => Direito dos Estrangeiros. -Conceito: O Direito Civil é o ramo do Direito Privado que se ocupa dos Particulares, ou seja, das relações entre pessoas (Naturais e Jurídicas) e entre pessoas e coisas. -Conteúdo: 1-Parte Geral: Direito Civil – Conceito; Considerações Gerais; Pessoa Natural e Pessoa Jurídica; Bens: Fatos Jurídicos; Negócios Jurídicos; Ato jurídico ou Sentido Estrito e Ato Ilícito; Invalidade dos Negócios Jurídicos; Prescrição e Decadência. 2-Direito das Obrigações. 3-Direito dos Contratos. 4-Direito das Coisas. 5-Direito de Família. 6-Direito das Sucessões. -A Constitucionalidade do Direito Civil: Atualmente não apenas o Código Civil disciplina matéria de ordem Civil. A Constituição de 1988, ora em vigor, também apresenta preceitos dessa ordem, como os artigos 226 e 227, dentre outros. É o fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil. Além disso existem Leis Esparsas que também tratam de assuntos desse ramo do Direito Privado, que constituem verdadeiros microssistemas, tais como, a Lei do Inquilinato, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Estatuto do Idoso, Lei dos Direitos Autorais, etc. FAZER Ler: Capítulo XXI: A Codificação do Direito, do livro Introdução ao Estudo do Direito (Paulo Nader). ==XXX== Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio) 1ª AULA – Código Civil Brasileiro Direito Civil I Professora Edna Raquel Hogemann Aula 01 Assim, ao longo do primeiro encontro intuito é de apenas apresentar uma síntese do conteúdo do Plano de ensino da disciplina, discorrendo sobre seu âmbito focal, a partir da aplicação da metodologia explicativa, através da qual o aluno possa começar a familiarizar-se com a matéria. Unidade I 1. O Código Civil Brasileiro A estrutura do Código Civil. O campo de incidência do Código Civil. Direito Civil e a Constituição Federal de 1988. Unidade II 2. A Pessoa Natural A personalidade jurídica: modos de aquisição e perda. Natureza jurídica do nascituro. A incapacidade. As restrições de direito. Suprimento e cessação da incapacidade civil. O nome civil. O estado civil e domicílio civil. Comoriência e ausência: caracterização e efeitos jurídicos. Morte presumida: caracterização. Unidade III 3. Pessoa e Direitos da Personalidade Da teoria dos direitos da personalidade. Direitos da personalidade e Constituição de 1988. Direitos da personalidade no Código Civil Brasileiro. Unidade IV 4. A Pessoa Jurídica Conceito; natureza jurídica; classificação e constituição. Nacionalidade e domicílio. A desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. Regime jurídico das associações e fundações. Extinção das Pessoas Jurídicas. Unidade V 5. Os Bens Conceito. Patrimônio e esfera jurídica. Classificação. Bens intrinsecamente considerados e reciprocamente considerados. Bens extrapatrimoniais. Bens públicos. Unidade VI 6. Dos Fatos Jurídicos Noções distintivas sobre fatos, atos e negócios jurídicos. Aquisição, modificação e perda do direito. Ato jurídico: conceito, elementos constitutivos, pressupostos Ato-fato jurídico. Ato jurídico stricto sensu. Unidade VII 7. Dos Negócios Jurídicos Negócio jurídico (conceito e classificação). Noções sobre os planos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico. Da representação. Elementos acidentais (condição, termo, encargo ou modo): conceitos, espécies e efeitos jurídicos. Unidade VIII 8. Defeitos nos negócios jurídicos Vícios de vontade e defeitos de consentimento. Anulabilidade: características, espécies, causas e efeitos. Erro, ignorância, dolo, coação. Estado de perigo e lesão. Fraude contra credores. Unidade IX 9. Invalidade dos Negócios Jurídicos A teoria da inexistência jurídica. Ineficácia e invalidade. Nulidade: características, espécies, causas e efeitos. Tratamento da figura da nulidade pelo Código Civil de 2002. Simulação Unidade X 10. Prescrição e Decadência Distinção e conceito. Teorias. Prescrição: conceito, elementos, fundamento e espécies. Regras gerais. Impedimento, suspensão e interrupção da prescrição. Prazos de prescrição e decadência. Prescrição em face da Fazenda Pública. Prescrição e decadência no Código de Defesa do Consumidor. Unidade XI 11- Atos Ilícitos e Responsabilidade Civil Conceito, espécies e distinções necessárias, generalidades e elementos. Responsabilidade Civil - noções gerais. ==XXX== Capítulo XXI: A Codificação do Direito Livro: Introdução ao Estudo do Direito (Paulo Nader) � O processo de revisão dos códigos brasileiros iniciou-se em 1961, por iniciativa do Governo Federal. Atualmente encontra-se no Congresso Nacional um projeto de novo Código Civil, encaminhado pelo Governo para substituir o de 1916. Sob a coordenação do jusfilósofo Miguel Reale, da Universidade de São Paulo, a Comissão que preparou o anteprojeto foi constituída pelos seguintes membros: José Carlos Moreira Alves (Parte Geral); Agostinho Neves de Arruda Alvim (Direito das Obrigações); Sylvio Marcondes (Atividade Negocial); Erbert Viana Chamoun (Direito das Coisas); Clóvis do Couto e Silva (Direito de Família) e Torquato Castro (Direito das Sucessões). 125. A Recepção do Direito Estrangeiro O fenômeno da recepção do Direito estrangeiro consiste no fato de um país adotar a legislação estrangeira sobre determinada matéria. Denomina-se Jus Receptandi o sistema incorporador e Jus Receptatum o incorporado. A construção do ordenamento jurídico mediante os processos de recepção não pode ser condenada como princípio. O importante a verificar é se a legislação estrangeira se identifica com a realidade social que irá reger. O nacionalismo não é um valor positivo no campo científico. Desde que ocorra a assimilação do Direito forâneo, surge, naturalmente, a necessidade de se promover a sua adaptação, pelo menos em alguns pontos, para que melhor corresponda aos fatos sociais. O maior exemploregistrado pela História foi a recepção do Direito Romano, procedida pela Alemanha, na passagem da Idade Média para a Moderna. Os fatos que provocaram a recepção foram discriminados pelo jurista alemão A. Merkel: a) a confusão do Direito alemão; b) a incapacidade de seus órgãos em adaptá-lo às novas necessidades; c) a resignação dos alemães, diante de elementos interessados no aproveitamento do Direito Romano, notadamente dos sábios juristas e da própria Corte; d) a superioridade técnica do Direito Romano. Os fatores que colaboraram para a incorporação do Direito Romano foram os seguintes: a) a Alemanha, geograficamente, era a continuação do Império Romano; b) o Direito Romano era considerado a ratio scripta; c) os tribunais eclesiásticos aplicavam as normas jurídicas romanas. Segundo A. Merkel, a recepção se fez pelas vias consuetudinárias, com o apoio do Governo alemão e com o incentivo dos jurisconsultos. A doutrina designa por segunda recepção o estudo sistemático e rigoroso que Savigny e outros membros da Escola Histórica do Direito empreenderam sobre as instituições do Direito Romano. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Ordem do Sumário: 116 - Gioele Solari, Filoso.fia del Derecho Privado; Aftalion, Olano, Vilanova, Introducción al Derecho; 117 - Filomusi Guelfi, Enciclopedia Giuridica; A. B. Alves da Silva, Introdução à Ciência do Direito; 118 - Aftalion, Olano, Vilanova, op. cit.; M. V. Russomano, Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, vol. I; 119 - Miguel Reale, Estudos de FilosoJia e Ciência do Direito; Pontes de Miranda, Comentários ao Código de Processo Civil, vol. I; 120 - Truyol y Serra, Historia de la Filosofia del Derecho y del Estado, vol. I; Jayme de Altavila, Origem dos Direitos dos Povos; E. Bouzon, O Código de Hamurabi; Ralph Lopes Pinheiro, História Resumida do Direito; 121 - Ramon Badenes Gasset, Metodologia del Derecho; 122 - Gioele Solari, op. cit.; Vicente Ráo, O Direito e a Vida dos Direitos; Carlos Mouchet e Zorraquin Becu, Introducción al Derecho; 123 - Thibaut - Savigny, La Codificación; 124 - Orlando Gomes, Introdução ao Direito Civil; Miguel Reale, op. cit.; 125 - A. Merkel, Enciclopédia Juridica. ==XXX== MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0006/Aula-001/WLAJ/DP MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0006/Aula-001/WLAJ/DP
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