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CCJ0006-WL-RA-01-Direito Civil I-Apresentação & Código Civil Brasileiro (24-07-2012)

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Turma A – Manhã - 2012.1�� HYPERLINK "http://portal.estacio.br/" \o "Estácio" �� INCLUDEPICTURE "http://portal.estacio.br/img/logo.png" \* MERGEFORMATINET ������Direito Civil I
Profa.: Onélia de Medeiros Pontes�Disciplina:
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	Plano de Aula: 1 - DIREITO CIVIL I
DIREITO CIVIL I
Título
1 - DIREITO CIVIL I
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
1
Tema
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
Objetivos
-Discorrer sobre a importância da disciplina Direito Civil I para os objetivos do curso e empregabilidade do aluno.
-Apresentar as competências e habilidades desenvolvidas, em articulação com outras disciplinas do curso.
-Discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos.
-Apresentar a bibliografia básica e complementar.
-Apresentar o Plano de Ensino e o Mapa Conceitual da Disciplina.
-Discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos.
-Fornecer ao aluno o campo estrutural do Código Civil Brasileiro e sua base principiológica.
-Discorrer sobre a relação do Direito Civil com a Constituição Federal de 1988.
-Introduzir o entendimento do conceito de repersonalização de constitucionalização do Direito Civil.
Estrutura do Conteúdo
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Plano de ensino; Mapa conceitual; Metodologia de ensino; Bibliografia adotada.
2. CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
2.1 A estrutura do Código Civil.
2.2 Os fundamentos principiológicos do Código Civil Brasileiro.
2.3 A constitucionalização do Direito Civil.
2.4 Direito Civil e constituição de 1988.
Referências bibliográficas:
Nome do livro: O Direito Civil à luz do Novo Código
ISBN. EAN-13 -9788530926663
Nome do autor: COSTA, Dilvanir José.
Editora: Forense
Ano: 2009.
Edição: 3a. ed. - 
Nome do capítulo: b) O Direito Civil como essência do direito.
N. de páginas do capítulo: 5
Este conteúdo deverá ser trabalhado ao longo das duas aulas da primeira semana, cabendo ao professor a dosagem do conteúdo, de acordo com as condições objetivas e subjetivas de cada turma.
O plano de ensino da disciplina precisará ser apresentado e explicitado à turma, destacando os principais objetivos a serem alcançados ao longo de cada unidade programática, bem como a metodologia utilizada que está ancorada no estudo de casos concretos.
Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinência temática. O professor deverá esclarecer ao alunato que a resolução dos casos faz parte da aula, tendo em conta que a abordagem dos casos permeia a exposição teórica.
Assim, ao longo do primeiro encontro intuito é de apenas apresentar uma síntese do conteúdo do Plano de ensino da disciplina, discorrendo sobre seu âmbito focal, a partir da aplicação da metodologia explicativa, através da qual o aluno possa começar a familiarizar-se com a matéria. A partir daí, o docente deve prioritariamente discorrer sobre a metodologia de ensino centrada na resolução de casos concretos. Para, a seguir, apresentar a bibliografia básica e complementar. Assim, poderá adentrar ao conteúdo programático do primeiro encontro e fornecer ao aluno o campo estrutural do Código Civil Brasileiro e sua base principiológica. Deverá então, discorrer sobre a relação do Direito Civil com a Constituição Federal de 1988, para a partir deste entendimento introduzir o entendimento do conceito de repersonalização e do fenômeno da constitucionalização do Direito Civil.
Assim, sugerimos que se inicie com a seguinte apresentação:
O CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
Em 11 de janeiro de 2003, entrou em vigor o novo Código Civil (Lei nº 10.406, de 10.01.2002), depois de tramitar por décadas no Congresso Nacional (desde 1968).
Esse novo Código representa a consolidação das mudanças sociais e legislativas surgidas nas últimas nove décadas, incorporando outros novos avanços na técnica jurídica.
Três princípios fundamentais do novo Código Civil:
a) ETICIDADE –superar o apego do antigo Código ao rigor formal. O novo Diploma alia os valores técnicos aos valores éticos. Por isso percebe-se, muitas vezes a opção por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual.
O mundo contemporâneo testemunha a preocupação constante dos doutrinadores jurídicos, políticos e sociais com a necessidade das relações do homem com os seus e do Estado com os seus administrados serem fortalecidas com a prática de condutas éticas. Afirma que a ética é delimitadora do comportamento humano, abrangendo a realidade que o cerca e influenciando a estrutura dos fatos e atos produzidos pelo cidadão. Declara que O Novo Código Civil apresenta-se em forma de sistema vinculado a dois pólos: um formado em eixo central; o outro concentrado em um sistema aberto. O professor pode concluir definindo que a eticidade no Novo Código Civil visa imprimir eficácia e efetividade aos princípios constitucionais da valorização da dignidade humana, da cidadania, da personalidade, da confiança, da probidade, da lealdade, da boa-fé, da honestidade nas relações jurídicas de direito privado.
b) A SOCIALIDADE – Está presente no novo Código a socialidade em detrimento do caráter individualista do antigo Diploma civilista. Daí o predomínio do social sobre o individual.
Um exemplo interessante neste sentido é o da função social da propriedade A Constituição Federal deu uma fisionomia funcional social ao direito de propriedade, que no seu art. 5º, inciso XII, ao lado de garantir o direito de propriedade, logo em seguida no inciso XXIII.
A funcionalização do direito de propriedade importa em dar-lhe uma determinada finalidade, que na propriedade rural significa ser produtiva (art. 186) e na urbana quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no plano diretor (art. 182, § 2º).
Tal novidade acabou por refletir-se na elaboração do novo Código Civil, em seu art. 1228, o que se mostra coerente com a inscrição de novos princípios norteadores, especialmente o da Socialidade, que vem tentar a superação do caráter manifestamente individualista do Diploma revogado, reflexo mesmo da publicização do Direito Civil, admitindo ainda a propriedade pública dos bens cuja apreensão individual configuraria um risco para o bem comum.
De lapidar redação, o § 1.º do art. 1228 estabelece que "O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas." Também digno de transcrição o § 2.º: "São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem."
c) OPERABILIDADE – Diversas soluções normativas foram tomadas no sentido de possibilitar uma compreensão maior e mais simplificada para sua interpretação e aplicação pelo operador do Direito. Exemplo disso foram as distinções mais claras entre prescrição e decadência e os casos em que são aplicadas; estabeleceu-se a diferença objetiva entre associação e sociedade, servindo a primeira para indicar as entidades de fins não econômicos,e a última para designar as de objetivos econômicos.
A Constitucionalização do Direito Civil
Em relação a este item a ser desenvolvido pelo docente, uma sugestão é a de se começar afirmando que o Código Civil sempre representou o centro normativo de direito privado, por se preocupar em regular com inteireza e completude as relações entre particulares. Desta forma, o aluno será instado a perceber que existia uma verdadeira cisão na estrutura jurídica liberal no sentido de que a Constituição apenas deveria se preocupar em regular a dinâmica organizacional dos poderes do Estado, enquanto que ao Código Civil era reservado o regime das relações humanas, o espaço sagrado e inviolável da autonomia privada.
É exatamente nesta linha que surge a codificação de 1916, sendo fortemente influenciada pelo Código Napoleônico de 1804 e pelo BGB da Alemanha de 1896. Com aspirações de um jusnaturalismo racionalista, o Código Civil de 1916 defende os valores do patrimonialismo e de um excessivo individualismo inerentes às codificações liberais. (aqui vale recordar as noções sobre as diversas correntes jusnaturalistas que o aluno aprendeu em IED, no periodo anterior).
Desta maneira, conferia-se ao Código o papel de garantia e regulação das relações privadas mediante a efetivação dos valores de um iluminismo liberalista. A codificação civil de 1916, então, surgiu impelida pelas idéias libertárias da burguesia ascendente, que visava à consolidação dos valores de um patrimonialismo e individualismo nas relações privadas. Assim, pelo liberalismo econômico, a Constituição exerceria um papel meramente interpretativo, somente podendo ser aplicada diretamente em casos excepcionais de lacunas dos códigos, a quem realmente caberia a missão de regular e equilibrar as relações inter-pessoais.
Neste sentido, o Código Civil se transforma numa verdadeira constituição do direito privado, buscando proteger o indivíduo contra as ingerências do Estado.
Importante ressaltar ao aluno, ainda que não seja o objetivo primordial desta aula, que o Código Civil de 1916 surgiu com um século de atraso das codificações individualistas e voluntaristas da Alemanha e da França, onde já se iniciavam as demandas por um maior intervencionismo estatal e pelo controle dos desequilíbrios das relações econômicas. Mas, mesmo assim, o Código de 1916 permaneceu ancorado neste modelo abstrato e totalmente inerte a realidade social e a crescente complexidade das relações humanas.
Esse excessivo individualismo e a liberdade sem limites ocasionaram grandes desigualdades sociais. Houve a necessidade de o Estado interferir nas relações de direito privado para minimizar essas desigualdades e limitar a liberdade dos indivíduos protegendo as classes menos favorecidas, em busca de uma igualdade substancial.
Aos poucos o Código Civil vai perdendo o seu papel de “Constituição” do direito privado. A idéia de código concebido como um sistema fechado foi sendo destruída, surgindo diversas leis especiais e, ao poucos, o Direito Civil foi se fragmentando.
Assim, a Constituição assume um novo papel de regência das relações privadas, conferindo uma nova unidade do sistema jurídico. A posição hierárquica da Constituição e sua ingerência nas relações econômicas e sociais possibilitam a formação de um novo centro unificador do sistema, definindo seus verdadeiros pilares e pressupostos de fundamentação.
Desta forma, a constitucionalização do Direito privado não importa em apenas conferir à constituição a superioridade hierárquica conformadora do ordenamento jurídico, mas, acima disto, quer proporcionar uma releitura dos velhos institutos e conceitos do âmbito privado, visando à concretização dos valores e preceitos constitucionais. A Constituição passa, assim, a definir os princípios e as regras relacionados a temas antes reservados exclusivamente ao Código Civil e ao império da vontade, como a função social da propriedade, organização da família e outros. Assim, foi se derrubando o paradigma individualista do Estado Liberal e do cidadão dotado de patrimônio, e passou-se a adotar um novo paradigma. As constituições começaram a trazer em seu bojo regras e princípios típicos de direito civil e a valorizar a pessoa colocando-a acima do patrimônio. Passou-se a buscar a justiça social ou distributiva e, aos poucos, a liberdade foi sendo limitada, com a finalidade de se alcançar uma igualdade substancial. É importante distinguir, por fim, a Constitucionalização do Direito Civil da publicização do direito privado. Muitos doutrinadores confundem essas duas situações, mas elas são distintas. A primeira é a analise do direito privado com base nos fundamentos constitucionalmente estabelecidos. É a aplicação dos mandamentos constitucionais no direito privado. Já a segunda é o processo de intervenção estatal no direito privado, principalmente mediante a legislação infraconstitucional.
Por fim, é importante que o professor destaque para o aluno que a norma constitucional, apesar da resistência de alguns setores da doutrina, passa a ser diretamente aplicável às relações privadas. Note-se que a Constituição, por ser um sistema de normas, é dotada de coercibilidade e imperatividade e, sendo assim, é perfeitamente suscetível de ser aplicada nas relações de direito privado. E aqui é importante exemplificar, utilizando, por exemplo o direito de família:
A Constituição de 1988, refletindo as mudanças nas relações familiares ocorridas ao longo do século XX deu um novo perfil aos institutos do direito de família.
Assim o novo CC teve que adaptar-se aos novos ditames constitucionais aprofundando-os:
União Estável - reconhecida;
Maioridade Civil – aos 18 anos; Regime de bens – pode ser alterado por acordo entre os cônjuges;
Exames de DNA para comprovação de paternidade – a recusa implica em reconhecimento da filiação;
Filhos nascidos fora do casamento – não há mais distinção entre filhos;
Guarda dos filhos em caso de separação - os filhos podem ficar com o pai ou a mãe;
Testamento – não mais precisa ser feito à mão pelo testador;
Sucessão - o cônjuge passa a ser herdeiro necessário.
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto 1
Em plena Copa do Mundo de Futebol, Augusto é torcedor fanático da seleção da Argentina. No setor que trabalha, há grande rivalidade “amistosa” entre os funcionários, sendo que a maioria maciça é torcedora da seleção brasileira. Na tentativa de preservar-se um pouco mais, requereu que fosse reservado um local de trabalho para uso exclusivo seu e de outros colegas de trabalho que também torcem pelo país vizinho e por outras equipes, haja vista que os deboches e as provocações têm sido difíceis de suportar. Embasa sua pretensão no fato de o Código Civil dispor ser vedada a limitação de exercício de direitos sem expressa previsão legal, bem como a Constituição garantir a liberdade de expressão.
Analise o caso concreto a partir dos seguintes tópicos:
1) Diante do exposto, poderíamos afirmar que a ausência de um  local reservado para Augusto poderia caracterizar lesão aos postulados constitucionais e legais?
2) O que é a constitucionalização do Direito Civil?
Caso Concreto 2
A Indústria Farmacêutica XYZ coloca no mercado um eficaz remédio, recentemente descoberto pelos seus químicos, que neutraliza os efeitos da Síndrome da Imunodeficiência adquirida, conhecida como AIDS. O valor do medicamento inviabiliza a compra pela maior parte dos que sofrem da doença.
É certo que a Lei 9.279/96, nos artigos 40 e 42, dispõe que o prazo será de 20 (vinte) anos para vigência da patente, ou seja, poderá o titular (Indústria farmacêutica XYZ), durante este tempo, usar, gozar, dispor e impedir terceiro de reproduzir a fórmula. Contudo, a Constituição Federal (art. 5º, XXIII) e o Código Civil, artº 1.228, § 1º, reconhecem para o ordenamento pátrio o princípio da função social da propriedade, que tem natureza de cláusula geral.
Pergunta-se:
1) O princípio da função social da propriedade decorre de qual princípio do Código Civil de 2002?
2) A função social se apresenta no Código Civilcomo uma cláusula geral. Qual o conceito de cláusula geral e qual sua finalidade?
3) O tema direito de propriedade pode ao mesmo tempo ser previsto e disciplinado no Código Civil e na Constituição? Esclareça:
4) Poderíamos sustentar que seria lícito ao Poder Público determinar a suspensão do privilégio da patente, a fim de atender a demanda social pelo remédio fabricado pela Indústria Farmacêutica? Qual seria a justificativa da sua resposta?
QUESTÃO OBJETIVA
No Código Civil, a função das cláusulas gerais é:
I – dotar o sistema interno do Código Civil de mobilidade, mitigando as regras mais rígidas.
II – a de atuar de forma a concretizar o que se encontra previsto nos princípios gerais de direito e nos conceitos legais indeterminados.
III – a de, também, abrandar as desvantagens do estilo excessivamente abstrato e genérico da lei.
Assinale, portanto, a alternativa ou alternativas corretas:
a) nenhuma das alternativas está correta.
b) todas as alternativas estão corretas.
c) apenas a alternativa II está correta.
d) apenas as alternativas I e III estão corretas.
e) apenas as alternativas II e III estão corretas.
(TJ-SC-04/08/2002 – Direito Civil – Questão n.º 33
E-mail:
oneliapontes@yahoo.com.br
Livros Recomendados:
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06-Paulo Nader
07-Silvio Rodrigues
08-Caio Márcio Pereira
==XXX==
Resumo de Aula (Waldeck Lemos)
	
	1ª AULA – Apresentação – Código Civil Brasileiro
	
	Apresentação – Código Civil Brasileiro
-Revisão:
-Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto Lei 4.657/1942).
-Fontes do Direito.
-Interpretação e Hermenêutica.
Direito Civil
-Evolução Histórica do Direito Romano:
-Direito Juscivile.
-Direito Jusnaturales.
-Direito Jusgentium (Direito do Estrangeiro).
-Histórico: O nosso Direito Civil tem sua origem no Direito romano, que vislumbrava tal direito sob 3 aspectos:
-O Jus Civile => Direito do Cidadão Romano, Direito do Particular.
-O Jus Naturalis => Direito que a natureza conferia aos animais.
-O Jus Getium => Direito dos Estrangeiros.
-Conceito: O Direito Civil é o ramo do Direito Privado que se ocupa dos Particulares, ou seja, das relações entre pessoas (Naturais e Jurídicas) e entre pessoas e coisas.
-Conteúdo:
1-Parte Geral: Direito Civil – Conceito; Considerações Gerais; Pessoa Natural e Pessoa Jurídica; Bens: Fatos Jurídicos; Negócios Jurídicos; Ato jurídico ou Sentido Estrito e Ato Ilícito; Invalidade dos Negócios Jurídicos; Prescrição e Decadência.
2-Direito das Obrigações.
3-Direito dos Contratos.
4-Direito das Coisas.
5-Direito de Família.
6-Direito das Sucessões.
-A Constitucionalidade do Direito Civil:
Atualmente não apenas o Código Civil disciplina matéria de ordem Civil. A Constituição de 1988, ora em vigor, também apresenta preceitos dessa ordem, como os artigos 226 e 227, dentre outros. É o fenômeno da Constitucionalização do Direito Civil. Além disso existem Leis Esparsas que também tratam de assuntos desse ramo do Direito Privado, que constituem verdadeiros microssistemas, tais como, a Lei do Inquilinato, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Estatuto do Idoso, Lei dos Direitos Autorais, etc.
	FAZER
	Ler: Capítulo XXI: A Codificação do Direito, do livro Introdução ao Estudo do Direito (Paulo Nader).
==XXX==
Resumo de Aula (Professor - Aula Mais - Estácio)
	
	1ª AULA – Código Civil Brasileiro
	
	Direito Civil I
Professora Edna Raquel Hogemann
Aula 01
Assim, ao longo do primeiro encontro intuito é de apenas apresentar uma síntese do conteúdo do Plano de ensino da disciplina, discorrendo sobre seu âmbito focal, a partir da aplicação da metodologia explicativa, através da qual o aluno possa começar a familiarizar-se com a matéria.
Unidade I
1. O Código Civil Brasileiro
A estrutura do Código Civil.
O campo de incidência do Código Civil.
Direito Civil e a Constituição Federal de 1988.
Unidade II
2. A Pessoa Natural
A personalidade jurídica: modos de aquisição e perda.
Natureza jurídica do nascituro.
A incapacidade. As restrições de direito.
Suprimento e cessação da incapacidade civil.
O nome civil.
O estado civil e domicílio civil.
Comoriência e ausência: caracterização e efeitos jurídicos.
Morte presumida: caracterização.
Unidade III
3. Pessoa e Direitos da Personalidade
Da teoria dos direitos da personalidade.
Direitos da personalidade e Constituição de 1988.
Direitos da personalidade no Código Civil Brasileiro.
Unidade IV
4. A Pessoa Jurídica
Conceito; natureza jurídica; classificação e constituição.
Nacionalidade e domicílio.
A desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
Regime jurídico das associações e fundações.
Extinção das Pessoas Jurídicas.
Unidade V
5. Os Bens
Conceito. Patrimônio e esfera jurídica.
Classificação.
Bens intrinsecamente considerados e reciprocamente considerados.
Bens extrapatrimoniais.
Bens públicos.
Unidade VI
6. Dos Fatos Jurídicos
Noções distintivas sobre fatos, atos e negócios jurídicos.
Aquisição, modificação e perda do direito.
Ato jurídico: conceito, elementos constitutivos, pressupostos 
Ato-fato jurídico.
Ato jurídico stricto sensu.
Unidade VII
7. Dos Negócios Jurídicos
Negócio jurídico (conceito e classificação).
Noções sobre os planos de existência, validade e eficácia do negócio jurídico.
Da representação.
Elementos acidentais (condição, termo, encargo ou modo): conceitos, espécies e efeitos jurídicos.
Unidade VIII
8. Defeitos nos negócios jurídicos
Vícios de vontade e defeitos de consentimento.
Anulabilidade: características, espécies, causas e efeitos.
Erro, ignorância, dolo, coação.
Estado de perigo e lesão.
Fraude contra credores.
Unidade IX
9. Invalidade dos Negócios Jurídicos
A teoria da inexistência jurídica.
Ineficácia e invalidade.
Nulidade: características, espécies, causas e efeitos.
Tratamento da figura da nulidade pelo Código Civil de 2002.
Simulação
Unidade X
10. Prescrição e Decadência
Distinção e conceito. Teorias.
Prescrição: conceito, elementos, fundamento e espécies.
Regras gerais.
Impedimento, suspensão e interrupção da prescrição.
Prazos de prescrição e decadência.
Prescrição em face da Fazenda Pública.
Prescrição e decadência no Código de Defesa do Consumidor.
Unidade XI
11- Atos Ilícitos e Responsabilidade Civil
Conceito, espécies e distinções necessárias, generalidades e elementos. Responsabilidade Civil - noções gerais.
==XXX==
	Capítulo XXI: A Codificação do Direito
Livro: Introdução ao Estudo do Direito
(Paulo Nader)
�
	O processo de revisão dos códigos brasileiros iniciou-se em 1961, por iniciativa do Governo Federal. Atualmente encontra-se no Congresso Nacional um projeto de novo Código Civil, encaminhado pelo Governo para substituir o de 1916. Sob a coordenação do jusfilósofo Miguel Reale, da Universidade de São Paulo, a Comissão que preparou o anteprojeto foi constituída pelos seguintes membros: José Carlos Moreira Alves (Parte Geral); Agostinho Neves de Arruda Alvim (Direito das Obrigações); Sylvio Marcondes (Atividade Negocial); Erbert Viana Chamoun (Direito das Coisas); Clóvis do Couto e Silva (Direito de Família) e Torquato Castro (Direito das Sucessões).
125. A Recepção do Direito Estrangeiro
O fenômeno da recepção do Direito estrangeiro consiste no fato de um país adotar a legislação estrangeira sobre determinada matéria. Denomina-se Jus Receptandi o sistema incorporador e Jus Receptatum o incorporado. A construção do ordenamento jurídico mediante os processos de recepção não pode ser condenada como princípio. O importante a verificar é se a legislação estrangeira se identifica com a realidade social que irá reger. O nacionalismo não é um valor positivo no campo científico. Desde que ocorra a assimilação do Direito forâneo, surge, naturalmente, a necessidade de se promover a sua adaptação, pelo menos em alguns pontos, para que melhor corresponda aos fatos sociais.
O maior exemploregistrado pela História foi a recepção do Direito Romano, procedida pela Alemanha, na passagem da Idade Média para a Moderna. Os fatos que provocaram a recepção foram discriminados pelo jurista alemão A. Merkel: a) a confusão do Direito alemão; b) a incapacidade de seus órgãos em adaptá-lo às novas necessidades; c) a resignação dos alemães, diante de elementos interessados no aproveitamento do Direito Romano, notadamente dos sábios juristas e da própria Corte; d) a superioridade técnica do Direito Romano. Os fatores que colaboraram para a incorporação do Direito Romano foram os seguintes: a) a Alemanha, geograficamente, era a continuação do Império Romano; b) o Direito Romano era considerado a ratio scripta; c) os tribunais eclesiásticos aplicavam as normas jurídicas romanas. Segundo A. Merkel, a recepção se fez pelas vias consuetudinárias, com o apoio do Governo alemão e com o incentivo dos jurisconsultos. A doutrina designa por segunda recepção o estudo sistemático e rigoroso que Savigny e outros membros da Escola Histórica do Direito empreenderam sobre as instituições do Direito Romano.
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL
Ordem do Sumário:
116 - Gioele Solari, Filoso.fia del Derecho Privado; Aftalion, Olano, Vilanova, Introducción al Derecho;
117 - Filomusi Guelfi, Enciclopedia Giuridica; A. B. Alves da Silva, Introdução à Ciência do Direito;
118 - Aftalion, Olano, Vilanova, op. cit.; M. V. Russomano, Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho, vol. I;
119 - Miguel Reale, Estudos de FilosoJia e Ciência do Direito; Pontes de Miranda, Comentários ao Código de Processo Civil, vol. I;
120 - Truyol y Serra, Historia de la Filosofia del Derecho y del Estado, vol. I; Jayme de Altavila, Origem dos Direitos dos Povos; E. Bouzon, O Código de Hamurabi; Ralph Lopes Pinheiro, História Resumida do Direito;
121 - Ramon Badenes Gasset, Metodologia del Derecho;
122 - Gioele Solari, op. cit.; Vicente Ráo, O Direito e a Vida dos Direitos; Carlos Mouchet e Zorraquin Becu, Introducción al Derecho;
123 - Thibaut - Savigny, La Codificación;
124 - Orlando Gomes, Introdução ao Direito Civil; Miguel Reale, op. cit.;
125 - A. Merkel, Enciclopédia Juridica.
==XXX==
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0006/Aula-001/WLAJ/DP
MD/Direito/Estácio/Período-02/CCJ0006/Aula-001/WLAJ/DP

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