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FICHAMENTO 2 - a importância do exercício cinesioterapeutico

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MONÃ COSTA TAVARES
FICHAMENTO AV2 – 2
REFERÊNCIA:
MICUSSI, M.T.A.B.C. GRIPPO, J. SILVA, J. LIRA, L. A importância do exercício cinesioterapêutico na qualidade de vida e nas queixas urinárias de mulheres no climatério. Livro de Memórias do VI Congresso Científico Norte-nordeste – CONAFF, p.143-150, 2008.
INTRODUÇÃO: O climatério representa o período de transição entre a fase reprodutiva para não reprodutiva, atingindo mulheres com idade entre 45 a 60 anos e variando em diversas populações do mundo. Um dos principais sintomas apresentado por mulheres nessa fase é a incontinência urinária ao esforço, onde ocorre perda involuntária de urina a esforços, como espirro, tosse e risadas. OBJETIVO: Contribuir com o conhecimento acerca da influência da cinesioterapia na qualidade de vida das mulheres climatéricas com incontinência urinária ao esforço. MÉTODOS: Foi feito um estudo quase experimental, com 26 mulheres no período do climatério, com idade entre 49 e 55 anos, com queixas clínicas de incontinência urinária de esforço. As pacientes enquadradas no estudo foram submetidas a avaliações antes e após o protocolo de exercícios cinesioterapêuticos. As avaliações foram realizadas através de um questionário, elaborado pelos pesquisadores, acerca das características demográficas, sociais, ginecológicas e urinárias e um questionário de qualidade de vida SF-36, para avaliar as esferas física e mental do estado geral de saúde dessas pacientes. O protocolo de exercícios cinesioterapêuticos totalizou 16 atendimentos em grupo, ocorrendo duas vezes por semana, com duração de 1 hora. O programa de exercícios correspondia a: Alongamento das cadeias musculares anterior, posterior e lateral da cabeça, pescoço, MMSS, tronco e MMII com duração de 1 minuto para cada grupo muscular; Exercícios miolinfocinéticos para extremidades superiores e inferiores durante 1 minuto; Exercícios perineais associados à respiração abdomino-diafragmática com contração até 5 segundos (3x10); Exercícios para o assoalho pélvico com paciente em decúbito dorsal, flexão de joelhos e quadril, abdução e rotação externa do quadril, com contrações lentas e rápidas (3x10); Exercício de báscula em posição de quatro apoios (3x10); Exercício de agachamento e elevação associado à contração do períneo (3x10); Exercício para musculatura adutora de quadril e assoalho pélvico em (3x10); Exercícios com a bola suíça realizando rolamento ventral e dorsal (2x5); e Relaxamento. RESULTADOS: Após a realização das sessões de exercícios cinesioterapêuticos houve melhora considerável, visto que 61,5% das pacientes afirmaram não apresentar mais perda de urina ao realizar esforços. CONCLUSÃO: O tratamento cinesioterápico influência na suspensão do uso do protetor higiênico, já que apenas 8% das pacientes continuaram seu uso após o tratamento, melhorando assim a qualidade de vida, uma vez que a perda de urina é vista como uma situação de insegurança, tornado necessário o uso deste recurso para impedir perdas evidentes em público.
PALAVRAS-CHAVE: Incontinência urinária aos esforços; qualidade de vida; cinesioterapia.

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