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* Dentifrícios: Histórico 1960 ADA confere poderes a CDT para avaliar dentifrícios com ação medicamentosa CDT sugere mudança da categoria de cosméticos para terapêuticos flúor - cárie - fluorose (ingestão) Situação no Brasil pós 1980 Individualização da indicação * Dentifrícios: Funções Remover mecanicamente a placa Inibir a proliferação bacteriana Atuar contra microrganismos específicos (triclosan) Favorecer a remineralização Reduzir a formação de cálculos Atuar como dessensibilizante * É mais importante a frequência da escovação do que a preocupação com a concentração de Flúor na pasta. Flúor Dentifrícios fluoretados * Abrasivos - limpar e polir Detergente - reduz tensão superficial produz a espuma Umectante - consistência pastosa impede o ressecamento Flavorizante - sabor Agente terapêutico - flúor Flúor Composição dos dentifrícios fluoretados * Abrasivos Pirofosfato de Cálcio Metafosfato de sódio insolúvel Os mais utilizados no Brasil são o CaCo2 e as sílicas. RDA permitido: 250 (ADA) Benefícios/danos: existem outras causas? Escovação sem abrasivos: manchamento * Abrasivos Individualização dos dentifrícios em função de: Formação de manchas Superfícies radiculares expostas Hábitos alimentares e higiene Presença de materiais restauradores * * Radioactive Dentin Abrasion – J. Dent Res 61(1), 1982 Valor do RDA*, grau de abrasividade e sua relação com % de remoção de pigmentação dental. * * Radioactive Dentin Abrasion – J. Dent Res 61(1), 1982 Abrasividade (RDA) e potencial de limpeza de dentifrícios do mercado brasileiro * Recomendações quanto ao uso de dentifrício/escova * Espessantes: 1 a 3% Substâncias com propriedades coloidais. Fornecem corpo, mantêm a forma e a consistência na escova e no tubo, asseguram a tixotropia. Mais comuns: colóides de algas marinhas, goma de xantana, metil celulose, carboximetilcelulose * Umectantes: 20-40% Evitam o ressecamento e conferem plasticidade e aparência cremosa. Glicerina, sorbitol e propilenoglicol. * Tensioativos: 1-3% Agentes que reduzem a tensão superficial das susbstâncias, emulsificando-as, além de produzir espuma. Ação anti-bacteriana, atingem áreas inacessíveis à escova. Lauril sulfato de sódio, Lauril sarcossinato de sódio e Palmitato de sódio, Dodecil sulfato de sódio * Flavorizantes e edulcorantes Promovem o “flavor” (sabor e odor) garantindo a manutenção do produto no mercado. Os flavorizantes mais usados são a hortelã, canela, mentol, eucalipto. Os edulcorantes mais usados são sacarina, ciclamato, aspartame e xilitol. * Agentes Terapêuticos: os mais usados Clorexidina 1-2%; Peróxido de hidrogênio; Cloreto de estrôncio, Nitrato de prata (dessensibilizantes) – oclusão dos túbulos dentinários; Citrato de zinco 1% e Triclosan 0,2% (redução cálculo e placa); Triclosan - Associado ao Gantrez e Zinco Nitrato de Potássio e Cloreto de potássio – despolarização das terminações nervosas Uréia, Amônia e Xilitol * pH Norma internacional – 4,5 a 10,5 * Agentes terapêuticos Substâncias que buscam inibir crescimento bacteriano, neutralizar ácidos, aumentar a resistência dos dentes ao ataque ácido, auxiliar na manutenção do equilíbrio DES-RE, reduzir formação de placas e cálculos, reduzir sensibilidade dentinária. * Fluoretos (CaF²) – Libera flúor sempre que o pH cai, redepositando-se como fluoridroxiapatita. Interfere com as glicosiltransferases das membranas celulares das bactérias, reduzindo a glicólise e subtraindo do S. mutans as vantagens obtidas pelo meio ácido (seletividade). * Flúor Sais de flúor empregados nos dentifrícios Fluoreto de Sódio - início - 1945 e 1953 Mono-flúor-fosfato de sódio (MFP) - 1960 sistema abrasivo meta-fosfato insolúvel ou óxido de alumínio [ ] MFP = 0,76% - 0,1%F Fluoreto estanhoso - não usado no Brasil * Flúor Abrasividade dos dentifrícios fluoretados Tipo e tamanho do abrasivo Tipo de escova Hábitos de escovação Frequência de escovação Pressão exercida com a escova Tipos de movimentos * Colgate gel 1379,7 Kolynos F2 Gel 1378,0 Signal Ação Total 1393,0 Tandy 993,7 Phillips 463,0 Anticarie Xavier 455,2 Flúor Cury,1994 Dentifrícios fluoretados no Brasil Dentifrícios F solúvel(ppm F) Portaria 22 da SNVS: mínimo de 600 ppm F * Ingestão de flúor por crianças pela água e dentifrício Proposição: Determinar dose total de flúor advinda da dieta (sólidos e líquidos) e escovação com dentifrícios fluoretados, administrada a crianças na idade crítica para desenvolvimento de fluorose em região de água fluoretada (Piracicaba). Aprovação pelo Comitê de Ética da FOP/Unicamp e assinatura pelos pais das crianças de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Lima Y.B.O e Cury J.A Rev. Saúde Publica 2001;35(6) * Sugestões: (considerando-se a fluorose em Piracicaba: 28,6%) Redução da concentração de flúor na água de 0,7 para 0,3 ppm Utilização de dentifrícios Contendo, no máximo, 600 ppm de flúor Utilização de no máximo, 0,3g de dentifrício, por escovação * Ionômero de vidro Pacientes de alto risco à cárie Cavidades de cárie ativa ou inativa Cáries incipientes (rest. preventivas) Selamento de fóssulas e fissuras Flúor Indicações * Escavação em massa de dentes cárie-ativos Selamento de sulcos e fis. com cáries incipientes Restaurações preventivas Restaurações provisórias em dentes decíduos prestes a esfoliarem Controle de recidivas de cáries Fluorterapia Flúor tópico Utilização preventiva do civ * Trabalho por quadrante c/ isol. relativo Remoção do tec. cariado sob orientação do Rx Preparo e inserção do CIV tipo restaurador Proteção do CIV com vaselina, verniz ou esmalte Controle das restaurações provisórias (período de 6 a 12 meses Flúor Técnica do Ionômero de Vidro * S *
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