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ABC DAS ALAGOAS

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“Alagoas ad austrum”
Ilustração do livro O Brasil Holandês sob o Conde João Maurício de Nassau, de Gaspar Barléu.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ABC 
DAS 
ALAGOAS
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO, 
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE ALAGOAS 
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Senador Renan Calheiros 
Presidente
Senador Tião Viana 
1º Vice-Presidente 
Senador Antero Paes de Barros 
2º Vice-Presidente
Senador Efraim Morais 
1º Secretário 
Senador João Alberto Souza 
2º Secretário
Senador Paulo Octávio 
3º Secretário
Senador Eduardo Siqueira Campos 
4º Secretário
 
 
Suplentes de Secretário 
Senadora Serys Slhessarenko Senador Papaleo Paes 
Senador Álvaro Dias Senador Aelton Freitas
 
 
Conselho Editorial
Senador José Sarney 
Presidente
Joaquim Campelo Marques 
Vice-Presidente
 
 
 Conselheiros
Carlos Henrique Cardim Carlyle Coutinho Madruga
Raimundo Pontes Cunha Neto
Mesa Diretora
Biênio 2005/2006
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Edições do Senado Federal – Vol. 62-A
ABC 
DAS 
ALAGOAS
DICIONÁRIO BIOBIBLIOGRÁFICO, 
HISTÓRICO E GEOGRÁFICO 
 DE ALAGOAS
Tomo I
A – F
Francisco Reinaldo Amorim de Barros 
 
Brasília – 2005
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EDIÇÕES DO 
 SENADO FEDERAL 
Vol. 62-A
O Conselho Editorial do Senado Federal, criado pela Mesa Diretora em 
31 de janeiro de 1997, buscará editar, sempre, obras de valor histórico 
e cultural e de importância relevante para a compreensão da história política, 
econômica e social do Brasil e reflexão sobre os destinos do país.
Projeto gráfico: Achilles Milan Neto
© Senado Federal, 2005
Congresso Nacional
Praça dos Três Poderes s/nº – CEP 70165-900 – DF
CEDIT@senado.gov.br
Http://www.senado.gov.br/web/conselho/conselho.htm
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Barros, Francisco Reinaldo Amorim de.
ABC das Alagoas : dicionário biobibliográfico, histórico e
geográfico das Alagoas / Francisco Reinaldo Amorim de
Barros. -- Brasília : Senado Federal, Conselho Editorial, 2005.
2v. -- (Edições do Senado Federal ; v. 62-A)
1. Alagoas, história, dicionário. 2. Alagoas, geografia,
dicionário. 3. Alagoas, biobibliográfia, dicionário. I. Título.
II. Série.
CDD 981.35
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sumário
Nota de abertura
Senador Renan Calheiros
pág. IX
ABC das Alagoas
Senador José Sarney
pág. XI
Prólogo
Bráulio Leite Júnior
pág. XV
Apresentação
Francisco Reinaldo Amorim de Barros
pág. XXV
Letras A a F
págs. 1 a 570
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Nota de abertura
SENADOR RENAN CALHEIROS
Presidente do Senado Federal
A HISTÓRIA oficial das Alagoas começa quando, em 
1501, o navegador florentino Américo Vespúcio avistou a foz do rio 
que batizou de São Francisco. Uma lenda conta que ele teria avistado 
um frade franciscano à beira-mar, mas que, ao se aproximar da ter-
ra, percebeu que o frade inexistia. Mesmo assim resolveu dar ao rio o 
nome do Santo de Assis em respeito à visão. A verdade é que estava-se 
no dia 4 de outubro, data consagrada ao santo, e daí a homenagem.
Acredito na importância de se conhecer os dois lados de 
uma história, a lenda nascida do povo e a verdade impressa nos com-
pêndios. Somente assim podemos respeitar a cultura de uma gente e 
devotar-lhe a atenção.
ABC das Alagoas, do professor Francisco Reinaldo José de 
Barros, cumpre este papel de abalizar a história real e tornar co-
nhecidas as lendas alagoanas. É uma obra fundamental e pioneira. 
Outros estados brasileiros já ganharam livros de cunho enciclopédi-
X Francisco Reinaldo Amorim de Barros
co, mas nenhum com a riqueza de detalhamento do presente ABC, 
que certamente servirá de provocação para que outros intectuais se 
aventurem na saga de desvendar cada unidade federativa do Brasil.
Alagoas nasceu, como capitania independente, em 16 de 
setembro de 1817, quando recebemos a carta régia proclamando 
nossa independência da capitania de Pernambuco. No entanto, 
o espírito aguerrido de luta nos é ancestral. Herdamos de caetés e 
abaticoaras a determinação de proteger nossas raizes. Por mais que 
migremos, levamos sempre conosco a paisagem de nossas lagoas. Este 
espírito moldou a ação de muitos de nossos conterrâneos. Elysio de 
Carvalho, Graciliano Ramos, Aurélio Buarque, Costa Rego, Nise da 
Silveira, Gabino Besouro, Deodoro da Fonseca, Pontes de Miranda, 
Jorge de Lima e tantos que se viram obrigados a buscar trabalho em 
outras terras, logo eram reconhecidos como gente das Alagoas. Eles, 
como Teotônio Vilela e Tavares Bastos, traziam tatuado no caráter 
coragem para luta e ousadia para vencer os desafios.
O ABC consegue traduzir este espírito contando da vida 
e da obra dos alagoanos. Se forma como obra de referência, mas no 
fundo é obra de reverência à memória à cultura que construímos 
ao longo de cinco séculos. Nada passou aos olhos atentos do autor. E 
como isso por si só já não se fizesse suficiente, o Francisco Reinaldo 
ainda se investe de requisitos literários e trabalha seu texto com a 
segurança do acadêmico, mas também com a leveza necessária à boa 
leitura. 
O Senado Federal, como instituição brasileira com sua es-
sência, sente-se orgulhoso em somar forças com este projeto de defesa 
da cultura das Alagoas que, enfim, se constrói como parte de um 
bem maior: a cultura do Brasil. E não poderia deixar de expressar 
meu contentamento, como presidente desta Casa, em fazer parte de 
um projeto de tamanha gandeza e ousadia.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ABC das Alagoas
SENADOR JOSÉ SARNEY
Presidente do Conselho Editorial 
 do Senado Federal
ESTE livro será de consulta permanente para aqueles que 
desejam conhecer nossa História. Ainda que se circunscreva a um 
estado, o ABC das Alagoas está inserido no mapa maior do Brasil, 
já que seus atores (políticos, artistas, homens públicos) participaram 
ou ainda participam não apenas da vida estadual, mas também da 
cena nacional. Aqui o leitor também encontrará uma abrangência 
de verbetes referentes aos aspectos geográficos, incluindo a topografia, 
a fisionomia física dos municípios, seus dados históricos (elevação à 
categoria de vila e de cidade, nomes dados às comarcas e outros da-
dos importantes para a compreensão da constituição do município) 
e suas vinculações com o homem que vive nos seus limites.
Há muito que o Brasil necessita de uma obra de amplo es-
pectro, abrangente e audaciosa que cumpra com a pretensão de cobrir 
todos os fenômenos da vida nacional e retê-la numa enciclopédia da 
cultura brasileira. Este livro fornece material e exemplo a fim de que 
XII Francisco Reinaldo Amorim de Barros
este projeto de produção biobibliográfico e de conhecimeto sistemático 
da nossa realidade se consubstancie e tenhamos uma rede de informa-
ções tão generosa e ampla que permita se ler o Brasil em suas páginas.
O autor, paulista de nascimento, de alma e coração ala-
goanos, mapeia o estado de Alagoas. Cria uma “enciclopédia” regio-
nal das expressões políticas, sociais e culturais da terra de seus pais. 
Desta maneira, o aparecimento de um livro como o ABC das Ala-
goas serve de modelo a que outras manifestações do gênero ocorram 
nos demais estados da Federação e que, ao final, possamos ter um 
mapa não apenas geográfico, mas histórico em amplo sentido, e que 
contemple todas as manifestações da vida pública estadual. Assim 
poderemos perpetuar as ações dos homens que constroem a nação em 
diversificadas áreas de atuação. O ABC das Alagoas conta com a 
aguda percepção do seu autor de que um estado não é apenas um 
conglomerado de municípios e uma população sem face. Ao registrar 
de maneiracuidadosa e criteriosa dados de fundamental importân-
cia para a compreensão do “ser alagoano”, compôs o autor verdadei-
ro resumo das ações da saga alagoana para erguer a civilização num 
dos mais prestigiosos estados brasileiros.
Observe-se também o critério do empreendedor de obra 
tão vultosa. Francisco Reinaldo Amorim de Barros se preocupou em 
deixar registro de fontes assemelhadas que contribuíram para respal-
dar e engrandecer seu projeto enciclopédico assim como de pesquisas 
em arquivos públicos e particulares, relatórios oficiais, visitas às bi-
bliotecas as mais variadas como, via internet, a do Congresso norte-
americano e, fisicamente, a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. 
Um trabalho dessa envergadura requereria muitos anos e vários au-
xiliares. Vê-se que o denodo, a pesquisa sistemática, o ânimo operoso, 
o trabalho minucioso de coletar dados, foi bem recompensado com a 
redação final deste volume.
ABC das Alagoas XIII
O Conselho Editorial do Senado Federal vem há muito 
tempo realizando de certa forma o projeto de abranger todas as es-
pecificidades da cultura do homem brasileiro, seja em sua expres-
são política, seja na manifestação de seus comportamentos sociais, 
econômicos e históricos. O leitor que acompanha as publicações do 
Conselho Editorial percebe que um fio condutor embasa nossas pu-
blicações: o registro do homem brasileiro em nossas terras e a aven-
tura humana mais fundamental que é a construção de uma nacio-
nalidade e de seu ethos. 
Entre as obras por nós publicadas, existem aquelas de ca-
ráter analítico e de estudo sobre a realidade brasileira, o que implica 
comentário e análise. E há outras obras que são de referência, todas 
elas fontes de informação fundamental para pesquisas e mesmo para 
deixar registro do que vimos comentando aqui: a presença da nacio-
nalidade através dos atos dos seus homens e de sua gesta para formar 
o Brasil.
Reinaldo de Barros durante muitos anos trabalhou comi-
go. Era sempre o estudioso exemplar, intelectual de grande talento 
e profunda honestidade. Escondeu-me este livro que levou décadas 
pesquisando e escrevendo. Tenho a felicidade de, agora, em home-
nagem ao Senador Renan Calheiros, um dos melhores e mais pro-
missores homens públicos do Brasil, de fazer publicar pelo Conselho 
Editorial do Senado este livro tão importante para a história de 
Alagoas e a historiografia brasileira. Que os demais estados da Fede-
ração se inspirem neste trabalho e promovam uma obra similar sobre 
sua história e cultura.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Prólogo
BRÁULIO LEITE JÚNIOR
Á O CONHECIA, literariamente, através das referências elogio-
sas que lhe faz a pesquisadora e escritora Celina Vargas do Amaral 
Peixoto, filha de dona Alzira Vargas e do senador Amaral Peixoto 
quando, na publicação histórica do Diário do Presidente Getúlio 
Vargas pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Con-
temporânea do Brasil – CPDOC, afirma: “No esforço de coordenar e 
rever os trabalhos, contei, mais uma vez, com a ajuda de Francisco 
Reinaldo Barros, que, desde o início de 1993, me acompanhou em 
leituras, discussões e buscas de informações.”
Anos mais tarde, conheci-o por interesse de terceiros e atra-
vés do telefone. Pedi sua interferência junto a pessoas sobre as quais 
eu precisava ter informações, surgindo assim a minha mais recente e 
uma das melhores amizades e convivências deste meu tempo de vida. 
Obsequioso, prestativo, naturalmente motivado em atender a quem 
J
XVI Francisco Reinaldo Amorim de Barros
lhe solicita colaboração, tornou-se, para muitos assuntos culturais de 
Alagoas, um incansável embaixador e participativo amigo.
Descendente de família alagoana, mas nascido em São 
Paulo, adotou a nossa terra como sua, amando-a e servindo-a como 
se um bom alagoano fosse. Tudo que aqui aconteceu, se fez, não se 
fez, acontece, se faz e se poderá fazer, lhe toca de perto a sensibili-
dade e a inteligência privilegiada. Iniciou sua vida profissional, em 
obediência à sua vocação, como pesquisador no Instituto Superior de 
Estudos Brasileiros (ISEB), entidade voltada a pensar sobre o Brasil e 
o seu futuro. Após 1964, vai fazer pós-graduação, na área de ciência 
política, na Universidade George Washington, na capital dos Esta-
dos Unidos. De regresso, integra, como professor, a equipe da Fun-
dação Getúlio Vargas, que acabara de criar a Escola Interamericana 
de Administração Pública. Em 1974, atendendo a apelo de Alysson 
Paulinelli, que assumira o Ministério da Agricultura, embrenha-se 
pelos cerrados brasílicos e inicia a experiência de servidor público. 
No Ministério sua ação sofre a força telúrica e, embora integrado 
ao grupo de assessores mineiros, passa a ser o defensor do Nordeste, 
em especial de Alagoas. Cuida, entre outros projetos, o de ampliar 
o apoio, inclusive financeiro, à Colônia Pindorama. Do Ministério 
transfere-se para o Senado Federal. Serve, ainda, como assessor, ao 
Presidente da República. Portador de um caráter com alto índice 
de tolerância, boa vontade e compreensão, apaixonou-se por Alago-
as, abstraindo-se das suas dificuldades e peculiaridades voltando seu 
intelecto e interesse cultural para a sua história e valores pessoais, 
buscando – sabe Deus como! – durante quatro longos anos conhecer 
e escrever este ABC que, se não é (nem poderia ser) definitivo, é, 
com exatidão, uma excelente obra biobibliográfica que não existia 
e que nos servirá e aos pósteros, como uma bússola, uma cartografia 
histórica, sentimental, poética capaz de elucidar dúvidas e marcar 
ABC das Alagoas XVII
presença em todas as bibliotecas que assim mereçam ser chamadas. 
No mínimo, servirá como subsídios corretos e preciosos para quem 
quiser escrever sobre nossa terra e nossa gente. 
O receio que faz é que ele continue a tomar decisões le-
vadas pelo sentimento de amizade, como o fez quando me escolheu 
para fazer esta apresentação. Tentei por razões óbvias fazê-lo desistir 
e não logrei êxito. Claro que sua teimosia servirá, com certeza, para 
melhorar a minha modesta biografia e fazer-me conhecido e lem-
brado ainda por muito tempo, pois pelo que ele pesquisou, reuniu, 
considerou, procurou como um desesperado condensar, transformou 
sua pertinaz busca nesta obra de fôlego e de muito mérito, expressan-
do a memória do que fomos e do que somos.
Costuma-se dizer, repetindo-se reclamos do passado, que 
“Alagoas é terra de náufragos”, aduzindo-se que é mãe carinhosa 
para aqueles que aqui não nasceram e severa madrasta para os seus 
próprios filhos...
No caso presente, acontece o oposto. O autor deste trabalho 
é um neto pródigo que volta à casa dos seus antigos, amorosamente 
conhecendo-a, respeitando-a, pensando revelá-la aos olhos já descon-
fiados e incrédulos da nossa nação, como espaço e rincão bendito da 
terra brasileira, com episódios e galeria de personalidades especiais, 
escritores, artistas, políticos e famílias que enobrecem e causam or-
gulho à própria história de nossa pátria.
E tudo isto se deve a este irmão caçula, generoso e justo, 
digno da sua obra literária, legitimamente alagoana e nascida do 
desejo de bem situar o nosso povo e o nosso existir.
Sítio Velho, Paripueira, Alagoas, julho 2005
ABC 
DAS 
ALAGOAS
Aos alagoanos Josefa Morena e Joaquim 
com os quais, para mim, tudo começou
FECI QUOD POTUI, 
FACIANT MELIORA POTENTES
“Façam melhor, se o quiserem; e poderão fazê-lo, por-
que necessariamente lhe há de aproveitar muita cousa 
desse trabalho mau e imperfeito que aí deixo” 
Augusto Vitorino Sacramento Blake, em Dicionário 
Bibliográfico Brasileiro
“Que na verdade escrever história com as partes que 
ela requer, é mais uma obra da providência divina, que 
de forças humanas. Porque considerando o trabalho de 
escrever, e os descontos que a escritura (ainda que seja 
a mais acertada) tem por prêmio de juízos torcidos por 
muitas vezes errados de quem lê: se não houver instinto 
do Céu, que movera espíritos, foraimpossível haver 
nenhum sisudo, que se sujeitara a tamanha carga.” Frei 
Luís de Sousa, em Vida de Dom Frei Bertolameu dos 
Mártires.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apresentação
FRANCISCO REINALDO AMORIM DE BARROS
ESTE ABC das Alagoas é o cumprimento de um com-
promisso meu para comigo, de ordem sentimental e afetiva de filho 
de alagoanos nascido em São Paulo. Trabalho pessoal, é um retrato 
do patrimônio do Estado, com informações sobre artistas, escritores, 
políticos, personalidades da vida pública – alagoanos, ou com vín-
culo a Alagoas –, instituições, história e geografia da terra. Obra de 
referência, o autor espera, com o seu trabalho, poder ajudar estudiosos 
e estudantes interessados em nossa Alagoas.
Adotou-se o sistema ortográfico vigente, atualizando os 
nomes dos biografados – sem letras repetidas (Melo, em lugar de 
Mello); bem como, os títulos de obras (Geografia Física, Políti-
ca, Histórica e Administrativa da Província de Alagoas, no lugar 
de Geographia Phisica, Política, Histórica e Administrativa da 
Província de Alagoas) ou o nome dos periódicos. (Filangelho ao 
invés de Philangelho). Respeitou-se a grafia dos nomes estrangeiros, 
XXVI Francisco Reinaldo Amorim de Barros
mesmo quando usados por brasileiros, como George Samuel San-
guinetti Fellows. 
Com relação aos autores procurou-se identificar poetas, 
prosadores, historiadores, geógrafos, filósofos, ensaístas, cientistas etc. 
com, pelo menos, uma obra publicada. Ou ainda os que, em pro-
sa ou verso, participaram de antologias. Sempre se procura citar a 
primeira edição de cada livro, não se cuidando de acompanhar as 
edições subseqüentes. 
Os verbetes dedicados aos membros e patronos da Acade-
mia Alagoana de Letras (AAL) têm, como fonte, os documentos pes-
quisados na própria instituição. Para outros autores, foi de imensa 
valia a obra do prof. Jaime Lustosa de Altavila: Bibliografia de 
Autores Alagoanos – Levantamento das Obras Existentes nas 
Bibliotecas: Pública Estadual, FEJAL/CESMAC, Escola Técnica 
Federal de Alagoas, Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, 
SESI e Central da Universidade Federal de Alagoas, a qual tive o 
privilégio de consultar, antes de publicada, por extrema generosi-
dade do autor.
As lideranças políticas formais são: presidentes da provín-
cia, interventores e governadores; senadores do Império e senadores 
federais; deputados gerais e deputados federais; deputados provinciais 
e estaduais. E, também, os senadores estaduais, cargo que existiu até 
1930. Sempre que aparece o cargo ocupado – seja na representação 
legislativa ou no executivo –, sem que se diga o estado, trata-se de 
mandato exercido em Alagoas, citando-se nos outros casos, onde 
o alagoano foi representante ou ocupou cargo no Executivo. São, 
ainda, os ministros dos tribunais federais (STF, SUP, TCU, STM) e 
ministros ou conselheiros do tribunal de contas do Estado. 
Também são listados os que ocuparam altos cargos na ad-
ministração federal ou em administrações estaduais. E as autori-
ABC das Alagoas XXVII
dades religiosas católicas: arcebispos e bispos de Maceió; os bispos 
de Penedo e Palmeira dos Índios, bem como os bispos alagoanos que 
dirigiram dioceses de outros estados, tendo em vista a importância, 
pelo menos durante um largo tempo, da Igreja Católica e seus diri-
gentes na história do Brasil. 
O Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro 1930/1983 
do CPDOC – FGV, bem como a sua 2ª edição, revista e aumentada, 
publicada em 2001, e, ainda, o Resumo Histórico Antropoge-
ográfico do Estado de Alagoas, de Tancredo Moraes, foram, neste 
bloco, fontes permanentes de consulta.
Escultores, fotógrafos, pintores, músicos, artesãos, artistas 
de rádio, de televisão, de teatro estão citados, mesmo aqueles que te-
nham desenvolvido seu trabalho fora do estado. Os artistas plásticos 
estão listados tomando por base suas exposições, individuais ou cole-
tivas, com local e data em que ocorreram. Ao não se citar a cidade, 
fica implícito que a exposição se deu em Maceió. Fundamental para 
este item foram as obras: Arte Contemporânea de Alagoas, de 
Romeu de Melo-Loureiro; Arte Alagoas I, com coordenação do mes-
mo autor e Arte Alagoas II, coordenada por Lula Nogueira e Tânia 
Pedrosa, além de Alagoas Roteiro Cultural e Turístico, de Solange 
Berard Lages, Carmen Lúcia Almeida Dantas, José Abílio Dantas 
e Pierre Chalita. Com relação a músicos, o livro Alagoas e os seus 
Músicos, de Joel Bello Soares foi consulta básica. Destaque, ainda, 
para Arte Popular de Alagoas, de Tânia Pedrosa, em especial nas 
informações sobre artesãos. Para cinema e cineastas, nos baseamos em 
Panorama do Cinema Alagoano, de Elinaldo Barros. 
Como norma, ao nome de cada biografado segue-se o local 
e data de seu nascimento e, se falecido, a data da sua morte. Na 
ausência de qualquer uma dessas informações, usa-se um ponto de 
interrogação (?). Segue-se o nome dos seus pais, sua vida escolar e 
XXVIII Francisco Reinaldo Amorim de Barros
profissional. “Humanidades”, era o nome dado, em especial no sé-
culo XIX, a um preparatório, com prova de suficiência, quase sempre 
realizada no Liceu Alagoano. As expressões Primário e Ginásio uti-
lizados como período de estudos equivale, atualmente ao 1º Grau, 
enquanto Clássico e Cientifico são os equivalentes ao 2º Grau. 
O Colégio Diocesano, muito citado, passa a denominar-se Colégio 
Marista quando muda sua sede para o bairro do Farol, a partir de 
12 de março de 1962. 
A entrada dos verbetes se faz pela ordem alfabética do úl-
timo nome, mas aceitamos os casos em que a identificação ocorre, 
de maneira consagrada, por outra forma. Assim, OLIVEIRA, Gra-
ciliano Ramos entra como RAMOS, Graciliano com uma cha-
mada em OLIVEIRA. Adotou-se, pois, o nome pelo qual o autor, 
a personalidade ou o artista é mais tradicionalmente conhecido, 
porém, sempre com um remissivo no seu último nome. Para alguns 
senadores e deputados, o destaque é para o nome parlamentar. 
Manteve-se nomes duplamente consagrados, tais como CASTELO 
BRANCO. Os nomes procedidos de São, Santo ou Santa são man-
tidos na ordem alfabética do título, bem como aqueles seguidos de 
apóstrofo, caso de SANT’ANGELA, Frei João de. Filho, Neto e 
Júnior são usados como último componente do sobrenome, ou seja: 
LIMA JÚNIOR, Felix; MENDONÇA NETO, Antônio Saturnino 
e SAMPAIO FILHO, João Rodrigues. 
São registradas as instituições, inclusive aquelas das quais 
somente se encontrou o nome.
Além de jornais e revistas citam-se as estações de rádio e 
de televisão. Os dados sobre jornais e revistas se baseiam na A His-
tória da Imprensa em Alagoas, de Moacir Medeiros de Sant’Ana 
e Anais da Imprensa Periódica Brasileira, Parte II, vol. I - Revis-
ta do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, além da pesquisa 
ABC das Alagoas XXIX
em periódicos da Biblioteca Nacional. Encontra-se, ainda, a mera 
citação do nome das empresas de rádiodifusão, nos municípios. Re-
produziu-se o índice dos dezenove números da revista da AAL, por 
sua importância cultural. O mesmo se fez, por considerar material 
de difícil acesso, com a revista do Grêmio Literário. Quanto à não 
menos importante revista do Instituto Histórico e Geográfico de Ala-
goas (IHGA), optamos por listar somente os índices dos números 
45 e 46, pois os anteriores estão suficientemente identificados no 
importante trabalho Revista do Instituto Histórico e Geográfico 
de Alagoas; Bibliografia Analítica, de José Maria Tenório Rocha. 
Os 102 municípios alagoanos estão apresentados com in-
trodução histórica; datas de elevação à categoria de vila e de cidade; 
município do qual foi desmembrado e topônimo. Acrescentaram-se, 
ainda, os dados sobre a comarca a que tenha pertencido ou quan-
do foi criada a sua própria comarca. Para os primeiros municípios 
incluiu-se a criação das freguesias, uma vez que, no Império a Igre-
ja estava ligada ao Estado,a quem cabia nomear bispos e prover 
os benefícios eclesiásticos. Com relação às atividades econômicas de 
cada município consta, a mais significativa. Ao final do verbete, 
nomina-se o gentílico. 
Dados como: área, altitude, clima, orografia, hidrografia, li-
mites, distritos, população, eleitores inscritos, estabelecimentos de crédito, 
distância da sede para a capital deixaram de ser tomados em conta, 
tendo em vista, seja o caráter dinâmico da mudança da informação ou 
já estarem suficientemente divulgados em publicações específicas.
Cana-de-açúcar, abacaxi, algodão, coco-da-bahia, pro-
dutos da área da pecuária e outros estão no verbete monográfico 
ALAGOAS, por ordem da produção de cada município. 
Maceió, capital do Estado, é o verbete municipal de maior 
extensão, incluindo seus intendentes e prefeitos. 
XXX Francisco Reinaldo Amorim de Barros
Os dados municipais são do Anuário Estatístico de Ala-
goas, 2000, publicado pela Secretaria de Planejamento e Desen-
volvimento e Alagoas; 1998 – Guia dos Municípios, editado pela 
Associação dos Municípios Alagoanos – AMA. Quanto aos dados 
históricos, além das obras acima citadas, também foram utilizadas 
a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, Volume XIX, Sergi-
pe, Alagoas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o 
Apontamentos Para o Dicionário Geografico do Brasil, de Alfre-
do Moreira Pinto.
Os dados hidrográficos e orográficos se baseiam em Geo-
grafia de Alagoas, de Ivan Fernandes Lima. No referente aos rios 
utilizamos, ainda, o trabalho CONVÊNIO SEMA/SUDENE/GO-
VERNO DO ESTADO DE ALAGOAS. Estudo, Enquadramento e 
Classificação das Bacias Hidrográficas de Alagoas. 
O resultado oficial das eleições para o Executivo e o Legis-
lativo estão registrados a partir de 1946. 
Procurou-se fazer com que a abrangência do trabalho fos-
se a mais ampla, com informações desde Alagoas em sua condição de 
território pertencente à capitania de Pernambuco. Evidentemente, a 
partir de 1817, com sua independência política, os dados passam a 
se referir, explicitamente, à Província das Alagoas e, posteriormente, 
ao Estado de Alagoas.
Com relação às Secretarias de Estado, fica o desafio aos que 
forem escrever a história administrativa das Alagoas. Caberia ser feito 
o histórico de cada uma – inclusive com a seqüência dos seus secretá-
rios –, assemelhado ao que se tentou no verbete Secretaria de Admi-
nistração, Recursos Humanos e Patrimônio. Quanto aos secretários 
de estado, tentou-se um levantamento, que sabemos ser incompleto. 
Além de trabalhar toda a bibliografia especifica local, pes-
quisou-se em outras fontes: dicionários, enciclopédias, memórias, 
ABC das Alagoas XXXI
depoimentos, relatos e testemunhos. Arquivos públicos e particulares 
foram consultados, assim como jornais e revistas. E, ainda, almana-
ques profissionais – dos militares e diplomatas –, e registros parla-
mentares e relatórios oficiais. Bem como extensa pesquisa, realizada 
pela Internet, na Biblioteca do Congresso, dos Estados Unidos. Vale 
destacar o apoio que sempre encontramos, dos funcionários e diri-
gentes, da Biblioteca da Academia Alagoana de Letras, do Arquivo 
Público de Alagoas, da Biblioteca do Instituto Histórico e Geográ-
fico, da Biblioteca Pública Estadual e, por fim, da Biblioteca Na-
cional, no Rio de Janeiro. 
Em verdade, não tivemos oportunidade, senão raramente, 
da utilização de fontes primárias, nos detendo, pois, nas informações 
da bibliografia citada. 
A
 
ABACATIARAS ou ABATIARAS ou ABACOATIARAS Uma das tribos da subdivisão do grupo de indígenas 
Tupi que habitavam Alagoas.
ABERALDO Santos Costa Lima (Pão de Açúcar AL 3/10/1960) Artesão. Filho de Manoel da Costa Lima e 
Maria do Carmo Lima. Um dos componentes do grupo que trabalha na Ilha do Ferro, em Pão de Açúcar. Com 
seu pai aprendeu a moldar em madeira, pois este fabricava grandes canoas. Esculpe, na madeira, entre outros: 
bonecos, barcos, cobras e pássaros. Participou da Exposição Arte Popular. Coleção Tânia de Maia Pedrosa, 
realizada no Museu Théo Brandão, em Maceió, janeiro, 2002. Teve trabalho exposto em Arte Popular Alagoana 
2003, realizada na Galeria SESC/Centro, de 19/8 a 5/9/2003. Citado em Arte Popular de Alagoas, de Tânia 
Pedrosa, p. 59. 
ABREU, Boaventura Gonçalves de (Maceió ? AL 14/7/1864 - Rio de Janeiro DF 9/7/1916) Militar. Filho de 
Raimundo Gonçalves de Abreu. Sentou praça em 26/4/1887, sendo promovido a alferes em 3/11/1894. Esteve 
a serviço do Ministério da Justiça, servindo na prefeitura de Alto-Purus (AM). Promovido a primeiro-tenente em 
31/12/1908. Colaborou na Modesta Homenagem da Mocidade Republicana do Estado de Alagoas, 29-jun-
1900, à Sagrada Memória do Grande Cidadão Marechal Floriano Peixoto, 1895-1900, número único, fazendo 
parte da comissão composta de Gabriel Jatobá, Craveiro Costa, Pedro Soares e Fileto Marques. Colaborou, ainda, 
no O Arrebol e no Dezesseis de Setembro.
ABREU, José (Maceió ? AL) Músico. Filho de Felício Santiago de Abreu e Epifânia de Pontes Abreu. Compôs: 
Amizade; Chuva de Lírios; Ninhos em Festa, op. 1, Oficinas Litográficas da Casa Viúva Guerreiro, 1914, 
VG338; Suplício Eterno, op. 2 -AN6460, todas valsas. 
ABREU, Rita veja SANDOVAL, Rosália.
ABREU, Sebastião Rodrigues de (Maceió AL 20/1/1883 - ? 21/2/1909) Poeta. Filho de Felício Santiago de 
Abreu e Epifânia de Pontes Abreu. Freqüentou a escola primária e com 13 anos estreou no Almanaque Alagoense. 
Autodidata, conseguiu firmar nome na imprensa e nos círculos intelectuais. Ingressou nos Correios, porém por 
pouco tempo, tendo sido afastado por abandono de emprego. Seus versos, compostos entre 1906 e 1909, foram 
reunidos por Rosália Sandoval e publicados: Angelus: Versos, Rio de Janeiro, 1951. Patrono da cadeira 25 da 
AAL. Redigiu O Madrigal (1899) e colaborou na A Miragem (1900) ambos de Maceió. 
ABREU, Severina Lins de (AL ?) Obra: Da Linguagem ao Poder: Os Discursos de Collor e Lula Nas Eleições 
Presidenciais de 1989, Maceió, EDUFAL, 1977, juntamente com Belmira Rita da Costa Magalhães, Maria 
Virginia Borges Amaral e Tânia Nobre. 
ACADEMIA ALAGOANA DE LETRAS Instituição cultural fundada, após algumas tentativas mal sucedidas 
(em 1915, Jaime de Altavila tentou e chegou a elaborar os estatutos, publicados em 7 de abril daquele ano, mas 
a iniciativa não vingou) em Maceió, em 1/11/1919, em solenidade sob a presidência de Manuel Moreira e Silva. 
“Finalidade precípua: incentivar o cultivo das letras, estimulando os escritores e desenvolvendo a cultura literária 
em Alagoas. Para tanto, promove lançamentos de autores pertencentes ou não a seus quadros; adquire livros, 
documentos e manuscritos; mantém biblioteca com significativa coleção de autores alagoanos, como também 
de outros estados, aberta ao público com sala de leitura; arquivos e museu de objetos pertencentes aos sócios 
falecidos; estabelece relações com as sociedades congêneres; publica a sua Revista; promove cursos, reuniões, 
conferências sobre temas culturais, em especial sobre os literários; institui prêmios e honrarias e colabora com os 
poderes públicos no aprimoramento das letras em Alagoas. A solenidade de instalação ocorreu em 17/7/1920, no 
salão nobre do Teatro Deodoro, ocasião em que se votaram a escolha do seu nome e o número de cadeiras, sob a 
2 Francisco Reinaldo Amorim de Barros
presidência de Demócrito Gracindo. É uma sociedade de direito privado, administrada por uma diretoria eleita 
com o mandato de dois anos. Há quatro categorias de sócios: efetivos, em número de 40, dos quais por exigência 
estatutária, 25 residem em Maceió; beneméritos, honorários e correspondentes” 
Funciona diariamente, contando com a assistência do Presidente e da Secretária. Os demais membros só 
comparecem para as reuniões mensais, realizadas na primeira 4ª feira de cada mês. Edita a Revista da Academia 
de Letras, cujo último número é o 19, de 2004. Antes de fixar-se definitivamente na sede atual, inaugurada em 
12/3/1971, esteve nos salõesdo Teatro Deodoro, Conselho Municipal e Instituto Histórico e Geográfico de 
Alagoas. O Governador Lamenha Filho doou à instituição o Grupo Escolar D. Pedro II, antiga Escola Modelo. 
A arquiteta Zélia Maia Nobre adaptou-o às novas funções de “Casa das Letras”. 
Sócios Fundadores: Manoel Moreira e Silva, Artur Acioli - a quem coube a iniciativa da fundação - Virgílio 
Guedes, Agripino Éther, Manoel Rodrigues de Melo, Barreto Cardoso, Jorge de Lima, Povina Cavalcanti, Teótimo 
Ribeiro, Mário dos Wanderley, Tito de Barros, Teodoro Palmeira, Ranulfo Goulart, Guedes de Miranda, Lima 
Júnior, Jayme de Altavila, Cipriano Jucá, Luiz Acioli, Fernando Mendes de Oliveira Mendonça, Hermann Byron 
de Araújo Soares, Carlos Garrido, Fernandes Lima - representado por Moreira e Silva, Orlando Araújo, Gilberto 
de Andrade - representado por Agripino Éther-, José Avelino da Silva, Moreno Brandão - representado por Jaime 
de Altavila -, Paulino Rodrigues Santiago, Luiz Joaquim da Costa Leite - representado por Agripino Éther-, 
Leonino Correia, Padre Júlio de Albuquerque - representado por Lima Júnior-, Cônego João Machado de Melo - 
representado por Guedes de Miranda -, Demócrito Gracindo, Aurino Maciel, Diegues Júnior, Joaquim Diegues, 
Carlos de Gusmão, Júlio Auto Cruz Oliveira, Cassiano Rodrigues de Albuquerque. Embora não tenham sido 
fundadores, Américo Melo, Luís Lavenère, Leite e Oiticica, e Otávio Gomes foram os primeiros ocupantes das 
cadeiras n° 23, 36, 38 e 40, respectivamente. 
Patronos: Cadeira 1 - Adriano Jorge, 2 - Pedro Paulino da Fonseca, 3 - Ambrósio Lira, 4 - Torquato Cabral, 
5 - José Alexandre Passos, 6 - Ciridião Durval, 7- Cônego Domingos Fulgino, 8 - Fausto de Barros, 9 
- Tavares Bastos, 10 - Manoel Moreira e Silva (fundador, falece antes da instalação), 11 - Tomás Espíndola, 
12 - José Duarte, 13 - Alves de Amorim, 14 - Joaquim Cavalcante, 15 - Sabino Romariz - 16, Guimarães 
Passos, 17 - Correia de Oliveira, 18 - M. J. Fernandes de Barros, 19 - Cônego João Machado de Melo 
(fundador, falece antes da instalação), 20 - Augusto de Oliveira, 21 - João Severiano da Fonseca, 22 - Rosalvo 
Ribeiro, 23 - Visconde de Sinimbu, 24 - Alves de Farias , 25 - Sebastião de Abreu, 26 - Melo Moraes, 27 
- Oliveira e Silva, 28 - Franco Jatobá, 29 - Aristeu de Andrade, 30 - Inácio de Barros Acioli, 31 - Ladislau 
Neto, 32 - Dias Cabral, 33 - Olimpio Galvão, 34 - Barão de Penedo, 35 - Roberto Calheiros, 36 - Inácio 
dos Passos, 37 - Mesquita das Neves, 38 - Messias de Gusmão, 39 - Afonso de Mendonça 40 - Zadir Índio. 
Primeiro ocupante: Cadeira 1 - Demócrito Gracindo, 2 - Leonino Correia, 3 - Lima Júnior, 4 - Jaime de Altavila, 
5 - Aurino Maciel, 6 - Fernandes Lima, 7 - Júlio de Albuquerque, 8- Tito de Barros, 9 - Orlando Araújo, 10 
- Carlos de Gusmão, 11 - Manoel Balthazar Pereira Diégues Júnior, 12 - Carlos Garrido, 13 - Júlio Auto, 14 
- Virgílio Guedes, 15 - Cipriano Jucá, 16 - Ranulfo Goulart, 17 - Povina Cavalcante, 18 - Luiz Joaquim da Costa 
Leite, 19 - Guedes de Miranda, 20 - Cassiano de Albuquerque, 21 - Teótimo Ribeiro, 22 - Jorge de Lima, 23 
- Américo de Melo, 24 - Moreno Brandão, 25 - Rodrigues de Melo, 26 - Joaquim Diégues, 27 - Luiz Acioli, 28 
- Agripino Éther, 29 - Gilberto de Andrade, 30 - Artur Acioli, 31 - Herman Byron de Araújo, 32 - Mário dos 
Wanderley, 33 - Barreto Cardoso, 34 - Teodoro Palmeira, 35 - Fernando Mendonça, 36 - Luiz Lavenère, 37 - 
Paulino Santiago, 38 - Francisco de Paula Leite e Oiticica, 39 - José Avelino, 40 - Otávio Gomes 
 
Segundo ocupante: Cadeira 1 - Costa Rego; 2 - José Maria de Melo, 3 - Paulo de Castro Silveira, 4 - José 
Francisco da Costa Filho, 5 - Abelardo Duarte, 6 - Luís de Medeiros Neto, 7 - Guiomar Alcides de Castro, 8 
- Mendonça Júnior, 9 - Cléa Marsígilia, 10 - Ricardo Ramos, 11 - Ferreira Pinto, 12 - Raul Lima, 13 - José Sílvio 
Barreto de Macedo 14 - Armando Wücherer, 15 - Fernando Iório, 16 - Arnon de Melo, 17 - Divaldo Suruagy, 
18 - Oiticica Filho, 19 - Teotônio Vilela, 20 - Ezequias da Rocha, 21 - Alves Mata, 22 -Manuel Diegues Júnior, 
23 - Paulo de Albuquerque, 24 - Reinaldo Gama, 25 - Silvestre Péricles de Goés Monteiro, 26 - Eunice Lavenére, 
27 - Pedro Teixeira Cavalcante 28 - Aurélio Buarque de Holanda, 29 - Théo Brandão, 30 - Antônio Santos, 31 
- Cyridião Durval e Silva, 32 - Romeu de Avelar, 33 - Humberto Cavalcante, 34 - Félix Lima Júnior , 35 - Luiz 
ABC das Alagoas 3
Gonzaga Leão, 36 - José Pimentel Amorim, 37 - José Aloisío Vilela, 38 - Carlos Pontes, 39 - Augusto Galvão, 
40 - José da. Silveira Camerino 
Terceiro ocupantes: Cadeira 1 - Carlos Moliterno, 2 - Humberto Vilela, 3 - Teófanes Barros, 5 - Tobias Medeiros, 
6 - Arriete Vilela Costa, 7 - Margarida de Mesquita, 8 - Freitas Cavalcanti, 10 - Aloísio Américo Galvão, 11 - 
Lobão Filho, 12 - Heliônia Ceres, 13 - Marcos Bernardes de Melo, 14 - Osman Loureiro, 16 - Douglas Apratto, 
18 - Manoel Wanderley de Gusmão, 19 - Ledo Ivo, 20 - Ib Gatto Falcão , 21 - Ilza do Espírito Santo Porto, 22 
- Luiz Gutenberg, 24 - Francisco Valois da Andrade Costa, 25 - Oliveiros Litrento, 26 - Anilda Leão Moliterno, 
28 - Solange Lages Chalita, 29 - Moacir de Medeiros Sant’Ana, 30 - José Maria Tenório da Rocha, 31 - Aristeu 
Bulhões, 32 - Waldemar Cavalcanti, 34 - Ernani Méro, 36 - Paulo Malta Ferraz 37 - João Ferreira de Azevedo 38 
- João Arnoldo Paranhos Jambo 39- Adalberon Cavalcanti Lins, 40 - Gilberto de Macedo
Quarto ocupante - Cadeira 1- Dirceu Accioly Lindoso , Cadeira 2 - Aloísio Costa Melo, 3 - Antonio Sapucaia 8- 
Diogenes Tenório de Albuquerque Júnior 11 - Mário Marroquim, 12 - Luiz Nogueira Barros; 14- Rui Medeiros, 
18 - Aldo Rubens Flores, 21 - Ilza do Espírito Santo Porto, 32 - Luiz Renato de Paiva Lima, 34 - Edson Mário 
de Alcântara, 36 - Maria Teomirtes Barros Malta, 37 - Jaime Lustosa de Altavila; 38 - Enaura Quixabeira Rosa e 
Silva 39 - Ivan Bezerra de Barros.
Quinto ocupante - Cadeira 2 - Carlos Barros Méro , 11- João Leite Neto, 14- Sylvio Von Söhsten Gama, 18- 
Humberto Gomes de Barros, 21 - 32 - José Uberival Alencar Guimarães, 
Ocupantes quando se publica o I°. número da revista (como regra geral são os segundo ocupantes): cadeira 1 
- Carlos Moliterno (3º), 2 - José Maria de Melo, 3 - Paulo Silveira, 4 - J. F. da Costa Filho, 5 - Abelardo Duarte, 
6 - Medeiros Netto, 7 - Guimar Alcides de Castro, 8 - Mendonça Júnior, 9 - Cléa Marsiglia, 10 vaga, 11 - vaga , 
12 - Raul Lima, 13 - Sílvio de Macedo, 14 - Osman Loureiro (3º), 15 - Fernando Iório, 16 - Arnon de Melo, 17 - 
vaga , 18 - Manoel V.de Gusmão (3º), 19 - Teotônio Vilela, 20 - Ezechias da Rocha, 21 - Alves Mata, 22 - Manuel 
Diégues Júnior, 23 - Paulo de Albuquerque, 24 - Francisco Valois de Andrade da Costa (3º), 25 - Oliveiros 
Litrento (3º), 26 - Anilda Leão (3º), 27 - Pe. Pedro Teixeira, 28 - Aurélio Buarque de Holanda, 29 - Théo 
Brandão, 30 - Antônio Santos, 31 - Cyridião Durval e Silva, 32 - Waldemar Cavalcanti (3º), 33 - Humberto 
Cavalcante, 34 - Félix Lima Júnior, 35 - Luiz Gonzaga Leão, 36 - José Pimentel de Amorim, 37 - Aloísio Vilela, 
38 - Arnoldo Jambo (3º), 39 - Aldaberon C. Lins (3º), 40 - Gilberto de Macedo (3º) 
Presidentes da AAL: desde a sua Fundação:- Moreira e Silva - eleito em 1/11/1919 (1919-20). Demócrito 
Brandão Gracindo - empossado no dia 14/7/1920 (1920-27); foi substituído pelo Vice-presidente Júlio Auto. 
Guedes de Miranda - eleito e empossado a 16/11/1927(1927-31). Renunciou no dia 19 de junho de 1931. 
Domingos Paes Barreto Cardoso - eleito em 15/7/1931(1931-36). Jaime de Altavila - eleito em 6/8/1936 (1936-
37). Augusto Galvão - eleito em 27/3/1938 (1937??-46). Luis Medeiros Neto - eleito em 1/8/1945 ????; Orlando 
Araújo - eleito em 1946 (1946-53). Augusto Galvão (1953-58) Antonio Saturnino de Mendonça Júnior - eleito 
em 1/10/1958 (1958-61); Jaime de Altavila (1961-64); José Maria de Melo, eleito em 7/10/1964. Foi reeleito 
várias vezes continuando no mandato até 1973. Carlos Moliterno (1983-98) até maio de 1998, quando falece, 
sendo substituído pele vice-presidente,Uberival Alencar. Em 7 de outubro é eleita a nova diretoria, tendo Ib 
Gatto Falcão como presidente, empossada em 4/11/1998.
Diretoria em 2004: Ib Falcão, composta, ainda, por Aloysio Galvão, 1º vice-presidente; Tobias Medeiros, 2º 
vice-presidente; Douglas Apratto, 1º secretário; Edson Alcântara, 2º secretário; J. F. da Costa Filho, tesoureiro; 
Margarida de Mesquita, bibliotecária. 
Sócios efetivos em 1/9/2004: Tobias Medeiros, Cléa Marsiglia, João Leite Neto, Douglas Apratto Tenório, Ib 
Gatto Falcão, Ilza Porto, Francisco Valois, Anilda Leão Moliterno, José Francisco da Costa Filho, Arriete Vilela 
Costa, Margarida de Mesquita, Aloisio Américo Galvão, Fernando Iório Rodrigues, Divaldo Suruagy, Ledo Ivo, 
Luiz Gutenberg, Paulo de Albuquerque, Oliveiros Litrento, Pedro Teixeira Cavalcante, Solange Lages Chalita, 
José Maria Tenório, Moacir Medeiros de Sant’Ana, Aristeu Bulhões, Ubireval Alencar Guimarães, Humberto 
Cavalcante, Luiz Gonzaga Leão, Edson Alcântara, Teomirtes Malta, Ivan Barros, Gilberto de Macedo, Humberto 
Gomes de Barros. 
4 Francisco Reinaldo Amorim de Barros
Publicou: Academia Alagoana de Letras. Estatutos e Regimento Internos, Jaraguá, Tip. Oriental, 1922; 
Estatutos e Regimento Internos da Academia Alagoana de Letras, Maceió, Casa Ramalho; Estatutos 
da Academia Alagoana de Letras. Regulamento dos Prêmios ‘Othon Bezerra e Cidade de Maceió “, Casa 
Ramalho; O Livro da Academia Alagoana de Letras, Edição Comemorativa do 10o. Aniversário de Fundação 
da Academia. 1o. de Novembro de 1919, Maceió, Tipografia da Livraria Vilas Boas, 1931; Estatuto Regimento 
Interno Regulamento Geral de Prêmios
ACADEMIA ALAGOANA DE LETRAS JURIDICAS Fundada em 1982, instalada em 14 de outubro de 
1983, sendo Milton Gonçalves Ferreira o seu primeiro presidente.
ACADEMIA ALAGOANA DE MEDICINA Fundada em 31/1/1994. Primeira diretoria: presidente: Milton 
Hênio Neto Gouveia; 1o. vice-presidente: Antônio de Paula Cavalcante; 2o. vice-presidente: Valéria Hora de 
Albuquerque Melo; secretário-geral: Agatângelo Vasconcelos; 1a. secretária: Gláucia Maria de Sá Palmeira; 
tesoureiro: Jairo Leite da Silva; diretor de protocolo: Ismar Malta Gato e bibliotecário: Marcos Davi Lemos de 
Melo. 
ACADEMIA ARAPIRAQUENSE DE LETRAS E ARTES - ACALA Criada em 14/6/1987, inicialmente era 
denominada Academia Arapiraquense de Filosofia, Letras e Artes, com 24 componentes. Em 9/5/2001, mudam-
se seus Estatutos e o nome passa a ser o atual e 30 o número de associados. Funciona na Casa de Cultura de 
Arapiraca. Seu primeiro presidente foi Oliveiros Nunes Barbosa Patronos: Cadeira 1: José Rodrigues Rezende; 2: 
Mons. Francisco F. Macedo; 3 - Virgílio Maurício; 4 - Anfilófio C. S. Guerra; 5 - Graciliano Ramos; 6 - Lourenço 
de Almeida; 7 - Rodolfo Coelho, 8 - Joge de Lima; 9 - Manoel Firmino Leite; 10 - Judas Isgorogota; 11 - Théo 
Brandão; 12 - Domingues Rodrigues; 13 - Pe. Antônio Lima Neto; 14- Francisca P. de Macedo; 15 - Jovino 
Cavalcante; 16- Pedro de França Reys; 17 - Virgílio Rodrigues Silva; 18 - Domingos Correia; 19 - Breno Acioly; 
20 - Serapião Rodrigues de Macedo; 21- Olegário Magalhães; 22 - Antônio Rocheri; 23 - Guimarães Passos; 
24 - Artur Ramos; 25 - Lourenço Peixoto; 26 - Zaluar Santana; 27 - Nelson Palmeira; 28 - Pedro Teixeira de 
Vasconcelos; 29 - José Maria de Melo 30 - Jaime de Altavila.
Acadêmicos em 2004: Cadeira 1 - Sdolon Barroso Barreto; 2 - Manoel André de Melo; 3 - Manoel Dionísio 
Neto; 4 - Cláudio Olímpio dos Santos; 5 - Dionísio Barbosa Leite; 6 - Carlindo de Lira Pereira; 7 - João Gomes 
de Oliveira; 8 - Oliveiros Nunes Barbosa; 9 -Rosendo Correia de Macedo; 10 - Manoel Tenório Sobrinho; 11 
- Erasmo Soares de Araújo; 12 - Antônio Machado Neto; 13 - José Firmino de Oliveira; 14 - Emanuel Fay da 
Mata Fonseca; 15 - Elpídio Enoque de Araújo; 16 - Zezito Guedes; 17 - Clerisvaldo Braga Chagas; 18 - Ronaldo 
Oliveira e Silva; 19 - Judá Fernandes de Lima; 20 - Edmilson José Alves; 21 - José Edílson Penha; 22 - Valdemar 
Oliveira de Macedo; 23 - José Antônio Soares da Costa; 24 - Enivaldo Souza Vieira; 25 - Cledja dos Santos Silva; 
26 - Ataíde Alves de Oliveira; 27 - Simone Bastos Silva Dantas; 28- Erady Moraes Sena; 29 - Roberto Lúcio 
Barbosa e 30 - Maria Madalena B. de Menezes.
Diretoria na gestão junho/2003-junho/2005: Cláudio Olímpio dos Santos, presidente; Judá Fernandes de Lima, 
1o. vice-presidente; Carlindo de Lira Pereira, 2o. vice-presidente; Dionísio Barbosa Leite, 1o. secretário; Maria 
Madalena B. de Menezes, 2o. secretário; Simone Batista Silva Dantas, 1o. tesoureiro; Manoel Tenório Sobrinho, 
2o. tesoureiro; Ronaldo Oliveira Silva, bibliotecário. Publica, a partir de 14 de junho de 2002, Informativo 
ACALA, sendo o nº 2, ano II de 14/6/2003, sob a responsabilidade da jornalista Mônica Nunes. Publicou 
Canteiros de Poesia, uma coletânea de artigos de seus associados; além do folhetim Da Flor, o Amor. 
ACADEMIA DE CIÊNCIAS COMERCIAIS DE ALAGOAS Fundada em 23 de abril de 1916 e à época 
mantida pela “Sociedade Perseverança e Auxílio dos Empregados do Comércio”. A Academia, posteriormente 
é sucedida pela Escola Técnica de Comércio de Alagoas, enquanto a Sociedade Perseverança é sucedida pelo 
Sindicato dos Empregados no Comércio do Estado de Alagoas. Seus Estatutos, foram aprovados, em 12 de 
maio de 1916, pela seguinte diretoria: Presidente: Bento Valença; 1º secretário: Santino Silva; 2º secretário: 
Jerônimo Macieira; 1º tesoureiro: Filadelfo Lessa; 1º Bibliotecário; Manoel Sidney Valença; 2º Bibliotecário: 
Manoel Costa; arquivista; Antônio Viveiros. Da Comissão Fiscal; Júlio de Castro; do Conselho Supremo: 
Antônio Martins Murta; da Comissão do Museu: Fontino França e Arthur Brandão. Sócios: Antônio Bispo de 
ABC das Alagoas 5
Melo, Benedito Cotrim e Jônatas Menezes Barreto. Publicou: Estatutos da Academia de Ciências Comerciais de 
Alagoas, Fundada em 23 de Abril de 1916 e Mantida Pela Sociedade “Perseverança e Auxílio dos Empregados 
no Comercio”, Jaraguá/Maceió, Tip. Oriental, 1916. 
ACADEMIA DOS DEZ UNIDOS Fundada, em Maceió, em 23 de setembro de 1923, tinha como uma de 
suas finalidades a divulgação dos escritos de seus membros por uma revista literária, objetivo não alcançado. Dela 
fizeram parte, inicialmente: Zaneli Caldas , Joaquim Maciel Filho, José da Costa Aguiar, Amarílio Santos, João 
Soares Palmeira, Carlos Paurílio, Felix Lima Júnior - na casa de sua família, na rua do Comércio, se realizou a 
primeira reunião -, Agnelo Rodrigues de Melo (Judas Isgorogota, seu idealizador), Hildebrando Oséas Gomes 
e Astério Machado Melo. Participaram, ainda, nas vagas abertas por afastamento de alguns fundadores, Paulino 
de Araújo Jorge, Renato Cardoso, Cesar Sobrinho e Mendonça Braga. Uma das últimas informações sobre a 
instituição foi a reunião, em março de 1925, festejando o centenário do escritor português Camilo Castelo 
Branco. 
ACADEMIA GUIMARÃES PASSOS Denominação que o GRÊMIO LITERÁRIO GUIMARÃES PASSOS 
passou a ter, a partir de 1930. 
ACADEMIA MACEIÓENSE DE LETRAS Fundada em 11 de agosto de 1955. Augusto Vaz Filho foi o seu 
primeiro presidente, seguido por José Rodrigues de Gouvêia. Reconhecida de Utilidade Pública pela Lei Estadual 
2.353, de 21/01/1961 e pela Lei Municipal 963, de 05/08/1963. Seu Estatuto de Reorganização foi aprovado em 
Assembléia-Geral de 5/12/1959. Diretoria atual: Cláudio Antônio Jucá Santos, presidente e Miguel Vassalo Filho, 
secretário. Entre seus membros: Isvânia Marques da Silva. Durante algum tempo funcionou no antigo prédio do 
Montepio dos Artistas, na praça Bráulio Cavalcante. Em 27/6/2005 tomaram posse: Bárbara Heliodora Jambo 
Lessa, na cadeira 39, da qual é patrono João Arnoldo Paranhos Jambo; Belkiss Campos Gomes de Barros, cadeira 
32, patrono Carlos Moliterno; Enaura Quixabeira Rosa e Silva, cadeira 20, patrono Iracema Feijó da Silveira; 
Jaime Lustosa de Altavila, cadeira 28, patrono Jaime de Altavila; Romeu de Melo Loureiro, cadeira 30, patrono 
Bráulio Cavalcanti e Selma Teixeira Brito, cadeira 21, patrono RosinhaPereira do Carmo. Publicou: Caderno 
Literário - Prosa e Versos, Maceió, 1963 [s.ed.] (Coleção Waldir Moreira). Jucá Santos foi responsável pela 
publicação Alagoas Sesquicentenária, editada pela AML quando do sesquicentenário de Alagoas.
ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DE ALAGOAS - AMLA Fundada, em Maceió, em 30 de julho de 
1994, com a finalidade de: a) Difundir as letras, as ciências e as artes maçônicas. b) Congregar os maçons que se 
dedicam a estes misteres. c) Reivindicar junto aos poderes competentes as justas aspirações afetas a estes ofícios. d) 
Promover os escritores, os cientistas e os artistas maçônicos e ampará-los em seus direitos autorais e intelectuais. 
e) Publicar obras literárias, cientificas e artísticas de interesse maçônico de cujos lucros participará a AMLA. f ) 
Promover congressos, conferências, seminários, palestras e outras atividades culturais e artísticas visando difundir 
a filosofia, as letras, as ciências e as artes maçônicas. Seus membros são de cinco categorias: Fundadores, Efetivos, 
Beneméritos, Correspondentes e Honorários. Constituída de 33 cadeiras, são seus patronos: Cadeira 1: Abelardo 
Duarte; cadeira 2: Manoel L. Sampaio Marque; cadeira 3: João Craveiro Costa; cadeira 4: Domingos Paes 
Barreto Cardoso; cadeira 5: Antônio Guedes de Miranda; cadeira 6: Waldemar Cavalcanti de Lima; cadeira 7; 
Jaime Lustosa de Altavila; cadeira 8: João Francisco Dias Cabral; cadeira 9: Adalberon Cavalcanti Lins; cadeira 
10: Manoel Aristeu Goulart de Andrade; cadeira 11: Ezequias Raimundo Alves; cadeira 12: José Pereira de 
Lucena; cadeira 13: José Sílvio Barreto de Macedo; cadeira 14: José Jerônimo de Albuquerque; cadeira 15: José 
Carneiro de Albuquerque; cadeira 16: Francisco Inácio de Carvalho Moreira (Barão de Penedo); cadeira 17: 
Antônio Scipião da Silva Jucá; cadeira 18: Manoel Deodoro da Fonseca; cadeira 19: Elmo Nunes de Carvalho; 
cadeira 20: José Tavares de Souza; cadeira 21: Corinto Ferreira da Paz, faltando definir os patronos das outras 
cadeiras. Fundadores: José Sílvio Barreto de Menezes, Gerson Pinto de Campos, Wolney Cavalcanti Leite, José 
Alfredo Machado da Silva, João Alves da Silva, Domingos de Oliveira Prado, Moacir de Carvalho Ribeiro, Luiz 
Napoleão Vieira de Medeiros, Klinger da Costa Bezerra, Cícero Herculano Machado, Jamerlino Jorge de Souza e 
Cláudio Vicente Santos. Sua primeira diretoria, empossada em 16 de setembro de 1994: Klinger Costa Bezerra, 
presidente; João Alves da Silva, vice-presidente; Gerson Pinto de Campos, secretário; Cícero Herculano Machado, 
6 Francisco Reinaldo Amorim de Barros
tesoureiro; José Alfredo Machado da Silva, relações públicas. Estatutariamente o mandato da diretoria é de dois 
anos, sendo proibida a reeleição. Publicou: A Maçonaria ao Seu Alcance, 1986, dividido nos seguintes capítulos, 
com seus respectivos responsáveis: Administração Maçônica, por Domingos de Oliveira Prado; Doutrina e 
Filosofia, por Sílvio de Macedo; História Maçônica, por Levi Câmara Scala; Liturgia Maçônica, por João Alves 
da Silva; Moral e Cívica, por José Pereira de Lucena; Relações Humanas, por Romany Roland Cansanção Mota 
e Simbologia Maçônica, por Volney Cavalcanti Leite. 
ACADEMIA PALMEIRENSE DE LETRAS, CIÊNCIAS E ARTES - APLCA Seu patrono é Luiz Barros Torres 
2001: Pe. Antônio Melo de Almeida, presidente; Jorge de Araújo Vieira, secretário. Cadeira 11- Patrono Pedro 
Torres Neto ocupante: Isvânia Marques da Silva.
ACADEMIA PENEDENSE DE LETRAS Fundada em 1970, sendo Ernani Méro um dos seus fundadores. 
ACAIÊME Revista literária, editada em Maceió, por Cléa Marsiglia e Francisco Valois, tendo saído só um 
número, em março de 1953. Colaboraram: Valdemar Cavalcanti e Ledo Ivo. Fez transcrição de uma lenda de 
Alfredo Brandão.
ACIÓLI, Artur... Lopes Ferreira (Maceió AL 16/7/1895 - Maceió AL 5/10/1954) Secretario de Estado, deputado 
estadual, jornalista, advogado. Filho de Manuel Lopes Ferreira e Edméa Acióli Lopes Ferreira. Iniciou seus 
estudos em escola pública primária, tendo a seguir freqüentado os colégios dirigidos pelos professores Joaquim 
Goulart de Andrade e Alfredo Wucherer, passando depois para o educandário do professor Domingos Feitosa e, 
finalmente, concluiu o curso secundário no Liceu Alagoano. “Por convite de Sinfrônio de Magalhães, seguiu com 
este para a Europa, estando na Bélgica, juntamente com o citado escritor e ainda, Carlile Silveira e Ismael Acioli, 
quando as tropas alemãs, ocuparam aquele pais, durante a Guerra 1914-18. Voltando a Alagoas, passa a trabalhar 
com Leonino Correia, então Intendente de Maceió”. Matricula-se na Faculdade de Direito de Recife, onde se 
bacharelou em dezembro de 1922. Volta a residir em Alagoas, sendo nomeado Coletor Federal de Utinga. Foi 
deputado estadual nas legislaturas 1919-20; 21-22; ^l23-24; 25-26, 27-28 e 29-30, tendo renunciado em 1929. 
Foi, ainda, Secretario de Fazenda, no governo Álvaro Paes. Após a revolução de 1930, passou a se dedicar às 
atividades de advogado. Eleito deputado estadual constituinte e para a legislatura 1935-38 Um dos fundadores 
da AAL, sendo o primeiro ocupante da cadeira 30; e membro do IHGA. Pertenceu, ainda, à Academia de 
Belas Artes do Ministério da Educação da França. Membro da Comissão Diretora do PEDA. Colaborou no 
Jornal de Alagoas, inclusive no setor literário e humorístico, com o pseudônimo de Astêmio. Desse jornal foi 
diretor, bem como do Banco de Alagoas. Obras : o capítulo Histórico do 10 Anos de Atividades da Academia 
Alagoana de Letras, no Livro da Academia Alagoana de Letras; Dez Anos, Revista da AAL, n. 14, p. 321-325 
(Documento - reproduz o trabalho anteriormente citado) - Lide Temerária: Razão dos Apelados, Contestação 
dos Réus. Herdeiros do Cel. Carlos Lira, Usina Serra Grande S/A e Carlos Lira Cia. Ltda. na Acão Contra 
Eles Movida por Mário e Morse Sarmento Pereira de Lira. Pelos Advogados Artur Acióli Lopes Ferreira e A. 
V. de Andrade Bezerra. Comarca de S. José da Lage, Alagoas, Recife, 1940; Lide Temerária: Apelação Civil no. 
1414. Razões dos Apelados - Herdeiros do Cel. Carlos Lira, Usina Serra Grande S. A. e Carlos Lira Cia. Ltda, 
Pelos Advogados Artur Acioli Lopes e A. V. de Andrade Bezerra, Recife, 1940. Revista do IHGA v.18, ano 1935, 
Jaime de Altavila: Discurso de Recepção do Socio Efetivo Dr. Arthur Acioly.
ACIÓLI, Benedito Barreto (? AL 23/12/1922) Magistrado, advogado. Formado pela Faculdade de Direito de 
Alagoas (1951). Juiz de Direito na Comarca de São Braz, Quebrangulo, Atalaia e Maceió. Desembargador a 
partir de 1966. Tem publicado acórdãos, artigos de doutrina e sentenças no Diário Oficial, na Revista Forense 
(RJ) e Letras Jurídicas. Apresentou o trabalho O Poder Judiciário e a Constituinte, no X Congresso Brasileiro de 
Magistrados, em Recife, 1986. 
ACIÓLI, Carmen Corrêa (São Miguel dos Campos AL 7/5/1897 - Niterói RJ 21/10/2001) Pintora. Estudou 
no Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Maceió. Aos 19 anos morou em São Paulo e fez, por dois anos, curso 
de pintura. Ao regressar a Maceió passa a ensinar pintura no Colégio onde estudar anteriormente. Por muitos 
ABC das Alagoas 7
anos deixou de pintar, voltando após 80 anos. Participou da Exposição Arte Popular. Coleção Tânia de Maia 
Pedrosa, realizada no Museu Théo Brandão, em Maceió, jan. 2002. Citada in Arte Popular de Alagoas, de Tânia 
Pedrosa, p. 49.
ACIÓLI, Creusa de Souza (Maceió 18/11/1920) Pintora, professora, tradutora. Curso básico no Les Dames de 
l’Instruction Chrétienne, Recife (1930-37). Criou a primeira escola particular de Inglês em Maceió. Membro do 
Grupo Literário Alagoano. Sócia da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro - Recife. Expositora em: V 
Salão de Arte da Mulher Alagoana, International Women’s Club, 1987; Artes na União Pernambucana de Artes 
em Porcelana, Recife, em 1993 e 1994; Arte em Porcelana, Aliança Francesa, Maceió, 1995; Arte em Cerâmica, 
XII Salão de Arte da Mulher, Maceió, 1997, onde também recebeu o 3º lugar no Concurso de Poesias Inéditas. 
Obras: Temporão, Maceió, [ s.ed.] 1995 (poesia e prosa); Colaborações no O Jornal e Gazeta de Alagoas. 
ACIÓLI, Edilma. veja BOMFIM, Edilma Acioli de Melo 
ACIÓLI, Francisco de Paula (?) Deputado estadual na legislatura 1897-98.
ACIÓLI, Inácio de Barros... Vasconcelos (Maceió AL 11/12/1848 - Recife PE 31/5/1878) Poeta, dramaturgo, 
jornalista. Filho de José de Barros Acioli de Vasconcelos e Ana Carlota de Albuquerque e Melo. “Antes mesmo 
dos 20 anos, vitima do mal que lhe ancilosou os dedos da mão, se socorria, por vezes, de alguém para escrever-lhe 
os versos que improvisava. Este mal impediu-o de concluir os estudos preparatórios em Maceió e Recife, para 
onde tinha ido como protegido de um tio, o padre Antônio de Melo Albuquerque, abandonando-os com 15 anos 
de idade, pois teve paralisia da perna direita e outros sofrimentos que o impediam de freqüentar as aulas. Regressa 
à terra natal, sob a proteção do presidente da província, que o ouvira recitar, em um festa de caridade na Santa 
Casa de Misericórdia, e que o nomeia para essa instituição”. Faleceu vitima de “elefantíase dos gregos”. Sócio do 
IAGA e patrono da cadeira 30 da AAL. Obras: Ilusões Perdidas, Maceió, 1868 (poesia - trovas lamentosas); A 
Harpa do Desespero, Maceió, (poesia); Glórias e Desventuras ou O Rimador Alagoano, 1870 ou 1871 (cena 
dramática). Teria ainda publicado Esperanças Mortas , Maceió, 1873 ou 1875 (poesia).
 
ACIÓLI, Ismael Clack (Maceió AL 4/10/1890 - Niterói RJ 21/3/1981) Jornalista, bancário, fotógrafo. Estudou 
eletrotécnica na Alemanha, mas não completou o curso por ter estourado a I Guerra Mundial. Regressa para 
Maceió. Trabalhou no Banco de Londres, onde se aposentou, após radicar-se, em 1935, no Rio de Janeiro. 
Colaborou, como fotógrafo e redator na Revista da Semana. Presidente do CRB, foi um dos introdutores do 
futebol em Maceió. Obra: Bica da Pedra, in Arte Popular de Alagoas, de Tânia Pedrosa, p. 176. 
ACIÓLI JÚNIOR, João Batista (Maragogi AL 19/8/1877 - Maragogi AL 9/11/1928) Deputado federal, senador 
federal, governador, engenheiro, agropecuarista. Filho de João Baptista Acióli e Antonia Vieira Accióli.. Fez o 
primário no interior de PE, o secundário em Recife e o curso de Engenharia Civil, na Escola Politécnica do Rio de 
Janeiro (1900). Formado, retornou a AL, onde se dedicou à agricultura, em especial à cana-de-açúcar e à indústria 
açucareira, dirigindo o engenho Maçangano, de sua família. Deputado federal na legislatura 1912-14. Eleito pelo 
Partido Democrático, assumiu o governo em 12/6/1915, cargo no qual permaneceu até 12/6/1918.Seu primeiro 
ano de governo foi prejudicado pela tentativa de intervenção federal incitada pelos conservadores, que afirmavam 
ser Antônio Guedes Nogueira o candidato eleito. Em seu governo -- no qual foi, em 1917, festejado o Centenário 
de Alagoas -- cuidou da recuperação das finanças estaduais, com severa redução de despesas, além de manter o 
respeito às decisões da Justiça, inclusive na integração de inúmeros funcionários públicos demitidos na gestão 
anterior. Participou da luta política contra os Malta. Após 1918 regressa à atividade agrícola, dedicando-se também 
à pecuária e à cultura do coco. Em 1927 elege-se senador federal, para o mandato que se extinguiu em 1930. Obras: 
Pobre Alagoas ! Ao Paiz - Documentação Commentada, Rio de Janeiro, 1922; Política de Alagoas. Resposta ao 
Senador Fernandes Lima, reunindo discurso na Câmara de Deputados, além de cinco editoriais publicados em 
junho de 1927 no Jornal de Alagoas; Um editorial, em julho de 1927, no Diário Oficial e um discurso pronunciado 
por Álvaro Paes, em 4/7/1927, na Câmara dos Deputados , com apartes de Deoclécio Duarte, Viriato Correa e 
Marrey Júnior, Maceió, 1927; Mensagem Apresentada ao Congresso Legislativo do Estado de Alagoas no Dia 
8 Francisco Reinaldo Amorim de Barros
15 de Abril de 1916, Pelo Governador do Estado Dr. João Batista Accioly Júnior, Maceió, Tip. Casa Ramalho, 
1916; Mensagem Dirigida ao Congresso Legislativo do Estado de Alagoas, no Dia 15 de Abril de 1917, Pelo 
Governador do Estado, Dr. João Batista Accioly Júnior, Maceió, Imprensa Oficial, 1917. 
ACIÓLI, João da Rocha (AL ?) Deputado estadual nas legislaturas 1925-26 e 27-28. 
ACIÓLI, José Cabral (AL) Obra: Um Pacote de Riso, Maceió, SERGASA, 1987.
ACIÓLI, Luíz (? AL - Santa Luzia do Norte AL ?) Advogado, jornalista. Diretor de Estatísticas do Estado. Um 
dos fundadores da AAL, sendo o primeiro ocupante da cadeira 27. Obras: Biografia do Dr. Bráulio Cavalcante, 
Assassinado no Dia 10 de Maio de 1912, Quando Pretendia Realizar um “Meeting” em Prol das Candidaturas 
do Coronel Clodoaldo da Fonseca e Dr. José Fernandes de Lima. Aumentada com a Genealogia, Manifestações 
da Imprensa e Outras Homenagens, Maceió, Lit. Trigueiros, 1912; O Primeiro Centenário de D. Pedro II, 
Revista do IHGA, v. 10, ano 53, 1925, p. 22-34. 
ACIOLI, Luciano ... Lemos Moreira (PE) Pintor. Além de artista plástico é professor de História. Sob o 
patrocínio da Escola de Extensão/PROEX/UFAL, estudou Pintura com Luiz Coelho Neto e Desenho e 
Pintura com Pierre Chalita. Participou de exposições, entre as quais o IV Salão TRT 19a Região de Pintores 
Alagoanos (1999). 
ACIÓLI, Manoel Maria de Moraes (?) Deputado provincial padre. Deputado provincial no período 1858-59, 
eleito pelo segundo círculo. 
ACIÓLI, Maria Rocha Cavalcanti (Pilar AL 17/1/1930) Estudou no Colégio São José, no Santíssimo Sacramento, 
e a partir dos 15 anos no Colégio Santa Sofia, em Garanhuns (PE), onde se formou em Contabilidade. Obras: 
Fatos, Personagens, História de São Miguel dos Campos, Brasília, Gráfica do Senado Federal, 1992; Delícias da 
Cozinha Alagoana, As Melhores Receitas das Irmãs Rocha, São Paulo, EPS Publicidade, Editora e Gráfica Ltda., 
1997 (Juntamente com Jacy Rocha Cavalcanti Medeiros, Yeda Rocha Cavalcanti Jucá e Bartyra Rocha Cavalcanti 
Nogueira); Tradições Culinárias Alagoanas, in Arte Popular de Alagoas, de Tânia de Maia Pedrosa, p. 164-166; 
Ana Lins, na série Mulheres Alagoanas, publicada na Gazeta de Alagoas, de 10/8/2001. 
ACIÓLI, Pedro da Rocha (Murici AL 7/3/1925 -) Ministro do Supremo Tribunal de Justiça e do Tribunal 
Federal de Recursos, magistrado, professor. Filho de Ulisses da Rocha Cavalcante e Lina da Rocha Acioli. Fez seus 
estudos primários em Murici e o ginásio e colegial no Colégio Estadual de Alagoas, em Maceió. Formou-se pela 
Faculdade de Direito de Alagoas (1952). Licenciou-se em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras 
(1969), também em Maceió. Foi professor de História em Pilar, Arapiraca e Viçosa e no Colégio Municipal Rui 
Palmeira, em Maceió. Em 1953, foi aprovado no concurso para Juiz de Direito, sendo nomeado para a comarca 
de Major Isidoro e transferido, posteriormente, para Porto de Pedras, Quebrangulo e, em 1958, para Viçosa. 
É nomeado, em 1967, Juiz Federal substituto e, em 1974, Juiz Federal. Nomeado para o cargo de Ministro do 
Tribunal Federal de Recursos em 28/5/80. Posteriormente, foi membro do Supremo Tribunal de Justiça. 
ACIÓLI JÚNIOR, Rosalvo (AL 1955) Obras: Maceió. Poema, Maceió, Ed. Senha, 1987 ; Sonhos Imaginários, 
Poemas, prefácio de Ledo Ivo, São Paulo, Global Editora, 1984; Antologia - 32 Poetas Alagoanos Inéditos, 
Maceió, (19 p. datilografadas.)
ACONÃ ou ACONANS Índios. Descendentes dos Tupinambás, habitavam as margens do Rio São Francisco. 
Foram aldeados pelos jesuítas em Porto Real do Colégio. 
ACUÑA, Dom Rodrigo de. “Navegador espanhol dos fins do século XV e começos do XVI. Comandava um dos 
navios da expedição de Garcia Jofre de Loyasa, em direção às Ilhas Molucas, quando a esquadra se desbaratou 
no Estreito de Magalhães. Navegou para o Norte e se refugiou num porto ao Sul da ilha de Santa Catarina, 
ABC das Alagoas 9
designado posteriormente de Porto de D. Rodrigo. Continuando viagem, esteve na Bahia, em 1560, carregando 
pau-brasil. Na altura do Rio São Francisco foi atacado e roubado por franceses concorrentes no tráfico daquela 
madeira. Evadindo-se, aproou a umas dez léguasao Norte, atualmente terras no município de Coruripe, em 
local que passou a ser conhecido por Baixos de D. Rodrigo. Posteriormente foi para Pernambuco e teria morrido 
no Brasil”.
ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA Publicação da Prefeitura Municipal de Maceió Bibl. Nac. Ano 1, n. 1 
(março 1983) Editor: Maceió, Prefeitura Municipal. 
ADA Clube de futebol. Participou do Campeonato Alagoano de 1945.
ADMINISTRAÇÕES ESTADUAIS veja GOVERNANTES.
ADMINISTRAÇÕES PROVINCIAIS veja GOVERNANTES. 
ADRIANO JORGE. Órgão do Internato Alagoano, literário e noticioso. Diretor: Jovino Xavier de Araújo. 
Redator-chefe: M. Max. Propriedade dos mesmos. Bimensal. Em 11/12/1904 publicou um número especial. 
ÁERO CLUB DE MACEIÓ Na época da guerra presidido por Aloisio Freitas Melro. Seus “teco-tecos” 
colaboraram executando transportes de urgência ou cooperando nos exercícios da tropa e auxiliando na cobertura 
de comboios ao longo do litoral. 
A FILHA DO BARÃO Primeiro romance de costumes alagoanos, de autoria de Pedro Nolasco Maciel e 
publicado em 1886 pela Tipografia Mercantil
AFERVENTA Rio. Um dos principais afluentes do Rio Jiquiá, segundo o Relatório do Convênio SEMA/
SUDENE/Governo do Estado de Alagoas. 
AFES, Libório Lazdro Lial veja LIAL, Libório Lázaro. 
AGÉLIO veja NOVAES, Agélio. 
AGRA, Domingos J. da Costa (?) Deputado provincial, tenente-coronel. Deputado provincial na legislatura 
1835-37. 
AGRA, Denis Jatobá (Viçosa AL 7/6/1950 - Maceió AL 22/5/1992) Jornalista, médico. Fez o curso primário 
em sua terra natal e o secundário em Maceió, inicialmente no Colégio Diocesano e, no último ano, no Colégio 
Moreira e Silva, onde funda um jornal. Inicia o curso de Medicina, viaja para São Paulo mas regressa a Maceió, 
onde se forma em Medicina (1974.) Em todo o seu período de estudante teve constante participação na vida 
política estudantil, sendo inclusive um dos dirigentes do jornal A Tesoura. Inicia sua atividades de jornalista 
profissional como diagramador do Jornal de Alagoas. Trabalha nos Diários Associados e, depois, na Gazeta de 
Alagoas, onde é repórter e responsável pela pauta e, posteriormente, torna-se o primeiro ombudsman da imprensa 
do Norte e Nordeste. Em 1981 é eleito dirigente do Sindicato dos Jornalistas. Trabalha, ainda, como editor na 
nascente Tribuna de Alagoas e na Folha Miguelense, que circulava em São Miguel dos Campos. Funda e dirige 
a revista Última Palavra. Fez a apresentação do livro O Que Há Por Trás das Tiragens dos Jornais, de Joaldo 
Cavalcante. 
AGRA, Tereza dita Terezinha ou Tagra (Penedo AL) Pintora. Fez parte de O Grupo, que estudou no ateliê 
de Pierre Chalita, em 1985, freqüentando o Curso de Desenho Livre e Pintura. Com Célia Campos, realizou 
o Curso de História da Arte, como também, com o mesmo nome, um curso com Carmem Lúcia Dantas. 
10 Francisco Reinaldo Amorim de Barros
Individuais: 1992: Galeria da Maceió Turismo. 1995; Galeria da Embratel. Coletivas: 1988: Pequenos Formatos, 
Galeria Krandash; Semana de Combate a AIDS, no Shopping Iguatemi; Coletiva de Natal, na Fundação Pierre 
Chalita. Em 1998, com Marinha participou da exposição Iguatemi Arte98. 1999: III Salão TRT 19a Região de 
Pintores Alagoanos. Ë um dos artistas citados em Arte Alagoas II.
AGRA JÚNIOR, Mário (AL ?) Secretário de Estado. Secretário de Agricultura e Irrigação no governo Ronaldo 
Lessa. 
AGREMIAÇÃO ESPORTIVA ARAPIRAQUENSE (ASA) Clube esportivo. Fundado em Arapiraca em 1952. 
ÁGUA, d’ Serra. Segundo Ivan Fernandes Lima, faz parte da Escarpa Cristalina Oriental.
 
AGUA BRANCA Município. “Seu território, em meados do século XVII, fazia parte das sesmarias que 
compreendiam também os atuais municípios de Mata Grande, Piranhas, Delmiro Gouveia. Para diferenciar 
de Mata Grande, do qual foi povoado, chamou-se, primitivamente, Mata Pequena ou Matinha de Água 
Branca. Os primeiros indícios de seu povoamento datam, provavelmente, de meados do século XVIII, com a 
chegada do Capitão Faustino Vieira Sandes, vindo de Itiuba, povoação à margem do S. Francisco, atualmente 
em Porto Real do Colégio. O Capitão torna-se tronco de tradicional família aguabranquense, que ai se fixou 
em função dos terrenos feracíssimos e próprios para a exploração agrícola e a pecuária. A povoação logo se 
desenvolveu em razão da localização geográfica: região serrana de clima ameno verdadeiro oásis no meio do 
sertão. A criação da freguesia se deu pela Lei Provincial no. 413, de 1º de junho de 1864, sob a invocação de 
N. S. da Conceição. Antes, em data que não se pode precisar, foi erigida uma capela na povoação, dedicada a 
N. S. do Rosário. Atualmente, esta subordinada eclesiasticamente à Diocese de Penedo. A elevação à Categoria 
de Vila se deu pela Resolução 681, de 24/4/1875, sendo que a Lei 733, de 3/7/1876, confirmou a criação da 
vila, que foi instalada em 20/9/1876. Por motivos de incompatibilidades surgidas entre o então Governador 
Gabino Bezouro e membros da política local, foi a sede do município transferida para a povoação de Várzea 
do Pico, que passou à denominação de Capiá, pela Lei 35, de 30/5/1893. Situada na Zona da Caatinga, onde 
durante muito tempo as boiadas vindas de municípios alagoanos e pernambucanos encontravam pouso para 
se refazer, Várzea do Pico possuiu, há muitos anos, uma feira de gado e, na fase em que foi sede do município, 
conhecia um período de progresso. Em 1895, porém, a Lei n.º. 74, de 1º de junho, restabeleceu na vila de 
Água Branca a sede do município”.
 Elevada à categoria de cidade pela Lei 805, de 2/6/1919. Quanto à comarca, somente a 7/7/1910 foi desligada de 
jurisdição de Paulo Afonso, pela Lei n.º. 603, que lhe deu mais o termo de Piranhas, criando então o respectivo 
juizado de Direito. Em 1911, por pequeno período foi-lhe anexado o termo de Mata Grande, por ter sido 
suprimida a comarca do mesmo nome, porém logo restabelecida. Em 1931 a comarca de Água Branca torna a 
incorporar o termo de Mata Grande, que somente em 1949 volta a ser restabelecido. Desmembrado de: Mata 
Grande, então denominado Paulo Afonso.
Topônimo: Deve-se ao fato de existir em seu território uma fonte de água muito límpida. Apresenta duas 
zonas fisiográficas distintas: a Serra, que ocupa cerca de um terço da área territorial, com suas terras argilosos 
e acidentadas, onde se desenvolvem as lavouras de cana-de-açúcar, mandioca e cereais; e a Caatinga, ondulada, 
terreno de constituição arenosa, com todas as características de região sertaneja. Ai se encontram as principais 
fazendas de criação. 
Mesorregião sertão alagoano e microrregião serrana do Sertão Alagoano. Base econômica: agropecuária, em 
razão da fertilidade de suas terras. Os produtos mais cultivados são feijão, milho, algodão herbáceo, mandioca 
entre outros. A criação de gado tem se desenvolvido, embora não seja de grande expressão econômica. Existem 
pequenos estabelecimentos que se dedicam ao fabrico de redes de algodão e pequenas industrias de calçados, 
principalmente alpercatas sertanejas. 
Em termos de arquitetura conserva, ainda hoje, um dos mais homogêneos conjuntos do Estado, com exemplares 
do século XIX, entre os quais se destaca a casa então pertencente ao Barão de Água Branca. Outros destaques 
arquitetônicos:
Igreja de N.S. da Conceição - Do século XIX, concluída em 1871, sua fachada apresenta frontão com recortes 
ABC das Alagoas 11
e decorações fitomórficas. Na altura do coro existem três balcões com grades em ferro batido. Suas torres no 
mesmo alinhamento do frontispício, são revestidas de azulejos. O interior é simples e uniforme no estilo dos seus 
altares, nichos e adornos. No forro da nave encontra-se um medalhão com uma pintura representando N. S. da 
Conceição, em espessa cercadura de talha branca e dourada. Realça o trabalho de talha da varanda do coro, das 
tribunas e da portada que dá acesso à capela lateral, totalmente rendilhada. 
Igreja de N. S. do Rosário - De pequeno porte, data do início do povoamento. Fachada com frontão triangular 
e telhado de beira-seveira. Na altura do coro vêem-seduas janelas simples e, no centro, porta ladeada por duas 
janelas iguais às do coro. No interior destacam-se trabalhos em madeira.
Aguabranquenses. 
ÁGUA BRANCA Serra. Ivan Fernandes Lima a classifica no Pediplano Sertanejo. Localizada no município do 
mesmo nome.
ÁGUAS BELAS Nome pelo qual também era designada a vila de Porto de Pedras.
ÁGUA DOS MENINOS Rio, afluente da margem esquerda do Rio Piauí, segundo o Relatório do Convênio 
SEMA/SUDENE/Governo do Estado de Alagoas. 
ÁGUAS MORTAS Rio, componente da Bacia do Riacho Talada, segundo o Relatório do Convênio SEMA/
SUDENE/Governo do Estado de Alagoas. 
AGUIAR, Antônio Nunes de (Província Fluminense RJ) Presidente de província, deputado geral, militar. 
Nomeado em 20/1/1849, tomou posse no governo alagoano em 6 de fevereiro, permanecendo até 14/7 do mesmo 
ano. Em sua administração foi criado o Liceu de Humanidades, na capital (Lei 106 de 5/5/1849), o antigo Liceu 
Alagoano, em certo período denominado Colégio Estadual de Alagoas, e, criado, ainda, o Consulado Provincial, 
em Jaraguá (Lei 125 de /6/5/). Deputado geral na legislatura 1850-52. 
AGUIAR, José Alves de (?) Deputado provincial, na legislatura 1866-67, eleito pelo 1º Distrito. 
AGUIAR, José da Costa (AL ?) Poeta, advogado. Formado pela Faculdade de Direito do Recife (1928). Um dos 
membros da Academia dos Dez Unidos. Teria publicado: Princesa Vasthi. 
AGUIAR, Moisés (Distrito Federal RJ 19/7/1949) Economista. Filho de Adolfo Aguiar e Cacilda Medeiros de 
Aguiar. Ginasial no Colégio Batista Alagoano e Científico no Colégio Estadual Moreira e Silva, ambos em Maceió. 
Graduado em Economia pela UFAL (1968) e Administração de Empresas pelo CESMAC (1984). Diversos 
cursos de aperfeiçoamento em áreas de sua especialização, tais como: Introdução ao Mercado de Capitais, do 
IBMEC (1976) ou Programação da Produção Industrial do Instituto de Organização Racional do Trabalho 
- IDORT, São Paulo (1972). Chefe de Gabinete e Secretário Substituto da Secretaria de Planejamento (1988). 
Assessor da Presidência da Companhia Hidroelétrica do São Francisco - CHESF (1995-96 e 1998-2000), bem 
como Adjunto da Presidência da mesma empresa (1997-98). Coordenador do Projeto Xingó-CHESF (1988-99). 
Publicou: Zinga Bar- Criou a Noite in Arte Popular de Alagoas, de Tânia Pedrosa, p. 181. 
AGUIAR, Dom Otávio Barbosa (Orobó PE 22/4/ abril 1913 - Maceió AL 9/12/2004) Bispo. Filho de Antônio 
Bertino Aguiar e Zita Barbosa Aguar. Iniciou seus estudos em sua cidade natal, tendo feito o segundo grau no 
Seminário de Olinda. Curso de Filosofia no Seminário de Nazaré, regressando ao Seminário de Olinda para 
cursar Teologia. Realizou, ainda, um curso de extensão sobre problemas rurais, na Universidade Rural do Recife. 
Ordena-se sacerdote em 28/4/1935, em Nazaré da Mata, passando o ocupar o cargo de secretário do Bispado de 
Nazaré. Entre 1937 e 1941 é professor secundário. Neste último ano é nomeado paróco da cidade de Limoeiro 
(PE), onde permanece até 1955. A 30/1/1955 é sagrado bispo, sendo nomeado bispo auxiliar de São Luís do 
Maranhão. No ano seguinte é nomeado bispo diocesano de Campina Grande (Paraíba), onde permanece por seis 
anos. Criada a Diocese de Palmeira dos Índios é nomeado, em 18/2/1962, seu primeiro bispo. De 1962 a 1978 
12 Francisco Reinaldo Amorim de Barros
estrutura a nova diocese, fundando o seminário, construindo igrejas, criando obras sociais. Depois de resignar ao 
bispado, passou a residir em Maceió, tendo sido escolhido, em fevereiro de 1985, pelo Conselho de Consultores, 
para o cargo de Administrador Arquidiocesano da Capital, que perdera o seu Arcebispo e esperava o novo 
dirigente. Posteriormente, manteve-se no cargo de bispo emérito. Atualizou, em Maceió, o Arquivo da Diocese, 
bem como organizou a Biblioteca do Arcebispado, entre outras atividades. Membro do IHGA, empossado em 
2l/6/1972, na cadeira em que é patrono Sílvio Caroatá; transferido para sócio honorário em 28/11/2001. Obras: 
Alagoas, Uma Experiência de Vida, 1979; Discurso de Posse de Dom Otávio de Aguiar, Bispo da Diocese de 
Palmeira dos Índios (Alagoas), na Sessão Solene de 21 de Junho de 1972, Como Sócio Efetivo, Revista do 
IHGA, v.30, ano de 1973, Maceió, 1973, p. 189-198; Diocese de Alagoas Alguns Subsídios Históricos, Revista 
do IHGA, v. 39, 1984, Maceió, 1985, p. 107-122. Colabora na imprensa, em especial em O Semeador. 
AGUIAR, Ronaldo Conde (Penedo-AL 28/12/1942) Professor. Filho de Manoel de Aguiar Melo Filho e Dalva 
Conde Aguiar. Primário, ginásio e clássico no Rio de Janeiro, no Colégio Santo Antônio Maria Zaccaria e 
na Escola Municipal Souza Aguiar. Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília. Professor 
de sociologia e pesquisador do Centro de Desenvolvimento Sustentável, da UNB, nos centros universitários 
UniCEUB e Unieuro e no Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB). Secretário de Ciência e Tecnologia do 
Distrito Federal, no governo Cristóvam Buarque. Vice-presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado 
de Ciência e Tecnologia. Trabalhou durante 22 anos no CNPq. Consultor do PNUD. Orientador e membro 
de bancas de dissertações e teses de doutorado. Obras: Abrindo o Pacote Tecnológico – Estado e Pesquisa 
Agropecuária no Brasil, Brasília, Polis, 1986; Pequena Bibliografia Crítica do Pensamento Social Brasileiro, 
Brasília, Paralelo 15, 2000; O Rebelde Esquecido: Tempo, Vida e Obra de Manoel Bomfim, Rio de Janeiro, 
Topbooks, 2000 (Prêmio de Melhor Tese de Doutorado no I Concurso Brasileiro CNPq-ANPOCS de Obras 
Científicas e Teses Universitárias em Ciências Sociais. Edição 1999); Vitória na Derrota: A Morte de Getúlio 
Vargas, Rio de Janeiro, Casa da Palavra Produção Editorial, 2004, capa de Júlio Silveira; Adeus ao Paraíso: 
A Internacionalização da Amazônia (Brasília, Paralelo 15, 2002) Participou como ensaísta de quatro outros 
livros (coletâneas): Crise Social e Meio Ambiente (in Bursztyn, Marcel, org. Para pensar o desenvolvimento 
sustentável. São Paulo, Brasiliense, 1993); O Dilema da Esfinge e as Dúvidas do Moderno Édipo (in Freitag, 
Bárbara & Pinheiro, Maria Francisca, orgs. Marx morreu, viva Marx! Campinas, Papirus, 1993); Esplendor e 
Miséria dos Programas Institucionais do CNPq (in Fernandes, Ana Maria & Sobral, Fernanda, orgs. Colapso 
da Ciência e Tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1994) . Autor de prefácios. Publicou 
ensaios em revistas e periódicos do Brasil, entre os quais: Modernização e Miséria (Brasília, Revista Brasileira 
de Tecnologia, v. 14, n° 4, julho/agosto de 1983); O Brasil Faminto (Brasília, mimeo, 1991, 58 p.), trabalho 
elaborado com vistas a subsidiar o Relatório Nacional Brasileiro para a Conferência das Nações Unidas sobre o 
Meio Ambiente e Desenvolvimento – ECO 92; Um Estelionato Intelectual (Brasília, Momento Político, 24 a 
30 de junho de 1993); Amarelinha em Campo Minado (Brasília, Momento Político, 16 a 22 de setembro de 
1993); Chore Por Nós, Argentina (Brasília, Momento Político, 23 a 29 de setembro de 1993); Virtude Demais 
é Pecado (Brasília, Momento Político, 30/9 a 6/10 1993); Pobre México (Brasília, Momento Político, 30/11a 
6/121993); As ONG’s Postas em Questão (Brasília, Momento Político, 8 a 14/2/1994); O Brasil Nação: Um 
Livro Admirável (São Paulo, O Estado de S. Paulo, Caderno Cultura, pp. 14 e 15, 6/8/1996); Manoel Bomfim, 
Nosso Intérprete Ignorado (Brasília, UnB Revista, Universidade de Brasília, ano 1, n° 1 – jan/fev/mar 2001); 
Freyre e o Orgulho da Nacionalidade (Brasília, UnB Revista, Universidade de Brasília, ano 1, n° 2 – abr/mai/jun 
2001); Visões e Imagens Contemporâneas (Brasília, Correio do Livro da UnB – Universidade de Brasília – ano 
1, n° 2, 3/4/2001); As Grandes Palavras e a Podridão Ética (Brasília, Revista Ethos – Sociedade de Estudos 
e Pesquisas Éticas de Brasília. Ano II, n° 3 – jan/junho 2001); O Risco do Apagão Científico (Brasília, UnB 
Revista, Universidade de Brasília – ano 1, n° 3, jul/ago/set/2001). Em colaboração com Hildebrando Souza 
Menezes Filho; O

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