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É a capacidade de perceber nas pessoas o que elas pensam e sentem. Essa compreensão é chamada de sensibilidade social ou empatia. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em parceria com as universidades Union College e Carnegie Mellon nos EUA, fez um estudo e constatou que “as pessoas que apresentam sensibilidade social são as mais inteligentes coletivamente”. É por meio das relações interpessoais que adquirimos e aprimoramos conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. A sensibilidade social pode ser entendida pelo modo com que os profissionais identificam as emoções de outros membros do grupo. Daniel Goleman, em seu livro Inteligência Emocional, diz que Sensibilidade social é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas. Este conhecimento de como as pessoas se sentem ou são motivadas ajudam a estabelecer harmonia interpessoal. (GOLEMAN, 2001) Aumentando a sua capacidade de compreensão, empatia e conscientização, você aumenta também a sua sensibilidade. O que não implica” amolecer “. Você pode ser sensível a pensamentos, necessidades sentimentos e opiniões das pessoas, particularmente daquelas que se relacionam com você, como os colegas de trabalho. (CLEMENTS, 1995) Empatia é originada do termo grego empátheia (entrar no sentimento do outro) e significa a inversão de papéis ou a troca de lugar. A partir da identificação deste lugar, tenta-se compreender o comportamento do outro. Essa tarefa exige escuta, cautela, sensibilidade e amor ao próximo. Exemplo: Quando vemos alguém sofrendo temos o desejo de ajudar, pois reconhecemos no outro alguém como nós e a identificação acontece. A maior parte das pessoas não consegue escutar com a intenção de compreender; elas ouvem com a intenção de retrucar. Estão sempre falando ou se preparando para falar; filtram tudo através de seus próprios paradigmas e leem sua autobiografia na vida das outras pessoas. São pessoas que quando ouvem algum relato dizem prontamente: "Ah! Sei exatamente como você se sente! Já passei por isso também. Vou contar o que aconteceu comigo...".Já a escuta empática é a escuta com a finalidade de compreender, ou seja, primeiro compreender, realmente compreender. A empatia não é igual à solidariedade. Não significa concordar incondicionalmente com alguém, mas compreender alguém profundamente, tanto no plano emocional quanto no intelectual. A escuta empática significa muito mais do que registrar, repetir ou mesmo entender as palavras que estão sendo ditas; significa ouvir também com os olhos e o coração. Você ouve procurando entender o significado, o sentimento; ouve para compreender. Quando você ouve com empatia, você compreende o que acontece; depois você pode se concentrar na solução do problema ou nos conselhos que tem a dar. É difícil procurar primeiro compreender, diagnosticar, antes de receitar uma solução. É muito mais simples oferecer logo uma solução que vem servindo a você há tanto tempo, sem se preocupar se ela serve ou não à outra pessoa. Portanto, por mais difícil que seja, procure primeiro compreender antes de aconselhar. Esse é um princípio que se manifesta em muitas áreas da vida. É a marca registrada de todos os profissionais de verdade. A empatia é um motivador psicológico bastante poderoso. Define-se como “o colocar-se psicologicamente e em sentimento no lugar do outro”. Sempre que conseguimos compreender melhor o outro, sentir seu problema ou alegria, teremos grande probabilidade de obter sua aceitação interna, seu comprometimento. (CRIVELARO & TAKAMORI, 2010) Importante entender que empatia e simpatia não são sinônimas. “Empatia não é o mesmo que simpatia. Trata-se de tentar detectar e compreender os sentimentos do outro sem necessariamente sentir-se do mesmo modo”. (CLEMENTS ,1995) Exemplo: Quando acontece algo de ruim sentimos vontade de ajudar mesmo sem conhecer as pessoas envolvidas.
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