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Prática 2 - Experimento de Franck-Hertz Allan Jefferson, Danilo Henrique, Thiago Ribeiro Departamento de Física - Universidade Federal de Pernambuco Área ll - Cidade Universitária - 50670-901 - Recife - PE - Brasil allan.cabral@ufpe.br ; danilo.hnmelo@ufpe.br ; thiago.rsmelo@ufpe.br Introdução O experimento de Franck e Hertz feito em 1914 e serviu para verificar a natureza quântica dos níveis de energia do átomo. Franck e Hertz, ganharam o prêmio Nobel de física no ano de 1925 pelos bons resultados dos seus experimentos. Os átomos tiveram através de experimentos de espectroscopia a evidenciação da quantização de energia, que foi explicada teoricamente por Bohr em seu modelo de átomo de hidrogênio. Em meados de 1914, Franck e Hertz realizam um experimento, onde acontece uma troca de energia entre o sistema atômico e os elétrons, perceberam e desmonstraram experimentalmente que era possível excitar os átomos, através do bombardeamento de elétrons com energias mais baixas, mas que essas energias eram sempre quantizadas. No experimento em questão, elétrons são acelerados pelo vapor de mercúrio e também filtrados de acordo com sua velocidade ou energia cinética. Apenas os elétrons que possuam a energia entre dois níveis, conseguem excitar os átomos de mercúrio e fazer essa transição na sua estrutura interna. Procedimento experimental Materiais necessários; - Fonte de Alimentação - Módulo de controle - Amplificador de corrente contínua - Termômetro - Forno com um tubo Franck-Hertz - Multímetro digital - Chave liga/desliga - Interface de comunicação com conversor A/D - Fonte de alimentação para interface - Cabo para conexão serial - Cabo BNC Procedimento Assim como todo experimento, precisamos de cuidados prévios. Para listar alguns: - Nunca se aproximar muito do forno, pois esse pode chegar a altas temperaturas. - Sempre verifique se as ligações estão corretas antes de ligar os equipamentos. - E mais importante, caso apareça uma luz azulada no tubo, interromper imediatamente o circuito!. Agora sim, podemos iniciar a experimentação. Primeiramente,deve-se introduzir o sensor (Termopar) do termômetro digital através do orifício na parte superior do forno onde se encontra o tubo de Frank-Hertz, mantendo-o sempre próximo ao mesmo. Deve-se prestar atenção nas conexões e nas escalas dependendo do intervalo da temperatura. Atenção, é importante verificar se as conexões obedecem o seguinte esquema: mailto:allan.cabral@ufpe.br mailto:danilo.hnmelo@ufpe.br mailto:thiago.rsmelo@ufpe.br Figura x: Diagrama esquemático da experiência de Frank-Hertz fonte: Material base. Em seguida, devemos ligar o forno e posicionar o termostato na posição 4. a temperatura sobre rapidamente para 130ºC. Quando o termostato começar a oscilar para 6 ou 7 vamos esperar estabilizar até 180ºC. Vamos então ligar os equipamentos mantendo a chave fechada. A escala do amplificador corrente deve ser colocada na faixa de 10nA. A interface correspondente à unidade Phywe, COBRA3, que está conectada ao computador por um cabo RS232. Utilizamos, então, o voltímetro para medir a diferença de potencial entre o anodo e o coletor (potencial frenador). Na interface, a entrada 1 estará ligada ao amplificador de corrente e medirá a corrente elétrica que passa entre o anodo e a placa coletora do tubo Frank-Hertz. A entrada 2 mostrará a diferença de potencial responsável pela aceleração dos elétrons do cátodo ao ânodo e a variação durante o experimento de 0 a 50V Ao abrir a chave S, um capacitor da unidade eletrônica de controle. Ligado entre um catodo e um anodo, se carregará de 0 a 50V durante, aproximadamente 1:30 min. Para esta medida usamos V0 = 2. Resultados e Discussões Para facilitar o entendimento da prática a seguir e devido aos números altos dos valores que foram obtidos, optou-se por mostrar através de gráficos. Foi-se dividido em dois grupo, inicialmente as medidas ocorreram a 170°C as tensões de 0,1 V; 1 V ; 2 V ; 3 V onde foi possível montar o gráfico abaixo Gráfico 1 - Tensões à 170°C As oscilações do gráfico, são devido a justamente a quantização dos níveis de energia dos átomos, como também é possível observar graficamente que a corrente cresce, juntamente com o crescimento das tensões. O segundo grupo, vamos observar a dependência das medições com relação as temperaturas. A tensão de retardo foi fixada em um valor constante de 2 V e a temperatura em 200°C e também foi-se observado com temperaturas mais baixas como: 180°C ; 170°C; 160°C e 140°C. Gráfico 2 - Comportamento da corrente (em nA) em função da tensão de aceleração (em V) para a temperatura de 200°C. Fonte: Dos Próprios Autores. Gráfico 3 - Comportamento da corrente (em nA) em função da tensão de aceleração (em V) para a temperatura de 180°C. Fonte: Dos Próprios Autores. Gráfico 4 - Comportamento da corrente (em nA) em função da tensão de aceleração (em V) para a temperatura de 160°C. Fonte: Dos Próprios Autores. Gráfico 5 - Comportamento da corrente (em nA) em função da tensão de aceleração (em V) para a temperatura de 140°C. Fonte: Dos Próprios Autores. Gráfico 6 - Comportamento da corrente (em nA) em função da tensão de aceleração (em V) para a temperatura de 120°C. Fonte: Dos Próprios Autores. Conclusão Assim como proposto teoricamente por Frank e Hertz a absorção de energia pelos átomos são feitas de modo discreto, fato comprovado em nossas experimentações. Além disso, podemos perceber que a prática serviu seu propósito experimental e foi verificada além da corroboração do modelo atômico de Bohr, mas também o efeito termiônico no valor das correntes que passaram pelos metais. Referência [1] TIPLER, Paul A. Física Moderna. GEN, 2014 [2] Luiz. Ântonio. Experimento de Frank-Hertz. 2019 (11m40s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ni3oBNO 0Vjc &ab_channel=oficiencia. Acesso em: 14 de março de 2021. [3] Martins. Jorge Sá. Excitação por colisão. Experiência de Franck Hertz.
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