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Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Definições – Aula anterior: Funções de Transferência de Equações Diferenciais Exemplo: Dada a seguinte equação diferencial, obter a solução y(t) se todas as condições iniciais forem zero. Onde y é a saída e x é a a entrada Degrau Unitário. -Utilizando as propriedades 2, 3, 7 e 8 tem-se (com as condições iniciais nulas): -Logo: 3212 32 )( )( )( 2 ++ == ss sG sX sY )()21()( 84 tueety tt −− +−= xy dt dy dt yd 323212 2 2 =++ )(32)(32)(12)(2 sXsYssYsYs =++ Entrada; estímulo Resposta desejada Sistema de controle Saída; resposta Resposta real X(s) Y(s)G(s) )8)(4( 32 )3212( 32 )()()( 2 ++ = ++ == ssssss sGsXsY Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Definições Funções de Transferência de Equações Diferenciais - Geral (Estudar item 2.3 do livro texto, �ise) - Forma geral de uma equação diferencial de ordem n, linear e invariante no tempo: -Transformada de Laplace → Função de Transferência G(s): -O Cálculo da Função de transferência é feito com condições iniciais iguais a zero. Exemplo: Circuito RLC Série, G(s)=V C (s)/V(s): )(... )()( )(... )()( 01 1 101 1 1 trb dt trd b dt trd btca dt tcd a dt tcd a m m mm m mn n nn n n +++=+++ − − − − − − )...( )...( )( )( )( 0 1 1 0 1 1 asasa bsbsb sR sC sG n n n n m m m m +++ +++ == − − − − Entrada; estímulo Resposta desejada Sistema de controle Saída; resposta Resposta real R(s) C(s)G(s) R(s) C(s)G(s) )...( )...( 0 1 1 0 1 1 asasa bsbsb n n n n m m m m +++ +++ − − − − LC s L R s LC sV sV sG C 1 1 )( )( )( 2 ++ == Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Resposta de Sistema e sua Relação com Pólos e Zeros (Capítulo 4, livro texto, Nise) - Pólos de uma função de transferência: - (1) valores da variável “s”, da transformada de Laplace, que fazem com que a função de transferência se torne infinita; ou - (2) quaisquer raízes do denominador da função de transferência que sejam comuns às raízes do numerador. - Zeros de uma função de transferência: • (1) os valores da variável “s”, da transformada de Laplace, que fazem com que a função de transferência se torne igual a zero; ou • (2) quaisquer raízes do numerador da função de transferência que sejam comuns às raízes do denominador. Zeros Pólos Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Pólos e Zeros de um Sistema - Exemplo (Capítulo 4, livro texto, Nise) plano s Resposta forçada Resposta natural Resposta no domínio do tempo Transformada da saída Pólo da entrada Zero do sistema Pólo do sistema plano splano splano s Exemplo: 1 – Um pólo da função de entrada gera a forma da resposta forçada �o pólo na origem gerou a função degrau na saída; 2 – Um pólo da função de transferência gera a forma da resposta natural �em -5 gerou 3 – Um pólo sobre o eixo real gera um resposta exponencial da forma: Onde α é a localização do pólo sobre o eixo real. Assim quanto mais à esquerda fique situado o pólo sobre o semi-eixo real negativo, tanto mais rápido será o decaimento da resposta transitória exponencial para zero. 4 – Os pólos e zeros geram as amplitudes para ambas as respostas, natural e forçada. te 5− te α− Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Pólos e Zeros de um Sistema - Exemplo (Capítulo 4, livro texto, Nise) Efeito de um pólo real sobre a resposta transitória: Exemplo: Dado o sistema abaixo, escrever a saída c(t), em termos genéricos. Especificar as partes forçada e natural da solução. plano s Pólo em −α gera a resposta )5()4()2( )( 4321 + + + + + += s K s K s K s K sC ttt eKeKeKKtc 54 4 3 2 21)( −−− +++= Resposta Forçada Resposta Natural Resposta Forçada Resposta Natural Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Pólos e Zeros de um Sistema de 1a Ordem (Item 4.3, livro texto, Nise) Gráfico do pólo: plano s Inclinação inicial Constante de tempo 63% do valor final para t = uma constante de tempo 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,9 1,0 Resposta de um sistema de 1a ordem a um degrau unitário: - Constante de tempo:(Tc): tempo necessário para que a resposta ao degrau alcance 63% do seu valor final �Tc = 1/a - Tempo de subida (Tr): tempo necessário para que a forma de onda vá de 0,1 a 0,9 do seu valor final �Tr = 2,2/a - Tempo de Assentamento (Ts): tempo necessário para que resposta alcance uma faixa de valores de 2% em torno do valor final e aí permaneça � Ts=4/a Plano s atetc −−=1)( Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Considere um sistema de primeira ordem simples: Cuja resposta ao degrau unitário é: Se os valores de K e de a puderem ser identificados em laboratório, pode-se obter a função de transferência do sistema: - Obter a constante de tempo (Tc): Valor final = 7,2 63% � 0,63x0,72=0,45 Tc = 0,13 �a=7,7 Obter a constante K: Resposta forçada: K/a=7,2 � K=5,54 Pólos e Zeros de um Sistema de 1a Ordem – Por Inspeção (Item 4.3, livro texto, Nise) )( // )( )( as aK s aK ass K sC + −= + = )( )( as K sG + = Tempo (s) 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 Tc=1/a�a=7,7 )7,7( 54,5 )( + = s sG Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Sistemas de 2a Ordem (Item 4.4, livro texto, Nise) - Enquanto nos sistemas de primeira ordem a variação de um parâmetro muda simplesmente a velocidade da resposta , as mudanças nos parâmetros do sistema de segunda ordem podem alterar a forma da resposta. - Por exemplo: um sistema de segunda ordem pode apresentar características muito semelhantes às de um sistema de primeira ordem ou, dependendo dos valores dos componentes, apresentar oscilações puras ou amortecidas como resposta transitória. Tipos de respostas: 1 – Respostas Superamortecidas: dois pólos reais, negativos e distintos: -σ1 e -σ2 →Resposta �atural: duas exponenciais com constantes de tempo com valor igual ao inverso das localizações dos pólos. Exemplo de resposta ao degrau unitário: )( 21 21 tt eKeKtc σσ −− += Superamortecido Plano s Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Sistemas de 2a Ordem (Item 4.4, livro texto, Nise) Tipos de respostas: 2 – Respostas Subamortecidas: dois pólos complexos conjugados: -σd ±jωd → Resposta �atural: senóide amortecida com uma envoltória exponencial cuja constante de tempo é igual ao inverso da parte real do pólo. A frequência angular da senóide, frequência da oscilação amortecida, é igual à parte imaginária dos pólos. Exemplo de resposta ao degrau unitário: Oscilação senoidal gerada pela parte imaginária do par de pólos complexos Decaimento exponencial gerado pela parte real do par de pólos complexos Subamortecido Plano s )cos()( φωσ −= − tAetc dtd[ ])()cos()( 21 tsenKtKetc ddtd ωωσ += − ( ) 2221 KKA += 2 11 = − K K tgφ Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Sistemas de 2a Ordem (Item 4.4, livro texto, Nise) Tipos de respostas: 3 – Respostas Sem amortecimento: dois pólos imaginários: ±jω 1 → Resposta Natural : senóide não amortecida com frequência angular igual `a parte imaginária dos pólos. Exemplo de resposta ao degrau unitário: Sem amortecimento Plano s )cos()( 1 φω −= tAtc)()cos()( 1211 tsenKtKtc ωω += ( ) 2221 KKA += 2 11 = − K K tgφ Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Sistemas de 2a Ordem (Item 4.4, livro texto, Nise) Tipos de respostas: 4 – Respostas Criticamente Amortecidas: dois pólos reais, negativos e iguais: -σ1 → Resposta �atural: um termo é a exponencial cuja constante de tempo é igual ao inverso da localização do pólo. Um outro termo é produto de tempo, t, pela exponencial cuja constante de tempo é igual ao inverso da localização do pólo.Exemplo de resposta ao degrau unitário: Criticamente amortecido Plano s )( 121 1 tt teKeKtc σ σ −− += Sistemas de Controle 2010-1 Prof. Dr. Marcos Antônio de Sousa Sistemas de 2a Ordem Comparação entre as Respostas ao Degrau Unitário (Item 4.4, livro texto, Nise) Tarefa: fazer exercícios referentes a estes itens do livro texto. Não-amortecido Subamortecido Superamortecido 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,5 1,5 2,5 3,5 Criticamente amortecido
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