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Teórica 01 - Microbiota anfibiôntica

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MICROBIOTA 
ANFIBIÔNTICA 
 
IMPPG - UFRJ 
MICROBIOTA ANFIBIÔNTICA 
o que é? 
É O CONJUNTO DE MICRO-ORGANISMOS QUE 
HABITAM DETERMINADAS ÁREAS E CONVIVEM DE 
FORMA HARMONIOSA COM O HOSPEDEIRO. 
IMPPG - UFRJ 
SURGIMENTO DA MICROBIOTA ANFIBIÔNTICA  
NO NASCIMENTO 
Projeto Microbioma Humano 
PMH 
(apoio do NIH para o desenvolvimento na pesquisa biomédica 
http://nihroadmap.nih.gov) 
O Projeto Microbioma Humanos (PMH) é multidisciplinar e tem 
como OBJETIVOS PRIMORDIAIS: 
1) usar novas tecnologias de alta diferenciação para caracterizar 
o microbioma humano mais detalahdamente, estudando 
amostras de diferentes locias do corpo em pelo menos 250 
voluntários normais 
2) determinar se há associações entre as mudanças no microbioma e 
saúde/doença, estudando diversas condições médicas, ......E 
3) fornecer dados padronizados e confiáveis com os recursos das 
novas tecnologias de alta diferenciação como também ter novas 
abordagens que permitirão que tais estudos sobre o microbioma 
possam ser realizados além de serem mais acessíveis pela 
comunidade científica. 
IMPPG - UFRJ 
O maior e mais importante objetivo do PMH é 
demonstrar que existem oportunidades para melhorar 
a saúde humana através do monitoramento ou 
manipulação do microbioma humano 
Através do PMH foi possível verificar que 
temos pelo menos 10 vezes mais bactérias 
colonizando o organismo humano do que o 
número de células no nosso corpo. 
IMPPG - UFRJ 
Distribuição de bactérias pelo local do corpo. Esta figura mostra a 
distribuição por local do corpo de bactérias que já foram seqüenciados no 
PMH ou ainda estão em análise. 
IMPPG - UFRJ 
 
ENCONTRAMOS Microbiota Anfibiôntica: 
superfície de mucosas (tratos respiratório, 
intestinal, geniturinário) e pele. 
 
 
NÃO ENCONTRAMOS Microbiota Anfibiôntica: 
líquido céfalo raquidiano, sangue, bexiga, uretra 
proximal (perto da bexiga), urina até passar pela 
uretra distal, órgãos e tecidos. 
 
LOCAIS DO ORGANISMO ONDE: 
IMPPG - UFRJ 
FATORES QUE INTERFEREM NA 
COLONIZAÇÃO DA Microbiota Anfibiôntica 
NUTRIENTES DISPONÍVEIS (alimentação), 
MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS, 
PRESENÇA DE CÍLIOS, 
pH, 
RECEPTORES NA SUPERFÍCIE DAS CÉLULAS 
DA MUCOSA. 
ADESINAS NAS CÉLULAS BACTERIANAS PARA 
OS RECEPTORES DAS CÉLULAS DA MUCOSA. 
IMPPG - UFRJ 
PAPEL DA Microbiota Anfibiôntica 
BENÉFICOS 
 
 DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA IMUNE, 
 AUXILIA NA PRODUÇÃO DE VITAMINAS (B e 
K), 
 OCUPA RECEPTORES NA SUPERFÍCIE DE 
CÉLULAS DE MUCOSA (dois corpos não ocupam 
o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo), 
 PRODUÇÃO DE SUBSTÂNCIAS INIBIDORAS 
PARA O CRESCIMENTO DE OUTRAS 
BACTÉRIAS. 
 etc .. 
IMPPG - UFRJ 
MALÉFICOS 
 
 APARECIMENTO DE INFECÇÕES QUANDO 
OCORRE DESEQUILÍBRIO OU POR 
COLONIZAR ÁREAS ESTÉREIS, 
 TRASFERÊNCIA DE MATERIAL GENÉTICO 
(GEN DE RESISTÊNCIA, ...) 
 etc ... 
 
IMPPG - UFRJ 
DOENÇA 
susceptibilidade à infecção com o prejuízo 
das funções do hospedeiro. 
INFECÇÃO 
 é a invasão de um micro-organismo no 
hospedeiro. 
PATOGENICIDADE 
 capacidade de um micro-organismo causar 
doença 
 influenciada pelas características do micro-
organismo e capacidade do hospedeiro em 
resistir a infecção. 
IMPPG - UFRJ 
AGRESSÃO BACTERIANA 
A - SUBSTÂNCIAS ESTRUTURAIS 
4 – Flagelo: locomoção – aquisição de nutrientes. 
IMPPG - UFRJ 
3 – Cápsula: ação anti-fagocitária, 
2 – Fímbrias/Pili (transferência de material genético, 
aderência, multiplicação), 
1 – Parede bacteriana 
 bactérias Gram negativas LPS – Lipídeo A = endotoxina) 
 Micobactérias (parede pouco permeável e resistente a ação 
de agentes físicos e químicos), 
B – SUBSTÂNCIAS EXTRACELULARES 
 
1 - Enzimas – colagenase, hialuronidase, lipase, 
proteinase, etc ... 
 
2 – Toxinas  exotoxinas: enterotoxinas, toxina do 
bacilo diftérico, toxina do bacilo do tétano, 
etc... 
 
IMPPG - UFRJ 
 Infecção do hospedeiro pelo micro-organismo 
(colonizar e invadir). 
 Multiplicação nos tecidos. 
 Resistência as defesas do hospedeiro 
 Prejuízo do hospedeiro. 
O APARECIMENTO DA DOENÇA 
DEFESA DO HOSPEDEIRO  Resistência 
A – INESPECÍFICA (natural): 
sem a necessidade de um contato prévio com o 
agente agressor. 
 
B – ESPECÍFICA (Imunidade): 
o agressor necessita ser reconhecido. 
IMPPG - UFRJ 
 
A – DEFESA INESPECÍFICA 
 
I – Superfície 
 
1 – Pele 
 barreira física, baixa umidade, pH ácido, 
e presença de substâncias inibidoras. 
2 – Mucosas 
 secreção de muco (capturam e retêm o 
agressor). 
 células ciliadas 
 pelos 
 
IMPPG - UFRJ 
B – DEFESA ESPECÍFICA (Imunidade) 
Aparecimento da resposta imune – participação do 
anticorpos e células de defesa. 
3 – Secreções 
 presença de enzimas como a lisozima, lactoferrina e 
transferrina, e de outras substâncias como ácidos graxos 
(glândulas sebáceas) e suco gástrico. 
4 – Microbiota Anfibiôntica 
 competição por nutrientes, por receptores de mucosa, 
produção de substâncias inibidoras (bacteriocinas). 
IMPPG - UFRJ 
II - Tecidos e Sangue 
1 – Inflamação 
 
DOENÇA INFECCIOSA 
BACTERIANA 
 
DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO 
 
DOENÇA INFECCIOSA 
 
 
 
MATERIAL CLÍNICO 
 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DO AGENTE ETIOLÓGICO 
(identificação e determinação da 
susceptibilidade aos agentes 
antimicrobianos) 
 
DOENTE  Sinais e Sintomas (Médico) 
 diagnóstico clínico 
 
MATERIAL CLÍNICO 
 
Colheita 
médico 
enfermeiro 
bacteriologista 
 
Transporte 
O mais rapido possivel e observando a necessidade de meios de transporte 
informações dadas pelo médico 
enfermeiro 
bacteriologista 
 
 Caracterização 
Bacterioscopia 
Isolamento 
Cultivo 
Identificação 
Determinação da susceptibilidade aos agentes antimicrobianos 
I) COLHEITA 
 
 Local onde se encontra o agente etiológico 
 
 Presença de uma flora anfibiôntica 
 
 Conhecimento da evolução da doença (salmonelose, 
leptospirose) 
 
 Material utilizado 
 
 Tipo respiratório do microrganismo 
 
II) TRANSPORTE 
 
 Rapidez 
 
 Conhecimento das características do agente etiológico e do 
processo infeccioso (resis-tência a dessecação, temperatura, 
anaeróbio-se, presença de flora, ...) 
 
III) CARACTERIZAÇÃO 
 
Bacterioscopia 
 
Visualização da bactéria através do microscópio, utilizando métodos de 
coloração, impregnação, fluorescência ou a fresco. 
 
 Importante saber valorizar seu uso no diagnóstico laboratorial (quando 
usar). 
 
 Ter conhecimento do método de visualização a ser utilizado (para o 
diagnóstico laboratorial ou para a identificação). 
 
 Métodos utilizados para no diagnóstico laboratorial em bacteriologia: 
 
Método de coloração de Gram 
Método de coloração de Ziehl-Neelsen 
Mét. de impregnação de Fontana-Tribondeau 
Método de Albert-Laybourn 
Imunofluorescência. 
Isolamento 
 
Obtenção de cultura pura para a identificação bacteriana. 
 
Semeadura em estria pela técnica do esgotamento 
 Material Clínico 
 
 
 
 
 
 
 
 Uso de Meios de Enriquecimento 
 
c) Cultivo 
 
 Observação do tipo respiratório da bactéria 
 
 Utilização do meio adequado – relacionado diretamente com o 
material clínico e com o agente etiológico: 
 
Meio rico (ágar sangue, ágar chocolate..) 
Meio diferencial (ágar sangue) 
Meio seletivo (meio adicionado de antibiótico) 
Meio seletivo – diferencial 
 
d) Identificação 
 
Observação das características do crescimento no meio de cultivo: 
 
Observação da colônia bacteriana (tamanho, consistência, forma, bordas, 
presença de pigmentação, ...) 
Atividade sobre um determinado substrato. 
 
 Bacterioscopia 
 
 Testes fisiológicos e/ou sorológicos 
Determinação da capacidade de liberação de enzimas. 
 Atividade sobre substratos 
Visualização ou determinação de estruturas de superfície (método 
sorológico, bacterioscopia, cultivo) 
Determinação de antígenos (reação de precipitação,aglutinação e 
coaglutinação) 
Determinação da produção de toxinas. 
 
 Métodos Moleculares 
PCR, sondas genéticas, produtos finais do metabolismo. 
 
 Teste de Sensibilidade a Antibióticos (Antibiograma, MIC) quando 
necessário. 
Toxicidade do LIPÍDEO A do LPS 
febre, leucopenia seguida por leucocitose, 
ativação do complemento, coagulação 
intravascular disseminada, redução da 
circulação periférica, choque e morte 
IMPPG - UFRJ 
IMPPG - UFRJ 
Bactérias Gram positivas Bactérias Gram negativas 
PAREDE CELULAR DE 
IMPPG - UFRJ 
Fimbria / Pili Cápsula Flagelo

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