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SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
1. Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). A decisão do referendo 
abalou os mercados financeiros em meio às incertezas sobre os possíveis impactos 
dessa saída. Os gráficos apresentam, respectivamente, as contribuições dos países 
integrantes do bloco para a UE, em 2014, que somam € 144,9 bilhões de euros, e a 
comparação entre a contribuição do Reino Unido para a UE e a contrapartida dos 
gastos da UE com o Reino Unido. Considerando o texto e as informações 
apresentadas nos gráficos, descreva as diferenças entre as contribuições do Reino 
Unido para a União Européia e o contrário, concluindo se as alegações que 
justificam o Brexit são bem fundamentadas. 
A União Europeia (UE) representa o estágio mais avançado do processo de 
formação de blocos econômicos no contexto da globalização. Constitui-se em 
uma união econômica e monetária, com 28 países membros. 
Sendo que a crise econômica mundial de 2008 trouxe enormes desafios à 
integridade do bloco econômico, de maneira a fazer crescer o discurso de 
partidos eurocéticos, com resistências as várias das políticas comuns do 
bloco. 
No que se refere ao Reino Unido, este é um dos países no qual a permanência 
no bloco é fortemente questionada. É um país formado por quatro países: 
Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Sendo que somente em 
1973 o Reino Unido ingressou na Comunidade Econômica Europeia (CEE). 
Quatro décadas após o referendo, em um plebiscito, os britânicos 
decidiram SAIR da União Europeia, fato que se denominou de “Brexit”. 
A vitória apertada do sair mostrou um país dividido, o que já estava 
demonstrado na campanha do plebiscito. A vitória do sair fortaleceu os 
nacionalistas britânicos. 
Os defensores da saída alegaram que o crescimento da União Europeia 
diminuiu a importância e a soberania britânica, sendo que o Reino Unido 
passaria a economizar mais dinheiro para ser investido no país. 
A questão da migração de cidadãos europeus ao Reino Unido foi um dos 
temas polêmicos. Três milhões de migrantes de países do bloco do leste 
europeu, residem e trabalham no país. O argumento utilizado pelos defensores 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
da saída é de que esses migrantes tiram o emprego dos britânicos e tem 
acesso ao sistema de seguridade social, prejudicando a qualidade dos 
serviços para os nacionais. 
Os defensores da permanência argumentaram que sair do bloco vai trazer 
prejuízos econômicos, como a exigência de novas tarifas, regulações e 
acordos comerciais. 
A saída do Reino Unido alimentou temores sobre a estabilidade e o futuro da 
União Europeia. Politicamente, os partidos nacionalistas crescem em vários 
países. Uma de suas bandeiras é a saída ou maior soberania nacional sobre a 
regulação europeia. A saída dos britânicos serviria como mais um estímulo 
para a defesa dessas ideias nos seus países. 
Para tanto, na análise dos gráficos, o primeiro apresenta as contribuições, 
em valores absolutos (bilhões de euros), dos países para a União Europeia 
(UE) e o segundo apresenta a contribuição do Reino Unido para a União 
Europeia e o gasto da União Europeia com o Reino Unido. 
De acordo com os dados do primeiro gráfico, a contribuição total dos quatro 
maiores países do bloco (Alemanha, França, Itália e Reino Unido) totalizou, em 
valor absoluto, 70,9 bilhões de euros. Ou seja, os quatro maiores países do 
bloco contribuíram para a UE, em 2014, com 70,9 bilhões de euros do total de 
144,9 bilhões de euros recebidos pela união. Isso corresponde a 48,93% do 
valor total das contribuições. 
 
2. Brasil é o 10º país mais desigual do mundo 
País apresenta mais disparidades que vizinhos como Chile e México 
O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo, segundo dados divulgados 
nesta terça-feira no Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH), elaborado 
pelas Nações Unidas. O levantamento usa como referência o chamado Índice 
de Gini, uma forma de calcular a disparidade de renda. O indicador varia de 0 a 
1 — quanto menor, melhor. No Brasil, ficou em 0,515 em 2015, mesmo número 
registrado pela Suazilândia, e maior que vizinhos da América Latina, como 
Chile (0,505) e México (0,482). 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
O ranking é liderado pela Áfirca do Sul, a nação mais desigual, com Gini de 
0,634. Namíbia, com 0,610, e Haiti, com 0,608, completam o top 3. Todos esses 
três países têm Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) considerados baixos 
ou médios. O Brasil, que ficou estagnado em 2015 , tem IDH de 0,754, 
considerado alto. 
A Ucrânia destaca-se como país menos desigual, com Gini de 0,241. Slovênia 
(0,256) e Noruega (0,259) completam a lista das economias com menores 
disparidades de renda. 
A desigualdade social é apontada como um dos principais problemas do 
Brasil. Há vários anos, o ranking de desenvolvimento humano mostra como o 
país seria prejudicado por esse desequilíbrio, caso as disparidades 
fossem consideradas para calcular o IDH. No relatório mais recente o Brasil 
perderia 19 posições no ranking, com os ajustes pela desigualdade. 
Com base na leitura discorra sobre os três seguintes aspectos. 
I. Qual a mensagem da charge. 
II. O índice de Gini do Brasil revela que a desigualdade social é grande, 
com isso afeta as relações sociais no país? 
III. Quais as vantagens da diminuição da desigualdade e de um alto índice 
de desenvolvimento humano (IDH)? 
A charge tem como mensagem central a critica a desigualdade social, 
representada pela imagem de muros altos que isolam pessoas de classes 
sociais distintas. 
No que se refere ao índice do GINI do Brasil, este é uma forma de calcular a 
disparidade de renda”. Esse “indicador varia de 0 a 1 — quanto menor, 
melhor”. É dito que, em 2015, os Índices Gini do Brasil, do Chile e do 
México foram, respectivamente, iguais a 0,515, 0,505 e 0,482. Dentre os três 
países, o Brasil é o que apresenta o maior Índice de Gini e a pior situação de 
desigualdade social. 
No que se refere ao IDH este envolve a análise de três variáveis consideradas 
centrais para o desenvolvimento humano: renda per capita (relação 
PIB/população), saúde (examinada nos termos de expectativa de vida da 
http://oglobo.globo.com/economia/pela-1-vez-desde-2004-brasil-fica-estagnado-no-indice-de-desenvolvimento-humano-da-onu-21090827
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
população do país) e, por fim, educação (analisada através da taxa de 
analfabetismo). Assim, por mais que a desigualdades sociais tenham 
diminuído, é notório salientar que o bem -estar da população não se relaciona 
tão somente com o nível médio de renda, já que uma renda extremamente 
concentrada pode significar que a grande maioria da população tem um nível 
de renda muito baixo e, portanto vive mal (enquanto uma pequena minoria 
desfruta de níveis altos de renda), mas também as condições de educação, 
saúde e trabalho. 
 
3. País registra 10 estupros coletivos por dia; notificações dobram em 05 anos. 
Em cinco anos, mais do que dobrou o número de estupros coletivos no país 
registrados por hospitais que atenderam as vítimas. Dados inéditos do Ministério da 
Saúde obtidos pela Folha apontam que as notificações pularam de 1.570 em 2011 
para 3.526, em 2016. São, em média, dez casos de estupro coletivo por dia. 
Os números são os primeiros a captar a evolução desse tipo de violência 
sexual no país. Na polícia, os registros do crime praticado por mais de um 
agressor não são contabilizados em separado dos demais casos de estupro. 
Desde 2011, dados sobre violência sexual se tornaram de notificação 
obrigatória pelos serviços públicos e privados de saúde e são agrupados em 
um sistema de informações do Ministério, o Sinan. 
Acre, Tocantins e Distrito Federal lideram as taxas de estupro coletivo por cem 
mil habitantes – com 4,41, 4,31 e 4,23, respectivamente. Esse tipode crime 
representa hoje 15% dos casos de estupro atendidos pelos hospitais – total de 
22.804 em 2016. 
Os números representam só uma parcela dos casos: a violência sexual é 
historicamente subnotificada (nem todas as vítimas procuram hospitais ou a 
polícia) e 30% dos municípios ainda não fornecem dados ao Sinan. Estudos 
feitos pelo Ipea mostram que apenas 10% do total de estupros são notificados. 
Considerando que há 50 mil casos registrados por ano (na polícia e nos 
hospitais), o país teria 450 mil ocorrências ainda "escondidas". 
Estupro coletivo 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
Segundo a socióloga Wânia Pasinato, os dados da saúde sobre estupro 
coletivo mostram que o problema existe há muito tempo, mas só agora está 
vindo à tona a partir de casos que ganharam destaque na imprensa nacional. 
"O estupro coletivo é um problema muito maior e que permanecia invisível. Há 
uma dificuldade da polícia e da Justiça em responder a essa violência", diz 
Wânia. 
Para a antropóloga Debora Diniz, professora da Universidade de Brasília, o 
aumento de casos de estupro coletivo é impactante. "É um crime de bando, de 
um grupo de homens que violenta uma mulher. Essa característica coletiva 
denuncia o caráter cultural do estupro". 
"É a festa do machismo, de colocar a mulher como objeto. O interesse não é o 
ato sexual, mas sim ostentar o controle sobre o corpo da mulher", diz 
Cerqueira, do Ipea. 
O pesquisador é um dos autores de estudo sobre a evolução dos estupros nos 
registros de saúde. Nele, há breve menção ao crime cometido por dois ou mais 
homens. Crianças respondiam por 40% das vítimas, 24% eram adolescentes e 
36% eram adultas. 
Outro fato que tem chamado a atenção em algumas das ocorrências de 
estupros coletivos é a gravação e a divulgação de imagens do crime. A Folha 
pesquisou 51 casos noticiados pela imprensa nos últimos três anos. Em pelo 
menos 14, foram publicados vídeos em redes sociais. 
"É perturbadora essa necessidade que os agressores têm de filmar a violência. 
É como se fosse um souvenir da conquista", diz Debora Diniz. 
Para Wânia, do USP Mulheres, essa prática parece ter caráter ritualístico. "É o 
estupro sendo mostrado como troféu", afirma. 
Com base na leitura, responda: 
I. Quais as causas dos estupros coletivos segundo a antropóloga Débora 
Diniz? 
II. Quais as principais vítimas desse tipo de violência? 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
III. Quais as Unidades da Federação com mais casos (por cem mil 
habitantes) e qual a média brasileira? Por que esses números, de acordo com 
a reportagem, são sub-representados? 
De acordo com a antropóloga Débora Diniz o estupro coletivo é um crime de 
bando, de um grupo de homens que violenta uma mulher. Essa característica 
coletiva denuncia o caráter cultural do estupro. 
O texto ainda cita que 40% das vítimas do estupro coletivo são crianças, 24% 
são adolescentes e 36% são mulheres adultas. 
A taxa de estupros no Acre (4,41 a cada 100 mil) foi aproximadamente três 
vezes maior do que a taxa de estupros no Rio de Janeiro (1,46 a cada 100 mil), 
em 2016. No entanto, em termos absolutos, o número de vítimas no Acre 
não foi aproximadamente três vezes maior do que o número de vítimas 
no Rio de Janeiro, em 2016. Isso porque a taxa é dada em número de 
casos por 100 mil habitantes e a população do Rio de Janeiro é muito 
maior do que a população d o Acre. Em 2016, a população do Rio de 
Janeiro era de aproximadamente 16 milhões de pessoas (16.000 vezes 100 
mil pessoas), e a do Acre, 800 mil pessoas (8 vezes 100 mil pessoas). 
Logo, em 2016, no Acre, houve cerca de 35 vítimas, que é o resultado da 
multiplicação de 4,41 por 8, e, no Rio de Janeiro, houve cerca de 23.360 
vítimas, que é o resultado da multiplicação de 1,46 por 16.000. 
 
4. Na sociologia e na literatura, o brasileiro foi por vezes tratado como cordial e 
hospitaleiro, mas não é isso o que acontece nas redes sociais: a democracia racial 
apregoada por Gilberto Freyre passa ao largo do que acontece diariamente nas 
comunidades virtuais do país. Levantamento inédito realizado pelo projeto Comunica 
que Muda [...] mostra em números a intolerância do internauta tupiniquim. Entre abril 
e junho, um algoritmo vasculhou plataformas [...] atrás de mensagens e textos sobre 
temas sensíveis, como racismo, posicionamento político e homofobia. Foram 
identificadas 393 284 menções, sendo 84% delas com abordagem negativa, de 
exposição do preconceito e da discriminação. 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
Faça um comentário ao texto acima, considerando os seguintes pontos: 
I- O texto afirma que há democracia racial no Brasil, e, consequentemente, não 
há racismo? 
II- O texto afirma que houveram, entre abril e junho do ano relatado, 393.284 
casos de exposição de preconceito e discriminação nas plataformas pesquisadas. 
O texto refuta a ideia de cordialidade e hospitalidade do brasileiro por meio de 
dados que revelam, nas redes sociais, atitudes contrárias à democracia racial 
apregoada por Gilberto Freyre. 
Mediante a consideração de que houveram relatos de 393.284 casos de 
exposição de preconceito e discriminação nas plataformas pesquisadas, 
convém frisar que a morosidade da justiça em relação a penalizar os 
processos envolvidos nos discursos de ódio pela rede mundial de 
computadores viabiliza a prática. De acordo com o sociólogo Bordieu, a 
violação dos direitos humanos não consiste somente no embate físico, o 
desrespeito está, sobretudo na perpetuação de preconceitos que atentam 
contra a dignidade da pessoa humana ou de um grupo social, corroborando 
para que a justiça brasileira cumpra a Constituição Brasileira de 1988 onde 
infere-se que todo cidadão é igual perante a lei e tem direito à igualdade, sem 
distinção de qualquer natureza, priorizando a diminuição da prática de 
intolerância. 
 Portanto, medidas são necessárias para deslindar a problemática. É 
imprescindível que o Ministério da Educação estabeleça desde o ensino básico 
uma disciplina sobre informática e ética nas redes sociais para que os alunos 
saibam viver em rede. Além disso, é essencial que o Ministério da Justiça 
priorize e penalize os criminosos de propagarem preconceitos e ameaças nas 
redes socais cumprindo assim a Constituição. Para mais, caberá o Ministério 
da Ciência Tecnologia Inovações e Comunicações a utilização de aplicativos 
para investigar e monitorar os casos de intolerância como forma de sanar os 
ataques. Outrossim, deverá os meios midiáticos como jornais, televisão e a 
internet campanhas, debates e documentários apresentando os casos como 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
forma de sensibilizar e evitar a problemática. Logo, poder-se-á afirmar que a 
pátria educadora oferece mecanismos exitosos para o combate a intolerância e 
o discurso de ódio nas redes sociais. 
5. Observe o gráfico a seguir: 
 
Disserte sobre a função, as características e as formas de chegada dos usuários aos 
sistemas socioassistenciais no Brasil: 
De acordo com a análise do gráfico, é possível sustentar que o percentual de 
Unidades de prestação de serviços socioassistenciais privadas que informam 
a busca ativa por serviços de convivência e fortalecimento de vínculos é 32,2% 
e o percentual de unidades que informam a busca ativa por serviços de 
acolhimento institucional é 16,6%, o que dá uma diferença de 15,6 pontos. Já 
no que tange a relação aos serviços especializados para pessoas em situação 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
de rua, a porcentagem de busca ativa como modalidade de acesso é menor do 
que a porcentagem de encaminhamentos. Pode-se ainda considerar que 72,8% 
das Unidades que prestam serviços de proteção social básica no domicílio 
para pessoas com deficiência e idosas, declararam forma de chegada 
espontânea dos usuários (barra amarela).O encaminhamento tem porcentagem maior como forma de chegada de 
usuários em dois tipos de serviços socioassistenciais (Acolhimento 
institucional e Proteção social especial para deficientes, idosos e suas 
famílias). Já a demanda espontânea tem porcentagem maior como forma de 
chegada de usuários em três tipos de serviços socioassistenciais 
(Especializado para pessoas em situação de rua, Proteção social básica no 
domicílio para pessoas com deficiência e idosas e Convivência e 
fortalecimento de vínculos). Portanto, é a demanda espontânea que prevalece 
nas possíveis formas de chegada de usuários. 
6. Análise o gráfico a seguir: 
 
Redija um texto tratando da evolução das classes econômicas no Brasil entre 2003 e 
2014. Discorra sobre as garantias fundamentais à dignidade humana. 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
As pirâmides sintetizam para o conjunto do país aspectos passados e 
prospectivos da transição do povo brasileiro entre classes. A altura se refere 
ao tamanho da população. Se o Brasil continuasse nessa trajetória de 
crescimento com redução de desigualdade teríamos em 2014 cerca de 118 
milhões de pessoas da classe C e 29,1 milhões de pessoas da classe AB. 
Diante de tais apontamentos, é correto se afirmar que a dignidade da pessoa 
humana é inerente ao ser humano desde o seu nascimento, desta forma, a 
qualidade de ser um ser humano o identifica como portador do direito à 
dignidade humana. 
Logo, todo aquele que nasce com vida, é detentor de direitos, aqueles mínimos 
necessários. É exatamente desse jogo de ideias que se consegue alcançar o 
significado de dignidade humana, que e exatamente o princípio conformador 
(limitador) mínimo desses direitos inerentes ao ser humano – aquele que 
assim o é, pois a lei determina, não um animal qualquer ou uma coisa – mas o 
ser humano tal como determina nosso ordenamento. 
Assim, a busca pela realização da dignidade humana é uma tarefa não só do 
Brasil, mas de outros países que comungam de legislações e tratados comuns 
objetivando construir um mundo melhor onde o ser humano possa demonstrar 
sua evolução moral fugindo ao comparativo dos primórdios e das barbáries 
cometidas séculos atrás. 
7. As taxas de emprego para mulheres são afetadas diretamente por ciclos 
econômicos e por políticas de governo que contemplam a inclusão das mulheres no 
mercado de trabalho. O gráfico a seguir apresenta variações das taxas percentuais 
de emprego para mulheres em alguns países, no período de 2000 a 2011. 
Redija um texto tratando das diferenças entre os países, no tocante à taxa 
percentual de mulheres empregadas. 
De acordo com a análise gráfica para ser constante, a linha do gráfico 
deveria estar na horizontal. Percebe-se que houve crescimento da taxa, com 
alguns períodos de decrescimento. 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
Nos dois países, houve períodos de queda das taxas de emprego para a 
mulher. Já na Grã-Bretanha, a maior taxa foi em 2000. 
 A inclinação da reta do gráfico da taxa de emprego para mulheres na 
Alemanha é a maior. Observa-se crescimento contínuo de 2005 a 2011. Sendo 
que na Alemanha, de 2000 a 2005, a taxa ficou abaixo dos 60%. 
8. Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs 
contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô para ficar com a herança. O 
Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do 
local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para 
solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que 
ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o 
assassino não recebeu sua herança. 
Com base no texto discorra sobre o princípio posto e sobre a noção de que uma lei 
não pode retroagir e nem prejudicar alguém. 
Quando o texto se refere ao princípio aplica o princípio, não legislado, do 
direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou 
ilicitude cabe se argumentar que regras e princípios são normas com 
características distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de 
forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente 
aceitável. Nesse sentido, faz-se referência ao princípio da irretroatividade que 
salienta que a regra adotada pelo ordenamento jurídico é de que a norma não 
poderá retroagir, ou seja, a lei nova não será aplicada às situações 
constituídas sobre a vigência da lei revogada ou modificada. 
Para tanto, é possível se concluir que por mais que haja doutrinadores e 
julgados de Tribunais de Justiça entendendo que uma lei infraconstitucional 
não pode retroagir para alcançar o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o 
direito adquirido, entendo que em vista das recentes decisões a respeito da 
relativização da coisa julgada feitas pelo STF e pelo STJ, além da previsão 
contida no art. 2.035 do CC/02, em alguns casos excepcionalíssimos tal 
retroação da lei será admitida. 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
9. As projeções da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais vêm 
indicando, para 2020, produção entre 104 milhões e 105 milhões de toneladas de 
soja. A área de cultivo da soja deve aumentar cerca de 6,7 milhões de hectares, 
chegando, em 2023, a 34,4 milhões. Isso representa um acréscimo de 24,3 na área 
mensurada em 2013. No Paraná, a área de cultivo de soja pode expandir-se para 
áreas de outras culturas e, no Mato Grosso, para pastagens degradadas e áreas 
novas. 
Com base na leitura e nos conhecimentos, redija um texto tratando dos seguintes 
pontos: 
I- A expansão das áreas de monocultura de soja amplia a mecanização no 
campo e gera a migração de trabalhadores? 
II- A expansão da cultura de soja do Paraná e no Mato Grosso promoverá o 
avanço do plantio de outras culturas? 
III- Como o problema da relação entre produção e direito à terra de populações 
tradicionais pode ser equacionado? 
Quando se fala que a expansão das áreas de monocultura de soja amplia a 
mecanização no campo e gera a migração de trabalhadores rurais para centros 
urbanos, de maneira a concluir-se que a monocultura, para ser mais lucrativa, 
adota técnicas de produção mecânica, o que dispensa mão de obra, visto 
que a 
No que tange a intensificação da monocultura da soja acarreta aumento da 
concentração da estrutura fundiária é notório sustentar que em geral, a 
monocultura exige grandes áreas de terra, ou seja, estimula a formação de 
latifúndios. 
Quando o texto se refere a expansão da cultura de soja no Paraná e no Mato 
Grosso promoverá o avanço do plantio de outras culturas ele faz menção de 
que a plantação da soja deve expandir-se para outras áreas, 
impossibilitando a diversificação de culturas. 
Para tanto, é notório que a concentração de terras que marca a história 
fundiária do país ganha um perfil diferenciado visto que as populações 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
tradicionais que ocupam as mais diversas regiões desenvolvem com o 
território uma relação especial que exigem ações diferenciadas por parte por 
parte do Poder Público. 
Nesse sentido, a história da formulação da terra como um direito humano é 
muito rica, pois se parte de uma interpretação marxista da realidade e de uma 
visão religiosa da relação entre homem e terra e, a partir da experiência dos 
movimentos sociais na demanda por terras e das alianças forjadas com redes 
transnacionais e organizações internacionais, se constrói não só a demanda 
por um novo direito humano, mas também por uma reinterpretação dos 
direitos humanos como um todo, tendo por base uma crítica do 
individualismo. 
10. Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de 
forma obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. A transparência do 
sentido dos atos normativos, bem como sua inteligibilidade, são requisitos do próprio 
Estadode Direito: é inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos 
cidadãos. A publicidade implica, pois, necessariamente, clareza e concisão. 
Com base no texto discorra sobre a importância da alfabetização e educação formal 
no Brasil. Também trate da necessidade de transparência nos órgãos e juízos. 
Articular a educação com a formação dos sujeitos como cidadão, ou ainda, 
articular a escola com a comunidade educativa é uma demanda da sociedade 
atual. Neste sentido, a sociedade contemporânea necessita que seus cidadãos 
dominem os conhecimentos científicos e tecnológicos. Por isso, há uma 
necessidade urgente em envolver os diferentes modelos de ensino na 
formação do indivíduo. 
 A importância da educação não formal está em desenvolver saberes que 
orientam as práticas sociais na construção de novos valores para a 
participação coletiva da comunidade. 
A educação formal preocupa-se com o letramento científico de forma que os 
atores do processo ensino e aprendizagem possam aplicar os conhecimentos 
científicos, adquiridos nos espaços formais de educação, de maneira coerente 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV 
 
na vida social. Neste sentido, a prática do professor se expressa na reflexão, 
no modo de ação e na transformação do sujeito nos diferentes espaços 
educacionais. 
Dentro desta perspectiva a ciência deve ser entendida como instrumento para 
atender as necessidades sociais, educacionais, compromisso ético social para 
garantia de uma cultura científica e tecnológica de qualidade. 
Sendo a educação processo mais amplo na formação dos indivíduos conclui – 
se, portanto que a educação não formal, informal e formal do conhecimento 
científico deva ocorrer nos diferentes espaços de ensino e aprendizagem. 
Já quando se fala em transparência se trata do aumento da visibilidade dos 
gastos efetivados pelo governo com qualidade de informação e em espaço 
temporal. Esses dados se referem a qualquer informação pública ou mediante 
custódia dos órgãos e entidades da Administração Pública, desde que não 
sejam sigilosos. Além disso, quando a transparência pública é eficaz a 
sociedade pode acompanhar os serviços prestados e identificar quando 
houver fraudes que impeçam o desenvolvimento do país. 
Por isso, os gestores de todos os setores e esferas administrativas precisam 
colocar o tema ‘Transparência Pública’ entre suas prioridades, não apenas 
para atender à lei, mas também como instrumento de aproximação entre a 
Administração Pública e a população. Pelo maior contato com os cidadãos, é 
possível entender melhor suas demandas e estabelecer prioridades para 
atendê-las, além de mostrar também os desafios enfrentados pelo setor 
público. 
 
 
 
 
 
 SANDRA DOBJENSKI – SD JURISADV

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