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NOME DA DISCIPLINA NOME DO PROFESSOR(A) E-MAIL DO PROFESSOR(A) Disciplina:Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos Aula 01 Prof: Pablo Luiz Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos OBJETIVOS: Estudar o movimento de corpos rígidos e mecanismos no plano (translação e rotação). Estudar o movimento relativo (velocidade e aceleração relativa, centro instantâneo de velocidade nula) Estudar o movimento relativo de sistemas articulados (referenciais em rotação). Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos MOVIMENTO DE CORPO RÍGIDO (Mecanismos Planos, Engrenagens, Cames, etc) TRANSLAÇÃO: Ocorre quando todo segmento de reta no corpo mantém-se paralelo à sua direção inicial, durante o movimento. TRANSLAÇÃO RETILÍNEA: Quando as trajetórias de quaisquer dois pontos do corpo ocorrem ao longo de retas eqüidistantes. TRANSLAÇÃO CURVILÍNEA: Quando as trajetórias se dão ao longo de linhas curvas que são eqüidistantes. Ocorre quando o corpo executa uma combinação de uma translação e de uma rotação. A translação ocorre num dado plano de referência e a rotação ocorre em torno de um eixo perpendicular a esse plano de referência. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos MOVIMENTO DE CORPO RÍGIDO (Mecanismos Planos, Engrenagens, Cames, etc) ROTAÇÃO: Ocorre Quando um corpo rígido gira em torno de um eixo fixo. Assim, todos os seus pontos, exceto os situados no eixo de rotação, movem- se ao longo de trajetórias circulares. MOVIMENTO PLANO GERAL: Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos MOVIMENTO DE CORPO RÍGIDO (Mecanismos Planos, Engrenagens, Cames, etc) Translação Curvilínea Movimento Plano Geral Translação Retilínea Rotação em Torno de um Eixo Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos TRANSLAÇÃO rB rA rB / A v B v A a) Deslocamento b) Velocidade rB rA rB / A aB a A c) Aceleração OBSERVAÇÃO: todos os pontos de um corpo rígido em movimento de translação têm a mesma velocidade e a mesma aceleração. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Os ocupantes deste brinquedo estão submetidos a uma translação curvilínea, pois o veículo se move numa trajetória circular, mantendo sempre sua posição na horizontal. Todos os ocupantes estão com a mesma velocidade e sentem a mesma aceleração. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO Posição Angular de r É definida pelo ângulo , medido de uma linha de referência fixa até r. Deslocamento Angular É a mudança de posição angular, que pode ser medida como um vetor de infinitesimal d. Velocidade Angular ( ) É a taxa de variação da posição angular. (rad/s) dt d Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Aceleração Angular () Mede a taxa temporal de variação da velocidade angular. d dt Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos dt d d dt d d Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos dt o c c c d d dt d t dt 0 ct 0 ACELERAÇÃO ANGULAR CONSTANTE Velocidade angular em função do tempo: Posição angular em função do tempo: 2 2 0 0 t 2 t 2 dt 0 c o c o c 0 c 0 0 0t c 0t t t dt tdt d t d ( t)dt d Velocidade angular em função da posição angular: ) 1 2 0 2 2 0 0 ( ) ( 2 2 2 ( ) 0 c 0 0 c c c d d d d Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Velocidade do Ponto P A velocidade de P tem módulo que pode ser obtido a partir de suas coordenadas polares vr r v r Como r é constante, a componente radial vr =0 e, portanto v v r Pelo fato de que , então v r Como mostram as figuras, a direção de v é tangente à trajetória circular. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Da definição de produto vetorial, vemos que o vetor v também pode ser obtido pelo produto vetorial de por r v r ω r A ordem dos vetores no produto deve ser mantida. A ordem trocada fornece r=-v O sentido de v é estabelecido pela regra da mão direita Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Aceleração do Ponto P A aceleração de P pode ser expressa em termos de suas componentes normal e tangencial dt at r at dv d (r) O vetor at representa a taxa de variação temporal da velocidade escalar. Se a velocidade escalar de P está aumentando então at tem sentido de v. Se a velocidade está diminuindo at tem sentido oposto de v. Se a velocidade é constante at é zero. O vetor an representa a taxa de variação temporal da direção da velocidade. Este vetor é sempre voltado para o centro O. r v2 an 2r dt (r)2 an Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Usando formulação vetorial, a aceleração de P também pode ser definida diferenciando o vetor velocidade: a at an α r - ω2r O módulo de a é dado por: a a2 a2 t n a ω (ω r) 2r n at α r dt dt dt dt a dv d ω r dω r ω dr a α r ω v a α r ω ω r Pode ser mostrado que a equação acima reduz-se a: Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE Movimento Angular: Estabeleça um sentido positivo ao longo do eixo de rotação Conhecendo uma relação entre duas das quatro variáveis , , e t, uma terceira variável pode ser determinada usando-se uma das seguintes equações cinemáticas que relacionam todas as variáveis: d d dt dt d d 2 - Se a aceleração do corpo for constante, então as seguintes equações podem ser usadas: t 2 c 0 ct 0 0t 2 2 2 ( ) 0 c 0 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Movimento de P: - Em muitos casos, a velocidade de P e os dois componentes da sua aceleração podem ser determinados pelas equações escalares: v r at r an 2r - Se a geometria do problema for de difícil visualização, as seguintes equações vetoriais poderão ser usadas: v ω r at α r an ω (ω r) 2r O vetor r está contido no plano de movimento de P. Qualquer um desses vetores, bem como e , devem ser expressos em termos de seus componentes i, j, k. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Características do Movimento em alguns Elementos de Máquinas Características do movimento de um ponto P localizado no contato entre as engrenagens A velocidade escalar é dada por: vP 1 r1 2 r2 A aceleração tangencial do ponto P no contato entre as engrenagens também é a mesma para as duas engrenagens: at 1 r1 2 r2 Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Polias e Correias Um comprimento s da correia deve se desenrolar tanto para a polia maior quanto para a polia menor num mesmo intervalo de tempo (desde que a correia não escorregue). Logo: s 1 r1 2 r2 v 1 r1 2 r2 A velocidade do ponto P na correia é a mesma para cada ponto na correia. at 1 r1 2 r2 A aceleração tangencial do ponto P na correia é a mesma para cada ponto na correia. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos EXERCÍCIO Enrola-se um cabo em torno de um disco inicialmente em repouso, como indica a figura. Aplica-se uma força ao cabo, que então adquire uma aceleração a=(4t)m/s2, onde t é dado em segundos. Determine como funções do tempo: a velocidade angular do disco e a posição angular do segmento OP, em radianos. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos SOLUÇÃO 1)Dados do Problema: t rP 0,2m 0 0 e 0 0; aP 4 t ; e P ? 2) Pede-se: P ? r 0,2 a P P P t 20rd/ s 2 4 * t aP P *rP P t t dt 0 t 2 0 0 0 2 20 P 10t 2rd/ s d P P dP PdtP 20tdt t t t dt 0 t 3 0 0 0 3 10 P 3,33t3rd P dP PdtP 10tdt d P t t Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos EXERCÍCIO Usa-se o motor para girar uma roda com suas pás no interior do equipamento mostrado na foto. Os detalhes estão na figura abaixo à direita. Se a polia A conectada ao motor inicia seu movimento a partirdo repouso, com uma aceleração angular A=2 rad/s2, determine os módulos da velocidade e da aceleração do ponto P da roda B, após esta ter completado uma revolução. Suponha que a correia de transmissão não escorregue na polia e nem na roda. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos SOLUÇÃO Dados do Problema: Pede-se: C B 0 e B 0 0 0 A 2rd/ s 2 ;A 1rev A 0 e A 0; 0 0 rA 0,15m rB 0,4m; vP ? e aP ? r r B B A 0,4 2,36rd 6,28. 0,15 A rA B rB B A . A 1* 2 6,28 rd Como não há deslizamento da correia: 0,4 r BC B . rA AC BC BC B AC A 0,885rd/ s 2 2,36. 0,15 r r Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos 2 2 n B B Pn r 2,044 * 0,4a 1,67m / s2 aP Sendo a aceleração angular constante, tem-se: 2 2 2 B B0 BC B B0 B 2B B 2 * 0,885* 2,36 B 2,044rd/ s C A velocidade do ponto P é: vP B rB vP 2,044 * 0,4 vP 0,82m / s A aceleração do ponto P é obtida das duas componentes de aceleração: aP B rB 0,885* 0,4aP 0,354m / s2 t C t a2 P Pt 1,71m / s 2 a2 0,3542 1,672 a Pn aP Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos EXERCÍCIO O mecanismo para movimentação do vidro da janela de um carro é na figura ao lado. mostrado Quando gera-se engrenagem C, que a manivela é acionada o movimento da gira a engrenagem S, fazendo com que a barra AB nela conectada eleve o vidro D. Se a manivela gira a 0,5 rd/s, determine a velocidade dos pontos A e E, nas suas trajetórias circulares e a velocidade Vw da janela quando ϴ igual a 30 graus. Cinemática de Corpos Rígidos e Mecanismos Pede-se: SOLUÇÃO Dados do Problema: C 0,5rd/ s 2 ;rC 20mm; rS 50mm; AB 200mm v A vE ? e vw ? t t S S C r 50 r 20 0,5. 0,2rd/ s C rC S rS S C . Como a velocidade tangencial nas engrenagens é a mesma: Como os pontos A e E têm movimento de translação circular, suas velocidades são: v A vE S * AB v A 0,2 * 0,2 v A 0,04m / s v W v A * cos( ) 0,04 * cos(30o ) v W 0,035m / s
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