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Prótese parcial removível - Indicações e classificação

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1 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 2021/2 
PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL 
 
 
 
Prof: Sérgio Carvalho Costa 
 
INDICAÇÕES E CONTRA-ONDICAÇÕES 
DA PPR 
 
Apesar dos avanços da implantodontia, ainda é uma das 
próteses mais confeccionadas. 
 
 CONCEITO: 
 
- “Aparelhos dentosuportados ou 
mucodentosuportados destinados 
a substituir em um ou ambos 
maxilares, um ou mais dentes 
ausentes, podendo ser removidas 
da boca com relativa facilidade, 
tanto pelo paciente quanto pelo 
profissional.” (Todescan, 1996) 
 
- Uma PPR deve ter mais estabilidade do que retenção na 
boca do paciente, principalmente nas inferiores. 
 
 CASO CLÍNICO: 
 
 
 
- Ausência de contenção cêntrica 
- Contenção cêntrica: Presença de contatos estáveis em 
dentes posteriores. Presença de dentes antagonistas. 
 
 
 
- Paciente com colapso oclusal, não mantinha a DVO. A 
DVO deve ser devolvida com a PPR. Como a paciente tem 
uma extensa área edêntula, não é possível realizar uma 
prótese fixa. 
- As raízes foram mantidas em boca para manter a 
propriocepção do ligamento periodontal das raízes e 
também para manter osso. Foram feitos núcleos 
estojados em ouro. 
 
 
 
- Confecção de preparos de nichos 
- Moldagem: gesso especial tipo IV 
- Modelo é enviado para o laboratório para a confecção da 
armação da PPR 
 
 
 
- Realização de registro intermaxilar da DVO que será 
devolvida ao paciente, o laboratório monta os dentes e 
realiza a prensagem. 
 
 
 
- Antes x depois com a prótese em boca 
 
 
 
 INDICAÇÕES DA PPR: 
 
- Espaço edentado sem pilar posterior ou próteses de 
extremidade livre bi ou unilateral 
- Espaços edentados extensos 
- Dentes suporte com sustentação periodontal reduzida 
- Excessiva perda de tecido ósseo 
- Necessidade de recolocação imediata de dentes 
anteriores (em casos de acidentes) 
- No campo da cirurgia buco-maxilofacial (para auxiliar 
na contenção das fraturas maxilares) 
- Pequenas movimentações ortodônticas (mantenedores 
de espaço – odontopediatria) 
- Estado físico e emocional do paciente (as vezes o estado 
do seu paciente, não permite que ele vá várias vezes ao 
consultório) 
- Como aparelho temporário e orientadores nas 
reabilitações bucais 
- Como protetor de implantes (não é mais realizado) 
- Odontopediatria 
- Fator de ordem econômica (uma PPR é muito mais 
barata do que uma prótese fixa, implantes, por exemplo.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Mariana Magalhães – Odonto UFMG – 2021/2 
EXEMPLOS: 
 
- Esplintagem dos dentes com o auxílio da PPR: 
- Prótese de transição (para aguardar a colocação de 
implantes): 
- Comunicação bucosinusal: 
 
 CLASSIFICAÇÃO: 
 
Importância da classificação: 
 
- Didática: Facilidade para estudantes entenderem 
problemas relacionados a estas classes 
- Comunicação profissional – profissionais e técnicos – 
evita descrição detalhada 
- Sistematização do desenho e tratamento – solução 
quase sempre a mesma para todos os casos da mesma 
classe. 
 
Classificações existentes: 
 
CUMMER – 1921 
KENNEDY – 1925 (mais importante) 
RUMPEL – 1927 
MULLER – 1930 
WILD – 1933 
 
 CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY 
 
Classe I: Edentado posterior bilateral 
 
 
 
- Paciente que apresenta o 1º molar, não pode ser 
considerado Classe I. 
Classe II: Edentado posterior unilateral 
 
 
 
- Paciente que possui molar em 1 dos lados 
 
Classe III: Edentado intercalar 
 
 
- Paciente que possui molar nos dois lados 
Classe IV: Edentado anterior 
 
 
 
- Ausência dos dois incisivos centrais (obrigatoriamente) 
 
 MODIFICAÇÕES DE CLASSE: 
 
- As modificações são os espaços a mais que o paciente 
possui além da classe que ele é. 
 
Modificação 1: Classe + 1 espaço edentado 
Modificação 2: Classe + 2 espaços edentados 
Modificação 3: Classe + 3 espaços edentados 
Modificação 4, 5 .... 
 
 
 
!!!!! 
 
Planejamentos incorretos de PPR poderão com o passar do 
tempo, causar injúrias aos tecidos de suporte e também 
alterações no sistema neuromuscular e ATMs dos 
pacientes.

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