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Laboratório de Física I UERJ-IPRJ Forças Concorrentes e Coplanares 36 LABORATÓRIO DE FÍSICA I FORÇAS CONCORRENTES COPLANARES Nome do Aluno:__________________________________________________ Data: ____/_____/____ Nome do Professor:_______________________________________________ Bancada: ___________ 1. Assunto: Vetor resultante. 2. Objetivo: Determinação experimental da resultante de duas forças coplanares concorrentes. 3. Material Necessário: Mesa de forças (Figura 1); jogo de pesos, balança e papel milimetrado. Figura 1. Mesa de Forças. 4. Introdução Teórica Se duas ou mais forças atuam em um ponto material, estas forças podem ser substituídas por uma única força, chamada de resultante. A força resultante produzirá o mesmo efeito que todas as forças juntas, isto é, a resultante é o somatório das forças que atuam em um ponto. Forças são grandezas vetoriais e o método que é empregado para determinação da força resultante é chamado de composição de forças. Vetores, aqui, são representados por letras em negrito e seus módulos por letras em itálico. Vejamos como fazer a composição de duas forças concorrentes. Sejam F1 e F2 duas forças concorrentes; compondo as forças, teremos a resultante R pelo método do paralelogramo. Figura 2. Laboratório de Física I UERJ-IPRJ Forças Concorrentes e Coplanares 37 Figura 2. Representação de duas forças concorrentes, F1 e F2 , e da força resultante, R. O valor do módulo ou intensidade desta resultante é: R = F1 2 + F2 2 + 2 F1 F2 cos (α) , onde α = α1 + α2. (1) E a direção é dada por: F1/ sen α2 = F2/ sen α1 = R/ sen (180 o - α), ( Lei dos senos ) Para mais de duas forças, usaremos o processo da decomposição de cada força utilizando de um sistema de coordenadas ortogonal. Assim, uma força Fi , no caso bidimensional, é decomposta como (veja Figura 3): Fx = F cos θ i Fy = F sen θ j, onde i e j são vetores unitários nas direções OX e OY, respectivamente. Figura 3. Decomposição da força Fi. O módulo da resultante da soma de n vetores concorrentes é obtido por: 2 n 0i ix 2 n Qi iy FFR ∑∑ == += (2) Laboratório de Física I UERJ-IPRJ Forças Concorrentes e Coplanares 38 e a direção será: tg θ = ∑ ∑ = = n i n i 0 0 ix iy F F 5. Procedimento Experimental a) Coloque os pesos definidos para o caso 1 da Tabela 1, obedecendo aos ângulos indicados. b) Estabeleça o módulo, E , e a direção da equilibrante, βE , variando os pesos e a posição da roldana remanescente. Registre os valores na Tabela 1. A Figura 4 exemplifica o procedimento. c) Teste o equilíbrio elevando o anel e soltando sobre o pino. Se permanecer centrado estará em equilíbrio. d) Repita o procedimento para os quatro casos. Tabela 1 – Forças Equilibrantes Experimental Analítico Erro caso M1(g) β1 M2(g) β2 E βE A βA relativo 1 250 35o 400 95o 2 100 40o 200 100o 3 400 50o 300 105o 4 350 20o 100 75o Laboratório de Física I UERJ-IPRJ Forças Concorrentes e Coplanares 39 6. Análise dos Resultados a) Para cada caso determine o valor de R analiticamente, bem como sua direção definida por αE e compare com o valor obtido experimentalmente. Comente. _______________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ __________________________________________________ b) Faça, em papel milimetrado, um desenho em escala da situação real para os casos 1 e 3 e dele obtenha o valor de R e de βE. Compare com os valores obtidos experimentalmente e analiticamente. Comente._________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ __________________________________________________ c) Considerando o valor teórico para cada caso como verdadeiro valor de R, determine o erro relativo cometido em cada situação. Coloque estes valores calculados na Tabela 1. 7. Perguntas e Conclusões Discuta as seguintes questões: a) Qual é a origem da diferença dos erros relativos (se houver), calculados no item c da Análise?_________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ______________________________ b) Não considerando, necessariamente, o valor teórico de R como verdadeiro, qual seria o melhor procedimento para encontra-lo? ______________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ c) Como você avalia a validade de sua experiência? ______________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________ Comentários e conclusões a respeito do procedimento experimental realizado: ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________
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