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Revisão Psicodinâmica

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Revisão Psicodinâmica 
A Interpretação dos Sonhos
 •O material que forma, constrói, o nosso sonho vem do nosso psiquismo, da nossa realidade. A memória dos nossos sonhos tem a capacidade de hipermnésia(contrário de amnésia), despertos não temos ideia do material, mas durante o sono o conteúdo se manifesta. 
•No setting analítico usamos a transferência para catalisar o inconsciente para buscar a cura. 
•A sugestão no começo dava certo, mas depois foi perdendo sua eficácia. 
•Uma pulsão sexual que foi recalcada vai aparecer de modos disfarçados, lapsos de linguagem, neuroses. Como não foi suficientemente recalcado, sai como perversão, pode se transformar em sintoma ou ato falho.
O sonho se vale de coisas triviais, coisas banais que não tiveram nenhuma importância psíquica. No conteúdo manifesto do sonho tem coisas importantes e de menos importância. A memória dos sonhos é que nada do que possuamos mentalmente nunca vai se perder inteiramente, mesmo que nós não consigamos acessar esses conteúdos. 
•O sonho é sobredeterminado: não é uma única determinação, uma única causa. O sonho é um processo dotado de sentido, nunca vou ter certeza de que eu esgotei a interpretação do sonho.
Determinismo psíquico (cadeia de pensamentos): mesmo que eu distorça o relato do conteúdo do sonho, nossas cadeias condutivas sempre vão existir. O sonho se forma porque durante o sono, a censura endopsíquica perde um pouco da capacidade, fica enfraquecida. 
•O capítulo VII mostra as várias implicações que os sonhos podem ter, mas apesar das distorções, dos pedaços que se perdem o conteúdo manifesto dá para fazer interpretações e pede para a pessoa analisar cada elemento do sonho. Mesmo os deslocamentos proporcionados pela resistência, dá para analisar o sonho. Não é importante saber exatamente o conteúdo do sonho, mas a interpretação que nós vamos conduzir.
•O que é dormir? Eu tenho que fechar as portas, as catexias dos meus pensamentos de vigília. Quem dorme bem é quem consegue fechar os fluxos dos pensamentos de vigília. Já sabemos que a motilidade está reduzida durante a noite e tenho determinados desejos que estão à espreita querendo se realizar. Eles vão precisar de material, os traços de memória que ficaram durante o dia vão penetrar no sonho e vão se aliar. Os desejos inconscientes vão usar os “restos” (traços mnêmicos) e estes “restos” vão se aproveitar dos desejos inconscientes para vir à tona no sonho. 
•Ex: eu posso ter sonhos de angústia nos quais os desejos inconscientes são vividos no pré-consciente.
Caso Anna O. Estudos sobre Histeria •Considerado o caso 0, Bertha Papehein, jovem aristocrata de Viena. Adora dançar e escrever, mas seus pais a proibiam exercendo extremo controle sobre ela.
 •Ela começa a desenvolver um conjunto de sintomas que preocupavam sua família. Alucinações em que os ponteiros do relógio ficam deformados, vê cobras no jardim de sua casa, não consegue beber líquidos, que não sejam sucos, não consegue falar alemão e só se comunica em inglês, sente dores pelo corpo e tem um estrabismo convergente. 
•Breuer: histeria de retenção: sente necessidade de agir de determinada maneira, mas não pode, pois tem que obedecer os padrões sociais. •Freud: Dissociação da consciência: se transforma em sintomas que vêm de uma divisão de afetos de natureza sexual. 
•Nestes estudos Freud teve a uma certeza quanto a importância das lembranças nos casos de histeria, para que as pacientes pudessem ter contato com suas angústias, visando a diminuição dos sintomas e sua cura.
Caso Elisabeth von R. Estudos sobre Histeria 
•Elisabeth von R., 24 anos, 1892, caçula de 3 filhas, é o 5º caso de Freud. Sofria de histeria de retenção. 
•Dois momentos importantes: a morte do pai e a morte da irmã. Não se dava bem com o primeiro cunhado e se apaixonou pelo segundo cunhado. 
•Não conseguia ser hipnotizada, mas continuou sendo tratada pelo método catártico. Tem sentimentos de onipotência e sente-se responsável pela morte da irmã, o cunhado se afastou da família dela.
 •Sofria há dois anos de dores nas pernas, impossibilitando-a de andar, andava inclinada, sentia uma dor aguda na cocha e ao ser tocada na cocha tinha uma reação de prazer e não de dor. Tinha muito medo de se casar.
Caso Dora. Fragmentos de um caso de Histeria 
•Ida Bauer, 17/18 anos, 1905, é levada pelo pai ao consultório de Freud pelo pai com uma carta suicida. São contados dois sonhos que ela teve, os quais mostram como a interpretação dos sonhos é análoga a dos sintomas.
 •O pai é um rico dono de fábricas, mas muito doente dos olhos e ficou com tuberculose. Foi morar na cidade de Pê, onde conheceu o casal K. Era cuidado pela senhora K. e Dora percebeu que seu pai e ela tinham um caso com o consentimento do Sr. K. Ele rouba um beijo dela e anos depois faz uma declaração de amor. 
•Tinha fadiga e tosse crônicas, corrimentos, pressão no peito, fraqueza psíquica e amnésia. Ficou 3 meses em análise com Freud (70/72 sessões), após divergências nas intervenções, ela encerra seu atendimento com Freud.
Método Catártico 
•A palavra catarse tem origem grega e significa purificação; refere-se à libertação do que estava reprimido; sentimento de alívio causado pela consciência de sentimentos ou traumas anteriormente reprimidos. Para a psicanálise o método catártico é um procedimento terapêutico pelo qual um indivíduo consegue liberar, trazendo a nível consciente, os sentimentos e emoções reprimidos que até então estavam em seu inconsciente. Por meio da fala, o paciente tem oportunidade de se conectar com ideias recalcadas que produzem sintomas atuais; podendo se libertar das consequências ou problemas que esses sentimentos lhe causavam. 
•Conforme o Dicionário de Psicanálise de Roudinesco(1998), o método catártico é o procedimento terapêutico pelo qual um sujeito consegue eliminar seus afetos patogênicos e, então, ab-reagi-los, revivendo os acontecimentos traumáticos a eles ligados. A fala é o meio pelo qual estes afetos são eliminados

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